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CHECK LIST ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO INTRAMUSCULAR Disciplina Práticas de Enfermagem III 2020/1 Profª Patrícia Koiky Adaptado de Prof.:Amanda Linn, Thamires Hilario e Aline Acosta Aluno:_____________________________________________________Data:____________________________________ Introdução: Injeções intramusculares (IM) depositam a medicação no tecido muscular profundo, que é rico em suprimento vascular, permitindo que a medicação seja absorvida mais rapidamente do que pela via subcutânea. No entanto, há um risco aumentado para inadvertidamente injetar fármacos diretamente nos vasos sanguíneos. Qualquer fator que interfira com o fluxo sanguíneo local afeta a velocidade e a extensão da absorção do fármaco. Indicações: Uma injeção IM requer uma agulha mais longa e de maior calibre para penetrar o tecido muscular profundo. A viscosidade da medicação, o local da injeção, o peso do paciente e a quantidade de tecido adiposo influenciam na seleção do tamanho da agulha. Quando se seleciona um local para a injeção IM, selecione uma região sem dor, infecção, necrose, feridas e abrasão. Também deve-se considerar a localização de ossos, nervos e vasos sanguíneos subjacentes, e o volume de medicação que será administrado. Objetivos: Ao término desta aula o aluno deve: • Realizar técnica de injeção intramuscular conforme normas de biossegurança de forma asséptica; • Reconhecer riscos da injeção intramuscular. Materias: ✓ Seringa (3 a 5 mL) ✓ Etiqueta de identificação para seringa ✓ Agulha para aspirar a medicação (40x12) ✓ Agulha para IM (25x8 ou 25x7) ✓ Algodão ✓ Gaze estéril ✓ Frasco ou ampola de medicamento ✓ EPIs ✓ Álcool 70% ✓ Formulário de prescrição de medicamentos impresso. ✓ Bandeja de inox INSTRUÇÕES Não dê dicas ao colega durante o procedimento. Deixe que ele realize a prática até o final da maneira que preferir. Marque à cada item se realizado ou não logo após o término de cada etapa que o colega finalizar. Monitore o tempo que o colega levará para realizar o procedimento. Anote a ocorrência de um erro, esquecimento ou observação logo após o ocorrido para discutir com o colega após o término do procedimento. *Lembre-se que outras habilidades e competências como segurança do paciente, comunicação serão trabalhados nos treinos integrados e cenários de simulação. Ação Parcial Realizado Não realizado Ler o prontuário para analisar qual indicação, finalidade e história clínica do paciente. Conferir a precisão e a completude da prescrição de medicamentos verificando nome do paciente, dose do medicamento, via de administração e horário de administração. Separar os materiais e a medicação. Preencher a etiqueta de identificação da medicação incluindo nome completo do paciente, data de nascimento, via, dose, medicamento, hora, assinatura e carimbo. Lavar as mãos. Realizar a desinfecção da bandeja e reunir o material necessário. Conferir o rótulo da medicação duas vezes com a prescrição. Abrir uma seringa de 3 ou 5 ml. Conectar uma agulha 40x12 na seringa Siliconizá-la mantendo agulha encapada. Reconstituição (se o medicamento já vier reconstituído desconsiderar essa parte) Conferir a quantidade de soro fisiológico necessário conforme recomendação do manual de diluição. Fazer assepsia do flaconete de soro fisiológico e abri-lo. Aspirar o soro fisiológico do flaconete Realizar assepsia do frasco-ampola contendo a medicação a ser reconstituída Injetar soro fisiológico no frasco-ampola com a agulha 40x12 Homogeneizar o frasco-ampola para reconstituição da medicação mantendo a agulha no frasco. A partir desse ponto o check list se aplica para todas as situações Realizar assepsia do diafragma do frasco-ampola contendo a medicação a ser reconstituída Aspirar o medicamento do frasco-ampola com a agulha 40x12 evitando tocar no êmbolo. Conferir se não ficou ar na seringa, caso isso ocorra, colocar a tampa na agulha, posicioná-la na altura dos olhos, tracionar o êmbolo e pressionar novamente para que as bolhas saiam, atentar para não haver perdas de doses. Retirar a agulha 40x12 e descartar na caixa de pérfuro- cortante. Acoplar uma agulha indicada para injeção intramuscular na seringa Colar na base da seringa em forma de bandeirola a etiqueta das informações (identificação, medicamento, dose..) Fazer a desinfecção da bandeja Colocar na bandeja: a seringa com a medicação (dentro do invólucro), gaze estéril, álcool 70%, dois pares de luvas, máscara cirúrgica, óculos de proteção e a prescrição médica. Apresentar-se ao paciente e a seus familiares. Identificar o paciente com dois identificadores (nome e data de nascimento). Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento. Lavar as mãos, calçar a luva de procedimento e EPIs. Selecionar o local apropriado para injeção: examinar a pele quanto a hematomas, inflamação e edema. Determinação do local de aplicação (escolher um dos locais abaixo considerando peso, tecido muscular e adiposo, volume, idade, contraindicações, condições da pele). Deltóide: posicionar paciente com o braço paralelo ao corpo ou fletido sobre o abdômen. Traçar uma linha imaginária através da axila e outra a nível da borda inferior do acrômio, entre 3 e 7 cm do acrômio. Manter bisel lateralizado. Dorsoglútea: posicionar o paciente preferencialmente em decúbito ventral ou como segunda opção em pé com os pés voltados para dentro. Traçar uma linha imaginária que vai da espinha ilíaca póstero-superior até o trocânter. Aplicar a injeção no quadrante lateral superior externo. Manter bisel lateralizado. Ventroglútea: paciente pode permanecer em qualquer decúbito ou em pé. Colocar o dedo médio na espinha ilíaca anterossuperior e depois afastar o indicador para formar o triângulo. A injeção é aplicada no centro do V formado pelos dedos indicador e médio, direcionando-se a agulha discretamente para cima, na direção da crista ilíaca. Manter bisel lateralizado. FALC: posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado mantendo a perna fletida. Demarcar o terço médio do vasto lateral. Técnica em Z: indicada para medicações irritantes em músculos largos e profundos. Tracionar o local de aplicação mantendo assim durante toda a aplicação. Após, soltar o tecido fazendo com que o ponto de introdução da agulha mude de posição selando o local de aplicação. A partir desse ponto o check list se aplica para todos os locais de aplicação. Fazer a antissepsia do local com gaze impregnada com antisséptico: aplicar a gaze no centro do local e girá-lo para fora, atingindo uma área de 5cm por no mínimo 10 segundos. Segurar a gaze entre o terceiro e quarto dedos da mão não dominante. Remover o protetor da agulha, puxando-o em linha reta. Segurar a seringa entre o polegar e o indicador da mão dominante (dardo). Pinçar a pele e delimitar o local a ser administrado IM com a mão não dominante Administrar a injeção: Mantenha a área pinçada até que a medicação seja injetada. Com a mão dominante, injete a agulha toda de uma vez no músculo em um ângulo de 90 graus. Depois que a agulha perfurar a pele, use a mão não dominante para testar. Evite mover a seringa. Puxar o êmbolo de volta por 5 a 10 segundos. Se não aparecer sangue, injetar a medicação lentamente (1ml/10 segundos) com a mão não dominante. Espere 10 segundos, retire suavemente a agulha e aplique a gaze gentilmentesobre o local com a mão não dominante, fixar micropore. Descartar a agulha e recolher o material. Deixar o paciente confortável e ambiente em ordem. Desprezar lixo e realizar a desinfecção da bandeja. Retirar as luvas e higienizar as mãos. Checar na prescrição a administração da medicação. Registrar medicamento, via, local, horário e data.
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