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Sanidade de aves Bouba aviária - Presente em criações de subsistência - Vacina de fácil de acesso (faz parte do manejo sanitário em grandes criações). Etiologia - Poxvirus aviários 1 Gênero: avipoxvirus 2 Família poxviridae - Espécies acometidas = galinhas, perus, pombos, codornas, canários e papagaios. Transmissão - Aerossóis: a partir da descamação da pele ou folículos das penas (causa forma cutânea e/ou diftérica). - Inseminação artificial em perus fêmeas (presente no sêmen de perus machos) sem critério de qualidade. - Insetos transmissão mecânica. Sinais clínicos Forma cutânea - Geralmente associada à poucos sinais. sinais secundários à lesão cutânea (dor, incômodo): perda de peso + depressão - Vesículas + pápulas + pústulas + vesículas + crostas (são escuras e estão presentes na fase de cicatrização) locais sem penas (pernas, região periocular, crista, barbela). - Surtos - Taxa de mortalidade baixa - Achadas macroscópicos da forma cutânea: Pápulas Vesículas e pústulas Crostas (estágios finais) Localização: - Regiões desprovidas de pena (cabeça e pescoço) - Redor da cloaca, patas e pernas. - HIPERPLASIA FOLICULAR (DIFERENCIAL PARA DOENÇA DE MAREK). Forma diftérica - Principal sinal clínico = placas sobressalentes na cavidade oral - Trato respiratório ou digestivo - Dispneia + anorexia + descargas nasais e/ou oculares - Taxa de mortalidade pode ser elevada. - Achados macroscópicos forma diftérica: Lesões na mucosa PLACAS SOBRESSALENTES AMARELADAS (DIFERENCIAL = CANDIDÍASE) Locais = cavidade oral*, seios nasais, cavidade nasal, conjuntiva, faringe, laringe, traqueia e esôfago Normalmente acompanha lesões cutâneas. (placas sobressalentes amareladas em esôfago) Diagnóstico - Sinais clínicos + achados anatomopatológicos - Isolamento e identificação do vírus (mais utilizado em pesquisas) Incubação em aves saudáveis Inoculação em ovos embrionados Incubação em cultivo celular - Sorologia Tratamento - NÃO EXISTE TRATAMENTO ESPECÍFICO. - Condições adequadas de manejo -> evitar estresse ambiental. Controle e prevenção - Vacinação 1 Mínimo = 4 semanas de idade 2 Máximo = 4 semanas antes do início da produção 3 Perus 8 a12 semanas de idade. Reovirose - TENOSSINOVITE INFECCIOSA - Reovírus – isolados 1 Diferentes tecidos lesionados - Sinovite* ou tenossinovite viral - Síndrome da má absorção - ARTRITE VIRAL “FRAQUEZA DAS PERNAS” - ASSOCIAÇÃO -> MYCOPLASMOSA SYNOVIAE Aspectos epidemiológicos - DOENÇA ACOMETE AVES PESADAS + AGRAVA OUTRAS DOENÇAS (ANEMIA INFECCIOSA DAS GALINHAS + COLIBACILOSE + VÍRUS REPSIRATÓRIOS) - Hospedeiros = frangos de corte e perus 1 Jovens mais suscetíveis (menos de 2 semanas de idade) - Transmissão: 1 Horizontal (PRINCIPAL) 2 Vertical (pouco eficiente) - Vírus persiste longos períodos (especialmente em aves infectadas precocemente quanto mais jovem, maior o período de infecção) 1 Tonsilas cecais 2 Articulações tíbio-tarsicas - Morbidade de até 100% + mortalidade menor que 6%.(baixa) -- A reovirose pode ser transmitida de várias maneiras, incluindo contato direto com aves infectadas, contato com fezes contaminadas e até mesmo através do consumo de alimentos ou água contaminada. Sinais clínicos - Infecção replicação inicial na mucosa do trato digestivo ou respiratório de 24 a 48 ocorre viremia sítio de replicação. Sítio de replicação primário = trato digestório Sítio de replicação secundário = tendões, tecidos linfoides e ovidutos. Sinais clínicos - DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO 1. Claudicação na fase aguda 1 Fase crônica = PERMANÊNCIA EM DECÚBITO VENTRAL PRÓXIMO AOS BEBEDOUROS CALO NO PEITO. - Alteração na conversão alimentar - Diminuição do ganho de peso - Desuniformidade do lote. 1 Ave não consegue se locomover até o bebedouro 2 Síndrome da má absorção Achados macroscópicos - Tendões Aumento de volume Pode ocorrer ruptura do tendão gastrocnemio - Articulações Pequena de quantidade de material caseoso Petéquias nas membranas sinoviais Erosões nas cartilagens articulares. Achados microscópicos - Periferia das articulações 1 Edema e necrose 2 Acúmulo de eterófilos 3 Infiltrado linfoide e mononuclear perivascular. - Hipertrofia + hiperplasia das células sinoviais. - Tendões (fase crônica) Invasão de tecido fibroso = fibrose crônica Metaplasia óssea = leva a imobilização do membro. - Coração = infiltração de heterofilos Diagnóstico - Presuntivo = sinais clínicos + lesões - Definitivo = isolamento e identificação do vírus. ou ELISA - Diferencial 1 Discondroplasia tibial 2 Micoplasmose (micoplasma synoviae) Controle e prevenção - Vacinação das reprodutoras + monitoramento sorológico em todos os reprodutores. - Higiene das instalações Ectoparasitas de poedeiras Importância econômica - Perda de peso - Queda na postura - Mortes eventuais - Anemia (infestações severas). Fatores que favorecem parasitismo - Poedeiras mais suscetíveis: devido à criação intensiva (gaiolas): aves confinadas não possuem contato com o solo, logo, não degastam as unhas, então não conseguem usá-las para se defenderem + debicagem + menor espaço físico + ausência do banho de terra. Ácaros hematófagos - MAIS IMPORTANTES. - Animais acometidos: galinhas + perus + pombos + canários + pardais. - Principal característica = REPASTO SANGUÍNEO (necessário para o seu desenvolvimento). Complicações - Estresse - Problemas alérgicos Dermatites Alergias respiratórias Controle - Banhos de aspersão: 1. Carmabatos 2. Piretróides 3. Organofosforados. . - Cuidados com intoxicação (aves e homens) Dermanyssus gallinae - Ectoparasita de maior importância nos aviários industriais de postura no Brasil. - Nomes populares: Piolho de galinha Pichilinga Ácaro roxo Ácaro vermelho - Esses são ácaros de hábitos hematófagos noturnos que, ao se alimentarem com o sangue da ave, adquirem uma coloração avermelhada e por essa razão também são conhecidos como ácaro vermelho. Durante o dia, escondem-se nas frestas e fendas nas instalações das aves. 1 Comedouro 2 Bebedouro 3 Coletores de ovos 4 Frestas e fendas das madeiras 5 Entre arames das gaiolas - Cor do parasita = acinzentado – avermelhado (depende do grau de ingurgitação). - Após se alimentar as fêmeas retornam para suas colônias para ovipor cada fêmea coloca 30 ovos. - Necessidade de repasto sanguíneo para evoluir (todas as fases). - Sobrevive até 8 meses sem se alimentar. Ornithonyssus sylviarum - Nome popular: ácaros das aves do norte + ácaros das penas - Ocorrência: todas as regiões temperadas do mundo. - PODE ATACAR O HOMEM. - Todo o ciclo evolutivo no hospedeiro. Sobrevive de 3 a 4 semanas sem alimentação. - Porção ventral da ave + periferia da cloaca. Ornithonyssus Bursa - PIOLHOS DOS NINHOS / praga das galinhas - Acesso ao ninho de galinhas chocas Coriza infecciosa das galinhas - Doença de caráter respiratório muito frequente em criação industrial e criação de subsistência (principalmente). / altamente contagiosa. 1 Criação industrial: flexibilização dos programas de biosseguridade + mistura de idade em um mesmo galpão. 2 Criação de subsistência: doenças predisponentes + fatores nutricionais + ausência de protocolo de vacinação e vermifugação + estresse (predação, temperaturas extremas). - Não possui importância na saúde pública. Etiologia - Doença bacteriana Avibacterium paragallinarum (bactéria gram negativa + anaeróbia facultativa + não formadora de esporos). - Rapidamente inviável fora do hospedeiro. - Galinhas de todas as idades, mas as mais jovens são bem mais resistentes.- Transmissão: 1 Horizontal 2 Fontes: - Aerossóis - Moscas - Contato direto (mesma gaiola). - Fômites: principalmente água contaminada (bebedouros tipo calha) - Galpões com aves de idades distintas. - Aves infectadas = podem apresentar a forma crônica ou serem portadores assintomáticos. = importantes fontes de infecção. Patogenia - Ave infectada aderência ao epitélio da mucosa ciliada do trato respiratório superior (traqueia) inflamação local (edema + hiperemia + infiltração de heterofilos na lâmina própria) hiperplasia (pode ser tão intensa que pode levar à uma obstrução parcial ou total das vias respiratórias) + desidratação e descamação do epitélio a cavidade nasal, seios infraorbitais e traqueia. Morbidade e mortalidade - Geralmente: 1 Morbidade alta e mortalidade baixa - Fatores que podem aumentar a severidade, duração e mortalidade: Manejo inadequado + estresse Variação de resistência entre linhagens Sinais clínicos - Forma descomplicada (somente Avibacterium paragallinarum) 1 Infecção catarral aguda das mucosas (vias e seios nasais) 2 Descarga nasal serosa mucosa 3 Edema dos seios infraorbitais - Edema facial (um ou ambos os lados) - Conjuntivite catarral - Barbela inchada 4 Queda na produção de ovos (produção se inicia mais tarde) 5 Depressão + diminuição do consumo de água e alimento + aumento da refugagem + afecção do trato respiratório inferior é incomum. - Forma complicada (participação de outros patógenos) 1 Vírus da bronquite infecciosa, laringotraqueíte, pneumovirus, micoplasmas, Ornithobacterium rhinotracheale, E.coli, pasteurelas e outras Avibacterias. 2 Frequência razoável 3 Sinais mais severos e persistentes: 4 Descarga nasal contínua (persistência por maus de um mês) Achados anatomopatológicos - Acúmulo de exsudato caseoso nas conjuntivas - Inflamação catarral fibrinosa nos seios infraorbitários e nas vias nasais. Diagnóstico - Histórico + sinais clínicos + achados anatomopatológicos + isolamento bacteriano + PCR. Controle e prevenção - Medidas de manejo: 1 Não introduzir animais de origem desconhecida 2 Lotes da mesma idade 3 Manejo sanitário e medidas de biosseguridade - Para erradicar: 1 Isolar lotes infectados ou recuperados 2 Limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos 3 Vazio sanitário de no mínimo 1 semana. - VACINAÇÃO (DIAS DOSES): Primeira dose: 5a a 7a semanas de vida Segunda dose: 13a a 15a semanas de vida Tratamento - Antibióticos sulfas. Doenças neoplásicas Doença de Marek - Família Herpesviridae - Único sorotipo oncogênico = sorotipo 1.. Patogenia - Tipos de interação: 1. Produtiva = produção de partículas virais - Células dos folículos da pena (infectadas) 2. Latência = antígenos não são identificados nessa fase - Resultado falso negativo 3. Transformante. - Tumores linfomatosos nas vísceras - Patogenia e epidemiologia: 1 Porta de entrada = vias respiratória vírus é fagocitado no parênquima pulmonar por macrófagos que irão carrear o vírus para órgãos linfoides (baço, Bursa de fabricius e timo) nos órgãos linfoides o vírus passam a destruir linfócitos B causando perda da arquitetura destes órgãos (fase citolítica) imunossupressão quando o organismo do hospedeiro consegue reagir a essa injúria o vírus pode entrar em sua fase latente, assim, ocorre a restauração da arquitetura dos órgãos linfoides após uma posterior fase de imunossupressão o vírus sai do estado de latência o vírus irá infectar linfócitos T que carreiam esse vírus até os folículos das penas onde ocorrerá a produção de virions (fase produtiva) se for o sorotipo 1 ele induz a mutação desses linfócitos T que irão se infiltrar em diferentes órgãos (fase transformante linfoma) 2 A CÉLULA QUE CARACTERIZA A PATOGENIA DA DOENÇA DE MAREK = linfócitos T. Induz a mutação dessas células chegam a qualquer parte do organismo da ave Infiltração em órgãos cavitários = principal lesão causada por essas células. (lesões esbranquiçadas). LINFOMA. 3 Epidemiologia: - Hospedeiros = galinha + codornas + faisãoes + perus - Transmissão = contato direto / indireto não há transmissão vertical. - Aves portadoras = transmissão contínua + permanência por tempo indeterminado no ambiente. - Cascudinho (besouro carreia o vírus ingestão pelas aves) - Animais acometidos = aves até 16 semanas de vida (1 até 16 semanas). - Matrizes e poedeiras: após 16 semanas após início da produção Sinais clínicos - Classificada em 4 síndromes: 1 Clássica: - paralisia assimétrica de uma ou ambos os membros ou asas (posição de bailarina) - Incoordenação - Asas, pescoço e cabeça caídos. - Papo (Inglúvio) dilatado 2 Doença de Marek aguda: - Depressão - Ataxia e paralisia - Alta taxa de mortalidade sem sinais neurológicos 3 Linfomatose ocular - Cegueira parcial ou total - Pupila irregular - Opacidade despigmentação da íris. 4 Doença de Marek cutânea: - lesões nodulares irregulares com 1cm de diâmetro nos folículos das penas. Alterações anatomopatológicas - Nervos periféricos: Perda das estrias Coloração acinzentada ou amarelada Edemaciados Exposição dos nervos ciáticos (edema local = perda das estrias) - Tumores linfoides: Fígado, baço, rins, mesentério, coração, gônadas, Bursa, pulmões, timo, íris, adrenal, proventrículo, pâncreas, intestino, pele e musculatura esquelética. Alterações histológicas - Nervos periféricos: Inflamatório - Infiltrado de linfócitos pequenos e plasmócitos - Edema - Desmielinizarão e proliferação de células neoplásicas - Bursa INFILTRADO LINFOIDE INTERFOLICULAR - Timo Necrose em córtex e medula Diagnóstico - Aumento de volume dos nervos periféricos - Tumores linfoides em aves com menos de 16 semanas - Descoloração da íris e irregularidade da pupila - Alterações microscópicas (principalmente infiltrado Interfolicular na Bursa). - Himunohistoquímica + PCR + sorotipagem + ELISA.... Prevenção, controle e tratamento - NÃO HÁ TRATAMENTO - Medidas de controle e prevenção diminuem prejuízos - Vacinas efetivas no controle. Grande avanço Estratégia central - VACINAÇÃO APENAS NA CRIAÇÃO INDUSTRIAL (NÃO PERMITIDA NA CRIAÇÃO DE SUBSISTÊNCIA). Leucose aviária - NEOFORMAÇÃO E SUPERFÍCIE ÓSSEA (PRINCIPALMENTE NO ESTERNO) + AVES COM MAIS DE 16 SEMANAS + VIA DE TRANSMISSÃO = VERTICAL E HORIZONTAL + CÉLULAS ALVO = LINFÓCITOS B + NÃO ACOMETE NERVOS PERIFÉRICOS + NEOPLASIA = LINFOMA. - OBS: é possível diferenciar as duas leucoses na microscopia (leucose linfoide + leucose mielóide), mas não é possível diferenciar a doença de Marek da leucose, uma vez que as duas apresentam linfoma. - Vírus da família Retroviridae. Transmissão - Vírus exógenos = horizontal e vertical Vertical = Vírus chega ao oviduto e começa a se multiplicar nas glândulas secretoras de albúmen durante o desenvolvimento embrionário o embrião terá contato com o albúmen e pode se infectar. - Vírus endógeno = vertical Vírus insere seu material genético no gameta masculino ou feminino (o organismo do pintinho não reconhece o vírus como um material estranho). Leucose linfoide - Aves a partir de 16 semanas - Lesões macroscópicas = tumores visíveis - Lesões microscópicas Agregados linfoides (Linfoblastos de tamanhos variados) Bursa de Fabricius (proliferação linfoide intrafolicular) - Linfócitos atípicos. - Tumores = LINFOMAS. Leucose melodie - Mielócitos ativos - Tumores na superfície dos ossos (principalmente esterno) - Mielocitomas e hemangiomas Sinais clínicos - INESPECÍFCOS. - Crista e barbela = pálidas, murchas e cianóticas. - Inapetência e fraqueza. - Distensão da cavidade celomática + aumento de fígado, Bursa e rins (podem serpalpáveis) Diagnóstico - Isolamento viral + PCR + ELISA + critérios patológicos - Sinais clínicos + histórico Reticulose - PRINCIPAL CARACTERÍSTICA = NEOFORMAÇÃO EM MUSCULATURA ESTRIADA ESQUELÉTICA. + perda de peso + crescimento anormal das penas - Machos são transmissores eficientes. Laringotraqueíte - Doença viral aguda do trato respiratório das galinhas. - Perdas econômicas: Mortalidade Produção de ovos - Enfermidade listada pela WOAH (OMSA - organização mundial da saúde animal). - SINAL CLÍNICO MAIS CARACTERÍSTICO = EXPECTORAÇÃO DE MATERIAL MUCOSANGUINOLENTO (só está presente na forma epizoótica). Etiologia - Galinhas de postura (animais com 10 semanas de vida ou início da produção). - Doença severa no verão (oscilação de temperatura). - Transmissão: A. Horizontal: - Contato direto (+ rápida na fase aguda) - Aerossóis - Fômites B. Período de incubação - 48 horas - Até 12 dias C. Disseminação entre galpões (funcionários + transportes) Forma branda - Associada à reação vacinal + irritação das vias respiratórias. - Sonolência + conjuntivite + sinusite + traqueíte - Lacrimejamento, descarga nasal, edema no seio infraorbitário - Estertores - Não há sinais que caracterizam a forma branda = SINAIS PODEM SER CONFUNDIDOS COM REAÇÃO VACINAL. - Todos esses sinais podem ser observados na forma severa, mas de maneira mais intensificada. Forma severa - Doença tradicional + sinais respiratórios - ESPECTORAÇÃO DE EXSUDATO MUCO-SANGUINOLENTO. - Dispneia severa + tosse - Mote em dois ou três dias (formação de coágulos na traqueia que impedem a passagem do ar) Macroscopia - Forma severa: A. Traqueia e laringe = hemorragia, necrose e placas diftéricas (em casos mais prolongados) +hiperemia. B. Raramente pode acometer pulmões e sacos aéreos - Forma branda: A. Secreção mucoide em laringe e traqueia. Microscopia - Forma severa: A. CORPÚSCULOS DE INCLUSÃO INTRANUCLEAR. - seios infraorbitários, laringe e traqueia. B. Hipertrofia epitelial C. Edema acentuado D. Perda dos cílios E. Células multinucleadas F. Lise e descamação epitelial. Diagnóstico - Dados epidemiológicos (idade, localização, tipo de criação). - Visualização do corpúsculo de inclusão. - Isolamento em cultura primária de rins e fígado de embriões de galinha (a título de pesquisa). - Isolamento de traqueia, laringe, pulmões, conjuntiva ou seus anexos. - Provas moleculares + sorologia. - NO DIA-A-DIA = HISTOPATOLÓGICO. Prevenção e controle - VACINAÇÃO = em regiões susceptíveis (não é obrigatória em todas as regiões do país). Bronquite infecciosa das galinhas - DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA (MENSAL) - UMA DAS PRINCIPAIS DOENÇAS VIRAIS DA AVICULTURA (difícil controle). A. Vacinas não protegem contra desafios heterólogos (variantes = cepas variantes de campo) - Doença aguda + altamente contagiosa + acomete apenas galinhas + acomete sistema respiratório e genitourinário. Impacto econômico - Diminuição da produção + perda na qualidade dos ovos (externa e interna) - Diminuição da Eclodibilidade - Diminuição da eficiência alimentar. - Aumento da taxa de mortalidade + aumento da condenação de carcaça ao abate Etiologia - Vírus da bronquite infecciosa das galinhas Coronavírus tipo 3 Proteína S (Spike) - Se modifica muito - Sorotipo 793B (lesão muscular) Pode causar miopatia peitoral superficial e profunda - Palidez dos músculos + hemorragias faciais + edema gelatinoso na superfície muscular. Patogênese - Aves de postura A. Sistema reprodutivo (lesão em oviduto) - Diminuição severa da produção - Deterioração da casca e qualidade do ovo = clara líquida - Descoloração da casca (algumas cepas) B. Infecção permanente - Lesões permanentes - Falsas poedeiras = aves com características de uma poedeira + mímica da postura, mas sem produzir ovos. C. Machos: - Perda de qualidade do sêmen (criação de reprodução) - A MANIFESTAÇÃO RESPIRATÓRIA EM AVES ADULTAS NÃO É TÃO GRAVE, SENDO QUE NESTE CASO AS ALTERAÇÕES MAIS COMUNS SÃO AS ALTERAÇÕES REPRODUTIVAS. Sinais respiratórios em aves jovens = exsudato catarral ou mucoide em traqueia e brônquios + congestão pulmonar (descarga nasal e lacrimejamento). - Alterações em embriões: Diagnóstico - Sinais inespecíficos x altas perdas econômicas x detecção de anticorpos (ELISA) - Principal diagnóstico diferencial = laringotraqueíte. + distúrbios nutricionais e ambientais (alterações na casca do ovo.). Controle e prevenção - Medidas de biossegurança + manejo adequado. - Imunização: Vacinas atenuadas - Frangos de corte + - Objetivo = induzir níveis de anticorpos elevados, uniformes e de longa duração (transmissão para progênie). Doenças imunossupressoras Doença de Gumboro - Doença infecciosa da Bursa = DOENÇA IMUNOSSUPRESSORA. - GALINHAS JOVENS. - Programa de vacinação A partir de 2002 vacinas “fortes” (controle eficaz / vacina viva atenuada utilizadas apenas na avicultura industrial). Efeitos adversos das vacinas fortes = sonolência, lesão leve na Bursa de fabricius. Etiologia - Doença viral Birnavirus - Fontes de infecção = excretas + equipamentos + besouro cascudinho (Alphitobius diaperius). - Características da doença: Aves infectadas com 10 a 28 dias de idade (desenvolvimento da Bursa) - Imunossupressão Pintos de 1 dia de vida + severa Após 6 semanas de vida branda - Doentes típicos = pintos de 3 aa 6 semanas de idade (sinais clássicos). - Doenças atípicas = pintos com imunidade materna + aves infectadas com mais de 6 semanas de idade. - Causa e Transmissão: A doença de Gumboro é causada por um vírus da família Birnaviridae, gênero Avibirnavirus. A doença é altamente contagiosa e pode ser transmitida de uma galinha para outra através das fezes, saliva, secreções nasais e água contaminada. Equipamentos, instalações e pessoas também podem atuar como vetores de transmissão. - Sinais clínicos. Depressão, falta de apetite, penas eriçadas, diarreia, desidratação e suscetibilidade à outras doenças. - Idade Afetada: A doença de Gumboro é mais comum em aves jovens, especialmente aquelas entre 3 e 6 semanas de idade, quando o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. - Prevenção: Fontes de infecção - Sacrifício de animais doentes + portadores - Mecanismos de transmissão: desinfecção de fômites + ambiente + eliminação de insetos - Suscetíveis: biosseguridade + vacinação. - Manejo Sanitário: Além da vacinação, boas práticas de manejo sanitário são essenciais para prevenir a disseminação da doença. Isso inclui a limpeza regular das instalações, o controle de insetos e roedores, a separação de lotes de aves de idades e a garantia de uma boa qualidade de água e ração. - Diagnóstico: O diagnóstico da doença de Gumboro pode ser feito com base nos sintomas clínicos, testes laboratoriais como isolamento viral e testes sorológicos (para detectar a presença de carboidrato), bem como exames de necropsia. Anemia infecciosa das galinhas - Introdução: Doença de animais jovens Anemia + aplasia de medula óssea Atrofia generalizada dos órgãos linfoides Surtos em aves de 2 a 3 semanas de vida Distribuição mundial (todos os países de produção avícola intensa) DOENÇA EXCLUSIVA DAS GALINHAS (DOENÇA DE GUMBORO TAMBÉM) Grave anemia aplástica (anemia por aplasia da medula óssea) Destruição das células da linha eritoblastoide Atrofia do timo Imunossupressão Aplasia de medula óssea - Etiologia: Gyrivirus (vírus da anemia das galinhas) CAV - Epidemiologia Transmissão = aves precocemente infectadas = importantes transmissores. (pintinhos infectados verticalmente) A forma clínica só é apresentada por pintinhos infectados nosprimeiros dias de vida dos pintinhos + pintinhos infectados verticalmente - Patogenia: Ausência dos fatores de coagulação = hemorragia em locais específicos + órgãos pálidos Pintinhos imunodeprimidos e anêmicos ficam mais suscetíveis à infecções secundárias. Ineficácia da vacina =não consegue produzir anticorpo (ausência de linfócitos) - Sinais clínicos: A AIG pode ter sintomas variados e, em algumas aves, pode não causar sintomas visíveis. Entre os sinais mais comuns estão a palidez das cristas e barbelas, perda de peso, crescimento lento, redução da produção de ovos, depressão, aumento da mortalidade em aves jovens e maior suscetibilidade a outras infecções. Depressão + retardo no crescimento + desuniformidade dos lotes DOENÇA DA ASA AZUL = hemorragia nas asas - Achados macroscópicos: Coloração alterada = aspecto amarelado (substituição por células de tecido adiposo / aspecto normal = rosado). Diagnóstico: Isolamento viral Imunohistoquímica PCR Prevenção: A vacinação é uma medida fundamental para prevenir a AIG. As vacinas podem ser toleradas de diferentes maneiras, incluindo pela água de bebida ou por injeção. A imunização ajuda a reduzir a gravidade da doença e prevenir a disseminação do vírus. Além disso, as práticas de manejo sanitário, como a presença regular das instalações e o isolamento de aves doentes, também são importantes para prevenir a prevenção da doença. Aspergilose - DOENÇA DE CARÁTER RESPIRATÓRIO, nas aves domésticas possui importância para pintinhos. - Ingestão ou inalação. - Aspergillus fumigatus → mais envolvido - Facilmente encontrado em incubatórios. Penetração na casca multiplicação na estrutura interna do ovo pode causar a morte do embrião (baixa taxa de Eclodibilidade ou eclosão do pintinho com Aspergilose pintinhos com sintomatologia em 5 dias de vida. . - Trato respiratório Aspergillus produz a gliotoxina inibe a proliferação de linfócitos imunossupressão - Sinais clínicos característicos = dispneia grave (bico aberto, pescoço estendido, asas abertas) + cianose (cabeça, pés) - Achados macroscópicos que caracterizam a doença = granulomas ou placas (nódulos amarelados ou esbranquiçados ao longo do sistema respiratório)
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