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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 90ª VARA DO 
TRABALHO DE CURITIBA-PR 
Processo nº 121314 
Raíssa, já qualificada nos autos do processo acima descrito, por seu advogado que 
esta subscreve, inconformado com a respeitável sentença, vem, tempestiva e 
respeitosamente á presença de Vossa Excelência, interpor RECURSO ORDINÁRIO 
com base no artigo 895, inciso I da CLT, de acordo com a razões em anexo, as 
quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da 9ª 
Região. 
Segue comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal. 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Local e data. 
ADVOGADO 
OAB n.º 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
Recorrente: Raísa 
Recorrido: Mineradora Dinamite Ltda 
Processo n.º: 121314 
EGRÉGIO TRIBUNAL 
COLENDA TURMA 
NOBRES JULGADORES 
Foi proferida a sentença em que julgou parcialmente procedente a Reclamação 
Trabalhista, ocorre que a decisão não deve ser mantida pelas razões que passa a 
expor: 
Da prescrição parcial 
A sentença proferida declara prescritos os direitos anteriores à 15/05/2013. Ocorre 
que, o recorrente ajuizou a ação em 15/05/2017 e que a decisão deve ser 
reformada, pois o recorrente faz jus aos últimos 5 anos, tendo como marco inicial as 
verbas em 15/05/2012 conforme o art. 7º do inciso XXIV, da CRFB, art. 11 da CLT, 
Súmula 338, I do TST. 
Do adicional de periculosidade 
A sentença proferida deferiu o adicional de periculosidade em 30% sobre o salário 
mínimo. 
Entretanto conforme art. 193, parágrafo 1º da CLT, o adicional de periculosidade 
deve incidir em 30% sobre o salário-base. 
Diante o exposto requer a reforma da decisão, sendo declarado que o adicional de 
periculosidade deve incidir sobre o salário-base 
Do adicional de transferência 
Foi deferido o adicional de transferência em razão de 20% do salário no período de 
5 meses, no qual a trabalhadora foi deslocada para outra unidade da empresa e 
deve de mudar seu domicílio. 
Ocorre que a decisão deve ser reformada, tendo o adicional de transferência em 
razão de 25%, conforme art. 469, parágrafo 3º, CLT. 
Do Aviso Prévio 
Indeferiu a retificação da anotação de dispensa para computar o aviso prévio porque 
ele foi indenizado e, assim, não seria considerado para este fim específico. 
No, entanto o aviso prévio mesmo indenizado deve contar para todos os fins, 
segundo OJ 82 do TST. Diante disso solicito a retificação da CTPS. 
Do Intervalo Intrajornada 
Foi deferido o pagamento de 40 minutos de horas extras com adicional de 50%, 
mas sem integrações, diante da sua natureza indenizatória. 
​Ocorre que, conforme a súmula 437 TST a não concessão ou a concessão parcial 
do intervalo intrajornada mínimo, implica o pagamento total do período 
correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 
50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), 
sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. 
Do Equipamento de proteção individual 
Foi indeferida a devolução do valor do EPI cobrado parcialmente da empregada no 
contracheque, porque isso beneficia o obreiro e não há vedação legal desta cobrança. 
Porém, de acordo com o artigo 166 da CLT, a empresa é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em 
perfeito estado de conservação e funcionamento. 
Do Vale transporte 
Foi indeferido o pagamento do vale transporte porque a empresa afirmou que a 
trabalhadora não pretendia fazer uso desse direito. 
No entanto compete ao Empregador apresentar que Raissa não utilizava o vale transporte, 
uma vez que o ônus da prova nesse caso será sempre da empresa, conforme súmula 460 
TST. 
Conclusão 
Diante das argumentações acima expostas, requer o conhecimento e o provimento 
do presente Recurso Ordinário, com os respectivos acolhimentos de preliminar e de 
mérito, com a consequente reforma da decisão, acolhendo na integralidade os 
pleitos acima mencionados. 
Local e data. 
ADVOGADO 
OAB n.º

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