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PNAB
1) PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
2) II - Diretrizes:
a) Regionalização e Hierarquização:
b) Territorialização;
c) População Adscrita;
d) Cuidado centrado na pessoa;
e) Resolutividade;
f) Longitudinalidade do cuidado;
g) Coordenação do cuidado;
h) Ordenação da rede; e
i) Participação da comunidade.
3) Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
4) I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida;
II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão;
III - Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;
IV - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe;
V - Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;
VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe;
VII - Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
VIII - Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de competência na UBS; e
IX - Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
Suas atribuições básicas são: 
· executar, no nível de suas competências, ações de assistência básica de vigilância epidemiológica e sanitária nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador e ao idoso
· desenvolver ações para capacitação dos ACS e auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções junto ao serviço de saúde
· oportunizar os contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde e abordar os aspectos de educação sanitária
· promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente torne-se mais saudável
· discutir de forma permanente, junto a equipe de trabalho e comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam
· participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo de trabalho das unidades de Saúde da Família
Segundo o Anexo I da Portaria, compete ao enfermeiro: 
I - Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; 
II - Conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações; 
III - Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS; 
IV - Supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem; MÓDULO POLÍTICO GESTOR 156 UNA-SUS | UNIFESP
V - Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem, Auxiliar de Consultório Dentário (ACD) e Técnico em Higiene Dental (THD); e 
VI - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
BIOSSEGURANÇA
1) Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
É uma Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE. SERVIÇOS DE SAÚDE: qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e TODAS AS AÇÕES DE PROMOÇÃO, RECUPERAÇÃO, ASSISTÊNCIA, PESQUISA E ENSINO EM SAÚDE em qualquer nível de complexidade (abrange todos os Trabalhadores da Saúde inclusive os que estão no Ensino e Pesquisa, não só os de área hospitalar). Ela recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.
Responsável por salvaguardar a saúde e segurança dos trabalhadores que atuam no setor de saúde, a NR 32 é uma norma regulamentadora que tem o objetivo de definir as diretrizes básicas para estabelecimento e implementação de medidas que tenham essa finalidade.
2)  O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é toda ferramenta ou produto, que tem por finalidade garantir a saúde e proteção do trabalhador, evitando assim consequências graves caso este sofra algum tipo de acidente em seu posto de trabalho.
3) Lavagem das mãos
TUBERCULOSE
1) Pessoa com tosse por tempo igual ou superior a três semanas
2) Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
3) Tuberculose Primária, Pós primária e Recidiva.
4) Pleural, Glanglionar, Osteoarticular, Geniturinária, Intestinal, Peritonial, Pericárdica, TB do Sistema Nervoso Central, Ocular e Cutânea.
5) baciloscopia de escarro, cultura, TS e TRM-TB
6) Consiste no uso de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dois meses na fase intensiva e de rifampicina e isoniazida por quatro meses na fase de manutenção.
HANSENÍASE
1)Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma das seguintes características e que requer quimioterapia: 
•lesão (ões) de pele com alteração de sensibilidade; 
•acometimento de nervo(s) com espessamento neural;
•baciloscopia positiva.
2) Paucibacilares (PB) – presença de até cinco lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo, quando disponível) 
Multibacilares (MB) – presença de seis ou mais lesões de pele OU baciloscopia de raspado intradérmico positiva).
3) Paucibacilar
Uma dose mensal supervisionada de 600 mg de Rifampicina
100 mg de Dapsona diariamente (em casa)
O tempo de tratamento é de 6 meses (6 cartelas).
· Multibacilar
Uma dose mensal supervisionada de 600 mg de Rifampicina + 100 mg de Dapsona + 300 mg de Clofazimina
100 mg de Dapsona + 50 mg de Clofazimina diariamente (em casa)
O tempo de tratamento é de 12 meses (12 cartelas)
DOENÇAS VIRAIS (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Catapora)
1) Sarampo
RNA virus pertencente ao genero Morbillivirus, familia Paramyxoviridae.
Caxumba
Virus da familia Paramyxoviridae, genero Paramyxovirus.
Rubéola
Virus RNA, do genero Rubivirus e da familia Togaviridae.
Catapora
Virus RNA. Virus Varicella-zoster (VVZ), familia Herpetoviridae.
2) Sarampo
Caracteriza-se por febre alta, acima de 38,5°C, exantema maculopapular morbiliforme de direção cefalocaudal, tosse seca (inicialmente), coriza, conjuntivite não purulenta e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos amarelados na mucosa bucal, na altura do terceiro molar, antecedendo o exantema). De forma simplificada, as manifestacoes clinicas do sarampo saodivididas em tres periodos.
• Período de infecção – dura cerca de 7 dias, iniciando-se com período prodrômico, quando surge a febre, acompanhada de tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Do 2o ao 4o dia desse periodo, surge o exantema, quando se acentuam os sintomas iniciais. O paciente apresenta prostracao e lesoes caracteristicas de sarampo (exantema cutaneo maculopapular morbiliforme de coloração vermelha de direcao cefalocaudal). 
• Período toxêmico – a ocorrência de superinfecção viral ou bacteriana é facilitada pelo comprometimento da resistencia do hospedeiro a doenca. Sao frequentes as complicacoes, principalmente nas criancas ate os 2 anos de idade, especialmente as desnutridas, e nos adultos jovens.
• Remissão – caracteriza-se pela diminuição dos sintomas, com declínio da febre. O exantema torna-se escurecido e, em alguns casos, surge descamacao fina, lembrando farinha, dai o nome de furfuracea.
Caxumba
A principal e mais comum manifestacao desta doenca e o aumento das glandulas salivares, principalmente a parotida, acometendo tambem as glandulas sublinguais e submaxilares, acompanhada de febre. Os sintomas iniciais sao febre (37,7o a 39,4oC), anorexia, astenia, cefaleia, mialgia, artralgia e desconforto em mastigar. Aproximadamente 30% das infeccoes podem nao apresentar hipertrofia aparente dessas 189 glandulas. Cerca de 20 a 30% dos casos em homens adultos acometidos podem apresentam orquiepididimite. Mulheres acima de 15 anos podem apresentar mastite (aproximadamente, 15% dos casos), e em 5 % daquelas que adquirem a parotidite apos a fase puberal pode ocorrer ooforite. A pancreatite pode ocorrer em 20% dos casos e constitui, as vezes, a unica manifestacao da enfermidade, ou se associa a parotidite, aparecendo antes ou apos aquela e manifestando-se por dor epigastrica, febre, nauseas e vomitos. 
Em menores de 5 anos de idade, sao comuns sintomas das vias respiratorias. Embora se trate de evento raro, pode haver perda neurossensorial da audicao, de inicio subito e unilateral. O virus tambem tem tropismo pelo SNC, observando-se, com certa frequencia, meningite asseptica, de curso benigno, que, na grande maioria das vezes, nao deixa sequelas. Mais raramente, pode ocorrer encefalite.
Sua ocorrencia durante o 1° trimestre da gestacao pode ocasionar aborto espontaneo.
Rubéola
O quadro clinico e caracterizado por exantema maculopapular e puntiforme difuso, com início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para o tronco e os membros.
Febre baixa e linfoadenopatia retroauricular e/ou occipital e/ou cervical posterior tambem sao possíveis de ocorrer. Geralmente, antecedem o exantema no periodo de 5 a 10 dias e podem perdurar por algumas semanas.
Formas inaparentes sao frequentes, principalmente em criancas. Adolescentes e adultos podem apresentar um periodo prodromico com febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia e comum e raramente ocorrem manifestacoes hemorragicas.
Catapora
• Periodo prodromico – inicia-se com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, podendo durar de horas ate 3 dias. Na infancia, esses prodromos nao costumam ocorrer, sendo o exantema o primeiro sinal da doenca. Em criancas imunocompetentes, a varicela geralmente e benigna, com inicio repentino, apresentando febre moderada durante 2 a 3 dias, sintomas generalizados inespecificos e erupção cutanea papulo-vesicular que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco (distribuicao centripeta).
• Periodo exantematico – as lesões comumente aparecem em surtos sucessivos de máculas que evoluem para papulas, vesiculas, pustulas e crostas. Tendem a surgir mais nas partes cobertas do corpo, podendo aparecer no couro cabeludo, na parte superior das axilas e nas membranas mucosas da boca e das vias aereas superiores.
O aparecimento das lesoes em surtos e a rapida evolucao conferem ao exantema o polimorfismo regional caracteristico da varicela: lesoes em diversos estagios (maculas, papulas, vesiculas, pustulas e crostas), em uma mesma regiao do corpo.
Nos adultos imunocompetentes, a doenca cursa de modo mais grave do que nas criancas, apesar de ser bem menos frequente (cerca de 3% dos casos). A febre e mais elevada e prolongada, o estado geral e mais comprometido, o exantema mais pronunciado e as complicacoes mais comuns podem levar a obito, principalmente devido a pneumonia primaria.
A varicela esta associada a sindrome de Reye, que ocorre especialmente em criancas e adolescentes que fazem uso do acido acetilsalisilico (AAS) durante a fase aguda. Essa sindrome se caracteriza por um quadro de vomitos apos o prodromo viral, seguido de irritabilidade, inquietude e diminuicao progressiva do nivel da consciencia, com edema cerebral progressivo. A sindrome de Reye e resultado do comprometimento hepatico agudo, seguido de comprometimento cerebral. Portanto, esta contraindicado o uso de AAS por pacientes com varicela.
3) Sarampo
Ocorre de forma direta, por meio de secrecoes nasofaringeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Dai a elevada contagiosidade da doenca. Tambem tem sido descrito o contagio por dispersao de aerossois com particulas virais no ar, em ambientes fechados, como escolas, creches e clinicas.
Caxumba
Via aerea, atraves da disseminacao de goticulas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. A transmissao indireta e menos frequente, mas pode ocorrer pelo contato com objetos e utensílios contaminados com secrecao do nariz e/ou da boca.
Rubéola
Ocorre por meio de contato com secrecoes nasofaringeas de pessoas infectadas. O virus e disseminado por goticulas ou pelo contato direto com pessoas infectadas. A transmissao indireta, que e pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com secrecoes nasofaringeas, sangue e urina.
Catapora
Pessoa a pessoa, por meio de contato direto ou de secrecoes respiratorias (disseminacao aerea de particulas virais/aerossois) e, raramente, atraves de contato com lesoes de pele. Indiretamente, e transmitida por meio de objetos contaminados com secrecoes de vesiculas e membranas mucosas de pacientes infectados.
4) Sarampo Vacina tetra viral e vacinas tríplice viral
Caxumba Vacina tetra viral e vacinas tríplice viral
Rubéola Vacina tetra viral e vacinas tríplice viral
Catapora Vacina tetra viral
5) Sarampo 
Nao existe tratamento especifico para a infeccao por sarampo. O tratamento com antibiotico e contraindicado, exceto se houver indicacao medica devida a ocorrencia de infeccoes secundarias. Recomenda-se a administracao do palmitato de retinol (vitamina A), mediante a necessidade previa de avaliação clinica e/ou nutricional por um profissional de saude, em todas as criancas acometidas pelo sarampo, para reducao da morbimortalidade e prevencao das complicacoes pela doenca, nas dosagens indicadas a seguir. Para os casos sem complicacao, deve-se manter a hidratacao e o suporte nutricional, e diminuir a hipertermia. Muitas criancas necessitam de 4 a 8 semanas para recuperar o estado nutricional.
Caxumba
O tratamento e baseado na sintomatologia clinica, com adequacao da hidratacao e alimentacao do doente, ja que esses pacientes aceitam mal alimentos acidos, que podem determinar dor, nauseas e vomitos.
Os anti-inflamatorios nao esteroidais nao devem ser utilizados, uma vez que a infeccao pelo vírus pode determinar uma plaquetopenia e o uso desses medicamentos podem facilitar eventualmente o risco de sangramento. Hidratacao parenteral esta indicada na pancreatite e na meningite com impossibilidade de ingestao de liquidos devido ao vomito.
• Tratamento de apoio para orquiepididimite. Suspensão de bolsa escrotal, através de suspensório, aplicacao de bolsas de gelo e analgesia, quando necessarias.
Rubéola 
Nao ha tratamento especifico para a rubeola. Apenas os sinais e sintomas sao tratados.
Catapora
Para pessoas sem risco de agravamento da varicela, o tratamento deve ser sintomatico. Pode-se administrar antitermico, analgesico nao salicilato e, para atenuar o prurido,anti-histaminico sistemico.
Alem disso, deve-se fazer a recomendacao da higiene da pele com agua e sabonete, com o adequado corte das unhas. Havendo infeccao secundaria, recomenda-se o uso de antibioticos, em especial para combater estreptococos do grupo A e estafilococos.
O tratamento especifico da varicela e realizado por meio da administracao do antiviral aciclovir, que e indicado para pessoas com risco de agravamento. Quando administrado por via endovenosa, nas primeiras
24 horas apos o inicio dos sintomas, tem demonstrado reducao de morbimortalidade em pacientes
com comprometimento imunologico.
O uso de aciclovir oral para o tratamento de pessoas sem condicoes de risco de agravamento não esta indicado ate o momento, exceto para aquelas com idade inferior a 12 anos, portadoras de doenca dermatológica cronica, pessoas com pneumopatias cronicas ou aquelas que estejam recebendo tratamento
com acido acetilsalicilico por longo tempo, pessoas que recebem medicamentos a base de corticoides por aerossol ou via oral ou via endovenosa.
As indicacoes para o uso do aciclovir sao:
• Criancas sem comprometimento imunologico – 20mg/kg/dose, via oral, 5 vezes ao dia, dose
maxima de 800mg/dia, durante 5 dias.
• Criancas com comprometimento imunologico ou casos graves – deve-se fazer uso de aciclovir endovenoso
na dosagem de 10mg/kg, a cada 8 horas, infundido durante uma hora, durante 7 a 14 dias.
• Adultos sem comprometimento imunologico – 800mg, via oral, 5 vezes ao dia, durante 7 dias. A maior efetividade ocorre quando iniciado nas primeiras 24 horas da doenca, ficando a indicacao a criterio medico.
• Adultos com comprometimento imunologico – 10 a 15mg de aciclovir endovenoso, 3 vezes ao dia por no minimo 7 dias.
Embora nao haja evidencia de teratogenicidade, nao se recomenda o uso deste medicamento em gestantes. Entretanto, em casos em que a gestante desenvolve complicacoes como pneumonite, deve-se considerar o uso endovenoso.
Com relacao a profilaxia, nao ha indicacao do uso do aciclovir em pessoas sem risco de complicação por varicela e vacinadas.
A terapia antiviral especifica, iniciada em ate 72 horas apos o surgimento do rash, reduz a ocorrência da NPH, que e a complicacao mais frequente do herpes-zoster. O uso de corticosteroides, na fase aguda da doenca, nao altera a incidencia e a gravidade do NPH, porem reduz a neurite aguda, devendo ser adotado em pacientes sem imunocomprometimento. Uma vez instalada a NPH, o arsenal terapeutico e muito grande, porem nao ha uma droga eficaz para seu controle. Sao utilizados: creme de capsaicina, de 0,025% a 0,075%; lidocaina gel, a 5%; amitriptilina, em doses de 25 a 75mg, via oral; carbamazepina, em doses de 100 a 400mg, via oral; benzodiazepinicos, rizotomia, termocoagulacao e simpatectomia. O tratamento sintomatico pode ser feito em regime ambulatorial, enquanto que pessoas acometidas
por varicela grave ou herpes-zoster disseminado devem ser hospitalizadas imediatamente, em regime de isolamento de contato e respiratorio.
DENGUE
1) As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti tem se constituido em um dos principais problemas de saude publica no mundo.
2) Dengue é a enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviridae, que inclui quatro tipos arbovírose por possuir quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
3) As infeccoes por dengue podem ser assintomaticas ou sintomaticas. As infeccoes clinicamente aparentesestao presente em aproximadamente 25% dos casos e podem variar desde formas oligossintomaticas a formas graves, podendo levar o individuo ao obito. Pode apresentar tres fases clinicas: febril, critica e de recuperacao.
Fase febril: a primeira manifestacao e a febre, geralmente acima de 38oC, de inicio abrupto e com duração de 2 a 7 dias, associada a cefaleia, astenia, mialgia, artralgia e dor retro-orbitaria. Anorexia, nauseas, vomitos e diarreia tambem podem se fazer presentes, havendo ocorrencia desta ultima em um percentual significativo dos casos. Essa lesao exantematica, presente em grande parte dos casos, e predominantemente do tipo maculopapular, atingindo face, tronco e membros, nao poupando regioes palmares e plantares. O exantema também pode se apresentar sob outras formas – com ou sem prurido. Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite.
Fase critica: tem inicio com o declinio da febre (defervescencia), entre o 3° e o 7° dia do inicio da doença Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles e resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condicao marca o inicio da piora clinica do paciente e sua possivel evolucao para o choque, por extravasamento plasmatico. Sem a identificacao e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves. Os sinais de alarme sao assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e obito. Os sinais de alarme sao caracterizados principalmente por:
• dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
• vômitos persistentes;
• acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
• hipotensão postural e/ou lipotímia;
• letargia e/ou irritabilidade;
• hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
• sangramento de mucosa; e
• aumento progressivo do hematócrito.
Os casos graves de dengue sao caracterizados por sangramento grave, disfuncao grave de orgaos ou extravasamento grave de plasma. O choque ocorre quando um volume critico de plasma e perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme (Figura 1).
Os sinais de choque sao:
• pulso rápido e fraco;
• hipotensão arterial;
• pressão arterial (PA) convergente (diferença entre PAS e PAD ≤20mmHg em crianças – em adultos,
o mesmo valor indica choque mais grave);
• extremidades frias;
• enchimento capilar lento;
• pele úmida e pegajosa;
• oligúria;
• manifestações neurológicas, como agitação, convulsões e irritabilidade (em alguns pacientes).
O choque ocorre na fase critica da doenca, sendo geralmente de curta duracao. Pode levar ao obito em um intervalo de 12 a 24 horas ou a recuperacao rapida (apos terapia antichoque apropriada). Destaca-se que o comprometimento grave de orgaos pode causar complicacoes, como hepatites, encefalites ou miocardites e/ou sangramento abundante, e ocorrer sem extravasamento de plasma ou choque obvios.
Fase de recuperacao: ocorre apos as 24-48 horas da fase critica, quando uma reabsorcao gradual do fluido que havia extravasado para o compartimento extravascular se da nas 48-72 horas seguintes. Observa-se melhora do estado geral do paciente, retorno progressivo do apetite, reducao de sintomas gastrointestinais, estabilizacao do estado hemodinamico e melhora do debito urinario. Alguns pacientes podem apresentar um exantema, acompanhado ou nao de prurido generalizado. Bradicardia e mudanças no eletrocardiograma sao comuns durante esse estagio (Figura 1).
Fatores de risco individuais podem determinar a gravidade da doenca, a exemplo da idade, da etnia e de doencas associadas, como asma bronquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensao, alem de infeccoes previas por outros sorotipos. Criancas mais novas podem ser menos competentes que os adultos para compensar o extravasamento capilar e, consequentemente, possuem maior risco de evoluir para o choque.
PNAB
 
1
)
 
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
 
2) 
II 
-
 
Diretrizes:
 
a) Regionalização e Hierarquização:
 
b) Territorialização;
 
c) População Adscrita;
 
d) Cuidado centrado na pessoa;
 
e) Resolutividade;
 
f) Longitudinalidade do cuidado;
 
g) 
Coordenação do cuidado;
 
h) Ordenação da rede; e
 
i) Participação da comunidade.
 
3) 
Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade 
medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente 
especialista em saúdeda família; 
auxiliar e/ou técnico de enfermagem e 
agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o 
agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: 
cirurgião
-
dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e 
auxili
ar ou técnico em saúde bucal.
 
4) 
I 
-
 
Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às 
equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais 
espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os 
ciclos de vid
a;
 
II 
-
 
Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames 
complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes 
clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo 
gestor federal, estadual, municipal ou 
do Distrito Federal, observadas as 
disposições legais da profissão;
 
III 
-
 
Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e 
classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos;
 
IV 
-
 
Realizar estratificação de risco e elaborar plan
o de cuidados para as 
pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais 
membros da equipe;
 
V 
-
 
Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, 
usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local;
 
VI 
-
 
Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos 
técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os 
outros membros da equipe;
 
VII 
-
 
Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS;
 
VIII 
-
 
Implementar e manter atualizad
os rotinas, protocolos e fluxos 
relacionados a sua área de competência na UBS; e
 
IX 
-
 
Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que 
sejam de responsabilidade na sua área de atuação.
 
PNAB 
1) PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 
2) II - Diretrizes: 
a) Regionalização e Hierarquização: 
b) Territorialização; 
c) População Adscrita; 
d) Cuidado centrado na pessoa; 
e) Resolutividade; 
f) Longitudinalidade do cuidado; 
g) Coordenação do cuidado; 
h) Ordenação da rede; e 
i) Participação da comunidade. 
3) Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade 
medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente 
especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e 
agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o 
agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: 
cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e 
auxiliar ou técnico em saúde bucal. 
4) I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às 
equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais 
espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os 
ciclos de vida; 
II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames 
complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes 
clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo 
gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as 
disposições legais da profissão; 
III - Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e 
classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos; 
IV - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as 
pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais 
membros da equipe; 
V - Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, 
usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local; 
VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos 
técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os 
outros membros da equipe; 
VII - Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS; 
VIII - Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos 
relacionados a sua área de competência na UBS; e 
IX - Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que 
sejam de responsabilidade na sua área de atuação.

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