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Sanidade de aves Biosseguridade na avicultura - Motivo: aumento da densidade por área, medidas essenciais para os sistemas de produção atuais, além da preocupação com a saúde pública. - Medidas de Biosseguridade: 1. Isolamento 2. Controle de trânsito 3. Higienização + controle de vetores e tratamento de resíduos 4. Quarentena + medicações + vacinações 5. Monitoramento laboratorial, registros e comunicação dos resultados. 6. Erradicação de enfermidades 7. Auditorias 8. Educação continuada + plano de contingência. Aspectos anatomofisiológicos Sistema digestório - Inglúvio (papo): Promove distensão da parede ventral do esôfago Alimento umedecido e amaciado Nenhuma ou pouca digestão. - Proventrículo (porção gandular): secreção de enzimas digestivas. É no proventrículo que ocorre a digestão química do alimento. - Moela: trituração de alimentos suros. É na moela que ocorre a digestão mecânica. - Intestino delgado: formato de “U” + envolve pâncreas e duodeno. - Intestino grosso: sem demarcações nítidas e relativamente curtas. Cecos: em par, formam a junção do intestino delgado com o intestino grosso. Cólon: junção ílio-ceco-cólica até a cloaca. Cloaca: comum ao sistema digestório, unitário e reprodutor. - Fígado. Sistema respiratório - Ausência de divisão da cavidade torácica e abdominal (cavidade celomática). Compartimento único Não possuem diafragma - Ausência de cordas vacais Siringe (membrana vibratória que permite a emissão de sons) - Pulmões: não se expandem ou contraem Rígidos e pouco flexíveis Apenas trocas gasosas (não modulam o volume de ar corrente). Brônquios terciários (parabrônquios) se comunicam com os sacos aéreos. Não possuem alvéolos. - Sacos aéreos: (membrana fina, transparente e brilhante). Dois grupos: 1. Craniais: cervicais, clavicular e crânioo-torácicos. 2. Caudais: abdominais caudo-torácicas. Sistema urinário - Rins: dorsalmente ao longo da coluna vertebral. - Ausência de vesícula urinária (as aves secretam urato, manchas brancas adicionadas as fezes). Sistema cardiovascular - Coração: relativamente grande. - Bate mais rápido para bombear maior quantidade de sangue. Sistema Reprodutor - Aves sexualmente maduras: Apenas o ovário e ovidutos esquerdos são funcionais, os direitos são rudimentares e afuncionais. Oviduto possui cinco divisões: i) Infundíbulo ii) Magno iii) Istmo iv) Útero v) Vagina - Testículos: localização intracavitária Anteriores aos rins Aderidos à parede dorsal do corpo Ambos são funcionais - Falo erétil: Ausência de pênis Falo pequenos e não funciona como órgão penetrante Transferência de sêmen por contato rápido do falo com a vagina Coccidioses (eimeriose aviária) - DOENÇA PARASITÁRIA de maior importância econômica na avicultura. Importância econômica - Baixa dos índices zootécnicos: diminui a digestão e absorção de nutrientes. Diminui o ganho de peso Aumento de a conversão alimentar Desuniformidade do lote. Transmissão - Ingestão de oocistos esporulados (cama, água ração). - NÃO É COMUM EM CRIAÇÃO DE POEDEIRAS: criação em gaiolas, longe do contato com as fezes. Patogenia - Ocorre lise de células epiteliais intestinais + aumento da permeabilidade vascular + exsudação de eletrólitos e proteínas para o lúmen intestinal + hemorragia + diminuição dos níveis de proteínas plasmáticas + desequilíbrio hidroeletrolítico + anemia. Sinais clínicos gerais - Redução do consumo de ração e água + diminuição do peso + pescoço caído + penas eriçadas + excretas aquosas (sem alterações de cor ou tingidas de sangue). - Os sinais clínicos específicos dependem da espécie de eimeria. 1) Eimeria acervulina: Sinais: má pigmentação cutânea + diminuição do ganho de peso + Desuniformidade do lote. Lesões macroscópicas em duodeno e jejuno: espessamento da mucosa + hiperemia + muco + placas brancas 2) Eimeria maxima: Diarréia com muco alaranjado + inapetência + má pigmentação cutânea. Lesões macroscópicas em jejuno e íleo: muco amarelo- alaranjado + petequeias 3) Eimeria necatrix: Patogenia elevada Lesões macro em jejuno, íleo e ceco: petéquias e pontos brancos na serosa + dilatação intestinal + hemorragia. 4) Eimeria brunetti: Pior conversão alimentar + diminuição do ganho de peso Sinais macro em íleo, ceco e reto: espessamento + petéquias + necrose de coagulação (mucosa com aspecto difteróide a caseoso). 5) Eimeria tenella: Sangue nas fezes Ceco: petéquias na mucosa + conteúdo sanguinolento + parede espessada + tampão caseoso na luz. Diagnóstico - Coproparasitológico - oocistos. - Sinais clínicos + lesões macroscópicas características em intestino + PCR (reação em cadeia polimerase). Controle - Administração preventiva e contínua de agentes anticocciodianos na ração + vacinas + desinfecção das instalações com amônia + Probióticos. Endoparasitoses Capillaria obsignata - Em casos de infecções graves: amontoamento, diarreia, conversão alimentar ruim, enterite hemorrágica e morte. Heterakis gallinarum - GRANDE IMPORTÂNCIA: um dos principais endoparasitas, não só pela lesão que ele causa, mas porque ele transmite outro parasita = Histomonas meleagridis.. - Localização: cecos. Inflamação grave Engrossamento das paredes Nódulos na mucosa e submucosa (ocasionalmente). - Adultos: pequenos e brancos - Tratamento: Febendazole. Histomonas meleagridis - Histomonose, cabeça negra ou enterohepatite. - Sensíveis: galinhas e perus (mais sensíveis). - Parasitos invadem a mucosa intestinal e pela corrente sanguínea conseguem chegar ao fígado. - Taxa de mortalidade alta (principalmente em perus) - Sinais clínicos: Perda de apetite Aumento da sede Apatia Diarreia Placas escurecidas em face. - Lesões: Cecos: - distendidos - paredes espessadas, necróticas e ulceradas. - conteúdo caseoso e presença de sangue na luz. Fígado: - Aumentado - Áreas necróticas: arredondadas, lesões amareladas ou esverdeadas. Clostridioses Enterite necrótica - Clostridium perfringens. = enterotoxemia aguda não contagiosa. - Aves jovens. - Já está no intestino da ave, mas quando há um aumento na quantidade de clostridium (água ou alimento contaminado ou por desequilíbrio na microbiota intestinal que causa uma lesão prévia = eimeria) = toxinas liberadas pelo agente. - COCCIDIOSE (eimeria) é um dos principais fatores a predispor a clostrigiose. - Rações com alto nível de proteína. Rações formuladas com grande quantidade de trigo ou ricas em fibra. - Fatores relacionados à imunidade: 1 Imunossupressão = fator predisponente (modificação do ambiente intestinal e sua população bacteriana). - Doenças imunossupressoras: Doença de Marek, Gumboro, doença de Newcastle. Epidemiologia - Surtos de enterite necrótica: cama e ração como fontes de contaminação. - Análise microbiológica: matérias primas e ração pronta. Principalmente farinha de penas, carne e vísceras. - Qualidade de matérias-primas e cuidados higiênicos durante o seu processamento. Patogenia - ENCONTRADO NO INTESTINO GROSSO. - Fatores predisponentes -> multiplicação excessiva -> migração para o intestino delgado -> produção de toxinas (causam lesão intestinal). -> lesões levam a diarreia sanguinolenta. Sinais clínicos - Forma aguda: Severa apatia Diminuição de apetite Penas arrepiadas Diarreias escurecidas com ou sem sangue Desidratação Mortalidade de 5 – 15% - Forma crônica: Edema Hemorragias Necrose de membros pélvicos. - Infecções subclínicas: Redução na absorção de nutrientes - Menor ganho de peso - Diminuição da taxa de crescimento- Piora na conversão alimentar. - Surtos: - Mais comum em frangos de 2 – 5 meses. - Cama contaminada por eimeria Achados macroscópicos - Enterite em intestino delgado. - Perda da mucosa. - Petequeias multifocais. Achados microscópicos - Intestino delgado: Submucosa – congestão e hemorragia Descamação do epitélio NECROSE EXTENSA Infiltrado enterofílico. - Fígado: Necrose focal Hemorragia - Coração Infiltrado inflamatório pericárdico. Diagnóstico - Achados macroscópicos - Achados microscópicos - Análise bacteriológica: Conteúdo intestinal Raspado da mucosa Raspado de nódulos linfoides hemorrágicos ELISA e PCR. Tratamento - Antibióticos de amplo espectro Lincomicina Prevenção - Manejo ambiental. Evitar superlotação das granjas. Evitar excesso de umidade da cama. - Probióticos. - Substituição da cama a cada lote – INVIÁVEL - Limpeza e desinfecção Instalação e equipamentos. Botulismo - Tipos: alimentar e hídrico. - INTOXICAÇÃO: Clostridium botulinum. Sinais clínicos - Perda das penas. - Paralisia simétrica e ascendente. - Sem perda de consciência. - Morte por para cardiorrespiratória. Patogenia - A toxina impede a liberação de acetilcolina. Micoplasmose aviária - Doença infecciosa bacteriana de caráter respiratório e de notificação obrigatória. - Os prejuízos estão relacionados a: 1. Menor eficiência alimentar 2. Aumento da refugagem 3. Efeito potencializador de outras infecções Micoplasmas - Menores bactérias conhecidas. - Desprovidos de parede celular -> importante para a escolha do antimicrobiano. - DIFERENTES ESPÉCIES DE MICOPLASMAS QUE CAUSAM DIFERENTES DOENÇAS. - Causam: doença respiratória crônica das galinhas (DRC) Sinusite infecciosa dos perus Sinovite infecciosa (infecção das articulações) Aerossaculite das aves. - OBS: induz a mitose de linfócitos Micoplasmas Patogenia - Genes da virulência: - Poder mitogênico sobre linfócitos B e T = RESPOSÁVEL PELA INFILTRAÇÃO LONFOCITÁRIA. - Destruição do tecido infectado (célula T citotóxica). - Imunossupressão = células T supressoras. A imunossupressão é uma das principais características da micoplasmose, uma vez que predispõe as aves a terem outras doenças. - GERALMENTE: morbidade alta e mortalidade baixa. - Estado de latência (portador assintomático). Não é reconhecido pelo sistema imune. Imunidade - Imunidade passiva: anticorpos maternos (IgG) que agem até 21 dias dos pintinhos -> importante pra vacinar as aves até esse período. - Imunidade ativa: vacinação ou infecção natural. - Imunidade local (MAIS IMPORTANTE): presença de anticorpos específicos em secreções traqueais que inibem a adesão do agente as células (IgA). Micoplasmas patogênicos para as aves - De forma geral, as três apresentam alta taxa de morbidade e baixa taxa de mortalidade. 1 - M. gallisepticum (É O QUE MAIS CAUSA PREJUÍZO ECONÔMICO): I. Doença respiratória crônica (DRC): M. gallisepticum: II. Doença respiratória crônica complicada (DRCC): M. gallisepticum + doença associada - Agentes que podem estar associadas: A. Vírus: bronquite infecciosa e Newcastle B. Escherichia coli (caráter oportunista). C. Hemophilus paragallinarum D. Pasteurella multocida - Distribuição mundial - Isolado em aves domésticas e silvestres. - Hospedeiros naturais = galinhas e perus - Transmissão: I. Horizontal: - direta (ave para ave) - indireta (água, alimento, fômites). II. Vertical: - durante o período embrionário. - Geralmente tem apresentação aguda dos sinais clínicos. - IRÁ MANIFESTAR OS SINAIS CLÍNICOS DE FORMA MAIS INTENSA. - Sinais clínicos (DRC) – INESPECÍFICOS 1 Trato respiratório: A. Estertor (roqueira) B. Descarga nasal e ocular C. Espirros 2 Infecções inaparentes A. Mais comuns e preocupantes -> prejuízos econômicos. 3 Frangos de corte: A. Redução no consumo de alimentos B. Diminuição na taxa de crescimento C. Sinusite (exsudato nasal). 4 Poedeiras e reprodutoras: A. Baixa produção de ovos B. Redução no consumo de ração. C. Redução no número de eclosão. 5 Aerossaculite (inflamação do saco aéreo) -> branda ou moderada. - OBS: opacidade, neovascularização e aumento da espessura = aerossaculite mais agravada. - Sinais clínicos (DRCC) - Lesões mais severas devido a ação de outros patógenos – vírus do sistema respiratório e/ou Escherichia coli. 1 Depósito de fibrina nos sacos aéreos. 2 Bico aberto 3 Ronqueira... 4 Tríade de condenação da carcaça = aerossaculite, pericardite e Peri hepatite. - Achados macroscópicos - Inflamações catarrais em: fossas e seios nasais, faringe, traqueia e brônquios + edema em sacos aéreos (DRC). - TRÍADE CA CONDENAÇÃO DA CARCAÇA = aerossaculite, pericardite e Peri hepatite (DRCC). 2 - M. synoviae (PRINCIPAL RELACIONADO À IMUNOSUPRESSÃO + LESÕES ARTICULARES). - Colonização: estruturas sinoviais, articulações, tendões, ovários e sacos aéreos. - Infecções subclínicas: sistema respiratório inferior. - Alguns casos: 1 Infecções sistêmicas -> articulações (Sinovite infecciosa). - Variação da patogenicidade conforme a cepa (nem todos vão atingir as articulações). - Hospedeiros naturais: galinhas, perus e galinhas d’angola. - Aves silvestres: reservatórios + transmissores. - Transmissão: 1. Horizontal: 2. Vertical - Sinais clínicos: 1 Estertores respiratórios 2 Prostração 3 Desidratação 4 Retardo no crescimento. 5 Desuniformidade do lote 6 Aves adultas: A. Forma crônica subclínica. B. Baixo impacto nos índices produtivos. 7 Progênie A. Mais afetado. B. Aerossaculites C. Ganho de peso reduzido. D. Aumento da taxa de conversão alimentar 8. Perus (sinais mais intensificados no sistema locomotor – devido ao peso dos animais) - Macroscopia: 1. Sinovite infecciosa: A. Exsudato cinza e cremoso. B. Úlceras na superfície articular. 2. Hepato e esplenomegalia 3. Rins aumentados e pálidos. 4. Aerossaculite. 3 - M. meleagridis (ACOMETE SOMENTE PERUS). - Principais lesões: 1. Aerossaculite. 2. Eclodibilidade diminuída. 3. Anormalidades esqueléticas 4. Baixo crescimento. - Morbidade alta + mortalidade baixa. - Transmissão: Horizontal: - forma direta ou indireta - doença subclínica. Vertical: - Fêmea infectada / sêmen contaminado - Doença clínica -> prole Salmonelose Salmonella pullorum - Flacidez de folículo ovariano. - Diarreia esbranquiçada. Diagnóstico - Anamnese, achados clínicos e anatomopatológicos, exames laboratoriais. - Soroaglutinação rápida em placa. - ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE. - Alterações anatomopatológicas = persistência do saco da gema (aspecto caseoso ou cremoso) + pontos esbranquiçados. - Diferenciais = colibacilose, outras salmoneloses ou arpergilose. Tratamento, controle e prevenção. - Tratamento = sulfonamidas e nitrofuranos. - Controle e prevenção: Paratifo aviário (zoonose) - Pode ser causada por diversos sorovares de salmonella, exceto: 1 Salmonella entérica sor. Pullorum 2 Salmonella entérica sor. Gallinarum - Doença clínica: aves jovens ou adultas -> MAIS COMUM EM AVES JOVENS. - Principais sorovares: 1 Salmonella entérica sor. Typhimurium. 2 Salmonella entérica sor. Enteritidis. - Infectam várias espécies de animais. - Transmissão vertical e/ou horizontal. Contaminação dos ovos -> morte embrionária. Sinais clínicos - Mais evidentes nos primeiros 14 dias de vida. - Apatia, penas eriçadas, sonolência, diarreia sem alteração de cor (animais jovens). Alterações anatomopatológicas - Aliterações macroscópicas: 1 Tifite: inflamação do ceco, com espessamento de parede, conteúdo líquido ou caseoso de coloração branca. 2 Fígado e baço congestos, aumentados.3 Atrofia de ovário em aves adultas. Diagnóstico - Epidemiologia, sinais clínicos. - Isolamento do agente – bacteriologia convencional - PCR. (permite identificar o sorovar). - Diferenciais: outras salmoneloses e doenças bacterinas septicêmicas. Tratamento - antimicrobianos Controle de salmoneloses - Suabe cloacal (lei -> saúde pública). 1 Monitoração através das excretas. - Reduz ou evita a presença na linha de abate e produto final. Saúde pública - Contaminação de ovos e carnes. - Em caso de diagnóstico = 1 Linhas puras, bisavós e avós -> devem ser livres de salmonella (SEM VACINAÇÃO - proibida). 2 Matrizes: obrigatoriamente devem ser livre para o sorovar Enteritidis – e sorovar Typhimurium -> pode vacinar contra Enteritidis. Gripe aviária (H5N1) - Eliminação viral: excretas e secreções respiratórias. - Transmissão: secreções, alimento e águas contaminados, fômites e excretas. - NÃO TEM TRANSMISSÃO VERTICAL. - Alta taxa de mortalidade. - zoonose. - Edema facial + cianose + diarreia + alta taxa de mortalidade + hemorragia de serosas e mucosas Doença de new castle Etiologia - OBS: ordem do mais patogênico para o menos patogênico. - Velogênico viscerotrópico - Velogênico neurotrópico - Mesogênico - Lentogênica ou vacinal - Entérica assintomática. Hospedeiro - Répteis - Aves - Homens Transmissão - Horizontal: Aerossóis Fezes Outros animais Fômites, ração e água. Homem Produtos e subprodutos congelados - NÃO TEM TRANSMISSÃO VERTICAL. Sinais clínicos - EXTREMAMENTE PATOGÊNICOS: ALTA MORTALIDADE -> SEM SINAIS CLÍNICOS. - Velogênico viscerotrópico: Alterações respiratórias = bico aberto + crista e barbela cianótica + secreção nasal + pescoço estendido + asas abertas. Edema ao redor dos olhos e na cabeça + secreções oculares. Diarreia esverdeada Aves suscetíveis 100% de mortalidade - Velogênico neurotrópico: Doença respiratória severa, redução drástica da produção de ovos. Sinais neurológicos: andar em círculos + head tilt + tremores + torcicolo + paralisia de pernas e asas Morbidade 100% e mortalidade de 50% adultos e 90% em jovens – MAIOR MORTALIDADE EM ANIMAIS JOVENS. - Mesogênico Macroscopia - Ovários e folículos ovarianos hemorrágicos - Edema no pescoço (estende-se até a entrada da cavidade celomática). - Mucosas de traqueia hemorrágica. - Hemorragia em proventrículo. - Hemorragias nos cecos - Hemorragia em cloaca. Diagnóstico - Diferencial: 1 Cólera aviária - Alta taxa de mortalidade em aves silvestres e diarreia esverdeada em aves domésticas. - Isolamento viral + caracterização do vírus (único método seguro de diagnóstico). 1 Avaliação do índice de patogenicidade da estripe isolada - índice de patogenicidade intracerebral (IPIC) - Tempo médio de morte embrionária (TMME). Ministério - Índice de patogenicidade intravenosa (IPIV) - Aves mortas: suabe oro-nasal + necropsia de órgãos e tecidos afetados - Aves vivas: suabe cloacal e traqueia + colheita de sangue Programa de vacinação - Via de vacinação: 1 Lotes menores: ocular, nasal e injetável. 2 Lotes muito grandes: água, bebida ou spray - Monitoria sorológica: auxilia na montagem dos programas de vacinação - Doenças presentes: reações severas, mortalidade. 1 Efeitos adversos: vírus leva à uma irritação das vias aéreas superiores (outas doenças podem utilizar essa lesão como porta de entrada). ? Doenças causadas por E. coli - Onfalite Alta taxa de morte embrionária. Pintinhos não morrem e eclodem com a doença. - endocardite - Onfalite - Baixos índices zootécnicos. Animais suscetíveis a outras doenças. OBS: o Salmonelose também causa alteração no saco da gema. - Alterações da cor (amarelo claro), consistência (cremoso ou caseoso). - Abaulamento da porção cranial da cavidade celomática. - Doença respiratória crônica complicada (fígado com material fibrinoso + pericárdio e saco aéreo) Suscetíveis: aves de 2 a 9 semanas de idade. Associação: - Patógenos que lesionam o trato respiratório superior (perda de cílios e acúmulo de muco). i) M. gallisepticum (doença assintomática de característica crônica) ii) E. Coli. - Altos níveis de amônia (lesão no trato respiratório – desinfetante com amônia ou cama muito suja ) ou uso de formaldeído. - Vacinas (Newcastle e bronquite infecciosa) -> lesões respiratórias. i) Vacinas vivas atenuadas: causam irritação das vias aéreas superior. Porta de entrada: - Trato respiratório superior (+ frequência) - Colonização e multiplicação na traqueia Lesões: - Traqueíte - Aerossaculite - Pericardite Achados macroscópicos - Sacos aéreos espessados, opacos exsudato. - Coração: pericárdio espessado com presença de exsudato fibrinoso - Fígados: franjas de fibrina ou material caseoso. Alterações macroscópicas: - Órgãos afetados: edema e infiltrado inflamatório heterofílica, com macrófagos e células gigantes ao redor. - Salpingite (importante para aves adultas) Inflamação dos ovidutos Massa caseosa no ovidutos - Óbito após 6 meses - Sobreviventes -> queda na produção de ovos. Folículos flácidos (degeneração) -> ruptura -> peritonite fibrinosa. Vias de infecção: - Proximidade do ovidutos com sacos aéreos - Infecções ascendentes a partir da cloaca. Alterações: - Ovidutos tortuosos e repletos de material caseoso. - Síndrome da cabeça inchada (SCI). Infecção mista (E. coli +// pneumovírus aviário). Quadro respiratório agudo. /// - Sinusite com edema peri e infra orbital. (SNC). Torcicolo, opistótono e incoordenação.
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