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Doenças das Aves

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Prof.  Edmilson  Freitas
Médico  Veterinário,  Msc
edmilsonfreitas@hotmail.com
Prof.  Edmilson  Freitas
Médico  Veterinário,  Msc
edmilsonfreitas@hotmail.com
DOENÇAS  
BACTERIANAS
Tuberculose
Definição
Doença crônica de aves adultas
Formação de granulomas nas vísceras
Perda de peso progressiva, caquexia e morte
Agente etiológico
Mycobacterium avium
Tuberculose
Tuberculose
Ocorrência
Mundialmente distribuída
Aves domésticas e silvestres
Comum: aves de cativeiro e fundo de quintal
Raramente: galinhas e perus comerciais
Geralmente aves semi-­adultas e adultas
Tuberculose
Ocorrência
Aves domésticas: galinhas são mais
susceptíveis do que patos e gansos, perus mais
resistentes
Aves de caça: faisões -­ susceptíveis
Frequente em um grande número de
mamíferos domésticos e selvagens
Tuberculose
Epidemiologia
Ingestão: alimento, água, cama ou solo
contaminados
Coloniza vários órgãos internos: fígado, baço,
intestino, mesentério, medula e
ocasionalmente o pulmão
Sem evidências de transmissão via ovo
Tuberculose
Epidemiologia
Aves infectadas e com lesões em estado
avançado, principalmente no intestino,
eliminam o organismo pelas fezes
Pombos: veículos disseminadores
Normalmente a doença aparece em aves com
mais de um ano de idade
Tuberculose
Sinais clínicos
Perda de peso progressiva e com emaciação
da carcaça
Atrofia marcada dos músculos do peito
(saliência da quilha do esterno)
Dificuldade de locomoção
Diarréia em algumas aves
Tuberculose
Sinais clínicos
Morte súbita devido a ruptura do fígado
(ocasionalmente)
Morbidade e mortalidade geralmente são altas
se as aves infectadas forem mantidas por um
longo tempo
Tuberculose
Lesões
Múltiplos granulomas: fígado, baço,
mesentério, rins e principalmente nos
intestinos
Casos avançados: marcada emaciação da
carcaça (muito sugestivo)
Granulomas também pode ser observados na
medula do fêmur
Lesões de pulmão: infrequentes em galinhas
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Diagnóstico
Presuntivo: histórico de doença crônica em
aves adultas com emaciação da carcaça e
presença de lesões granulomatosas
Definitivo: exames laboratoriais
Diferencial: lesões tumorais e coligranuloma
intestinal
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Controle
Tratamento
Não é uma maneira efetiva
Aves tratadas eliminam a bactéria por um
certo tempo e aumenta o risco de
contaminação para o homem
Tuberculose
Controle
Tratamento
As bactérias não atingidas pelo tratamento são
bastante resistentes e podem permanecer por
longo tempo no ambiente
Preferível a erradicação do que o tratamento
Tuberculose
Controle
Prevenção
Boas regras de biosseguridade e manejo
Evitar mistura de aves de diferentes espécies
e de diferentes idades
Certificar a origem das aves
Incinerar aves infectadas e mortas
Controle de roedores
Tuberculose
Controle
Prevenção
Evitar o contato das aves com outros animais
principalmente selvagens
Aves comerciais pelo curto ciclo de vida e
pelos padrões das instalações, manejo,
higiene e isolamento usados, é possível
mantê-­los livres
Não há vacina disponível no mercado
Colibacilose  Aviária  
Definição
Doença infecciosa bacteriana das aves
caracterizada pela apresentação de uma ou
mais das seguintes manifestações:
Colibacilose  Aviária
Septicemia
Peritonite
Onfalite
Artrite
Celulite
Granuloma
Panoftalmia
Sinovite
Osteomielite
Ooforite
Salpingite
Aerossaculite
Agente etiológico
Escherichia coli
Colibacilose  aviária
Ocorrência
Acomete muitas espécies de aves
mundialmente
Mais frequente em aves jovens
Prevalente em plantéis sem biossegurança ou
como manifestação a outras doenças
Colibacilose  aviária
Epidemiologia
Trato intestinal colonizado pela bactéria
Fatores predisponentes: condições
inadequadas de ambiente e higiene, estresses,
imunossupressão e outros agentes infecciosos
Comprometimento da integração da mucosa
(trato digestivo, respiratório e reprodutivo):
invasão e o estabelecimento da infecção
Colibacilose  aviária
Epidemiologia
Principal fonte de infecção e disseminação:
contato com a cama, água, pó e ambiente
contaminados com material fecal
Transmitida via ovo e disseminada no
incubatório
Vacinação não tem sido efetiva
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Variáveis
A bactéria pode ser a causa primária ou estar
asssociada como agente secundário
Ø Aerossaculite
Espessamento dos sacos aéreos, presença de
material espumoso, e em casos mais severos,
exsudato caseoso com deposição de material
fibrinoso amarelado
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Aerossaculite
Sinais respiratórios podem estar presentes
Podem favorecer ou agravar a manifestação de
aerossaculite: ventilação deficiente, presença
de pó, amônia e estresses
Pericardite/ perihepatite: associados
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
ØOnfalite
Abdômen dilatado e o umbigo apresenta
edema e inflamação
Aves apresentam deprimidas e mortalidade
elevada
Gema escura e de difícil absorção
Indicativo de mau manejo sanitário e
higienização dos ovos
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Septicemia
Mortalidade de forma súbita
Lesões características: esplenomegalia, fígado
esverdeado e congestão muscular
Petéquias, pericardite e perihepatite
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Enterite
Algumas amostras enteropatogênicas podem
causar diarréia e produção excessiva de muco
Ø Salpingite
Postura de pinguim
Infecção do oviduto via sacos aéreos
abdominais, cloaca e vagina
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Salpingite
Distensão do oviduto por exsudato e massa
caseosa no lúmen
Aves com salpingite param de produzir ovos,
no entanto, podem sobreviver por meses
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Coligranuloma
Raramente ocorre em frangos de corte e perus
Nódulos branco-­amarelados: fígado, ceco,
duodeno, mesentério e baço
Lesões na serosa assemelham-­se a tumores da
doença de Marek ou leucose aviária e
tuberculose
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Artrite/Sinovite/Osteomielite
Podem estar presentes isoladamente ou em
conjunto e em uma única articulação, afetando:
• Membranas sinoviais (sinovite)
• Tecidos circunvizinhos (tendinite)
• Tecido ósseo (osteomielite)
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Artrite/Sinovite/Osteomielite
Dificuldade de locomoção ou com a postura em
decúbito (perda das pernas)
Aumento da articulação devido ao acúmulo de
exsudato que com a cronificação do processo
leva à necrose dos tecidos e formação de
material caseoso
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Panoftalmite
Infecção ocasional e geralmente sequela de
colisepticemia
A ave torna-­se cega e pode haver formação de
pus ou ocorrência de opacidade e
esbranquiçamento da córnea
A maioria morre logo após o aparecimento
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Pericardite e perihepatite
Geralmente ocorrem após colisepticemia
Acúmulo de material fibrinoso de cor amarelada
na superfície do fígado e pericárdio
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Sinais clínicos e lesões
Ø Celulite
Processo inflamatório no tecido subcutâneo
O quadro ocorre com acúmulo de exsudato que
se torna caseoso formando placas ou lâminas
de coloração amarelada
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Colibacilose  aviária
Diagnóstico
Presuntivo: histórico, sintomas e lesões
Confirmativo: exames laboratoriais
Diferencial: outras doenças que podem causar
lesões similares
Colibacilose  aviária
Controle
Tratamento
Antioticoterapia que deve ser baseada no
antibiogramae nas observações de campo
Casos de onfalite: ATENÇÃO na higienização
dos ovos e higienização no incubatório
Colibacilose  aviária
Controle
Prevenção
Manutenção do ambiente criatório livre de pó,
gás de amônia e com boas práticas de
manejo
Vacinação (?)

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