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Estudar pelo livro: "Diagnóstico laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes" autores Antonio Walter Ferreira e Sandra Ávila. Ed Guanabara Koogan, 2001. "Diagnóstico laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes" autores Antonio Walter Ferreira e Sandra Ávila. Ed Guanabara Koogan, 2013. Testes utilizados em Imunologia Clínica – Testes de Reagentes Marcados Características Alta sensibilidade Boa especificidade Direta – detecção de Ag Indireta – detecção de Ac Competição – amostra compete com reagente marcado Custo mais alto – produção dos reagentes Permitem automação completa ou não Permite detectar Ac de uma classe específica que sejam específicos para um determinado Ag Reagente marcado – Ag ou Ac Sistema heterogêneo – lavagem – retira reagente não ligado Reagente marcado - Marcação não modifica interação Ag-Ac - Alto custo - Permite detecção de classes específicas de Ac para um determinado Ag - Tipo de marcador determina nome do teste MARCADOR Radioisótopo = RADIOIMUNOENSAIO Fluorocromo = IMUNOFLUORESCÊNCIA Enzima = ELISA, IMUNO-DOT, WESTERN BLOT Radioimunoensaio - Primeira técnica com reagente marcado - desenvolvido em 1956 – detecção de Ac anti-insulina em pacientes tratados com o hormônio - radioisótopos - I125 ou I131 – ligação a resíduos de tirosina em proteínas - vantagens: quantitativo, rapidez, precisão, limiar de detecção em nano ou picogramas - desvantagens: alto custo do teste, vida média dos reagentes e risco operacional – radiosótopos - Uso: Ag e Ac, marcadores tumorais, hormônios Princípio quantidade de reagente marcado (radioativo) quantifica o Ag ou Ac não marcado presente na amostra através de ligação específica medida da resposta - contagem radioativa - tipo de radiação emitida - radiações a e b - contador de cintilação - radiação g - contador gama de cristal sólido Realizado em 3 estágios Estágio 1 – construção da curva de calibração – diluição seriada do padrão Estágio 2 – interpolação dos resultados Estágio 3 – controle de qualidade (amostras com [ ] conhecida) Imunofluorescência Princípio: Baseia-se na capacidade das moléculas de anticorpo se ligarem covalentemente a fluorocromos sem perder sua reatividade específica com o antígeno. Fluorocromos - São substâncias que, absorvem luz de um comprimento de onda menor quando excitados com luz UV, emitem luz em comprimento de onda maior (fluorescência). - Características: estabilidade, grande capacidade de absorção, absorção e fluorescência de luz no espectro visível, nenhuma interferência com a reação imunológica. Imunofluorescência direta Conjugado - Ac marcado com fluorocromo Vantagens: alta sensibilidade e especificidade, possibilidade de localizar componentes intracelulares com fluorocromos contrastantes Desvantagens: um conjugado para cada Ag Uso: imunohistoquímica – doenças renais e de pele Imunofluorescência indireta - Conjugado Ac antiimunoglobulina específico – classes - Diluições seriadas – título de Ac – máxima diluição onde há fluorescência - Vantagens: sensível, específica, reprodutível , fácil, padronizada, mesmo conjugado determina Ac produzidos em diferentes doenças - Desvantagens: custo do microscópio, subjetividade na leitura e dificuldade de automação Técnicas imunoenzimáticas - Ac ou Ag marcados com enzimas – conjugado ENZIMA - elevada especificidade - fácil de ser obtida na forma purificada - conjugação a Ag e Ac – sem interferências - produto de reação com substrato – fácil de ser quantificado, mesmo com pequenas quantidades de enzima - estável - custo acessível - vários tipos – fosfatase alcalina, peroxidase - determina o tipo de substrato SUBSTRATO CROMOGÊNICO - ao serem consumidos por enzimas geram produtos coloridos solúveis ou insolúveis - quantificação do produto – espectrofotômetro, cor visual ou comparação com padrão - depende do tipo da enzima utilizada PEROXIDASE - substrato H2O2 ligado a um cromógeno - cromógeno com produto solúvel - OPD ou TMB - cromógeno com produto insolúvel - DAB ou 4-cloro-1-naftol FOSFATASE ALCALINA - cromógeno com produto solúvel - NPP - cromógeno com produto insolúvel – BCIP ou NBT SUBSTRATO FLUORIGÊNICOS - emitem luz fluorescente após serem consumidos pela enzima - quantificação da luz emitida pelo produto - fluorômetro FOSFATASE ALCALINA - 4-metilumbeliferil-fosfato que gera um fluoróforo (4-metilumbeliferona) SUBSTRATO QUIMILUMINESCENTE - amplificação de sinal ® hormônios e marcadores tumorais - emitem brilho após serem consumidos pela enzima - quantificação do brilho emitido pelo produto - luminômetro FOSFATASE ALCALINA - adamantildioexietano-fosfato que gera um ânion (adamantildioexietano) Ensaio heterogêneo - etapa de lavagem – retira reagente marcado não ligado a fase sólida FASE SÓLIDA - conhecido como suporte - tubos, microplacas, micropartículas ou tiras - partículas de agarose, poliacrilamida, dextran, poliestireno - micropartículas – lavagem – decantação, centrifugação, adsorção em fibra de vidro ou captura - tipos: ELISA, dot – ELISA, IMUNNOBLOT Immuno-Dot Variação do ELISA conhecida como Dot-ELISA fase sólida - membrana de nitrocelulose, PVDF ou náilon substrato cromógeno – forma produto estável e insolúvel – mancha (dot) pode-se usar conjugado radiativo – detecção por auto-radiografia Vantagens: pequeno volume de amostra, teste rápido, com sensibilidade e especificidade boas Uso: emergência com suspeita de HIV e estudos epidemiológicos ELISA - capaz de detectar < [ ] Ag e Ac reagente ligado a uma enzima imobilização em fase sólida ® placa de ploiestireno Vantagens: > sensibilidade e especificidade, rapidez, baixo custo e adaptação a diferentes graus de automação tipos: direta, indireta, de captura e de competição Uso: detecção de Ac para diversas doenças e Ag como partículas virais, hormônios, proteínas tumorais e interleucinas Determinação de Ag ELISA direto de captura ELISA direto de competição Determinação de Ac ELISA indireto ELISA indireto de captura ELISA indireto de competição Western Blotting identificação de proteínas reconhecidas por Ac separação das proteínas - PM - eletroforese em gel de poliacrilamida transferência eletroforética - nitrocelulose incubação com amostras - presença de Ac específicos - complexo formado – conjugado Visualização = cromógeno - precipitado colorido - teste confirmatório Etapas preparação do gel (concentração poliacrilamida/gradiente) SDS (detergente aniônico/confere carga negativa) migração: pólo - ® pólo + preparo da amostra (solubilização das proteínas) tampão corrida voltagem/amperagem transferência (semi-seco; “over-night”) membrana (nitrocelulose; PVDF)