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REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATORIA NA MEDICINA VETERINARIA SUPORTE BASICO A VIDA · Reconhecimento da parada cardiorrespiratória · Reconhecimento das vias respiratórias · Suporte ventilatório · Massagem cardíaca RECONHECIMENTO DA PARADA CARDIACA · Inconsciência · Apneia ou respiração agônica (hipóxia cerebral) · Ausência de pulso · Ausência de batimento cardíaco TORAX PADRÃO – ANIMAIS QUE NÃO TEM MUITO FORMATO ESPECIFICO 1- USO DE PESO · Animal com mais de 10 kg não se massageia na mesa se não tiver banquinho e sim no chão · Animal precisa estar na altura da sua coxa · Animal pequeno não tem a necessidade, pois usa a postura de mão, aperta com os dedos. 2- COSTAS DO CACHORRO 3- MASSAGIAR NA PARTE MAIS ALTA DO TORAX COM AS DUAS MAOS ABERTA E ENETRELAÇADAS (MÃO DE CIMA É A DOMINANTE DESTRO – DIREITA) OBS: NÃO É EM CIMA DO CORAÇÃO - BOMBA TORACICA VC APERTA O TORAX E ASSIM O TORAX COMPRIMI O CORAÇÃO TORAX AFILADO – raças como: uipath, galgo · DEVE MASSAGEAR EM CIMA DO CORAÇÃO, COM OS DEDOS ENTRELAÇADOS, COM A MÃO DE CIMA COM OS DEDOS FECHADOS. OBS: BOMBA CARDIACA ABERTA O CORAÇÃO MESMO TORAX EM TAMBOR TORAX ARREDONDADO - Ex: raças como pug, bulldog. · Deve massagear o animal em decúbito dorsal em uma calha ou animal no chão e sua perna uma de cada lado (montado · Caso contrário ocorre o risco de o animal cair de cima da mesa. OBS: BOMBA CARDIACA ABERTA NO ESTERNO. 4 3 2 1 1- Tórax Padrão 2- Tórax Afilado 3- Tórax em tambor 4- Reanimação em animais leves e gatos com os dedos MASSAGEM CARDIACA: · 100 a 120 compressões por minuto · Ciclo de 2 minutos sem interrupção · CAB: 1- circulação (massagear) 2- vias aéreas (intubar) 3- ventilar · Compressões abdominais simultâneas, assim o sangue não desce, permanecendo no coração e cérebro. · Trocar o massageador a cada ciclo de 2 min. OBS: MUITO COMUM QUEBRA DE COSTELA. TEMPO DA PARADA: 2min Animal volta sem sequela 5mim animal volta com sequela, sendo reversível 10min Não desiste antes de 10 min, se o animal voltar ele volta com sequelas graves, podendo ser tratadas, mais é irreversível 30mim Caso o animal volte, ele volta em coma, dependendo de ventilação mecânica. REESTABELICIMENTO DAS VIAS RESPIRAOTORIAS: · Máscara e AMBU · Boca – focinho · Boca – Sonda · Intubação endotraqueal (IDEAL): Ambu ou ventilação mecânica (melhor opção) OBS: TRAQUEOSTOMIA, em casos que o animal tem vias respiratórias comprometidas (Ex: tumor) Como realiza a traqueostomia: 1) Incisão na pele e subcutâneo longitudinal de 2 cm abaixo da laringe 2) Apertar e abrir com uma pinça a musculatura 3) Incisão transversa na traqueia ente um anel traqueal e outro. SUPORTE VENTILATORIO: · 10-12mrm · 10ml/kg (ventilador mecânico) · 1segundo (ventilador mecânico) · 02 - 100% (ventilador mecânico) - IDEAL · AMBU (1,2,3,4) – ar ambiente 21% SUPORTE AVANÇADO A VIDA 1) Dose de adrenalina - Dar o mais RAPIDO possível: utilizar em troca sim, troca não. - 0,01mg/kg a cada 3-5min OBS: Parada cardíaca: Assistolia e AESP (atividade elétrica sem pulso) 2) Vasopressina X Adrenalina - Vasopressina é um fármaco caro e pouco usado na rotina do Brasil ainda. 3) Atropina: não faz diferença a utilização, é um fármaco de baixa efetividade. 4) Amiodarona X lidocaína - (quando o animal tem pulso ou quando não há amiodarona na clínica) OBS: Utilizar Amiodarona em paradas cardíacas como Taquicardia Ventricular sem pulso e Fibrilação Ventricular 5) Corticoide: não é utilizado 6) Naloxona: Só em casos de overdose de opiodes 7) Bicarbonato: utilizado para diminuição da acidemia - Utiliza quando a reanimação for maior que 10min - 1mmol/kg 8) Glutamato de Cálcio: vai utilizar quando houver excesso de potássio ou diminuição de cálcio. PROVA: Quais as quatros medicações importante para uma parada? · Adrenalina - Mais rápido melhor prognostico · Amiodarona - Aplicar quando taquicardia ventricular sem pulso ou fibrilação ventricular · Bicarbonato - Tentar reanimar mais de 10 minutos · Gluconato de cálcio - Motivo da parada for cálcio baixo ou excesso de potássio 9) Desfibrilador: Usar somente em casos de Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. - Usar 3 vezes no máximo a cada ciclo. OBS: Se não tiver o desfibrilador é necessário ‘’ socar ‘’, assim uma única tentativa, ocorre quebra de costelas, se realizar novamente as costelas podem perfurar o pulmão. OBS: A células não recebem o estimulo do no sinusal e com o desfibrilador ocorre uma organização e as células conseguem receber o estimulo do nó sinusal. 10) Massagem Cardíaca Interna (TORACTOMIA) - Não é muito utilizada, porém é mais efetiva 11) Administração Intratraqueal de adrenalina - Utiliza dose altas do fármaco. - 1 Ampola de Adrenalina tem 1 ml é necessário diluir em uma seringa de 10ml, assim sendo 9 ml de agua destilada (agua estéril), assim sendo Na traqueia: 1ml/kg P: 5kg 5ml de administração de adrenalina intratraqueal P: 10 kg · 10 ml de administração de adrenalina intratraqueal P: 25kg · 25ml de administração de adrenalina intratraqueal 12) Administração IV de adrenalina - Veia julgular: só usa quando já estiver com acesso - Veia cefálica: administrar + Fush (soro logo após) - Veia safena: não aplicar medicação, muito longe do coração 1 ampola (1 ml), seringa de 10 ml e completa de soro fisiológico – 1ml/10kg EXEMPLOS: 1) 1ml – 10kg X – 5kg X= 0,5 ml de adrenalina IV 2) 1ml – 10kg X - 10kg X = 1 ml de adrenalina IV 3) 1ml – 10kg X – 60kg X= 6ml de adrenalina IV OBS: Não realiza adrenalina cárdica.
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