PASSERIFORMES

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Passeriformes
Universidade Estadual do Ceara - UECE
Faculdade de Veteriaria - Favet
Clinica de Aves Silvestres e Exoticas
Outubro - 2023
Amanda Ribeiro e Raiane Anchieta
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ii
INTRODUÇÃO
Os pássaros, ou aves canoras, compreendem
a mais numerosa das ordens, incluindo mais
da metade de todas as espécies de aves
5.739 espécies
45 familias
1.000 espécimes
31 famílias
CBRO, 2007
LOIBL, 1988; EISENBERG, 1989; SIBLEY, 1996; SICK, 1997; MUSSA, 2009 
2
https://www.wikiaves.com.br/wiki/dicionario_wiki_aves#c
https://www.wikiaves.com.br/wiki/dicionario_wiki_aves#e
Mais primitivos
Siringe simples 
Região neotropical
Silvícola
Arborícola
649 espécies
2 parvodens 
estrutura da siringeSUBORDENS 
Suboscines (Tyranni) Oscines (Passeri)
Mais evoluídos 
Siringe complexa
Europa, Ásia e África
Paisagens abertas
352 espécies 
2 parvordens 
SICK, 1997, CBRO, 2007
Furnariida - 9 famílias
Tyrannida - 4 famílias
Corvida - 2 famílias
Passerida - 16 famílias
3
Quadro 2 – Descrição das famílias, número de espécies e exemplos de
representantes pertencentes às parvordens de Oscines brasileiros (CBRO, 2007)
Quadro 1 – Descrição das famílias, número de espécies e exemplos de
representantes pertencentes às parvordens de Suboscines brasileiros (CBRO, 2007)
4
extensor longo do hálux
5
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Anisodáctila
três dedos posicionados para frente e um para trás
extensão do primeiro dígito 
Fonte: https://www.revistauru.com
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Curtas
Formato elíptico
nove a dez rêmiges primárias
nove rêmiges secundárias
doze retrizes
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
CUBAS et al., 2016
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Hábito alimentar 
Presença de ingluvio
Baço alongado 
ceco pouco desenvolvido ou vestigial
língua estreita e triangular
7
CUBAS et al., 2016
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Sacos aéreos torácicos craniais fundidos ao clavicular
Fonte: www.vetprofissional.com.br
8
CUBAS et al., 2016
9
Muitas aves podem estimular cada
lado da siringe independentemente
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
Anatomia da siringe
Vibração da membrana timpânica
REPRODUÇÃO 
Variação
colônias reprodutivas
casais separados
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Fonte: www.blog.cobasi.com.br
Na impossibilidade do fornecimento de ração, a dieta a ser prescrita
deve levar em conta os hábitos alimentares, necessidades nutricionais da
espécie, palatabilidade, disponibilidade e qualidade dos alimentos na
região, facilidade de preparação pelo proprietário e balanço nutricional. 
NUTRIÇÃO 
Mistura de sementes
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PRINCIPAIS ENFERMIDADES
Passeriformes em cativeiro
Infecto-parasitárias
Metabólicas
Neoplásicas
Intoxicações
Traumatismos
Tráfico
Maioria dos óbitos 
Processos infecciosos 
Infecções virais 
Infecções fúngicas
Infecções parasitárias
Infecções bacterianas
Infecções mistas
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Isolamento do agente
Infecções secundárias
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades bacterianas
DORRESTEIN, 2003
Higiene precária
Manejo inadequado
Desbalanceamento nutricional
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PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades bacterianas
Staphylococcus
Streptococcus
Enterococcus faecalis: traqueíte crônica, pneumonia e aerossaculite em canários.
Mycobacterium avium: tuberculose.
Listeria monocytogenes: canários particularmente suscetíveis.
Erysipelothrix rhusiopathie: famílias Emberizidae e Fringillidae suscetíveis.
Clostridium perfringen: muito comum em casos de mudaça abrupta da dieta.
Agentes Gram-Positivos
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DORRESTEIN, 1997; MACWHIRTER, 2004
Escherichia coli:associada a várias doenças como diarréia, conjuntivite, rinite.
Yersinia enterocolitica, Yersinia pseudotuberculosis
Salmonella: canários-da-terra e pintassilgos (Guimarães e Godoy, 2001)
Citrobacter: fringilídeos e emberizídeos
Klebsiella
Pasteurella septicemia aguda devido mordedura.
Haemophilus
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades bacterianas
MACWHIRTER, 1994; DORRESTEIN, 1997; FUDGE, 2001; JOSEPH, 2003
Enterobactérias eAgentes Gram-negativos
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Candida
Arpergillus
Megabacteriose (Macrorhabdus ornithogaster)
Candidíase sistêmica relatada em canários.
Maioria dos Passeriformes é suscetível.
Infecção em diversos fringilídeos e canários.
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades fúngicas
(MACWHIRTER, 1994; ASTERINO, 1996; JOSEPH, 2003).
(MACWHIRTER, 1994; JOSEPH, 2003)
Google Imagens
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Arpergillus
Mucormicose (Fungo Negro)
Criptococcus
Maioria dos Passeriformes é suscetível.
Múltiplos granulomas fúngicos em pulmão,fígado e cérebro de fringilídeos e canários. 
Associado à mortes em alguns fringilídeos, raro diagnóstico. 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades fúngicas
 (MACWHIRTER, 1994; JOSEPH, 2003).
(MACWHIRTER, 1994)
(MACWHIRTER, 1994)
Google Imagens
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Poxvírus
Paramixovírus 
Poliomavírus
Formas cutânea, diftérica e respiratória; cospúsculos de Bolinger.
Sorotipos 1, 2 e 3 causam doenças em Passeriformes,alta morbilidade e mortalidade.
Alta morbilidade e mortalidade de fringilídeos.
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades virais
MACWHIRTER, 1994; DORRESTEIN, 1997; JOSEPH, 2003
MACWHIRTER, 1994; JOSEPH, 2003
MACWHIRTER, 1994
Google Imagens
18
Papilomavírus
Citomegalovírus
Frequentes em fringilídeos - proliferação epitelial em pele de membros pélvicos e pés.
Relatos em fringilídeos, causando conjuntivite e alterações respiratórias. 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades virais
JOSEPH, 2003
MACWHIRTER, 1994; JOSEPH, 2003
Google Imagens
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Helmintos
Ectoparasitas
Pouco significativa em Passeriformes, mais freqüência nos insetívoros, no qual envolvem:
nematódeos, cestódeos, trematódeos e acantocéfalos. 
Ácaros hematófagos (Dermanyssus gallinae e Ornithonyssus sylviarum), cutâneos
(espécies de Baclericheyla e Epidermoptes), das penas (espécies de Syringophylus e
Dermoglyphus) e de sacos aéreos (Sternostoma tracheacolum) 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Enfermidades parasitárias
DORRESTEIN, 2003; MACWHIRTER, 1994
MACWHIRTER, 1994; DORRESTEIN, 1997). 
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PRINCIPAIS ENFERMIDADES
Doenças metabólicas
Depósitos de ferro
Hemocromatose
Sinais Clínicos
Regurgitação
Dispnéia
Perda de peso
Síncope
Hepatomegalia
Ascite
Quetzals
Mainás
Aves do paraíso
Esturnídeos
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PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Intoxicações
Monóxido de carbono
Carbamatos
Organofosforados
Metais pesados
MACWHIRTER, 1994; MASSEY, 2003
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PRINCIPAIS ENFERMIDADES
Neoplasias
Adenomas (Poxvírus)
Linfossarcomas (Depósito de Fe)
Carcinoma hepatocelular (Depósito de Fe)
Adenocarcinomas 
Papilomas 
Osteosarcomas
MACWHIRTER, 1994; DORRESTEIN, 1997; GENTZ, 2003
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Colisões
Mordedura
Complicações
Hematomas
Hemorragias
Fraturas
Ruptura de órgãos 
Traumatismos cranianos 
Infecções
Septicemias
PRINCIPAIS ENFERMIDADES
 Traumatismos
GENTZ, 2003; MATOS; MORRISEY, 2005; CHACE; WALSH, 2006
24
Cubas, Zalmir Silvino, 1963-Tratado de animais selvagens: medicina veterinária / Zalmir Silvino Cubas, Jean Carlos Ramos
Silva, José Luiz Catão-Dias. -2. ed. São Paulo: Roca, 2014.
Clínica de aves / [editado por] Thomas N. Tully, Gerry M. Dorrestein, Alan K. Jones;[tradução Maria Eugênia Laurito Summa…
et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. 
LOIBL, E. Deuses animais. 1. ed. São Paulo: Círculo do Livro, 1988. 359p.
MUSSA, A. Meu destino é ser onça. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. 270p.
EISENBERG, J. F. An introduction to the Carnivora. In: GITTLEMAN, J. L. Carnivore behavior, ecology, and evolution. 1. ed. New
York: Cornell University Press, 1989. Ca. 1, p. 1-9.
SANCHES, Thaís Caroline. Causas de morte em Passeriformes: comparação entre aves de vida livre residentes na Região
Metropolitana de São Paulo e aves oriundas do tráfico. 2008. Dissertação (Mestrado em Patologia Experimental e
Comparada) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
25
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!