Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Direito Financeiro e Tributário I Matrícula: 201602563004 Aluno: FERNANDO HENRIQUE ROCHA RIBEIRO Questão 1 A) No que tange o caso, seria o Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou posse de todo e qualquer bem imóvel por natureza ou acessão física, tal como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município, vide artigo 32, do Código Tributário Nacional. b) Insta salientar que os impostos são auferidos por alíquotas. Nesse sentido o Código Tributário Brasileiro são aplicados dois tipos de alíquotas: a proporcional e a progressiva. A proporcional trata-se de uma alíquota fixa. progressividade do IPTU está prevista no art. 156, da CF/88, que esta contempla o fato ora em estudo. Questão 2 No caso em tela, não vislumbra-se tal forma de quitação pretendida, com advento da LC 104/01 em que o contribuinte ou responsável pode oferecer bens imóveis espontaneamente ao Fisco para liquidar seus créditos tributários, é necessário a sua regulamentação nas esferas fiscais, isto é, a forma proposta no referido estudo é a dação em pagamento de bens imóveis, que se fosse o caso seria possível, entretanto, no caso estudado encontra-se discordante, pois a natureza da coisa, é bem móvel, ou seja, tornando há impossibilidade de atender os requisitos, e, findando a obrigação. Questão 3 1 - a) Sim. Tendo em vista que o imposto de importação é exceção ao princípio da legalidade, isto é, sua alíquota pode ser majorada por ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites estabelecidos em lei, conforme contido no art. 153, §1º, da CF/88. 2 - B) Sim. Insta elucidar que é um imposto que tem como função regular o mercado, isto é, imposto de importação, sendo exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o art. 150, § 1º, da CF/88. Questão 4 Cuida-se analisar que o artigo 150, VI, ‘a’, §2º da Constituição Federal veicula a imunidade das Autarquias referente ao patrimônio, à renda e aos serviços, corroborando com suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Cabe ressaltar ainda que a Constituição enleia a imunidade do patrimônio das Autarquias à destinação, e, também condiciona a imunidade à aplicação do patrimônio na realização de sua finalidade institucional. Contudo o entendimento que prevalece no Supremo Tribunal Federal é que, nos termos da Súmula vinculante 52, os imóveis de propriedade de Autarquias Federais ostentam imunidade em relação ao IPTU, mesmo quando locados a terceiros. Questão 5 Insta esclarecer que as limitações constitucionais que versam sobre a vedação ao estabelecimento de diferença tributária entre bens e serviços, poder de tributar, em decorrência da procedência ou destino, conforme contido nos arts. 150 e 152 da CF/88. Estas garantias são asseguradas aos cidadãos que contribuem, assim, como os direitos e garantias individuais lhe são certificados, fim de advertir atos ilegais emanados do Estado. Neste sentido, laboram em erro a cobrança de imposto mais elevado pelo fato de o carro ser de procedência estrangeira ferindo o princípio da igualdade de tratamento dispensado aos contribuintes que se encontrem em situação equivalente. Cabe ainda, elucidar que o art. 155, § 6º, inciso II, da CF/88 só admite a diferenciação da alíquota do IPVA em razão do tipo e da utilização do veículo, o que afasta a possibilidade de alíquota diferenciada em razão da origem do bem. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10588587/artigo-32-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
Compartilhar