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preparos cavitários e restaurações anteriores em resina composta

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1 Joana Ferreira- Odontologia 2022.1 
PREPAROS 
CAVITÁRIOS E 
RESTAURAÇÕES 
ANTERIORES EM 
RESINA 
COMPOSTA 
Classe III: Fazes proximais de dentes anteriores, 
sem envolvimento do ângulo incisal 
Classe IV: Faces proximais dos dentes 
anteriores com comprimento do ângulo incisal 
Classe V: Superfícies lisas de dentes anteriores 
e posteriores no terço cervical (V e L) 
TÉCNICA RESTAURADORA 
1. Contatos oclusais 
A verificação prévia dos contatos 
oclusais é uma referência na definição 
dos limites da cavidade, não sendo 
recomendada sua presença na região 
de interface, sob risco de 
comprometer a longevidade da 
restauração 
2. Anestesia- se necessário 
3. Profilaxia 
o Eliminação de resíduos e biofilme 
o Pasta profilática e/ou pedra pomes e 
água 
o Escova ou taça de borracha 
o Não usar pastas contendo óleo 
4. Seleção de cores 
o Sem isolamento absoluto 
o Dentes limpos e escala seca 
o Não olhar muito para o dente para não 
perder a referência de cor 
o Mulheres sem batom!! 
o Teste de confirmação da cor: polimerizar 
pequena porção sobre o esmalte vestibular 
para confirmar a cor selecionada 
o Resinas: micro-híbridas e nanoparticuladas 
5. Isolamento absoluto 
o Convencional ou modificado 
6. Preparo cavitário 
o Ângulos diedros arredondados 
o Menor extensão vestibular possível 
o Manter ponto de contato quando possível 
o Bisel no ângulo cavo-superficial 
o Realizar separação do dente vizinho 
o Preferencialmente, o acesso as lesões de 
cárie em dentes anteriores deve ser feito 
por lingual ou proximal, preservando-se o 
esmalte vestibular. 
o A forma de contorno deve ser a mais 
conservadora possível, limitando-se a 
forma e tamanho da lesão cariosa. 
o Acesso a cavidade é realizado com pontas 
diamantadas esféricas (esmalte) 1011 A 
1016; seguida do uso de brocas carbide 
esféricas (dentina) /4, ½, 1, 2, 3, 4, 5, 6 
7. Bisel cavo-superficial 
o Realizado em todo ângulo cavosuperficial 
do remanescente coronário- na face 
vestibular 
o Execução: Ponta diamantada em alta 
rotação- 3195F, 1111, 1190F 
o Angulação de 45 graus em relação à 
superfície dental externa, em esmalte 
o Extensão de 0,5mm a 3mm do limite de 
esmalte sadio. 
8. Limpeza da cavidade 
o Remover resíduos do preparo cavitário 
o Nenhuma restauração deve ser iniciada 
sem o dente estar devidamente limpo e 
seco 
o Realizados por produtos químicos: 
Clorexidina, Tergensol e Ácido fosfórico ou 
poliacrílico 
9. Proteção do CDP 
o O melhor material e proteção pulpar é a 
Dentina 
10. Condicionamento ácido 
11. Lavagem e secagem 
12. Sistema adesivo 
13. Inserção da resina 
o Instrumentais para inserção da resina: 
Espátulas de inserção de resina, pontas de 
silicone, pincéis pelo de Marta 
14. Polimerização da resina 
15. Ajuste oclusal 
 2 Joana Ferreira- Odontologia 2022.1 
o Deve ser realizado na mesma sessão, 
sempre!! 
o Pontas diamantadas da série F (ajudam 
também a escultura oclusal) 
16. Acabamento e polimento 
▪ Pode ser feito com: 
❖ Pontas diamantadas finas e extrafinas 
Granulometria fina- anel de cor 
vermelha 
Granulometria ultrafina- anel de cor 
amarelo. 
❖ Lâmina de bisturi 
❖ Discos de lixa de granulação média 
❖ NÃO ESQUEÇA DO ACABAMENTO 
PROXIMAL 
- Evite movimentos em “C” 
- Faça, preferencialmente, movimentos 
em “S” 
- Respeite a sequência de granulação 
❖ Polimento após 24H 
- Maior lisura superficial 
- Maior resistência ao desgaste 
- Maior resistência ao manchamento 
-O polimento refere-se ao brilho final 
da restauração 
- Pode ser realizado com pontas 
abrasivas (que apresentam duas ou 
mais granulometrias), Discos de óxido 
de alumínio de granulação extrafina, e 
ser complementado com a aplicação de 
pastas abrasivas em feltros especiais. 
 
CLASSE III 
TIPOS DE ACESSO 
1. Acesso estritamente proximal 
2. Acesso palatal 
o Conserva o esmalte vestibular 
o Estética 
o Mínimo desconforto 
3. Acesso vestibular 
o Se a cárie tiver envolvimento 
vestibular 
o Substituição de restaurações já 
presentes na vestibular 
o Mau posicionamento dental e o 
acesso palatino em desgaste de dente 
sadio 
o Quando a forma de contorno para o 
acesso palatino envolve uma área de 
contato com dente antagônico 
 
o Usar afastamento quando 
necessário- 48-72 
o Utilizar cunha de madeira para 
manter o afastamento dental 
o Pontas diamantadas esféricas com 
diâmetro compatível com a lesão. 
o Utilizar tiras de matriz de aço para 
proteção do dente vizinho 
o Parede incisal- acabamento com 
recortador de margem gengival 
CONFECÇÃO DE BISEL 
o Ângulos internos arredondados 
o Remoção de esmalte fragilizado 
o Manutenção da maior quantidade 
possível de esmalte 
o Ângulo cavo-superficial biselado 
CASO CLÍNICO 
o Proteger dente adjacente com tira de 
poliéster 
o Condicionamento ácido por 30 
segundos em esmalte e 15 segundos 
em dentina 
o Exposição dos prismas de esmalte e 
fibrilas colágenas da dentina 
o Aumento da permeabilidade 
dentinária 
o Lavagem do ácido fosfórico em jato de 
ar/água 
o Controle da umidade com papel 
absorvente ou bolinhas de algodão 
o Aplicação do sistema adesivo 
o Formação da camada híbrida 
o União micromecânica dente/resina 
o Fotopolimerização do sistema adesivo 
o Propagação da luz ao longo do corpo 
do material 
o Após a fotopolimerização, observar o 
brilho da superfície dental a ser 
restaurada 
o Resina: Inserção da resina utilizando a 
técnica incremental oblíqua 
 3 Joana Ferreira- Odontologia 2022.1 
Pequenos incrementos- adaptação 
das paredes da cavidade 
1° em parede proximal 
2° ligando parede proximal com 
dentina 
3° ligando parede proximal com 
dentina (como se fosse esmalte) 
o Adaptação às paredes da cavidade 
o Adaptação da matriz de poliéster na 
face proximal e cunha de madeira, 
permitindo correto contorno desta 
face 
o Remoção de excessos com lâmina de 
Bisturi na direção da restauração para 
o dente 
o Cuidado para não ferir o tecido mole!! 
o Aspecto final da restauração 
CLASSE IV 
o Ângulos internos arredondados 
o Remoção de esmalte fragilizado 
o Manutenção da maior quantidade 
possível de esmalte 
o Ângulo cavo-superficial biselado (é 
responsável pelo “desaparecimento 
da interface dente-restauração); (para 
isso, a sua resina de dentina deve 
subir até a metade do bisel. Sendo 
que a outra metade será coberta pela 
resina de esmalte finalizando a 
restauração) 
o Pontas diamantadas e brocas carbide 
esféricas 
o Inserção da resina composta em 
pequenos incrementos 
Face palatina: resina transparente ou 
resina para esmalte (utilizar o apoio e 
compressão do dedo para adaptação) 
Corpo: resina para dentina (mais 
opaca) 
Última camada: resina para esmalte 
(mais translúcida)- incremento único 
(deixar a superfície mais lisa possível- 
usar pinceis 
o Bisel 45° (2,00mm) 
 
CLASSE V 
o Isolamento do campo operatório (absoluto 
modificado com fio retrator; relativo com 
fio retrator; absoluto com grampo de 
afastamento gengival) 
o Sistema adesivo: 
-Preferência para sistemas adesivos auto-
condicionantes como condicionamento 
seletivo do esmalte 
-Evitar condicionar a dentina 
- Aplicar adesivo de forma ativa 
-Evaporar maior parte possível de solvente 
-Remover excessos de adesivo 
-Fotoativar 
o Estratificação da resina 
-1° dentina cervical 
- 2° dentina oclusal 
-3° esmalte

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