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Direito do Trabalho - Apostila Exame

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Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
1 
 
CURSO COMPLETO 
 
3º EXAME DE ORDEM DE 2015 
PRÁTICA DE DIREITO DO TRABALHO 
 
Prezado Aluno, 
 
A apostila é um material auxiliar fornecido pelo Curso Jurídico, a fim de auxiliar e 
aperfeiçoar a sua preparação para o Exame de Ordem, especialmente para a segunda fase 
deste. O conteúdo é baseado nos exames da OAB. Contudo, a prova prático-profissional 
poderá exigir do candidato o conhecimento de qualquer matéria que conste na relação do 
Anexo II do Edital do Exame 2015.3: 
 
DIREITO DO TRABALHO: 1 Direito do Trabalho: conceito, características, divisão, 
natureza, funções, autonomia. 2 Fundamentos e formação histórica do Direito do 
Trabalho. 2.1 Tendências atuais do Direito do Trabalho. 2.2 Flexibilização. 2.3 
Desregulamentação. 3 Fontes formais do Direito do Trabalho. Conceito, classificação e 
hierarquia. 3.1 Conflitos e suas soluções. 4 Hermenêutica: interpretação, integração e 
aplicação do Direito do Trabalho. 4.1 Métodos básicos de exegese. 4.2 O papel da 
equidade. 4.3 Eficácia das normas trabalhistas no tempo e no espaço. 4.4 Revogação. 
4.5 Irretroatividade. 4.6 Direito adquirido. 5 Princípios do Direito do Trabalho. 5.1 
Princípios constitucionais do Direito do Trabalho. 5.2 Distinção entre princípio e norma. 6 
Renúncia e transação no Direito do Trabalho. 6.1 Comissões de Conciliação Prévia. 7 
Relação de trabalho e relação de emprego. 7.1 Estrutura da relação empregatícia: 
elementos componentes; natureza jurídica. 8 Relações de trabalho lato sensu: trabalho 
autônomo, eventual, temporário, avulso. 8.1 Portuário. Lei nº 12.815/13. 8.2 Estágio. 
Cooperativas de mão-de-obra. 8.3 Contratos de trabalho por equipe. 9 Empregado: 
conceito, caracterização. 9.1 Altos empregados: trabalhadores intelectuais, exercentes de 
cargos de confiança. 9.2 Os diretores e os sócios. 9.3 Mãe social. 9.4 Índios. 9.5 
Aprendiz. 10 Empregado doméstico: conceito, caracterização, Lei Complementar 
150/2015. 11 Empregador: conceito, caracterização. 11.1 Cartório não oficializado. 11.2 
Empresa e estabelecimento. 11.3 Grupo econômico. 11.4 Sucessão de empregadores. 
11.5 Consórcio de empregadores. 11.6 Situações de responsabilização empresarial. 12 
Trabalho rural: empregador, empregado e trabalhador rural. 12.1 Normas de proteção ao 
trabalhador rural. 13 Terceirização no Direito do Trabalho. 13.1 Terceirização lícita e 
ilícita. 13.2 Trabalho temporário. 13.3 Entes estatais e terceirização. 13.4 
Responsabilidade na terceirização. 14 Contrato de emprego: denominação, conceito, 
classificação, caracterização. 14.1 Trabalho voluntário. 14.2 Morfologia do contrato. 14.3 
Elementos integrantes: essenciais, naturais, acidentais. 14.4 Contratos especiais de 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
2 
 
trabalho. 15 Modalidades de contratos de emprego. 15.1 Tipos de contratos a termo. 15.2 
Contrato de experiência e período de experiência. 15.3 Contrato de emprego e contratos 
afins. 15.4 Diferenças entre contratos de trabalho e locação de serviços, empreitada, 
representação comercial, mandato, sociedade e parceria. 15.5 Pré- contratações: 
requisitos para configuração, efeitos, direitos decorrentes, hipótese de perdas e danos. 
16 Formas de invalidade do contrato de emprego. 16.1 Nulidades: total e parcial. 16.2 
Trabalho ilícito e trabalho proibido. 16.3 Efeitos da declaração de nulidade. 17 Trabalho 
infantil. 17.1 Conceito e normas legais aplicáveis. 17.2 Penalidades. 17.3 Efeitos da 
contratação. 17.4 Doutrina da proteção integral da criança e do adolescente. 17.5 
Tratamento legal e constitucional. 17.6 Os Conselhos Tutelares e de Direitos da Criança 
e do Adolescente: composição e atribuições. 18 Normas de proteção ao trabalhador 
adolescente. 18.1 Limites à contratação. 18.2 Estágio e aprendizagem: conceitos, 
distinção e características. 18.3 Direitos do estagiário e do aprendiz. 18.4 Requisitos para 
a adoção válida dos regimes de estágio e de aprendizagem. 18.5 Trabalho Voluntário. 19 
Efeitos do contrato de emprego: direitos, deveres e obrigações das partes. 19.1 Efeitos 
conexos do contrato: direitos intelectuais; invenções do empregado; direitos autorais e 
propriedade intelectual; indenizações por dano moral e material. 19.2 Os poderes do 
empregador no contrato de emprego: diretivo, regulamentar, fiscalizatório e disciplinar. 20 
Duração do trabalho. 20.1 Fundamentos e objetivos. 20.2 Jornada de trabalho e horário 
de trabalho. 20.3 Trabalho extraordinário. 20.4 Acordo de prorrogação e acordo de 
compensação de horas. 20.5 Banco de horas. 20.6 Horas in itinere. 20.7 Empregados 
excluídos do direito às horas extras. 20.8 Art. 62 da CLT. 20.9 Jornadas especiais de 
trabalho. Bancário. 20.10 Função de confiança. 20.11 Trabalho em regime de 
revezamento e em regime de tempo parcial. 21 Repousos. 21.1 Repousos intrajornada e 
interjornada. 21.2 Repouso semanal e em feriados. 21.3 Remuneração simples e 
dobrada. 21.4 Descanso anual: férias. 22 Remuneração e salário: conceito, distinções. 
22.1 Gorjetas. 22.2 Caracteres e classificação do salário. 22.3 Composição do salário. 
22.4 Modalidades de salário. 22.5 Adicionais. 22.6 Gratificação. 22.7 Comissões. 22.8 13º 
salário. 22.9 Parcelas não-salariais. 22.10 Salário e indenização. 22.11 Salário in natura e 
utilidades não salariais. 23 Formas e meios de pagamento do salário. 23.1 Proteção ao 
salário. 24 Equiparação salarial. 24.1 O princípio da igualdade de salário. 24.2 Desvio de 
função. 25 Alteração do contrato de emprego. 25.1 Alteração unilateral e bilateral. 25.2 
Transferência de local de trabalho. 25.3 Remoção. 25.4 Reversão. 25.5 Promoção e 
rebaixamento. 25.6 Alteração de horário de trabalho. 25.7 Redução de remuneração. 
25.8 Jus variandi. 26. Acidente do trabalho: conceito, classificação, espécies de danos 
indenizáveis. 27 Interrupção e suspensão do contrato de trabalho: conceito, 
caracterização, distinções. 27.1 Situações tipificadas e controvertidas. 28 Cessação do 
contrato de emprego: causas e classificação. 28.1 Rescisão unilateral: despedida do 
empregado. 28.2 Natureza jurídica da despedida. 28.3 Limites. 28.4 Rescisão unilateral: 
demissão do empregado. 28.5 Aposentadoria. 28.6 Força maior. 28.7 Factum principis. 
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3 
 
28.8 Morte. 28.9 Resolução por inadimplemento das obrigações do contrato. 28.10 
Despedida indireta. 28.11 Falta grave. 28.12 Justa causa. 28.13 Princípios. 28.14 
Espécies. 29 Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. 29.1 
Indenização por tempo de serviço: conceito e fundamento jurídico. 29.2 Indenização nos 
casos de contrato a termo. 29.3 Aviso prévio. 29.4 Multa do art. 477 da CLT. 29.5 
Procedimentos e direitos concernentes à cessação do contrato. 29.6 Homologação. 29.7 
Quitação. 29.8 Eficácia liberatória. 30 Estabilidade e garantias provisórias de emprego: 
conceito, caracterização e distinções. 30.1 Formas de estabilidade. 30.2 Teoria da 
nulidade da despedida arbitrária. 30.3 Renúncia à estabilidade. 30.4 Homologação. 30.5 
Despedida de empregado estável. 30.6 Efeitos da dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
readmissão e reintegração. 30.7 Indenizações rescisórias. 30.8 Despedida obstativa. 31 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 32 Prescrição e decadência no Direito do 
Trabalho. 33 Segurança e higiene do trabalho. 33.1 Labor em circunstâncias agressoras 
da saúde e segurança do empregado. 33.2 Periculosidade e insalubridade. 33.3 Trabalho 
da criança, do menor e da mulher. 33.4 A discriminação no contrato de trabalho. 33.5 
Trabalho noturno. 34 Direito Coletivo do Trabalho: definição, denominação, conteúdo, 
função. 34.1 Os conflitos coletivos de trabalho e mecanismos para sua solução. 34.2 
Direito Coletivo: o problema das fontes normativas e dos princípios jurídicos. 35 
Liberdade sindical. 35.1 Convenções 87 e 98 da OIT. 35.2 Organização sindical. 35.3 
Modelosindical brasileiro. 35.4 Conceito de categoria. 35.5 Categoria profissional 
diferenciada. 35.6 Dissociação de categorias. 35.7 Membros da categoria e sócios do 
sindicato. 36 Entidades sindicais: conceito, natureza jurídica, estrutura, funções, 
requisitos de existência e atuação, prerrogativas e limitações. 36.1 Garantias sindicais. 
36.2 Sistemas sindicais: modalidades e critérios de estruturação sindical; o problema no 
Brasil. 37 Negociação coletiva. 37.1 Função. 37.2 Níveis de negociação. 37.3 
Instrumentos normativos negociados: acordo coletivo e convenção coletiva de trabalho. 
37.4 Efeitos das cláusulas. 37.5 Cláusulas obrigacionais e cláusulas normativas. 36.6 
Incorporação das cláusulas nos contratos de emprego. 38 Mediação e arbitragem no 
Direito do Trabalho. 38.1 Poder normativo da Justiça do Trabalho. 39 Atividades do 
Sindicato. 39.1 Condutas antissindicais: espécies e consequências. 40 A greve no direito 
brasileiro. 41 Direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos na esfera 
trabalhista. 42 Fiscalização e Multas aplicadas pelos órgãos da fiscalização do Trabalho. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO: 1 Direito Processual do Trabalho. 1.1 
Princípios. 1.2 Fontes. 1.3 Autonomia. 1.4 Interpretação. 1.5 Integração. 1.6 Eficácia. 2 
Organização da Justiça do Trabalho. 2.1 Composição, funcionamento, jurisdição e 
competência de seus órgãos. 2.2 Os juízos de Direito investidos de jurisdição trabalhista. 
3 O Ministério Público do Trabalho. 3.1 Organização. 3.2 Competência. 3.3 Atribuições. 
3.4 Lei Complementar nº 75/93. 3.5 Inquérito civil público. 4 Competência da Justiça do 
Trabalho: em razão da matéria, das pessoas, funcional e do lugar. 4.1 Competência 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
4 
 
Internacional. 4.2 Conflitos de Competência. 5 Partes, procuradores, representação, 
substituição processual e litisconsórcio. 5.1 Assistência Judiciária. 5.2 Justiça Gratuita. 
5.3 Jus Postulandi. 5.4 Mandato tácito. 6 Atos, termos e prazos processuais. 6.1 
Despesas processuais. 6.2 Responsabilidade. 6.3 Custas e emolumentos. 6.4 
Comunicação dos atos processuais. 6.5 Notificação. 6.6 Art. 769/CLT e a aplicação do 
Direito Comum e Direito Processual Comum. 7 Vícios do ato processual. 7.1 Espécies. 
7.2 Nulidades no processo do trabalho: extensão, princípios, arguição, declaração e 
efeitos. 7.3 Preclusão. 8 Dissídio individual e dissídio coletivo. 8.1 Distinção. 8.2 Dissídio 
individual: procedimentos comum e sumaríssimo. 8.3 Petição inicial: requisitos, emenda, 
aditamento, indeferimento. 8.4 Pedido. 9 Audiência. 9.1 “Arquivamento”. 9.2 Conciliação. 
9.3 Resposta do reclamado. 9.4 Defesa direta e indireta. 9.5 Revelia. 9.6 Exceções. 9.7 
Contestação. 9.8 Compensação. 9.9 Reconvenção. 10 Provas no processo do trabalho: 
princípios, peculiaridades, oportunidade e meios. 10.1 Interrogatórios. 10.2 Confissão e 
consequências. 10.3 Documentos. 10.4 Oportunidade de juntada. 10.5 Incidente de 
falsidade. 10.6 Perícia. 10.7 Sistemática de realização das perícias. 10.8 Testemunhas. 
10.9 Compromisso, impedimentos e consequências. 10.10 Ônus da prova no processo 
do trabalho. 11 Sentença nos dissídios individuais. 11.1 Honorários periciais e 
advocatícios. 11.2 Termo de conciliação e seus efeitos: perante as partes e terceiros. 
11.3 INSS. 12 Sistema recursal trabalhista. 12.1 Princípios, procedimento e efeitos dos 
recursos. 12.2 Recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento e embargos 
de declaração. 12.3 Recurso adesivo. 12.4 Pressupostos extrínsecos de admissibilidade 
dos recursos. 12.5 Juízos de admissibilidade e de mérito do recurso. 13 Recurso de 
revista. 13.1 Pressupostos intrínsecos de admissibilidade. 13.2 Prequestionamento. 13.3 
Matéria de fato. 13.4 Efeitos. 13.5 Juízo de admissibilidade. 13.6 Recurso nos dissídios 
coletivos. 13.7 Efeito suspensivo. 14 Execução Trabalhista. 14.1 Execução provisória e 
execução definitiva. 14.2 Carta de sentença. 14.3 Aplicação subsidiária da Lei de 
Execuções Fiscais. 14.4 Execução de quantia certa contra devedor solvente. 14.5 
Execução de títulos extrajudiciais. 14.6 Execução da massa falida. 14.7 Liquidação da 
Sentença. 14.8 Mandado de Citação. 14.9 Penhora. 15 Embargos à Execução. 15.1 
Exceção de pré-executividade. 15.2 Impugnação à sentença de liquidação. 15.3 
Embargos de Terceiro. Fraude à execução. 16 Expropriação dos bens do devedor. 16.1 
Arrematação. 16.2 Adjudicação. 16.3 Remição. 16.4 Execução contra a Fazenda Pública: 
precatórios e dívidas de pequeno valor. 17 Execução das contribuições previdenciárias: 
competência, alcance e procedimento. 18 Inquérito para apuração de falta grave. 18.1 
Conceito e denominação. 18.2 Cabimento. 18.3 Prazo. 18.4 Julgamento do inquérito. 
18.5 Natureza e efeitos da sentença. 19 Ações civis admissíveis no processo trabalhista: 
ação de consignação em pagamento, ação de prestação de contas, mandado de 
segurança e ação monitória. 19.1 Ação anulatória: de sentença e de cláusula de acordo 
ou convenção coletiva de trabalho. 20 Ação civil pública. 20.1 Ação civil coletiva. 20.2 
Legitimados, legitimação autônoma, substituição processual, condenação genérica e 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
5 
 
liquidação. 20.3 Coisa julgada e litispendência. 21 Dissídio Coletivo. 21.1 Conceito. 21.2 
Classificação. 21.3 Competência. 21.4 Instauração: prazo, legitimação e procedimento. 
21.5 Sentença normativa. 21.6 Efeitos e vigência. 21.7 Extensão das decisões e revisão. 
21.8 Ação de Cumprimento. 22 Ação rescisória no processo do trabalho. 22.1 Cabimento. 
22.2 Competência. 22.3 Fundamentos de admissibilidade. 22.4 Juízo rescindente e juízo 
rescisório. 22.5 Prazo para propositura. 22.6 Início da contagem do prazo. 22.7 
Procedimento e recurso. 23 Tutela antecipatória de mérito e tutelas cautelares no Direito 
Processual do Trabalho. 24 Procedimento ordinário, sumário e sumaríssimo. 
 
 
Conforme o item 3.6.14.3, durante a realização da prova prático-profissional será 
permitida, EXCLUSIVAMENTE, a consulta à legislação sem qualquer anotação ou 
comentário, observe a transcrição: 
 
3.6.14.3 Durante a realização da prova prático-profissional, será permitida, 
exclusivamente, a consulta a legislação, súmulas, enunciados, orientações 
jurisprudenciais e precedentes normativos sem qualquer anotação ou comentário, 
conforme especificações do Anexo III deste Edital. 
 
 
O que é permitido e proibido quanto ao material a ser utilizado, conforme Anexo 
III do Edital do exame de ordem 2015.3 
 
1) MATERIAL/PROCEDIMENTOS PERMITIDOS 
• Legislação não comentada, não anotada e não comparada. 
 • Códigos, inclusive os organizados que não possuam índices temáticos 
estruturando roteiros de peças processuais, remissão doutrinária, jurisprudência, 
informativos dos tribunais ou quaisquer comentários, anotações ou comparações. 
• Leis de Introdução dos Códigos. • Instruções Normativas. 
• Índice remissivo. 
• Exposição de Motivos. • Súmulas. • Enunciados. 
• Orientações Jurisprudenciais. 
• Regimento Interno. 
• Resoluções dos Tribunais. 
• Simples utilização de marca texto, traço ou simples remissão a artigos ou a lei. 
• Separação de códigos por clipes e/ou por cores, providenciada pelo próprio 
examinando, sem nenhum tipo de anotação manuscrita ou impressa nos recursos utilizados 
para fazer a separação. 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
6 
 
• Utilização de separadores de códigos fabricados por editoras ou outras 
instituições ligadas ao mercado gráfico, desde que com impressão que contenha simples 
remissão a ramos do Direito ou a leis. 
Observação: As remissões a artigo ou lei são permitidas apenas para 
referenciar assuntos isolados. Quando for verificado pelo fiscal advogado que o 
examinando se utilizou de tal expediente com o intuito de burlar as regras de consulta 
previstas neste edital, formulando palavras, textosou quaisquer outros métodos que 
articulem a estrutura de uma peça jurídica, o uso do material será impedido, sem 
prejuízo das demais sanções cabíveis ao examinando. 
 
2) MATERIAL/PROCEDIMENTOS PROIBIDOS 
• Códigos comentados, anotados comparados ou com organização de índices temáticos 
estruturando roteiros de peças processuais. 
• Jurisprudências. 
• Anotações pessoais ou transcrições. 
• Cópias reprográficas (xerox). 
• Impressos da Internet. 
• Informativos de Tribunais. 
• Livros de Doutrina, revistas, apostilas, calendários e anotações. 
• Dicionários ou qualquer outro material de consulta. 
• Legislação comentada, anotada ou comparada. 
• Súmulas, Enunciados e Orientações Jurisprudenciais comentadas, anotadas ou 
comparadas. 
 
Quando possível, a critério do fiscal advogado e dos representantes da Seccional 
da OAB presentes no local, poderá haver o isolamento dos conteúdos proibidos, seja por 
grampo, fita adesiva, destacamento ou qualquer outro meio. Caso, contudo, seja constatado 
que a obra possui trechos proibidos de forma aleatória ou partes tais que inviabilizem o 
procedimento de isolamento retromencionado, o examinando poderá ter seu material 
recolhido pela fiscalização, sendo impedido seu uso. 
Os materiais que possuírem conteúdo proibido não poderão ser utilizados 
durante a prova prático profissional, sendo garantida ao fiscal advogado a autonomia de 
requisitar os materiais de consulta para nova vistoria minuciosa durante todo o tempo de 
realização do Exame. 
O examinando que, durante a aplicação das provas, estiver portando e/ou 
utilizando material proibido, ou se utilizar de qualquer expediente que vise burlar as regras 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
7 
 
deste edital, especialmente as concernentes aos materiais de consulta, terá suas provas 
anuladas e será automaticamente eliminado do Exame. 
 
 
 
 
Quando da elaboração da peça ou mesmo das respostas das questões, muito 
cuidado para não identificar sua prova, pois verificada tal situação, a prova será ANULADA. 
 
3.5.2 O caderno de textos definitivos da prova prático-profissional não poderá ser 
assinado, rubricado e/ou conter qualquer palavra e/ou marca que o identifique em outro 
local que não o apropriado (capa do caderno), sob pena de ser anulado. Assim, a 
detecção de qualquer marca identificadora no espaço destinado à transcrição dos 
textos definitivos acarretará a anulação da prova prático profissional e a eliminação 
do candidato. 
 
3.5.3 O caderno de textos definitivos será o único documento válido para a avaliação da 
prova prático profissional, devendo obrigatoriamente ser devolvido ao fiscal de aplicação 
ao término da prova, devidamente assinado no local indicado (capa do caderno). O 
caderno de rascunho é de preenchimento facultativo e não terá validade para efeito de 
avaliação, podendo o examinando leva-lo consigo após o horário estabelecido no subitem 
3.6.19.1 deste edital. Em hipótese alguma haverá substituição do caderno de textos 
definitivos por erro do examinando. 
 
Ainda quanto ao tema identificação da prova, o próprio Edital do Exame 2014.1 
traz a solução para o caso de dados faltantes que sejam necessários nas respostas e, 
também, para a peça ou respostas de questões que exijam assinatura, observe: 
 
3.5.6. Na redação das respostas às questões discursivas, o examinando deverá indicar, 
obrigatoriamente, a qual item do enunciado se refere cada parte de sua resposta (“A)”, 
“B)”, “C”) etc.), sob pena de receber nota zero. 
 
3.5.7. Para a redação da peça profissional, o examinando deverá formular texto com a 
extensão máxima definida na capa do caderno de textos definitivos; para a redação das 
respostas às questões discursivas, a extensão máxima do texto será de 30 (trinta) linhas 
para cada questão. Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento 
de texto que for escrito fora do local apropriado ou que ultrapassar a extensão máxima 
permitida. 
 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
8 
 
3.5.7.1. O examinando deverá observar atentamente a ordem de transcrição das suas 
respostas quando da realização da prova prático-profissional, devendo iniciá-la pela 
redação de sua peça profissional, seguida das respostas às quatro questões discursivas, 
em sua ordem crescente. Aquele que não observar tal ordem de transcrição das 
respostas, assim como o número máximo de páginas destinadas à redação da peça 
profissional e das questões discursivas, receberá nota 0 (zero), sendo vedado qualquer 
tipo de rasura e/ou adulteração na identificação das páginas, sob pena de eliminação 
sumária do examinando do exame. 
 
3.5.8. Quando da realização das provas prático-profissionais, caso a peça profissional 
e/ou as respostas das questões discursivas exijam assinatura, o examinando deverá 
utilizar apenas a palavra “ADVOGADO...”. Ao texto que contenha outra assinatura, será 
atribuída nota 0 (zero), por se tratar de identificação do examinando em local indevido. 
 
3.5.9. Na elaboração dos textos da peça profissional e das respostas às questões 
discursivas, o examinando deverá incluir todos os dados que se façam necessários, sem, 
contudo, produzir qualquer identificação além daquelas fornecidas e permitidas no 
caderno de prova. Assim, o examinando deverá escrever o nome do dado seguido de 
reticências (exemplo: “Município...”, “Data...”, “Advogado...”, “OAB...” etc.). A omissão de 
dados que forem legalmente exigidos ou necessários para a correta solução do problema 
proposto acarretará em descontos na pontuação atribuída ao examinando nesta fase. 
 
Para fazer sua prova prático-profissional, tanto peça quanto questões, utilize 
CANETA ESFEROGRÁFICA DE TINTA AZUL OU PRETA. Cuidado, novamente, para não 
fazer borrões na prova ou mesmo tentar apagar o que já escreveu, porque tais condutas 
poderão identificar a prova. 
Ainda sobre a caneta a ser utilizada, recomendamos que seja de corpo, de 
material transparente, sob pena de anulação da prova e eliminação do candidato, nos 
termos do item 3.6.2 do Edital. 
Não utilize borracha e/ou corretivo de qualquer espécie, também sob pena de 
anulação da prova e eliminação do candidato, conforme item 3.6.2 do Edital. Desta forma, 
recomendamos que você não leve tais materiais no dia da prova. 
Utilize somente uma cor de tinta (azul ou preta) da caneta na prova, ou seja, não 
mescle cores de canetas na prova, sob pena de ser considerada forma de identificação e 
conseqüente anulação da prova. Não mescle também pontas de canetas diferentes. 
Cuidado com sua letra, é muito importante que ela seja legível, clara, de fácil 
compreensão. Seja atencioso, também, quanto à correta ortografia das palavras, porque 
Núcleo Preparatório de Exame de Ordem 
 
 
 
9 
 
erros de português podem comprometer sua nota e, certamente, levam a uma má 
impressão do examinador. 
 
3.5.4 As provas prático-profissionais deverão ser manuscritas, em letra legível, com 
caneta esferográfica de tinta azul ou preta, não sendo permitida a interferência e/ou a 
participação de outras pessoas, salvo em caso de examinando portador de deficiência 
que solicitou atendimento especial para esse fim, nos termos deste edital. Nesse caso, o 
examinando será acompanhado por um agente devidamente treinado, para o qual deverá 
ditar o texto, especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais gráficos de 
pontuação. 
 
3.5.5 O examinando receberá nota zero nas questões da prova prático-profissional em 
casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não haver texto, de manuscrever em 
letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o determinado no subitem anterior. 
 
A sua linguagem não precisa ser de difícil compreensão, rebuscada. Mas é muito 
importante utilizar termos jurídicos. Assim, recomendamos que você treine bastante, ou 
seja, faça muitas peças e questões, não somente para aprender e revisaro conteúdo que 
pode ser cobrado, mas também para verificar a sua letra, o tempo que leva para redigir as 
respostas e, finalmente, para assimilar cada vez mais o vocabulário jurídico. 
Não esqueça: você tem usualmente 150 (cento e cinqüenta) linhas para redigir a 
peça profissional (diz o edital que a quantidade de linhas da peça será definida no dia da 
prova, nas últimas também estava assim e tivemos como limite as 150 linhas), bem como 30 
(trinta) linhas para redigir a resposta de cada uma das questões. Lembre-se: não é preciso 
utilizar todas as linhas na peça ou nas questões, contudo, não desperdice espaço pulando 
linhas desnecessárias! 
 
Referente aos critérios de avaliação da prova, a peça profissional vale no máximo 
5,0 (cinco) pontos e cada uma das questões vale no máximo 1,25 (um ponto e vinte e cinco 
décimos). NÃO SERÁ PERMITIDO O ARREDONDAMENTO DA NOTA, observe: 
 
4.2.3 A nota na prova prático-profissional (NPPP) será a soma das notas obtidas nas 
questões e na redação da peça profissional. 
 
4.2.4 A NPPP será calculada na escala de 0,00 (zero) a 10,00 (dez) pontos. 
 
4.2.4.1 Para cada examinando, a NPPP será obtida pelo seguinte procedimento: poderão 
ser concedidas notas não inteiras para as respostas do examinando tanto na peça 
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10 
 
profissional quanto nas questões; o somatório dessas notas constituirá a nota na prova 
prático profissional, vedado o arredondamento. 
 
4.2.5 Será considerado aprovado o examinando que obtiver NPPP igual ou superior a 
6,00 (seis) pontos na prova prático profissional, vedado o arredondamento. 
 
 
 
 
Além da parte expositiva, a apostila contém: 
 
1. Estrutura das peças – contém modelos com explicações minuciosas, a fim de 
auxiliá-lo na elaboração de peças processuais. 
2. Peças completas – são exemplos baseados em situações hipotéticas, ou seja, são 
peças prontas. 
3. Guia de artigos – a própria apostila é um guia de artigos, súmulas e orientações 
jurisprudenciais. Os dispositivos estão inseridos de acordo com o 
desenvolvimento do conteúdo. 
4. Dicas de estudos – são conselhos e métodos de estudo, com o intuito de melhorar 
o rendimento do aluno. 
5. Bibliografia – contém a referência bibliográfica indicada para estudar e levar para o 
exame de ordem. 
 
 
 
ALUNOS: APROVEITEM A APOSTILA (CONTEÚDO, EXEMPLOS) E LEMBREM QUE 
NÓS, DO CORPO DOCENTE, ESTAMOS À DISPOSIÇÃO PARA AJUDÁ-LOS NAS 
DÚVIDAS. 
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11 
 
SUMÁRIO 
 
Parte I 
PROCESSO DO TRABALHO 
 
1. ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
1.1 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
1.2 TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO 
1.3 JUÍZES DO TRABALHO 
 
 
2. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
2.1 COMPETÊNCIA MATERIAL 
2.2 COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
2.3 COMPETÊNCIA FUNCIONAL 
2.4 CAUSAS DE MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 
 
3. RITOS NO PROCESSO DO TRABALHO 
3.1 RITO SUMÁRIO 
3.2 RITO SUMARÍSSIMO 
3.3 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
 
 
4. TRÂMITES PROCESSUAIS 
4.1 ATOS, TERMOS E PRAZOS 
4.2 JUS POSTULANDI E REPRESENTAÇÃO POR ADVOGADO 
4.3 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, GRATUIDADE DA JUSTIÇA E 
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
4.4 CONCILIAÇÃO 
4.5 RESPOSTA DO RÉU 
4.6 COMPARECIMENTO DAS PARTES NA AUDIÊNCIA 
4.7 PROVAS E ÔNUS DA PROVA 
 
5. COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
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12 
 
Parte II 
PEÇA PASSO A PASSO 
EXPLICAÇÃO DETALHADA SOBRE A ELABORAÇÃO DAS PRINCIPAIS PEÇAS 
PROCESSUAIS 
 
 
6. PETIÇÃO INICIAL – RECLAMATÓRIA TRABALHISTA 
 
6.1 ESTRUTURA DA PEÇA 
 
6.2 ANÁLISE DE TODOS OS ITENS DA ESTRUTURA DA PETIÇÃO 
 INICIAL 
 6.2.1. ENDEREÇAMENTO 
 6.2.2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES 
 6.2.3. PRELIMINARES 
 6.2.4. MÉRITO 
 6.2.5 MODELOS DE ITENS 
a. Contrato de trabalho 
b. Vínculo de Emprego 
c. Responsabilidade dos Réus Patronal 
d. Salário e Remuneração 
 Salário em utilidades 
 Adicional de horas extras 
 Adicional noturno 
 Adicional de insalubridade 
 Adicional de periculosidade 
 Adicional de transferência 
 Comissões 
 Gorjetas 
 Gratificações 
 Prêmios 
 Quebra de caixa 
 Equiparação salarial 
 Salário substituição 
e. Jornada 
f. Rescisão contratual 
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13 
 
g. Gratuidade da Justiça e Honorários 
h. Verbas Rescisórias 
i. Danos Morais e Materiais 
j. Tutela Cautelar e Tutela Antecipada 
 6.2.6 PEDIDOS 
 6.2.7. REQUERIMENTOS FINAIS 
 6.2.8. QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
 
7. RESPOSTA DO RECLAMADO 
 
7.1. EXCEÇÕES 
 Exceção de Incompetência 
 Exceção de Suspeição/Impedimento 
7.2 CONTESTAÇÃO 
7.2.1 ANÁLISE DOS TÓPICOS DA CONTESTAÇÃO 
A ENDEREÇAMENTO E QUALIFICAÇÃO 
B. PRELIMINARES 
C. PREJUDICIAIS 
D. MÉRITO 
 MODELO DE CONTESTAÇÃO 
 
7.3 RECONVENÇÃO 
 
 
8. RECURSOS 
8.1. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 MODELO 
 
8.2. RECURSO ORDINÁRIO 
 MODELO DE RECURSO ORDINÁRIO 
 
8.3 RECURSO DE REVISTA 
 MODELO DE RECURSO DE REVISTA 
 
8.4 EMBARGOS 
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14 
 
 
8.5 AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
 
9. EMBARGOS À EXECUÇÃO E IMPUGNAÇÃO À 
 SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO 
 
 
10. AGRAVO DE PETIÇÃO 
 ESTRUTURA DO AGRAVO DE PETIÇÃO 
 
 
11. EMBARGOS DE TERCEIRO 
 ESTRUTURA DOS EMBARGOS DE TERCEIRO 
 
 
12. INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE...... 
 ESTRUTURA DO INQUÉRITO JUDICIAL 
 MODELO 
 
13. AÇÃO RESCISÓRIA 
13.1 ESTRUTURA DA AÇÃO RESCISÓRIA 
13.2 MODELO 
 
 
14. MANDADO DE SEGURANÇA 
 ESTRUTURA DO MANDADO DE SEGURANÇA 
 
 
15. DISSÍDIO COLETIVO 
 
 
16. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
 
 
17. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
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15 
 
 
Parte III 
DIREITO MATERIAL DO TRABALHO 
 
 
Parte IV 
 
ATUALIZE-SE................................................................................................. 
DICAS E MÉTIDOS DE ESTUDO................................................................... 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................... 
 
 
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16 
 
PROCESSO DO TRABALHO 
 
1 ORGZANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
O art. 111 da CF define como órgãos da Justiça do Trabalho: o Juiz do Trabalho, 
o Tribunal Regional do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho. 
 
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: 
I - o Tribunal Superior do Trabalho; 
II - os Tribunais Regionais do Trabalho; 
III - Juízes do Trabalho. 
 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST) 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO (TRT) 
JUIZ DO TRABALHO 
 
A atual redação do dispositivo constitucional transcrito foi conferida pela EC 
24/1999 que extinguiu os juízes classistas. 
Percebe-se que não se trata de órgão da Justiça do Trabalho o Supremo Tribunal 
Federal (STF). 
Cuidado, ainda, com dicção da CLT, art. 644. 
 
 
1.1 Tribunal Superior do Trabalho (TST) 
 
A composição do TST está disciplinada no art.111- A da CF. Os integrantes do 
TST recebem o título de Ministros. 
São 27 (vinte e sete) Ministros, escolhidos entre brasileiros com mais de 35 e 
menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da maioria 
absoluta do Senado Federal. Sendo 1/5 de advogados com mais de 10 anos de profissão e 
membros do MPT com mais de 10 anos de efetivo exercício. Os demais serão dentre 
juízes dos TRT’s, oriundos da carreira, indicados pelo próprio TST. 
O §2º Do artigo 111-A da CF traz os órgãos que funcionam junto ao TST: 
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) e 
o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Tais órgãos também constam do art. 
59, § único do Regimento Interno do TST. 
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17 
 
 
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalhocompor-se-á de vinte e sete Ministros, 
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco 
anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do 
Senado Federal, sendo: 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, 
observado o disposto no art. 94***; 
II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da 
magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: 
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, 
cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e 
promoção na carreira; 
II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a 
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho 
de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito 
vinculante. 
 
 
***Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos 
Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério 
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de 
reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em 
lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao 
Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes 
para nomeação. 
 
Há disposições sobre o TST nos artigos 690 e seguintes da CLT, que devem ser 
analisados à luz da CF e de outras leis esparsas. Especialmente merece atenção a lei 
7701/88, que alterou o artigo 702 da CLT, tratando da competência (recursal, originária) dos 
diversos órgãos do TST. 
De acordo com o art. 59 do Regimento Interno do TST - aprovado pela 
Resolução Administrativa 1295/2008-, os órgãos que compõem este tribunal são: Tribunal 
Pleno, Órgão Especial, Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), Seção 
Especializada em Dissídios Individuais (SDI, dividida em subseção 1 e 2), Turmas (em 
número de oito). 
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18 
 
 
A Orientação Conselho Nacional de Justiça nº 2, de 16.02.2007, DJU 21.03.2007, 
dita regras para as Corregedorias de Justiça quanto à fiscalização das vedações impostas 
aos magistrados de exercerem funções: da justiça desportiva e de grão-mestre de entidade 
maçônica, ou de cargos de direção de ONG’s, entidades beneficentes e de instituições de 
ensino. 
 
 
1.2 Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s) 
 
De acordo com o art. 115 da CF os Tribunais Regionais do Trabalho serão 
compostos por um mínimo de sete juízes, da respectiva região, também nomeados pelo 
Presidente da República, dentre brasileiros com mais de 30 anos e menos de 65, 
observando-se: 1/5 de advogados com mais de 10 anos de profissão e membros do MPT 
com mais de 10 anos; os demais serão mediante promoção de juízes do trabalho, por 
antiguidade e merecimento (forma alternada). 
O art, 115, § 1º da CF fala em justiça itinerante (realização de audiências e 
demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, 
servindo-se de equipamentos públicos e comunitários). 
O art. 115, § 2º trata das Câmaras Regionais, para assegurar o pleno acesso do 
jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo – principalmente porque há estados 
em que não existe TRT (Acre, Amapá, Tocantins e Roraima) 
Cuidado porque há, no entanto, um único estado, São Paulo, com dois Tribunais 
Regionais do Trabalho: TRT 2ª Região (São Paulo) e 15ª Região (Campinas). 
No Paraná está instalado o TRT 9ª Região. 
 
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da 
República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, 
sendo: 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, 
observado o disposto no art. 94; 
II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, 
alternadamente. 
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19 
 
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização 
de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da 
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, 
constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à 
justiça em todas as fases do processo. 
 
Importante, ainda, mencionar os artigos 670 e seguintes da CLT que dispõem 
sobre os TRT’s e que devem, de toda sorte, ser analisados de acordo com a CF e outras 
leis. Especialmente, verifique-se o artigo 674 da CLT, que trata da jurisdição dos Tribunais 
Regionais. 
 
 
1.3 Juízes do trabalho 
 
As varas do trabalho funcionam com um juiz titular. (Cuidado com a denominação 
de Junta de Conciliação e Julgamento que a CLT utiliza porque os juízes classistas foram 
extintos com a EC 24/99, como já dito no início.) 
 
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. 
 
Ocorre que há casos de localidades não abrangidas pela jurisdição de uma Vara 
do Trabalho. Nestes casos, os juízes de direito serão investidos de jurisdição trabalhista por 
lei e poderão processar e julgar todas as ações de competência da Justiçado Trabalho. Esta 
solução é dada pela própria CF, no art. 112 e também pelo art. 668 da CLT: 
 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não 
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
 
Art. 668. Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e 
Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, 
com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local. 
 
Perceba que o recurso da decisão do juiz de direito nestes casos será 
processado e julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho. 
Cabe ressaltar, ainda, a súmula 10 do STJ, que trata do momento em que acaba 
a competência dos juízes de direito em matéria trabalhista: 
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20 
 
 
Súmula STJ - 10 - Instalada a JCJ, cessa a competência do Juiz de Direito em matéria 
trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele proferidas. 
 
Importante, ainda, mencionar os artigos 647 e seguintes da CLT que dispõem 
sobre as Varas do Trabalho, juízes do trabalho e que devem, de toda sorte, ser analisados 
de acordo com a CF e outras leis. Especialmente, verifique-se os artigos 652 e 653 da CLT. 
Finalmente, mesmo com a EC 24/99, relembre-se o artigo 659 da CLT, que trata de 
atribuições dos juízes do trabalho, prestando-se atenção, especialmente, nos inicisos I, II, 
VI, IX e X. 
 
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21 
 
2 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
2.1 Competência Material 
 
A competência material é definida pelos pedidos, assuntos que podem estar 
contidos nas ações trabalhistas. 
O art. 114 da CF estabelece a competência material da Justiça do Trabalho. 
Importante destacar que tal dispositivo constitucional teve sua redação alterada pela EC 
45/2004, a qual ampliousobremaneira a competência material da Justiça do Trabalho, 
especialmente porque menciona que não apenas as lides decorrentes da relação de 
emprego, mas as lides decorrentes da relação de trabalho passam a ser de competência de 
tal Justiça Especializada. 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público 
externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e 
trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e hábeas data, quando o ato 
questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o 
disposto no art. 102, I, o; 
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de 
trabalho; 
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos 
órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e 
seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
§ 1º. Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é 
facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, 
podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas 
legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse 
público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à 
Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
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22 
 
 
A incompetência em razão da matéria é absoluta, ou seja, acarreta nulidade 
do feito. Pode ser declarada pelo Juízo, de ofício e também por alegação das partes em 
qualquer tempo ou grau de jurisdição, tudo conforme art. 795, § 1º da CLT e art. 113 do 
CPC. Deve ser alegada como preliminar em sede de contestação, conforme artigo 301 
do CPC. 
Quanto aos temas que são de competência material da Justiça do Trabalho, de 
acordo com o art. 114 da CF: 
 
Relação de trabalho é um gênero do qual a relação de emprego é espécie. 
Com efeito, relação de trabalho basicamente compreende aquele que presta serviços em 
favor de outrem, ou seja, a realização de serviços por conta alheia. 
Assim, a Justiça do Trabalho não mais analisa somente lides em que tenham 
como partes empregados e empregadores, ou seja, não precisam estar presentes os 
requisitos dos arts. 2º e 3º da CLT para que se possa falar em competência material da 
Justiça do Trabalho. 
Nesta senda, são passíveis de processamento de julgamento pela Justiça do 
Trabalho lides em que figurem como parte: trabalhadores autônomos, avulsos, estagiários, 
representantes comerciais (no caso de estes serem pessoas naturais, se forem pessoas 
jurídicas o entendimento é de que faz parte da Justiça Comum), etc. 
Ver súmula 363 do STJ quanto a profissionais liberais. 
 
 
Entes de direito público externo: tomar cuidado com a atual OJ 416 da SDI 1: 
 
OJ-SDI1-416 IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO 
INTERNACIONAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de 
jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento 
jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à 
natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na 
hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional. 
 
Servidores públicos: por causa de diferenças entre o texto de lei votado no 
Senado e o publicado, o STF na ADI nº 3395, entendeu que não cabe à Justiça do Trabalho 
processar e julgar causas instauradas entre o Poder Público e os servidores a ele 
vinculados por relação baseada no regime estatutário ou jurídico-administrativo. 
Assim, a demanda entre o Poder Público e servidor público estatutário não está 
inscrita na competência material da Justiça do Trabalho. 
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23 
 
Quanto ao caso de contratação temporária realizada pela Administração Pública, 
seja ela regular ou irregular, por regime especial previsto em lei municipal ou estadual, à luz 
dos artigos 114 e 37, IX, da CF/1988, O STF vem decidindo que também não será de 
competência da Justiça do Trabalho processar e julgar lide, porque a contratação temporária 
apresenta caráter administrativo, se previsto regime especial em lei própria. 
Por causa disto, o TST cancelou a OJ 205 da SBDI-1, que continha entendimento 
contrário a este do STF. 
Somente se mostra possível ajuizar RT contra administração pública direta ou 
indireta na Justiça do Trabalho quando os servidores estiverem a elas vinculados por 
relação CELESTISTA. 
Não sendo relação celetista, no caso de servidor público de âmbito federal, sua 
ação deverá ser ajuizada na Justiça Federal. Quanto a servidores estaduais e municipais, a 
ação deve ser ajuizada na Justiça Comum. 
 
Assim, não esquecer: 
● servidores regidos pelo regime da CLT são de competência da 
Justiça do Trabalho (ver também Súmula 97 do STJ); 
● empresa pública e sociedade de economia mista que explorem 
atividades econômicas fazem parte do regime privado de empresas 
e a Justiça do Trabalho é competente para dirimir conflitos, art. 173, 
§ 1º, II da CF. 
 
Súmula 97 do STJ 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar reclamação de servidor público 
relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do regime jurídico único. 
 
Súmula 137 do STJ 
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor público 
municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário. 
 
Súmula 218 do STJ 
Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrentes 
de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão. 
 
OJ SDI 1 - 138. Competência Residual. Regime Jurídico Único. Limitação da Execução. 
Compete à Justiça do Trabalho julgar pedidos de direitos e vantagens previstos na 
legislação trabalhista referente a período anterior à Lei nº 8.112/1990, mesmo que a ação 
tenha sido ajuizada após a edição da referida lei. A superveniência de regime estatutário 
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24 
 
em substituição ao celetista, mesmo após a sentença, limita a execução ao período 
celetista. 
 
Desde logo, ainda, já devemos estar atentos quanto ao prazo prescricional para 
ingressar com ação daqueles servidores que eram regidos pela CLT e tiveram o regime 
jurídico alterado para estatutário. Deve-se contar os dois anos a partir da mudança de 
regime, conforme súmula 382 do TST: 
 
Súmula 382 do TST 
MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO DO 
CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128 
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. A transferência do regime jurídico 
de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da 
prescrição bienal a partir da mudança de regime. (ex-OJ nº 128 da SBDI-1 - inserida em 
20.04.1998) 
 
 
Ações que envolvam direito de greve: a Justiça do Trabalho é competente 
para processar e julgar tanto demandas coletivas (dissídio coletivo de greve, de iniciativa do 
sindicato patronal, empresa ou MPT) quanto demandas individuais (reparações de danos, 
açõespossessórias, interditos proibitórios). 
Neste caso, importante relembrar a seguinte súmula vinculante do STF: 
 
Súmula Vinculante 23 do STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e 
julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos 
trabalhadores da iniciativa privada. DOU 11/12/2009. 
 
Relembre: direito de greve previsto no artigo 9º da CF e regulamentado (nas 
atividades privadas) pela lei 7783/89. 
 
Ações que envolvam representação sindical: entre sindicatos, entre sindicatos 
e trabalhadores, entre sindicatos e empregadores. Exemplos: ações que discutam 
representação sindical, cobrança de contribuição sindical, ação de cumprimento. 
 
 
Mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, mas o ato 
questionado deve envolver matéria de jurisdição trabalhista. Exemplos: mandado de 
segurança em face de autuação indevida por fiscalização do trabalho, mandado de 
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25 
 
segurança em caso de determinação de penhora de numerário em execução provisória se 
foram indicados bens suficientes para garantia do juízo, etc. 
Lembrar da seguinte súmula vinculante do STF: 
 
Súmula Vinculante 25 do STF: É ilícita a prisão de depositário infiel, qualquer que seja a 
modalidade de depósito. DOU 23/12/2009. 
 
Conflito de competência: o art. 114, V disciplina que a Justiça do Trabalho deve 
analisar conflitos de competência de órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvando o 
disposto no art. 102, I, o da CF. 
Quanto às hipóteses de conflito de competência: 
 
Art. 115, CPC. Há conflito de competência: 
I - quando dois ou mais juízes se declaram competentes; 
II - quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes; 
III - quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação 
de processos. 
 
O primeiro é caso de conflito positivo e o segundo de conflito negativo. A CLT se 
refere a tais casos como conflitos de jurisdição, observe-se: 
 
Art. 804, CLT. Dar-se-á conflito de jurisdição: 
a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; 
b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. 
 
Art. 803, CLT. Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: 
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da 
Justiça do Trabalho; 
b) Tribunais Regionais do Trabalho; 
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; 
 
De acordo com o art. 805 da CLT, podem suscitar conflito de competência os 
próprios juízos e tribunais, o Ministério Público do Trabalho (enquanto parte ou fiscal da lei), 
partes interessadas (pessoalmente ou por seus representantes). Quanto a esta última, se 
ela já tiver oposto exceção de incompetência (em peça apartada ou mesmo por preliminar 
na contestação), nos termos do art. 806 da CLT, não poderá mais suscitar o conflito. 
Os conflitos de competência originados entre os órgãos da Justiça do Trabalho 
serão solucionados pelas normas contidas na própria CLT: 
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26 
 
 
Art. 808, CLT. Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: 
a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou 
entre uma e outras, nas respectivas regiões; 
b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre 
Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; 
c) Revogado pelo Decreto Lei 9.797, de 1946 
d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do 
Trabalho e as da Justiça Ordinária. 
 
Assim, continuam valendo as duas primeiras alíneas, pois tratam de conflitos 
entre órgãos que integram a Justiça do Trabalho, neles incluído o juiz de direito investido de 
jurisdição trabalhista. 
Destaque-se, ainda, a súmula 420 do TST, que fala da inexistência de conflito de 
competência quanto de está diante de regra de hierarquia funcional: 
 
COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA DO TRABALHO 
DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. 
Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do 
Trabalho a ele vinculada. 
 
A solução neste caso da súmula é regida pela hierarquia funcional e não por 
conflito de competência porque este, em verdade, não existe no caso mencionado. 
A última alínea (“d”) do art. 808 da CLT, no entanto, deve ser analisada em 
conjunto com a Constituição, por causa do disposto no art. 114, V parte final. 
Com efeito, a CLT regulamenta os conflitos de competência entre os órgãos da 
Justiça do Trabalho. No entanto, quando o conflito de competência ocorre com um órgão da 
Justiça do Trabalho e um órgão da Justiça Ordinária a solução vem dos arts. 102, I, alínea 
“o”, e 105, I alínea “d”, da CF: 
 
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, 
entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; 
 
Art. 105, CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: 
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d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no Art. 
102, I, (o), bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes 
vinculados a tribunais diversos; 
 
Quadro esquemático deste assunto: 
 
Conflito estabelecido entre: Quem decide: 
 
Conflito entre duas Varas do Trabalho no âmbito do mesmo Regional; 
Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição 
trabalhista no âmbito do mesmo Regional; 
 
TRT 
(Art. 808, “a”, 
CLT) 
 
 
Conflito entre dois TRT’s; 
 
Conflito entre duas Varas do Trabalho no âmbito de Regionais diferentes; 
 
Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição 
trabalhista no âmbito de Regionais diferentes; 
 
 
TST 
(Art. 808, “b”, 
CLT) 
 
Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito; 
Conflito entre juiz do trabalho e juiz federal; 
Conflito entre TRT e juiz federal; 
Conflito entre TRT e juiz de direito. 
 
 
STJ 
(Art. 105, I, “d”, 
CF) 
 
Conflito entre TST e STJ; 
Conflito entre TST e TRF; 
Conflito entre TST e TJ. 
 
STF 
(Art. 102, I, “o”, 
CF) 
 
 
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28 
 
Observe-se, ainda, o processamento do conflito de competência, de acordo com 
o artigo 809 da CLT, especialmente a possibilidade de sobrestamento do feito caso exista 
conflito positivo. 
 
Ações de indenização por danos morais e materiais decorrentes da relação 
de trabalho. Neste caso não se encaixam apenas os acidentes de trabalho, mas também 
outras situações em que possa haver dano moral e material, tal como assédio moral, 
assédio sexual, afronta aos direitos da personalidade em geral. 
Ressalte-se que muitas ações que envolviam estas indenizações já vinham 
sendo processadas na Justiça do Trabalho antes mesmo da EC 45/2004. Ocorre que outras 
tantas ações estavam sendo processadas fora da Justiça Especializada. Assim, o STF 
entendeu que o marco para se saber se a ação processada fora da Justiça do Trabalho 
seria remetida para esta é a sentença, ou seja, se ainda não havia sentença de mérito em 
primeiro grau quando da EC 45, a demanda deveria ser remetida para a Justiça do 
Trabalho. Aquelas demandas já sentenciadas, no entanto, deveriam então permanecer na 
Justiça em que iniciaram o processamento. 
Lembrar da seguinte súmula vinculante do STF: 
 
Súmula Vinculante 22 do STF. A Justiça do Trabalho é competente para processar e 
julgar a ação de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes das relações 
de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusiveaquelas que não 
possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da 
Emenda Constitucional 45/2004. DOU de 11/12/2009. 
 
Súmula 392 do TST, atual redação: 
 
DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA 
DO TRABALHO. 
Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é 
competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, 
decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e 
doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do 
trabalhador falecido. 
 
Não esquecer da indenização a que pode ser condenado o empregador caso não 
forneça ao empregado as guias necessárias ao seguro desemprego, conforme súmula 389 
do TST: 
 
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SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À 
INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e 
empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-
desemprego. 
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do 
seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. 
 
 
Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores 
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Neste caso, são processadas 
perante a Justiça do Trabalho não somente ações que tenham como objetivo invalidar 
penalidades administrativas, mas também as execuções das multas decorrentes de tais 
autuações. 
Muito cuidado com o artigo 642 da CLT. 
Ver, no entanto, relativamente à ação de executivo fiscal, a Lei de execução 
Fiscal (LEF - relembre o disposto no artigo 889 da CLT) - 6830/80. 
 
Relembre: quando houver autuação do empregador pela fiscalização do trabalho 
(auditor fiscal do trabalho - denominação e atribuições - lei 10593/2002), é possível se falar 
em processo administrativo: 
Veja a questão do critério da dupla visita, consoante artigo 627 da CLT. Sobre a 
autuação e o documento “Livro de Inspeção do Trabalho” (obrigatório para o empregador), 
verifique os artigos 628 e 629 da CLT. O prazo para defesa do autuado é de dez dias, 
previsto no artigo 629, § 3º da CLT. Nesta defesa, podem ser requeridas, pelo autuado, 
audiência de testemunhas e outras diligências que julgar necessárias, contudo, de acordo 
com o artigo 632 da CLT, a autoridade competente avaliará a necessidade de tais provas. 
De acordo com os artigos 635 e 636 da CLT, de toda decisão que impuser multa 
ao autuado, caberá recurso no prazo de 10 dias. PARA INTERPOSIÇÃO DESTE 
RECURSO, NÃO É NECESSÁRIO PAGAMENTO DA MULTA OU DE QUALQUER OUTRO 
VALOR, CONFORME SÚMULA 424 DO TST E SÚMULA VINCULANTE 21 DO STF (assim, 
cuidado com o artigo 636, § 1º da CLT!!!). Se o infrator renunciar ao recurso, terá desconto 
de 50% no valor da multa, que deverá ser recolhida no mesmo prazo de 10 dias, conforme 
artigo 636, § 6º da CLT. O recolhimento será por guia DARF. 
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Finalmente, de acordo com o artigo 633 da CLT, os prazos de defesa e recurso 
poderão ser prorrogados, conforme despacho da autoridade competente, quando o autuado 
residir em localidade diversa daquela onde se encontrar a autoridade. 
 
 
A execução das contribuições sociais, ou seja, a Justiça do Trabalho é 
competente para executar, de ofício as contribuições sociais decorrentes das sentenças que 
proferir. 
Sobre este assunto, importante mencionar a Súmula 368 do TST e o art. 876, § 
único da CLT. 
 
SUM-368 DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA. 
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do item II 
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.04.2012) - Res. 181/2012, DEJT 
divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições 
fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições 
previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos 
valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. 
II. É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições 
previdenciárias e fiscais, resultante de crédito do empregado oriundo de condenação 
judicial, devendo ser calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a 
mês, nos termos do art. 12-A da Lei n.º 7.713, de 22/12/1988, com a redação dada pela 
Lei nº 12.350/2010. 
III. Em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se 
disciplinado no art. 276, §4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 
8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, 
seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o 
limite máximo do salário de contribuição. (ex-OJs nºs 32 e 228 da SBDI-1 – inseridas, 
respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001) 
 
Art.876, CLT ... 
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em 
decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de 
condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o 
período contratual reconhecido. 
 
Perceba-se que a Súmula fala em contribuições sociais sobre as parcelas 
decorrentes de condenação em pecúnia e o art. 876, § único da CLT menciona que também 
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31 
 
se trata de competência da Justiça do Trabalho as contribuições sociais incidentes sobre os 
salários de vínculo reconhecido, ou seja, de sentenças declaratórias. 
Ocorre que o STF (RE 569056) já se pronunciou ao contrário do estabelecido na 
CLT, entendendo que a competência, neste caso, somente se refere ao objeto da 
condenação oriunda das sentenças proferidas pela Justiça do Trabalho. Assim, não devem 
ser executadas as contribuições sociais sobre os salários já pagos durante o vínculo 
reconhecido na Justiça do Trabalho. 
Súmula vinculante 53: 
“A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição Federal 
alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da 
condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.” (DOU 
23/06/2015) 
 
Sobre este assunto, veja ainda: 
 
SÚMULA 454 TST - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE 
OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE 
TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, "A", DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao 
Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a 
seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, "a", da CF), pois se destina ao financiamento 
de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho 
(arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991). 
(antiga OJ 414 da SDI 1 do TST) 
 
 
Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho. Neste caso, 
permanece o art. 652, a, III da CLT (conflitos entre contratos de empreitada em que o 
empreiteiro seja artífice ou operário), também a previsão da súmula 300 do TST 
(cadastramento no PIS). 
 
Súmula 300. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO 
PIS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em 
face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social 
(PIS). 
 
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32 
 
A QUESTÃO DO JULGAMENTO, PELO STF, DO RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO 586453: 
 
No dia 20/2/2013, o STF julgou o Recurso Extraordinário (RE) 586453 e afirmouque cabe à Justiça Comum 
julgar processos decorrentes de contratos de previdência complementar privada. Como a matéria teve 
repercussão geral reconhecida, o entendimento passa a valer para todos os processos semelhantes que 
tramitam nas diversas instâncias do Poder Judiciário – sobretudo na Justiça do Trabalho. 
No mesmo julgamento, o STF decidiu também modular os efeitos da decisão e definiu que continuam na Justiça 
do Trabalho todos os processos que já tiveram sentença de mérito proferida até a data do julgamento. Só os 
processos que ainda não tenham sido julgados em primeiro grau deverão ser remetidos para a Justiça Comum. 
O ministro Lelio Bentes citou também outro precedente do STF no mesmo sentido, o ARE 658823, do ministro 
Ricardo Lewandowski. 
O argumento do Supremo Tribunal Federal para afastar a competência da Justiça Trabalhista foi o de que a 
origem do pagamento de complementação de proventos pela entidade fechada de previdência foi um contrato de 
trabalho já extinto pela própria aposentadoria. Ressaltou-se também que não existe relação de emprego entre o 
beneficiário e a entidade previdenciária privada, apesar de o ex-empregador ser o seu garantidor, que justifique a 
atuação da Justiça Trabalhista. Isso porque o vínculo entre o associado e a entidade privada está disposto em 
regulamento (artigo 202, parágrafo 2º, disciplinado pelo artigo 68 da Lei Complementar 109/2001). 
A decisão foi unânime. 
Fonte: < http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/4712214> 
 
Competência Normativa - Poder Normativo: criar normas (pelas sentenças 
normativas nos dissídios coletivos) que serão aplicadas junto às categorias profissionais e 
econômicas, respeitando-se o mínimo de legislação protetiva trabalhista já existente. 
Previsto no artigo 114, § 2º da CF, não é ilimitado, conforme súmula 190 do TST. 
 
Súmula 190 do TST. PODER NORMATIVO DO TST - CONDIÇÕES DE TRABALHO - 
INCONSTITUCIONALIDADE - DECISÕES CONTRÁRIAS AO STF 
Ao julgar ou homologar ação coletiva ou acordo nela havido, o Tribunal Superior do 
Trabalho exerce o poder normativo constitucional, não podendo criar ou homologar 
condições de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue iterativamente 
inconstitucionais. 
 
Este poder Normativo pode ser exercido pelos TRT’s ou pelo TST, conforme a 
competência funcional para processar e julgar os dissídios coletivos (TRT art. 678, I, a da 
CLT e TST art. 2º, I, a da lei 7701/88). 
 
 
Falência e Recuperação Judicial - empregador - parte em ação trabalhista 
(nesta condição desde o início da ação ou no curso desta) - competência da Justiça do 
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoPeca.asp?id=128622451&tipoApp=.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp109.htm
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33 
 
Trabalho é para processar até a apuração do respectivo crédito, que posteriormente será 
inscrito no quadro geral de credores. Tudo conforme previsto no artigo 6, § 2º da lei 
11.101/2005. 
 
 
Cartórios Extrajudiciais - artigo 236 da CF reza que os serviços notariais e de 
registro serão exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. Sobre este 
tema, ver também artigo 20 da lei 8935/94. (Não esqueça de estudar, em Direito Material, a 
sucessão neste caso, pois embora o assunto seja polêmico, há posicionamento 
demonstrado pela banca em exames anteriores.) 
 
 
2.2 Competência Territorial 
 
Também chamada de competência em razão do lugar ou mesmo ratione loci, 
refere-se a atuação geográfica de determinado órgão jurisdicional. A CLT tem regra 
específica sobre o assunto, consubstanciada no art. 651. 
Trata-se de competência relativa, que se não alegada no primeiro momento em 
que o réu apresentar sua resposta, será prorrogada. Deve ser apresentada em peça 
apartada, a denominada “exceção de incompetência em razão do lugar”. 
 
A regra geral da competência territorial na Justiça do Trabalho é o local da 
prestação de serviços, consoante caput do art. 651 da CLT: 
 
Art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela 
localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao 
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
Se o empregado laborou em diversos lugares, em geral é preferível como 
competente o último. Perceba-se que prevalece a Vara do Trabalho do local da prestação 
de serviços, mesmo que esta seja diferente daquela que detém a competência territorial no 
local de residência do empregado. 
 
Os parágrafos deste mesmo dispositivo trazem as exceções a esta regra geral. 
 
Primeira exceção: empregado agente ou viajante comercial. 
 
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§ 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da 
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado 
esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o 
empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
 
Assim, em se tratando de agente ou viajante comercial, a primeira opção será a 
Vara do Trabalho do local em que o empregador tenha agência ou filial em relação a qual o 
empregado esteja subordinado. A segunda opção, ou seja, não existindo agência ou filial, 
competente será a Vara do Trabalho em que o empregado tenha domicílio ou, ainda, a mais 
próxima do domicílio. 
 
Segunda exceção: empregado brasileiro que trabalha no estrangeiro. 
 
§ 2º. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, 
estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o 
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
 
Assim, o empregado brasileiro pode propor a ação, decorrente de lides ocorridas 
em agência ou filial no estrangeiro, no Brasil, desde que não haja convenção internacional 
em sentido contrário. 
 
Proposta ação no Brasil, importante lembrar que nos dissídios por causa de 
relação no exterior a regra processual é a brasileira (artigo 1º do CPC), e a regra material 
será a do local da execução do contrato, mas naquilo que a legislação de proteção brasileira 
for mais benéfica, esta será a aplicada. Tudo com base nos artigos 1º, 3º caput e inciso II da 
lei 7064/82. 
 
Art. 1º. Esta Lei regula a situação de trabalhadores contratados no Brasil ou transferidos 
por seus empregadores para prestar serviço no exterior. 
(...) 
Art. 3º. A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido 
assegurar-lhe-á, independentemente da observância da legislação do local da execução 
dos serviços: 
I - os direitos previstos nesta lei; 
II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo que não for 
incompatível com o disposto nesta lei, quando mais favorável do que a legislação 
territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria. 
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35 
 
Parágrafo único. Respeitadas as disposições especiais desta lei, aplicar-se-á a legislação 
brasileira sobre Previdência Social, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 
Programa de Integração Social (PIS/PASEP). 
 
 
Especificamente quanto ao FGTS, deve ser lembrada a OJ 232 da SDI 1 do TST. 
 
OJ-SDI1-232 FGTS. INCIDÊNCIA. EMPREGADO TRANSFERIDO PARA O EXTERIOR. 
REMUNERAÇÃO. Inserida em 20.06.01 
O FGTS incide sobre todas as parcelas de natureza salarial pagas ao empregado em 
virtude de prestação de serviços no exterior. 
 
Em 16/04/2012 FOI CONCELADA A SÚMULA 207 DO TST, QUE TRATAVA 
DESTE TEMA. 
Se for invocada a lei material estrangeira, a parte deve provar sua vigência, nos 
termos do CPC. 
 
Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, 
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz. 
 
 
Terceira exceção:empresa que promove atividades fora do lugar da contratação 
 
§ 3º. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar 
do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da 
celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 
 
Se o empregador contrato o empregado numa localidade, mas promove 
atividades noutras localidades que não esta da contratação, o empregador pode optar entre 
propor a demanda no local da prestação de serviços ou no local da contratação. 
 
Para ação civil pública, lembrar: 
 
OJ-SDI2-130 AÇÃO CIVIL PÚBLICA. COMPETÊNCIA. LOCAL DO DANO. LEI Nº 
7.347/1985, ART. 2º. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, ART. 93 (redação 
alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) – Res. 186/2012, 
DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I – A competência para a Ação Civil Pública fixa-se pela extensão do dano. 
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36 
 
II – Em caso de dano de abrangência regional, que atinja cidades sujeitas à jurisdição de 
mais de uma Vara do Trabalho, a competência será de qualquer das varas das 
localidades atingidas, ainda que vinculadas a Tribunais Regionais do Trabalho distintos. 
III – Em caso de dano de abrangência suprarregional ou nacional, há competência 
concorrente para a Ação Civil Pública das varas do trabalho das sedes dos Tribunais 
Regionais do Trabalho. 
IV – Estará prevento o juízo a que a primeira ação houver sido distribuída. 
 
 
Ressalta-se que no Processo do Trabalho não se admite o denominado foro de 
eleição (art. 111 CPC), ou seja, as partes não podem convencionar qual seria o local 
competente para processamento e julgamento da lide, porque as regras quanto à 
competência territorial são de ordem pública, fixadas no interesse do empregado. 
 
 
2.3 Funcional 
 
Também denominada competência em razão da função, é fixada em razão das 
atribuições conferidas aos órgãos jurisdicionais. Podemos citar como exemplo o artigo 93 do 
CPC e aqueles artigos da CLT e da Lei 7701/88 citados nos subitens 1.1, 1.2 e 1.3 da 
presente apostila. Especialmente: veja os artigos 652, 653 e 659 da CLT quanto às Varas do 
Trabalho; os artigos 678, 680 e 682 (alterações da EC 24/99 e lei 5584/70) da CLT quanto 
aos TRT’s; lei 7701/88 e RI TST quanto ao TST. 
Esta competência pode ser vertical ou horizontal. No primeiro caso, envolve as 
diferentes hierarquias entre os órgãos jurisdicionais, sendo exemplo a competência 
recursal). A horizontal envolve órgãos de mesmo grau de jurisdição, sendo exemplos a 
execução da sentença, o cumprimento de cartas precatórias, etc. 
 
2.4 Causas de Modificação da Competência 
 
Competência material é absoluta, portanto não se mostra passível de 
modificação. Relembre-se, apenas, da regra do artigo 87 do CPC, bem como da súmula 10 
do STJ, já citada no subitem 1.3 da presente apostila. 
Na Justiça do Trabalho, pode ser modificada a competência por prorrogação, 
prevenção, conexão e continência. Não há espaço para modificação da competência pelo 
valor da causa (este importa, quanto aos ritos processuais, para se falar em recursos). Ver 
artigo 102 do CPC. 
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No caso de prorrogação, trata-se da competência em razão do lugar (do foro) 
que, se não oposta exceção de incompetência territorial pelo réu no momento oportuno, 
prorroga-se. Vide artigo 114 do CPC e 799 da CLT. 
A conexão está definida no artigo 103 do CPC, referindo-se a duas demandas 
que tenham objeto ou causa de pedir em comum. Trata-se de modificação de competência 
que deriva do princípio da economia processual, evitando-se também decisões 
contraditórias sobre um assunto em comum. A reunião de feitos, portanto, pode ser 
determinada de ofício pelo juiz, ou ainda ocorrer a requerimento das partes, conforme 
artigos 105 e 301, VII do CPC. O artigo 105 do CPC, ainda, prevê que a reunião de ações 
conexas é possível quando para dicidi-las de forma simultânea. 
A continência, por sua vez, está definida no artigo 104 do CPC, tratando-se de 
ações idênticas quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, porque mais 
amplo, abrange o das demais. A reunião de feitos pode ser determinada de ofício pelo juiz, 
ou ainda ocorrer a requerimento das partes, conforme artigos 105 e 301, VII do CPC. O 
artigo 105 do CPC, ainda, prevê que a reunião de ações é possível quando para dicidi-las 
de forma simultânea. 
A prevenção ocorre de acordo com o artigo 106 do CPC, e o critério previsto 
neste artigo referente ao juiz que “despachou em primeiro lugar”. Ocorre que a citação no 
Processo do Trabalho corresponde aquele ato de notificação, automático da Secretaria da 
Vara do Trabalho, conforme artigo 841 da CLT, ou seja, não depende de despacho do juiz. 
Assim, a doutrina tem considerado que o primeiro ato seria o protocolo da ação trabalhista 
nestes casos. 
 
Art. 102. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela 
conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes. 
 
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou 
a causa de pedir. 
 
Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade 
quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange 
o das outras. 
 
Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de 
que sejam decididas simultaneamente. 
 
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Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma 
competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. 
 
(...) 
 
Art. 109. O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação 
declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro 
interveniente. 
 
(...) 
 
Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por 
convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e 
do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e 
obrigações. 
 
Art. 112. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa. 
 
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em 
qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. 
§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade 
em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas. 
§ 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, 
remetendo-se os autos ao juiz competente. 
 
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3 RITOS NO PROCESSO DO TRABALHO – CONCILIÇÃO – RESPOSTA DO RÉU 
 
Os ritos, os procedimentos no Processo do Trabalho são fixados em função do 
valor da causa na data do ajuizamento da ação. O valor da causa é verificado a partir de 
múltiplos do salário mínimo nacionalmente unificado. 
Atualmente, o salário mínimo corresponde a R$ 724,00 (setecentos e vinte e 
quatro reais). Ver súmula 356 do TST (lícito falar de valor da causa com base em salários 
mínimos) e, ainda, a súmula 71 do TST (valor da causa - salário mínimo do ajuizamento da 
ação). 
 
São três ritos: 
 
** Sumário – até 2 salários mínimos na data do ajuizamento da ação 
 – lei 5584/1970 
 
** Sumaríssimo – acima de 2 e até 40 salários mínimos na data do ajuizamento da ação 
(lembre-se de que na prova pode aparecer somente acima de 40 salários mínimos, segundo 
exata letra de lei) 
 – art. 852-A e seguintes da CLT 
 
** Ordinário – acima de 40 salários mínimos na data do ajuizamento da ação 
 – art. 837

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