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Aula 3_ Kurt Lewin

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Psicologia e Processos Grupais
Profª: Érica Vieira
Aula 3
Kurt Lewin
Biografia
Nasceu em 9 de setembro de 1890 na Prússia
Concluiu o doutorado em Psicologia em 1914, antes já havia estudado filosofia, matemática e física.
Foi um dos judeus obrigados a deixar a Alemanha em 1933, após a ascensão de Hitler
Migrou pra Inglaterra e depois EUA
 Utilizou a expressão ‘Dinâmica de Grupo’* pela primeira vez em 1944. 
Biografia
Concentrou as suas pesquisas em fenômenos sociais, em especial nos pequenos grupos ( face to face groups) , estabelecendo as bases do que seria a Psicologia Social.
Inicialmente se debruçou sobre o estudo das minorias psicológicas
Criou a proposta de pesquisa-ação ( modalidade de pesquisa em que o pesquisador apresenta papel de sujeito e objeto).
Gestaltista pouco ortodoxo
As Minorias Psicológicas
O primeiro problema social ao qual Lewin dedica sua atenção, após emigrar para os EUA, é a psicologia de seu próprio grupo étnico. As discriminações, as injustiças, os vexames, o ostracismo aos quais ele e os seus foram submetidos pelos nazistas nos últimos meses vividos na Alemanha traumatizaram-no sob muitos aspectos.
 Lewin procura compreender e encontrar uma interpretação científica para o que sofreu: seres humanos que, pelo simples fato de pertencerem a um determinado grupo étnico, vivem em uma insegurança permanente e dependem das variações do clima político das comunidades humanas nas quais procuram se integrar. ( Mailhiot, 1998, p. 29)
Estudo sobre as Minorias
 O termo minoria pode comportar sentidos ambíguos:
Para a Demografia*: 
 Minoria demográfica = menor de 50%
  Maioria demográfica= maior de 50% 
(* estudo da população em aspectos quantitativos)
Para a Psicologia Social- 
 Maioria psicológica = grupo que dispõe de estruturas, tem posse plena dos direitos e goza de autonomia.
 Minoria Psicológica = grupo limitado no acesso aos direitos, seu destino depende da boa vontade de outro grupo.
Estudo sobre as Minorias
Minoria discriminada – toda minoria psicológica é considerada uma minoria discriminada.
Minoria privilegiada- é encontrada dentro de uma maioria psicológica , quando surge dentro desta com privilégios exclusivos ( uma minoria demográfica no seio de uma maioria psicológica que ela manipula)
P problema judeu é um problema social – uma minoria privilegiada que consegue manipular para seus fins uma massa ( maioria psicológica) que se volta contra uma minoria rejeitada.
Estudo sobre as Minorias
Na medida em que um grupo lhe dá status social o indivíduo se sente em segurança, quando não há status o indivíduo sente inseguro.
Sobre o ódio de si entre os judeus Lewin diz que aparece sob duas formas: como fenômeno de grupo ( os subgrupos brigam entre si) e como fenômeno individual ( rejeição de sua identidade judia, , auto acusação auto punição, rejeição aos costumes, língua, família).
O ódio de si observado por ele entre os judeus pode ser encontrado em todas as minorias discriminadas.
O ódio de si não é uma questão psicopatologia mas a expressão de um conflito criado pela situação social na qual o indivíduo é forçado a viver
Estudo sobre as Minorias
Uma maneira encontrada pelos judeus para não sucumbir ao ódio de si, quando são alvo de discriminação sistemática é intensificar a tendência de atração e coesão pela causa judia.
Dinâmica de Grupo
A Dinâmica de Grupo é uma área das ciências sociais, em particular da sociologia, psicologia e antropologia que utiliza métodos científicos para estudar os fenômenos que ocorrem em grupos. 
Compreensão de K. Lewin acerca dos grupos
Grupo não se define pelas semelhanças ou diferenças entre os membros, mas pela sua interrelação.
Trabalhava com os pequenos grupos ou face to face groups ( microgrupos)- cuja configuração deveria permitir a seus participantes existirem psicologicamente uns para os outros e estarem em relação de interação/ interdependência.
Quanto aos pequenos grupos afirma que:
 1)Permitem a observação (ao vivo) do processo de interação social
 2)Seriam uma unidade experimental de referência para a formulação de hipóteses para outros agrupamentos humanos.
Compreensão de K. Lewin acerca dos grupos
Os fenômenos grupais só tornam-se inteligíveis ao observador que consente em participar da vivência grupal; ou seja, não podem ser observados do exterior, nem a posteriori. Também não pode ser fragmentado para estudo.( para estudar o grupo o sujeito precisa viver o grupo)
 Lewin define que é mais fácil mudar um hábito de um grupo do que de um indivíduo isoladamente
O rumo que um grupo toma ou sua dinâmica de funcionamento está intimamente relacionado aos momentos iniciais de sua formação
Compreensão de K. Lewin acerca dos grupos
O individuo em grupo comporta-se de forma sui generis, diretamente relacionada ao funcionamento do grupo.
A integração no interior do grupo se dará apenas quando as relações interpessoais estiverem baseadas na autenticidade.
Segundo sua compreensão a dinâmica de um grupo está diretamente relacionada ao seu estilo de liderança, ou ao estilo predominante.
Tipos de Liderança
Definiu três tipos de liderança :
Liderança Autoritária
Caracterizada pelo líder que toma de decisões e dirige sozinho todas as atividades do grupo. Costuma usar a crítica negativa, o elogio e não aceita a opinião dos outros membros do grupo. Possuem um alto nível de produtividade no trabalho do grupo, mais os membros não demonstram satisfação pessoal. 
Tipos de Liderança
Líder Democrático 
Costuma aceitar opiniões e com o grupo propõem objetivos permitindo que os membros tracem estratégias adequadas para a realização das tarefas. Utiliza o elogio e a critica procurando dar uma justificativa aos fatos. Os membros do grupo demonstram um alto nível de satisfação, embora a produtividade não seja superior ao da Liderança Autoritária.
Tipos de Liderança
Líder Permissivo/liberal: 
 
Possui características como passividade, falta de iniciativa, não critica e nem elogia os outros membros do grupo e permite a autonomia dos subordinados para a definição das atividades. Por causa da permissividade ocorre uma produtividade inferior aos outros dois tipos de liderança.
Tipos de Liderança
Observações quanto aos tipos de liderança:
Observou que a tensão é menor nos grupos democráticos que também nesses grupos a agressão é descarregada de maneira gradual. Este é mais construtivos e alcança mais facilmente o equilíbrio interno
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade.
 Sob liderança liberal os grupos não se saíram bem quanto à quantidade nem quanto à qualidade, com fortes sinais de individualismo, desagregação do grupo, insatisfação , agressividade e pouco respeito ao líder. 
Com liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar um nível quantitativo de produção tão elevado como quando submetidos à liderança autocrática, porém a qualidade do seu trabalho foi surpreendentemente melhor, acompanhada de um clima de satisfação, integração grupal, responsabilidade e de comprometimento das pessoas. 
 T Groups
Após seu falecimento prematuro um grupo de pesquisadores ligados a ele continuou dando prosseguimento às suas pesquisas, desenvolveram e difundiram suas propostas do modelo de trabalho com grupos conhecido como T Groups.
T Groups ( Grupos de formação)- criados nos Estados Unidos com o objetivo de capacitação de pessoal. Eram grupos voltados para o treinamento de pessoal com objetivos psicopedagógicos. 
Objetivo: sensibilizar os participantes para as relações interpessoais e assim torna-los conscientes dos processos psicológicos em jogo no funcionamento dos grupos
T Groups
As primeiras aplicações foram na área industrial, para grupos de administradores e diretores. 
Os grupos de formação ou de treinamento funcionam sem ter uma tarefa inicial quenão seja a própria tarefa de se voltar para os processos de funcionamento do grupo através de uma permanente autoanálise do mesmo. Com o andamento do grupo ele ganha autonomia e pode se organizar e se autogerir para cumprir algumas tarefas que surjam no próprio grupo. Sem dúvida este modelo de grupo tem sempre um caráter pedagógico, o que fica evidente diante da figura do monitor, sendo então bastante apropriado para situações onde haja uma demanda de formação.
Teoria de Campo
TEORIA DE CAMPO 
Aplicação de princípios da física nas ciências sociais. Pegou emprestado da Física o conceito de “campo” que se referia a uma área do espaço que conta com determinadas propriedades ou fatores que lhe dão uma configuração específica.
Lewin usou o conceito físico de “campo de forças” em sua teoria de campo para explicar os fatores ambientais que influenciam o comportamento humano.
Baseia-se em duas suposições fundamentais:
O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes num determinado momento;
Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, cada parte depende da outra
Teoria de Campo
Logo: 
O comportamento-  é resultado de uma totalidade de fatos e eventos coexistentes em uma determinada situação.
O comportamento não depende nem do passado nem do futuro, e sim dos fatos e acontecimentos atuais e de como o sujeito os percebe. 
Espaço Vital (Campo psicológico)- o ambiente que engloba a pessoa e sua percepção da realidade próxima. Trata-se, em definitivo, de um espaço subjetivo, próprio, que guarda a forma que olhamos o mundo, com nossas aspirações, possibilidades, medos, experiências e expectativas.
Teoria de Campo
O modelo de comportamento humano proposto pela teoria de campo pode ser representado pela equação:
C= f (P,M)
Onde:
 (C) = comportamento é o resultado da função (.f) interação entre a pessoa (P) e seu meio externo (M). 
(P) = a pessoa é representada pelas suas características genéticas, pela sua aprendizagem em contato com o meio
(M) Meio externo
Teoria de Campo
No campo os objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência, que pode ser positiva ou negativa.
1) Valência Positiva - quando podem ou prometem satisfazer necessidades presentes do individuo. Os objetos, pessoas ou situações de valência positiva atraem o indivíduo. A atração é a força ou vetor dirigido para o objeto, pessoa ou situação 
2) Valência negativa- quando podem ou prometem ocasionar algum prejuízo. Os objetos, pessoas ou situações negativas repelem o indivíduo. A repulsa é a força ou vetor que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou situação, tentando escapar. 
Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção. Quando dois ou mais vetores atuam sobre uma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de forças. 
Referências Bibliográficas
Mailhiot, G. B. Dinâmica e gênese dos grupos. Livraria Duas Cidades: São Paulo, 1998.

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