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Professora: Alessandra Ximenes Disciplina: Produção e Sanidade de Aves e Suínos 2020.1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA UNAMA Introdução ▪ Foi instituído no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária pela Portaria nº 193, de 19 de setembro de 1994: ✓ Estabelecendo diversas as NORMAS e AÇÕES para regulamentar a PRODUÇÃO AVÍCOLA e salvaguardar o plantel avícola nacional. Introdução ▪ Definir ações que possibilitem a certificação sanitária do plantel avícola nacional; ▪ Favorecer a elaboração de produtos avícolas saudáveis para o mercado interno e externo. PNSA- Objetivos Introdução 1-Vigilância Epidemiológica e Sanitária das principais doenças aviárias – vigilância oficial: ▪ Doenças de Transmissão Horizontal: ✓Doença de Newcastle (DNC); ▪ Transmissão de doenças exóticas: ✓Influenza aviária (IA); ▪ Controle e erradicação de doenças aviárias de transmissão vertical: ✓Salmoneloses: S. Gallinarum, S. Pullorum, S. Enteritidis e S. Typhimurium (controle/erradicação de doenças de transmissão vertical) ; ✓Micoplasmoses: M .gallisepticum, M. synoviae, M. melleagridis. PNSA- Atuação Introdução 2- Assistência e erradicação dos focos das doenças de controle oficial; 3- Padronização das medidas de biosseguridade e de desinfecção; 4- Realização de inquérito epidemiológico local; 5- Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO nos pontos de ingresso de material genético (portos, aeroportos e postos de fronteiras); PNSA- Atuação O local de saída e chegada devem ser registrados pelo MAPA. 6- Controle e fiscalização do trânsito de animais; Doenças de Newcastle (DNC) ▪ A DNC é exótica na avicultura industrial brasileira e eventuais focos devem ser erradicados. ▪ Sua presença é de notificação obrigatória e imediata ao MAPA. É uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça. ▪ Severidade varia com a susceptibilidade e com o patótipo viral. ▪ Pseudo peste aviária, neumoencefalite aviária, desordem respiratório-nervosa; ▪ Vírus é encontrado nas descargas respiratórias e intestinais de aves contaminadas. Doenças de Newcastle Etiologia ▪ Enfermidade viral (Paramyxovirus), aguda, altamente contagiosa; (RNA) ▪ Sinais respiratórios, manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça; ▪ Família: Paramyxoviridae; ▪ Gênero: Avulavírus da família Paramyxovírus do sorotipo-1 (APMV-1). ▪ O período de incubação: pode durar de 3 a 12 dias. ▪ A manifestação dos sintomas da doença pode variar. ▪ Tudo depende da tensão específica que infectou o indivíduo. ▪ Todas as cepas têm uma característica comum - a capacidade de lidar com fatores externos de natureza física e química. Doenças de Newcastle Sinais Clínicos • Altamente patogênica (altos índices de mortalidade), com lesões hemorrágicas no trato digestório; Velogênico Viscerotrópico (“Forma de Doyle”) • Alta mortalidade e são observados sinais nervosos e respiratórios; • Em galinhas todas as idades Velogênico Neurotrópico • Patogenicidade intermediária, sinais respiratórios + brandos/ sintomatologia nervosa, mas com baixa mortalidade; Mesogênico • patogenicidade muito baixa, infecções respiratórias brandas ou subclínicas; Rara mortalidade. • Cepa mais usada em vacinais. Lentogênica ou vacinal • Cepa replica no trato gastrointestinal, causando uma infeção entérica subclínica. Entérica Assintomática “Forma de Doyle” Doenças de Newcastle Sinais Clínicos Velogênico Viscerotrópico (“Forma de Doyle”) Velogênico Neurotrópico “forma de Beach” Os principais sinais são apatia, diarreia esverdeada e lesões hemorrágicas, principalmente nos intestinos; Problemas respiratórios como espirros e corrimento nasal ou ruído dos pulmões, inchamento da cabeça e face, fraqueza, sinais nervosos como torcicolo (figura 3), paralisia das pernas e tremores musculares e finalmente ocorre mortalidade, que pode chegar até 100% das aves; Viscerotrópico velogênico Hemorragia do sist. Linfóide em foram de crescente na pálpebra inferior (fase inicial) Hemorragia focal e necrose das amígdalas cecais ocorre na infecção. Focos hemorrágicos no proventrículo correspondem à necrose do tecido linfóide subjacente. baço manchado indicando necrose multifocal as aves geralmente são brilhantes e alertas, mas têm hemiparesia. Frango com conjuntivite. congestão difusa e focos de hemorragia traqueal Neurotrópico velogênico Proventriculite com hemorragia multifocal na mucosa Doenças de Newcastle ▪ A infecção pode ocorrer através da inalação ou ingestão, sendo que o vírus está presente no ar exalado pelas aves, nas fezes e em toda parte da carcaça da ave durante a infecção aguda e na morte. ▪ A contaminação de outras aves pode ocorrer por meio de aerossóis e pela ingestão de água ou comida contaminada. Epidemiologia ▪ Transmissão horizontal, direta ou indireta; ▪ Patos e gansos ficam portadores, mas sem SC; ▪ Galinhas, perus, faisões e pavões mais sensíveis a doença; Doenças de Newcastle Prevenção ▪ Detecção precoce de lotes infectados (monitoria laboratorial para vigilância). ▪ Sacrifício das aves infectadas; ▪ Queda completa do nível de anticorpos: ocorre até a idade de abate de frangos de corte, tem sido utilizada como uma forma de verificar se há vírus circulando em determinada região. Controle ▪ Baseia em biossegurança (rígida seguridade); ▪ Uso de vacinas: ✓ Matrizes: para transferência de imunidade passiva ás progênies; ✓ Somente reprodutoras e poedeiras comerciais, sem vacinar os frangos de corte ou, ainda, vacinando toda a população avícola. Doenças de Newcastle Pode ser através de vacina viva ou inativada e deve seguir Programa de Vacinação. Prevenção Doenças de Newcastle Diagnóstico/ Diagnóstico Diferencial 1- Isolamento viral: inoculação em ovos embrionários. 2- Titulação antigênica: testes de inibição da hemaglutinação- HA; 3- Identificação antigênica: teste de inibição da hemaglutinação- HI. 4- Caracterização viral: - IPIC (índice intracerebral de patogenecidade): pintinhos de 1 dia/ tipificação e diferenciação de cepas vacinais ND de baixa virulência (lentogênica) e virulência moderada (mesogênica). - IPIV (Índice do Intravenoso de Patogenicidade): em frangos SPF com 6 semanas de idade é utilizado para diferenciar os isolamentos de alta virulência (velogênico) do mesogênico). ▪ Bronquite Infecciosa; Pneumovirose; Laringotraqueíte; Influenza Aviária; Encefalomielite; Doença de Marek (apenas pela paralisia) e Coriza Aviária Doenças de Newcastle Diagnóstico Colheita de material Preparo Doenças de Newcastle Diagnóstico/ Diagnóstico Diferencial 1- Isolamento viral: inoculação em ovos embrionários. Embrião de 8 dias Cavidade alantóide Desenvol. embrionário Doença de Newcastle vírus Líquido amniótico Líquido amniótico Membrana da casca Embriopatia de 10 dias de inoculado o vírus. Hemorragia- petéquias Casca do ovo Gema Saco de ar Doenças de Newcastle Diagnóstico/ Diagnóstico Diferencial ▪ Detecção do crescimento do vírus pelo teste de hemaglutinação. ▪ O resultado positivo da hemaglutinação é claramente observado no líquido alantóico de ovos inoculados Hemaglutinação (Ha): método indireto para quantificar quantidades de partículas de vírus (fluído do alantoide). APMV-1 pode ser isolado em embriões de galinhas inoculados aos 8-11 dias de incubação via cavidade córioalantóide (LCA). Influenza Aviária ▪ Enfermidade exótica para a avicultura comercial brasileira. Nome popular: Gripe aviária Doença que designa desde infecção subclínica até doença hiperaguda, causadas por uma grande variedade de vírus influenza (AIV, avian influenza virus). ▪ Mortalidade suspeita das aves, o avicultor o veterinário devem trabalhar em equipe: ✓ Eliminar o vírus da granja infectada o mais rápido possível. ✓ Evitar a disseminação a outras granjas. ✓ Evitar a infecção de seres humanos. ✓ Notificar imediatamente à autoridadedo Serviço Veterinário Local, aos líderes do povoado e à comunidade. Influenza Aviária Quando suspeitar? Influenza Aviária Família:Orthomyxoviridae (Ortomixovírus) Gênero: Influenza vírus Tipo A : RNA envelopado/glicoproteínas em sua superfície: Hemaglutininas (HA) e as Neuraminidase (N) ✓ 16 variações de HA (H1 a H16) e 9 de N (N1 a N9); ✓ Subtipos H5 e o H7 são os que caracterizam a gripe do frango (amostras patogênicas). ✓ H5N1 (aves selvagens) Hemaglutinina: Neuraminidase: Nucleoproteínas Etiologia Influenza Aviária Variações antigênicas Variações de patogenicidade Vírus de Influenza FAMILIA ORTHOMIXOVIRIDAE Tipo A Variações HA e NA suínos, cavalos,focas focas, baleias, aves humanos: Tipo B Somente humanos Mais uniformes: 1HA 1NA Ligeiras variações entre cepas causan epidemias regionais (H5N1) (H7 N7) (H9 N2) Tipo C: Somente humanos Não causa enfermidades seria Têm sido associado com doenças severas em galinhas, perus e patos Etiologia Epidemias Influenza Aviária Influenza Aviária Animais sensíveis a infecção e doença ▪ Aves domésticas: em criações intensificadas (galinhas e perus); ▪ Mamíferos: suínos, felinos e humanos; ▪ Risco de infecção: proximidade das aves reservatório natural a criatórios ou no ambiente natural, ou, ainda, com a proximidade de aves domésticas infectadas. Contagioso e alta letalidade ✓ Sinais clínicos graves e generalizados = Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP); ✓ Sinais clínicos de média patogenicidade (VIAMP) ✓ Sinais clínicos moderados e respiratórios = Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP); ✓ Sem sinais clínicos: Hospedeiros Naturais: frangos, patos, gansos, perus, cocares, codornas, faisões, pombas, aves canoras e um grande número de aves silvestres (presença de sinais clínicos ou não). Influenza Aviária Fatores: tipo de vírus infectante, as espécies de aves afetadas, sua idade, outras doenças presentes e o meio ambiente). Sinais Clínicos ▪ Sintomas respiratórios discretos e baixa mortalidade, até depressão severa, dificuldade respiratória, paralisia, morte súbita ✓ Sinais mínimos de depressão, diminuição no consumo de alimento e penas eriçadas. ✓ Aves demonstram fraqueza e, em geral, tremem ao caminhar. ✓ Aves doentes sentam ou se mantêm em pé em estado semicomatoso (letárgicas), com a cabeça tocando o piso. ✓ Aves jovens, podem mostrar sinais neurológicos. ✓ Galinhas põem ovos sem casca (ou casca mole), mas logo depois param de botar. ✓ Cristas e barbilhões inflamados (edematosos), de cor avermelhada-azulada. ✓ Diarreia aquosa profusa e as aves ficam excessivamente sedentas. ✓ A respiração pode ser acelerada e difícil. Influenza Aviária Sinais Clínicos Cianose da Crista e Barbela Cianose das extremidadesH Congestão Muscular, edemaCianose das extremidades Hemorrágica na traqueia Lesões hemorrágica na moela e proventrículo Aves doentes: Sacrifício/ Destruição: queima ou enterro. Aves aparentemente sãs: mantidas em instalações fechadas e s/ contato com outros animais/ Resultado positivo: sacrifício Influenza Aviária OBRIGADA!
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