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Leucemias 4 1

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Para cada caso é administrado diferentes tipos de terapias , dependendo do tipo de leucemia, estágio da doença e em qual tipo de paciente será realizado, sendo elas: quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação delas. Adiante será explanado tratamento para cada tipo de leucemia de forma sucinta bem como tramentos recentes.
Leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia mieloide crônica) (LMC)
O tratamento da LMA baseia em duas etapas, na indução e consolidação. Na indução são usados imunosupressores, alquilantes, agentes citotóxicos, em suma quimioterapia, na fase de consolidação são usados terapias de tranplante de células tronco, mais quimioterapia, afim de evitar a recidiva.
Leucemia mieloide crônica (LMC) é o resultado de uma translocação entre os cromossomos 9 e 22 – t(9:22) (q34;11),  e forma o gene híbrido BCR-ABL com intensa atividade de torosina quinase ocorrendo a proliferação de células tumorais. O tratamento é basicamente a partir de inibidores da tirosina quinase, entre eles o IMANTIBE, porém devido a resistência a essa droga, faz-se necessário uso de drogas de 2ª geração, DESATINIBE e NICOTINIBE. Estão sendo realizados ensaios com novos fármacos com menos efeitos colaterais e devido a resistência aos tratamentos convencionais, estão sendo estudados, BUSOTINIBE e o INNO-406. (LOPES, 2009).
Leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (LLC)
Inicialmente eram administrados agentes alquilantes citotóxicos mas os primeiros fármacos com efetividade no tratamento de LLA foram a aminopterina e o antifolato, baseado no conhecimento de que o ácido fólico era essencial para a hematopoese normal. 
Diferentes drogas são administradas com base na capacidade de remissão da doença entre eles: PREDNISONA, VINCRISTINA, L-ASPARAGINASE, DAUNORRIBUCINA, CICLOFOSFAMIDA, etc. Os hospitais oncológicos definiram protocolos de tratamento que são agrupados por chance de recdiva e fase do tratamento. (CAZÉ, 2010).
O que era uma doença intratável na metade do século passado, passou a ser uma patologia compreendida e a mais curável no início deste século. O que se destaca é que para ter essa efetividade e sucesso nas terapias para LLA, não fora somente o entedimento da doença e introdução de procedimentos terapêuticos adequados, mas o cerne foi todo o avanço no suporte hemoterápico, utilização de fatores de crescimento de neutrófilos, controle de infecções e de distúrbios metabólicos. Oncologistas se tornaram cada vez mais especializados, e toda a rede de profissionais que também se fizeram necessários, como nutricionistas, psicólogos, biomédicos e porque não também, cantores sertanejos, jogadores de futebol e artistas consagrados, humanizando o tratamento dando suporte psicológico e socioeconômico, permitindo concluir que LLA é uma doença cada vez mais curável (PEDROSA, 2012).
A LLC é frequentemente encontrada em adultos e poucos são os protocolos de tratamento fundamentados na literatura, seu tramento prejudica o a imunidade contribuindo para que metade dos pacientes tenham infecções recorrentes, o tratamento é realizado com diferentes esquemas, análogos da purina, anticorpos monoclonais, corticosteróides e o transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH). (GARNICA, 2005)
REFERÊNCIAS
CAZÉ, Marcelino Oliveira; BUENO, Denise; SANTOS, Maria Elisa Ferreira dos. Estudo referencial de um protocolo quimioterápico para leucemia linfocítica aguda infantil. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 30, n. 1 (2010), p. 5-12, 2010.
GARNICA, Márcia; NUCCI, Marcio. Epidemiologia, tratamento e profilaxia das infecções na leucemia linfóide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.,  São José do Rio Preto ,  v. 27, n. 4, p. 290-300,  Dec.  2005 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842005000400016&lng=en&nrm=iso>. access on  08  May  2020.  https://doi.org/10.1590/S1516-84842005000400016.
LOPES, Nei R.; ABREU, Maria Theresa C. L.. Inibidores de tirosino quinase na leucemia mieloide crônica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.,  São Paulo ,  v. 31, n. 6, p. 449-453,    2009 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842009000600014&lng=en&nrm=iso>. access on  08  May  2020.  Epub Dec 11, 2009.  https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000089
PEDROSA, Francisco; LINS, Mecneide. Leucemia linfóide aguda: uma doença curável. Rev. Bras. Saude Mater. Infant.,  Recife ,  v. 2, n. 1, p. 63-68,  Apr.  2002 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292002000100010&lng=en&nrm=iso>. access on  08  May  2020.  http://dx.doi.org/10.1590/S1519-38292002000100010. 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/esquemas-de-tratamento-para-leucemia-mieloide-aguda-lma/7952/333/ acesso em 08/05/2020 às 21:41h.

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