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mobilização cervical

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DISCIPLINA
	PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	PROFESSOR
	DANIEL DAVID A. DA SILVA
	ATIVIDADE
	TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
	ALUNO
	AFONSO HENRIQUE DA S. S. SALES
	MATRÍCULA
	16005401
	CURSO
	FISIOTERAPIA
	PERÍODO
	10
	TURNO
	NOITE
2.0 METODOLOGIA 
Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica que busca evidencia para qualificar a eficácia das técnicas de manipulação e mobilização articulares na dor cervical (Cervicalgia), o processo da análise foram realizados através de pesquisas feitas em livros, publicações cientificas, dissertações, revistas, sites da internet, e os artigos que apresentaram evidencias relacionando a mobilização articular com cervicalgia e como a fisioterapia vem mostrado relevância com o tratamento, melhorando a qualidade de vida de cada indivíduo. Foram utilizadas 18 referências para análise, entre elas artigos de estudo de caso e randomizados controlados. Das bases de dados utilizadas como pesquisa, Pubmed, Scielo, Lilacs e Bireme . As palavras chave foram: manual therapy, manipulation and mobilization, neck pain, neck pain and mobilization or manipulation, mobilização articular, manipulação articular coluna cervical e dor cervical. No total foram encontrados 43 artigos, ao final sobraram 18 após realizar os critérios de exclusão: pacientes que realizaram cirurgias na região cervical, pacientes com mais de 60 anos, crianças abaixo de 11 anos, pacientes que utilizaram outra terapêutica associada a fisioterapia, doenças auto-imunes, doenças antológicas, lesões na região da cervical ou torácica. 
3.0 REFERENCIAL TEORICO
3,1 Anatomia Coluna Cervical
A coluna vertebral é formada por trinta e três vértebras com o sacro e o cóccix que é considerado como vértebras falsas ou imóveis por serem coladas umas nas outras, dividida em quatro regiões sendo a cervical constituída por sete vértebras, a torácica sendo doze vértebras a lombar composta por quatro vértebras e a coccígena com cinco vértebras (TITTEL, 2006; AMARAL, 2007). 
Toda coluna vertebral tem seu formato normal em curvas sendo na região lombar e cervical formam a curva lordose na região torácica e sacral formam a curva chamada de cifose, para alguns autores a coluna vertebral só tem tres curvas normais levando em conta as vértebras moveis sendo elas a da região torácica é côncava anteriormente e convexa posteriormente, enquanto a cervical e lombar são côncavas posteriormente e convexas anteriormente (BRADFOR, 1994 FLOYD, 2011).
Sabemos que entre as vértebras existem os discos chamados de disco intervertebrais que são compostos por duas estruturas principais. Tendo o núcleo pulposo que é uma massa semelhante a um gel, situada no centro do disco. Limitado por uma camada de fibrocartilagem resistente conhecido como anel fibroso. Os músculos que atuam sobre a coluna vertebral podem inicialmente ser divididos em duas categorias: agonistas e antagonistas. Os músculos de ambas as categorias existem em pares bilaterais embora possam e de fato funcionem de modo independente. Como regra geral os músculos da categoria anterior causam flexão da coluna vertebral, enquanto os da categoria posterior são responsáveis pela extensão (Rasch et al, 1991)
A coluna cervical é uma das subdivisões da coluna vertebral ela tem como função a sustentação do crânio, proteção da medula espinhal e movimentação. É composta por sete vértebras, cada vértebra cervical tem três forames um vertebral e dois transversais por onde passam vasos sanguíneos e nervos, duas dessas vértebras são consideradas atípicas, a Atlas (C1) e a Axis (C2), C1 não possui disco vertebral tem o formato de um anel e se liga ao occipital formando articulação atlantoccipital, permitindo movimentos livres no plano sagital (DRAKE; MITCHELL; VOGL, 2005).
A axis (C2) é responsável por transmitir o peso do crânio para a coluna vertebral ligando – se diretamente a C1 por meio do dente do axis que se projeta desde a superfície superior do áxis e se conecta na C1, formando a articulação atlantoaxial sendo a articulação mais móvel da cervical que nos permite girar a cabeça para um lado e para outro, essa articulação realiza flexão lateral (HAMILL, 2012).
As vértebras cervicais típicas apresentam processos espinhosos bífidos ou bifurcados e o forame vertebral possui forma de triangulo. Sendo elas as vértebras C3, C4, C5 e C6 que são semelhantes e apresentam as características típicas das vértebras cervicais. A C7 última vértebra cervical possui processo espinhoso não bipartido e aumentando, sendo por este motivo conhecida como vértebra proeminente. (GRAY, GARDNER, O’ RAHILLY, 1988).
As vértebras articulam-se umas com as outras sobrepondo um forame ao outro formando o canal medular e os forames de conjugação, onde se encontra a medula espinhal e por onde passam as raízes nervos espinhais assim é criada a proteção da medula espinhal, ela comanda todos os nossos movimentos, sensações, é ela quem nos liga ao meio ambiente. É da medula na região crânio-cervical que saem 8 raízes nervosas que se ramificam para a cabeça, pescoço, membros superiores, ombros e parte ântero-superior do tórax. (RASCH; BURKE, 1997; Sobotta, 2000;DANGELO; FATTINI, 2007; MOORE; DALLEY, 2007).
O nervo suboccipital (NC1) é o único ramo da primeira divisão posterior; é o nervo com ação motora do músculo trigono suboccipital, com algumas tem poucas fibras sensitivas. As separações primárias anteriores dos quatro primeiros nervos cervicais constituem o plexo cervical. Juntamente com os quatro últimos, com a união da raiz do nervo torácico, formam o plexo braquial. (SOBOTTA, 2000.)
O plexo Cervical (C1 - C4) É constituído pelo cruzamento dos ramos ventrais dos quatro primeiros nervos cervicais (C1 a C4) em alças irregulares das quais se originam os ramos. Eles inervam áreas cutâneas por ramos de mais de um nervo espinhal. O primeiro nervo cervical alcança o plexo formando uma alça com fibras do segundo nervo cervical. Desta alça ou diretamente de C2 que surgem fibras que e fundem ao nervo craniano hipoglosso. Ramos do segundo e terceiro nervos cervicais se unem no terceiro ramo que forma a raiz inferior da alça cervical. Deste modo, a alça cervical se completa com a união de suas raízes superior e inferior. Existem ramos que partem da alça cervical e sua raiz superior inervam os músculos infra-hióideos. (SOBOTTA, 2000.)
De C3, C4 e C5 saem os ramos que se unem para constituir o frênico, um dos nervos mais importantes do plexo cervical, que inerva o diafragma um dos músculos da respiração. O ramo de C5 é uma contribuição acessória, pois este nervo pertence ao plexo braquial. De C2, C3 e C4 saem ramos que se fundem ao nervo acessório e com ele inervam os músculos esternocleidomastóideo e trapézio, mas estas fibras são sensitivas. De C1 a C4 surgem ramos musculares para inervação dos músculos escalenos e pré-vertebrais e do plexo cervical surgem ramos cutâneos, essencialmente sensitivos e ramos musculares, essencialmente motores. (SOBOTTA, 2000; DANGELO; FATTINI, 2007; MOORE; DALLEY, 2007).
Ramos cutâneo os sensitivos é composto pelo nervo occipital menor que é o ramo direto de C2. Onde é o mais superior dos nervos cutâneos do plexo cervical e percorre com trajeto ascendente em direção ao processo mastóide para distribuir-se na pele e couro cabeludo posteriores ao ouvido externo. Estabelecendo comunicações com os nervos occipitais maiores acessório, auricular posterior e grande articular (SOBOTTA, 2000; DANGELO; FATTINI, 2007; MOORE; DALLEY, 2007).
Nervo auricular magno sai dos troncos de C2 e C3 une-se para formar dois nervos cutâneos. O nervo auricular magno que emerge junto à borda posterior do músculo esternocleidomastóideo. Inferiormente ao nervo occipital menor, mas como ele faz o trajeto ascendente, quase sempre acompanhado pela veia jugular externa em direção à pele da face, inferior e anteriormente à orelha (SOBOTTA, 2000; DANGELO; FATTINI, 2007; MOORE; DALLEY, 2007).
O nervo transverso do pescoço ele envolve a borda posterior do músculo esternocleidomastóideo e se divide em ramos que suprem a maiorporção da pele da parte anterior do pescoço. Possui fibras de C2 e C3 e inerva, com seus ramos superiores e inferiores, a pele das regiões supra e infra-hióidea. Intercomunica-se amplamente com o homônimo do lado oposto. Os nervos supraclaviculares saem de C3 une-se a uma importante divisão de C4 para constituir um tronco comum que se divide em nervos supraclaviculares, anterior, médio e posterior. Estes nervos têm o percurso descendente, passam na clavícula, superficialmente, e inervam a pele do ombro até o plano mediano (SOBOTTA, 2000).
Nos ramos musculares tem origem em C2 e C3 inerva os dois ventres do omo-hióideo e juntam-se ao hipoglosso descendente para formar a alça do hipoglosso. um ramo vai para o músculo esternocleidomastóideo originado em C2 e ramos para os músculos trapézio (C3 e C4) via plexo subtrapézico. Ramos para a musculatura vertebral adjacente que inervam o reto lateral da cabeça e o reto anterior da cabeça, o longo da cabeça (C2 e C4), o longo do pescoço (C1- C4), o escaleno médio (C3 e C4), o escaleno anterior (C4) e o elevador da escápula (C3-C5) (SOBOTTA, 2000; MOORE; DALLEY, 2007).
O nervo frênico é composto por fibras de C4 tendo como raiz principal, e por fibras de C3 e C5 como acessórias, é predominantemente motor. Desce pelo pescoço justaposto à face anterior do escaleno anterior, dispõe-se em seguida entre a artéria e a veia subclávia, penetra na cavidade torácica e, aplicado à face lateral do pericárdio, atinge o diafragma (SOBOTTA, 2000).
Plexo Braquial um dos mais importantes em casos clínicos é formado por ramos anteriores dos quatro nervos espinhais cervicais inferiores saídos de C5,C6,C7,C8 e do primeiro torácico T1. O plexo braquial tem localização lateral à coluna cervical e esta entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo esternocleidomastóideo. Passa posteriormente à clavícula e acompanha a artéria axilar sob o músculo peitoral maior. Os ramos ventrais do quinto e do sexto nervos cervicais (C5-C6) formam o tronco superior o ramo anterior do sétimo nervo cervical (C7) forma o tronco médio; e os ramos anteriores do oitavo nervo cervical e do primeiro nervo 
De acordo com Kapanji (2000) o grupamento formado por coluna vertebral cervical, disco articulares, cartilagens e ligamentos são responsável por dar estabilidade e flexibilidade a este seguimento. Desta forma a região cervical é muito móvel, permitindo, a partir de suas mobilidades combinadas, grandes amplitudes de movimentos de Flexão, Extensão, Flexão lateral (inclinação) e Rotação direita e esquerda (DUTTON, 2006 MAGEE, 2005).
Entendemos também que o ligamento longitudinal anterior se destaca na cervical, ele se liga à anterior dos corpos vertebrais prevenindo lesões que possam acontecer ter quando o individuo realize uma lesões hiperextensão, o ligamento longitudinal posterior, que se liga na parte posterior dos corpos vertebrais e nos anel fibrosos, o ligamento amarelo, tem características elásticas e fica localizado sob as lâminas vertebrais, os ligamentos interespinhosos e intertransversos, as articulações zigoapofisárias e os discos intervertebrais, compostos de núcleo pulposo e ânulo fibroso (CLEMENTE, 1985).
Segundo Umphred, 2004, o comprometimento da coluna cervical mais encontrado se dá no nível baixo, nas vértebras C5, C6 e C7 apresentando como sintomas na região cervicobraquial, geralmente unilateral, mas quando bilateral se dá de forma assimétrica com presença de parestesia, que pode aumentar no período da manhã ou do sono, à noite podem estar presentes também as sensações de frio calor aumento da sudorese e de peso. A dor se espalha pelo membro superior, conforme a raiz nervosa que esta comprometida.
3.2 Cervicalgia
Cervicalgia é uma síndrome dolorosa que acomete diretamente a região do pescoço, ela geralmente ocorre devido a disfunções musculoesqueléticas derivada de vícios posturais diários, excesso de movimentos fraqueza muscular entre outros, ela geralmente acomete a região posterior da cervical, zona superior da escapula ou região torácica alta, gerando grande incapacidade de movimento afetando a qualidade de vida do individuo (SATO, 2010; MONTENEGRO, 2016).
As cervicalgias podem ser classificadas em agudas ou crônicas quando torna-se persistente estão relacionadas a desordens biomecânicas e musculares, resultando quadros de algias, inflamações e perda de amplitude de movimento. Quanto à etiologia, pode ser considerada idiopática, quando não possui causa aparente ou ser uma dor decorrente de um trauma (SILVA et al. 2012; SOARES,2017).
Segundo Emilia Sato 2010 existe uma grande relação entre dor musculoesquelética e ocupação. A incidência mais baixa é encontrada entre trabalhadores sedentários, e a mais alta, entre os que realizam trabalhos bruscos e pesados. São considerados fatores de riscos determinadas posturas ou atitudes no trabalho, como carregar peso sobre a cabeça ou permanecer várias horas em uma mesma posição.
Já Suzi Pequini, 2005 relata que fatores relacionados às cervicalgias é a excessiva flexão ou extensão cervical em decorrência de estresses emocionais, a sobrecarga funcional decorrente do manuseio ou transporte de objetos pesados em um ombro ou cabeça e a execução de atividades que impliquem a elevação dos membros superiores, acaba gerando hiperativando a musculatura da cervical resultando em desordem das estruturas.
Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), (2009), Cervicalgia é um problema encontrado em toda população mundial industrial e moderno ocidental, causando importante de incapacidade funcional. Alguns autores em recente estudo, relatam que 15% da população sofrem de dor cervical e 43% dessa população são encaminhados ao atendimento fisioterapêutico, sendo identificada em cerca de 25% das pessoas entre 25 a 29 anos de idade e indivíduos acima de 45 anos, esta proporção sobe significativamente para 50% da população (BARROS FILHO, et al., 1995). 
Alguns estudos afirmam que a cervicalgia acomete 55% da população. Estimando-se que 12% das mulheres e 9% dos homens apresentem cervicalgia crônica. São mais propensos a desenvolvê-la os idosos, trabalhadores braçais, indivíduos tensos ou que executem atividade adotando vícios posturais. A dor cervical não miofascial torna-se mais comum à medida que há progressão da idade. (BAILEY,2006). 
3.3 Mobilização e Manipulação Articulares
A mobilização articular são movimentos lentos passivos ou ativos com auxilio do terapeuta, em pequena ou grande amplitude, que visam recuperação das disfunções de movimentos artrocinemáticos, ou seja, melhora a congruência articular, diminui o atrito mecânico na articulação, diminui a dor, edema, e por conseqüência a restauração da biomecânica. Podem ser tanto movimentos acessórios como fisiológicos, ou combinados (RESENDE et al., 2006).
Já Brian Corrigan 2000 afirmava que a mobilização articular é uma técnica de movimento passivo, no qual articulação é movida de modo rítmico dentro de sua amplitude normal e em velocidade que o paciente possa resistir ou impedir voluntariamente o movimento.
A manipulação articular é uma técnica caracterizada por um único movimento em alta velocidade, e pequena amplitude de movimento, normalmente no final da amplitude. O local de aplicação da manipulação é escolhido devido a relato da disfunção do paciente, examinado manualmente, e aplicado de acordo com o perfil do paciente. Leva-se em consideração que nem todos os pacientes sentem-se confortáveis com a manipulação, ou obtém o relaxamento necessário para a mesma, pois muitos pacientes ainda resistem a manipulação devido o estalido que é gerado em alguns casos (MAITLAND et al., 2001; COUTO, 2007).
Na mobilização do conceito Maitland os movimentos que são feitos nas articulações devem ser sentidos e não vistos. Se a oscilação implicada em uma técnica for muito rápida ou muito lenta é impossível ter a sensação apropriada do movimento na articulação, e o movimento parece um estiramento ou tremor. Não há uma velocidade determinada, mas é comum que seja realizadoduas ou três oscilações por segundo (CORRIGAN; MAITLAND, 2000).
A quantidade de movimento utilizada no tratamento de mobilização articular deve ser modificada de acordo com a dor, com a restrição de movimento e com o espasmo muscular. Os movimentos podem ser graduados de acordo com sua amplitude e com a posição que tem dentro da amplitude que ocupam (CORRIGAN; MAITLAND, 2000).
Os efeitos neurofisiológicos da mobilização e manipulação são os mesmos. Resulta em hipoalgesia, inibição do espasmo muscular por influência na excitabilidade do motoneurônio, melhora do controle motor e repercussões no sistema nervoso autônomo. Embora ainda não sejam muito claros, a teoria mais aceita é onde a analgesia é produzida pelo estímulo dos receptores periarticulares mecânicos, o que inibe os nociceptores, pois possuem impulsos nervosos mais lentos que o receptor mecânico. Isso gera uma resposta positiva dos sistemas descendentes de inibição da dor (WRIGHT,1995; NOGUEIRA, 2008).
4.0 Referencial
BAILEY, R.W. The cervical spine. Philadelphia, Lea &
Febiger, 1974.
BAILEY, R.W. The cervical spine . Philadelphia, Lea & Febiger, 2006
 CLEMENTE, C.D. Gray’s anatomy of the human body. 30.ed.
Philadelphia, Lea & Febiger, 1985
COUTO, Isabel B. Efeito agudo da manipulação em pacientes com dor lombar crônica: estudo piloto. Fisioterapia do movimento. Curitiba, v. 20, n. 2, p. 57- 62, abr./jun., 2007
DANGELO, José; FATTINI, Carlos. Anatomia Humana sistêmica e segmentar. 3. Ed. São Paulo: Atheneu, 2007. P. 415- 423.
DRAKE, R. L.; VOGL, W.; MITCHELL, A. W. M. Gray’s anatomia para estudantes. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
RASCH, Philip; BURKE, Roger. Cineologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. P. 260-265; 415-423.
GUIA DA REUMATOLOGIA, Emilia Inoue Sato. (Série guias de medicinas ambulatorial e hospitalar). 2. Ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
HAMILLl, Joseph, 1946. Bases biomecânicas do movimento humano. 3. Ed. Barueri, SP: -Editora Manole, 2012.
MAITLAND. G.; CORRIGAN, Brian. Prática Clínica Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Editorial Premier 2000.
MAITLAND GD et al. Maitland’s vertebral manipulation. 6ºed. Oxford, Butterworth, 2001. MANCHIKANTI, Laxmaiah; et al. Prevalence of facet joint pain in chronic spinal pain of cervical, thoracic, and lumbar regions. BMC Musculoskeletal disorders, v.5, n. 15, 2004.
MONTENEGRO, H.Anatomia da Coluna Vertebral. Instituto de Tratamento da Coluna, 2008. Disponível em: <http://www.herniadedisco.com.br/anatomia-da-coluna/anatomia-da-coluna-vertebral.htm>. 
MOORE, Keith; DALLEY, Arthur. Anatomia orientada para a Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. P.458- 474
NOGUEIRA, Leandro. A. Neurofisiologia da terapia manual. Rev. Fisioterapia Brasil. v. 9, n. 5, pág 414- 421, 2008.
TITTEL, Kurt. Anatomia descritiva e funcional do corpo humano. Tradução Hildegard T. Buckup. 14.ed. São Paulo: Santos Editora, 2006.
WRIGHT, A. Hipoalgesia post-manupulative therapy: a review of a potential neurophysiological mechanism. Manual Therapy. v. 1, 11-16, 1995.
 	 
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