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Semiologia abdominal - Clínica Médica

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RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
EXAME FÍSICO ABDOMINAL: 
Exame de grande importância dividido em: 
 Inspeção 
 Palpação 
 Percussão 
 Ausculta 
Anatomia topográfica: 
 Superior: arcos costais e apêndice xifóide. 
 Inferior: crista pubiana, pregas ingunais, cristas ilíacas e base de 
sacro. (internamente a cavidade abdominal é mais ampla, indo da 
cúpula diafragmática até o assoalho pélvico). 
 Parte anterior, parede posterior e dias paredes laterais (áreas 
compreendida entre uma linha imaginária que une a espinha ilíaca 
ântero-superior aos arcos costais e a linha axilar posterior, de cada 
lado.) 
Metodologia de divisão topográfica: 
 EM QUADRANTES: linha vertical passando pela cicatriz umbilical: 
Hemiabdome dieito e esquerdo e linha horizontal passando pela 
cicatriz umbilical: andar superior e inferior. A intercessão dessas 
linhas: 4 quadrantes- superior direito, superior esquerdo, 
inferior direito e inferior esquerdo. 
 DIVISÃO EM 9 REGIÕES: mais utilizadas. Linha horizontal 
passando pelas porções mais inferiores dos rebordos costais; 
Linha horizontal passando pelos pontos mais elevados das 
cristas ilíacas; 2 linhas verticais ligeiramente oblíquoas, 
continuando-se das LHC até o tubérculo do púbis. Definindo-se 
então em: Hipocondrios direito e esquerdo, flanco direito e 
flanco esquerdo, fossas ilíacas direita e esquerda, epigástro, 
mesogastro ou região umbilical e hipogastro ou região 
suprapúbica. 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
A importância desses é que várias patologias que comprometem as vísceras 
abdominais podem gerar alterações topográficas, como por exemplo: 
 Uma dor no estomago na mucosa gástrica ou duodenal vai gerar dor 
na região epigástrica. 
 Uma doença na bexiga, ela vai gerar uma referencia na região 
hipogástrica. 
 
Estruturas usualmente palpável no abdome: 
 Cólon sigmóide, na FIE; 
 Ceco, na FID; 
 Borda inferior do fígado, abixo do RCD; 
 Pólo inferior do rim direito, no QSD, mais profundamente, 
principalmente em mulheres magras e com musculatura relaxada; 
 Pulsações da aorta na região superior do abdome e das artérias 
ilíacas nos quadrantes inferiores; 
 Bexiga cheia e útero grávido no hipogastro; 
 Promontório (margem anterior de S1) no hipogastro de pessoas 
magras e relaxadas (não confundir com tumor) 
 Coluna vertebral, principalmente em pessoas magras; 
Estruturas não palpável: 
 Corpo e antro gástrico; 
 Duodeno; 
 Vesícula biliar 
 Baço; 
 Rim esquerdo; 
 Alças jejuno-ileais; 
 Cólon ascendente e descendente; 
 Bexiga; 
 Útero, trompas e ovários. 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
Abordagem Geral do exame abdominal: 
 Boa iluminação 
 Decúbito dorsal, com membros superiores ao lado do corpo; 
 Exposição total do abdome, da apófise xifoide à sínfise púbica; 
 Paciente relaxado; 
 Avaliação do lado direito do paciente; 
 Paciente com a bexiga vazia 
 Pedir ao paciente para assinalar os possíveis pontos ou regiões 
dolorosas, examinando essas áreas ao final da avaliação; 
 Observar o paciente durante o exame para a possibilidade de 
desconforto; 
 Mãos aquecidas; 
 Abordagem lenta e atenciosa; 
 Distrair o paciente, se necessário com comunicação ou perguntas; 
 Sequencia: INSPEÇÃO, AUSCULTA, PERCUSSÃO E PALPAÇÃO, 
AVALIAÇÃO INDIVIDUALIZADA DO FÍGADO, BAÇO, RINS E AORTA. 
INSPEÇÃO: 
TIPOS DE ABDOME: 
 ESCAVADO: simétrico (emagrecido, caquexia); assimétrico 
(massas tumorais). 
 PLANO 
 ABAULADO: 
- Simétrico: globoso e distendido – obesidade, ascite, fezes e 
gases, gestação, aumento da bexiga, massas tumorais, 
pseudociese; 
-Assimétrico: hérnias, massas tumorais na parede (lipomas) ou 
na cavidade abdominal, hepatomegalia, esplenomegalia, 
aneurismas, megacólon, diástese dos retos abdominais; 
 ESPECIAIS: 
-em avental:pra frente, cobrindo a região do hipogástrio, 
obesidade 
- em ventre de betráquio (sapo ou rã):quando deitado 
abdômen distende para os lados; obesidade, ascites. 
 
 
Abdome escavado 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Ascite volumosa – Abdome globoso + Hérnia umbilical 
 
 
Abdome em avental: ex-obesos, bariátricos 
 
 
Assimetria abdominal 
 
Diástase dos retos abdominais 
Diferenciar de hérnias: a diástase é muscular e hérnia é por ruptura da 
oponeurose, sendo assim a diferença clínica é que toda hérnia a solução é 
cirúrgicas pois tem risco de um alça do mesentério entrar dentro dela e 
encarcerar gerando uma isquemia e uma urgência médica, já na diástase a 
aponeurose encontra-se integra não tendo esse risco. 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Hérnia umbilical em abdome plano 
MOVIMENTOS ABDOMINAIS: 
DURANTE A RESPIRAÇÃO (processos inflamatórios cavitários); pulsações 
(epigastro - aorta); peristalses visíveis (pessoas magras, caquexia com 
adelgaçamento da parede, processos obstrutivos, estenose do piloro). 
PELE: 
 Cicatrizes: descrição, localização; 
 Estrias cutâneas: branco-prateadas (antigas), rosa-purpúricas 
(síndrome de Cushing); 
 Erupções e lesões: Sinal de Cullen (manchas azuladas peri-
umbilicais) e sinal de Grey-Turner (manchar azuladas nos 
flancos) – pancreatite aguda grave, prenhez tubária, 
insuficiência hepática avançada, ruptura espontânea de 
neoplasia hepática, trauma da veia cava 
 Circulação colateral das veias superficiais abdominais: tpo cava 
superior, cava inferior e tipo porta ou cabeça de medusa; 
 Cicatriz umbilical: localização, contorno, hérnias, inflamações; 
 Presença de fíistulas entero-cutâneas e uretero-cutâneas. 
 Sinal ou nódulo da Irmã Maria José (mary joseph): nódulo 
umbilical endurecido, secundário a metástase peritoneal de 
neoplasia abdominal (estômago e cólon) 
 
 
Sempre importante descrever as alterações abdominais, observações sendo 
mais fácil de identificar patologias e histórico cirúrgico dos pacientes. 
 
 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Sinal Irmã Maria José/Mary Joseph :Sinal característico de 
metástase de neoplasia abdominal, geralmente estômago 
 
Síndrome de Cushing – estrias rosa purpúricas: 
Doença onde se encontra aumento do nível de corticoide, tendo dois 
caminhos, primária: doença na adrenal que produz muito hormônio 
corticoide; secundária principalmente por uso adverso de uso de 
corticoide oral ou injetável, em pacientes que precisam do uso contínuo, 
como doenças reumatológicas, inflamatórias ou imunossupressão. 
 
Sinal de Cullen: ecmose e hematoma significativo na parede 
abdominal, na imagem se encontra na região periumbilical, 
pancreatite aguda + clássica nesse caso 
 
Sinal de Grey- Turner: Enorme ecmose na lateral do abdômen, são 
sinais característicos de hemorragia abdominal 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Obstrução normalmente por veia cava inferior, por obstrução 
venosa 
TIPOS DE CIRCULAÇÕES COLATERAIS 
 Circulação colateral tipo cava inferior 
 Circulação colateral tipo porta 
-Aspecto em cabeça de Medusa (Caput medusae) 
 
Circulação Colateral - Cabeça de meduza: fluxo sanguíneo do 
abdômen vindo para parede abdominal possivelmente por 
obstrução, normalmente a alteração venosa é pela veia porta, 
hipertensão venosa portal ( causa mais comum por destruição do 
fígado, Cirrose Hepática: Alcoolismo, Hep B Crônica, Hep C Crônica. 
Destruindo o fígado e tornando o sistema venso portal hipertenso, 
dilatando retroativaentea veia porta e desviando seu fluxo para 
parede abdominal, ganhandos outros sistemas vasculares para 
desviar da hipertensão portal. 
 
Cabeça de Medusa – Esquistossomose: Hipertenção do fluxo 
sanguíneo desviando pro fluxo arterial colateral 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Cabeça de Medusa na Sindrome de Cruveilhier- Baumgarten: 
recanalização da veia porta umbilical (gerando sopro contínuo), 
característico de cirrose hepática. 
AUSCULTA: 
Ausculta grosseira, utilizando a membrana do esteto (ouvindo 
ruídos hidroaéreos ou sopros vasculares) 
Importancia: 
 Avaliação da motilidade intestinal 
 Pesquisar alterações vasculares abdominais (sopro 
no vaso: alteração do turbilhamento) 
RUÍDOS INTESTINAIS NORMAIS: 
 Ruídos hidroaéreos: cliques e borbulhamentos; 
 Borborigmos: borbulhamentos prolongados e intensos de 
hiperperistalse (“roncar do estomago”); 
 É suficiente a ausculta em um único ponto, como o QID; 
 Hiperperistalse: diarreias 
 Peristalse de luta (fase inicial dos processos obstrutivos) X silencio 
abdominal (íleo adinâmico, peritonite genrelizada 
OUTROS SONS ABDOMINAIS: 
 SOPRO HEPÁTICO (Cancer de fígado): sopro arterial – sistólico e 
diastólico (estenose das grandes artérias – aorta, ilíacas, femorais e 
renais. 
 ZUMBIDO VENOSO (“vênus hum”): ruídos sussurrante com 
componente sistólico e diastólico nas regiões epigástroca e 
umbilical (hipertensão portal) 
 ATRITOS: raros, inflamação na superfície de um orgãom(tumores 
hepáticos, paripatite por clamídia ou gonococo, pós-biópsia 
hepática, infarto hepático ou esplênico); 
OBS: 
 Sopro+ atrito hepático = suspeitar de CA de fígado; 
 Sopro sistólico epigástrico e eventualmente normal 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Pontos de Ausculta Abdominal 
 
PERCUSSÃO 
Avaliação textural da estrutura de 6-8 cm a baixo de onde foi percutido, 
cuidadosa. 
OBJETIVOS: 
 Avaliar a intensidade e distribuição de gases no abdome, avaliação 
de massas e líquidos na cavidade (livres ou encistados), avaliação do 
fígado e baço; 
 Predomina o timpanismo; macicez é normal na região hepática. A 
percussão de ser suave, nos 4 quadrantes; 
 Timpanismo difuso: distensão abdominal (íleo paralítico, obstrução 
intestinal), pneumoperitônio (Sinal de Joubert- Desaparecimento da 
macicez hepática); 
 Timpanismo em área hepática por interposição de alça – Sinal de 
Chilaidile (pacientes assintomáticos, má formação na projeção de 
alça no fígado); 
 Macicez em áreas sabidamente timpânicas: massas ou líquidos 
(ascite); 
Avaliação das dimensões do fígado: 
 Avaliação das dimensões do fígado: realizada na linha hemiclavicular 
direita, percutindo-se superior e inferiormente, até encontrar a 
macicez hepática (medida em centímetros) 
 Dimensões: 4 a 8 cm na linha médio-esternal e 6-12cm na linha 
hemiclavicular direita. 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 Maior em homens que nas mulheres, maior em pessoas altas que 
nas baixas 
 Aumento do volume se denomina: hepatomegalia 
 Presença de gás em cólon pode falsamente reduzir a macicez 
hepática. 
Espaço de Traube (região inferior esquerda na parede anterior do tórax, 
com as seguintes dimensões: 6º arco costal esquerdo limite superior; linha 
axilar média esquerda limite lateral; rebordo costal esquerdo limite inferior): 
Normalmente timpânico, fica maciço na esplenomegalia ou presença de 
líquidos e sólidos no estomago e cólon. 
Sinal de percussão esplênica: percutir o EICE mais abaixo na LAA e depois 
percutir na inspiração profunda – deve permanecer timpânico. 
 
 
Sinal de percussão esplênica: percutir mais a baixo da linha axilar anterior, 
média é o limite do espaço de traube, manda o paciente inspirar 
profundamente e segurar (isso empurra o baço pra baixo, se ele tiver 
aumentado vai ocupar o espaço de traube, ai você percute o espaço de 
traube, se tiver maciço é porque está com o baço grande. 
Palpação 
2 etapas: Superficial e Profunda 
Palpação Superficial: 
 Identificar hipersenbilidade abdominal, resistência muscular, 
alterações da pele, temperatura, espessura e continuidade da 
parede (diásteses, hérnias), palpação de alguns órgãos e massas 
superficiais. Também serve para tranquilizar e relaxar o paciente. 
 Técnica: unimanual 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 Defesa voluntária X Defesa involuntária: relaxar o paciente; sentir o 
relaxamento abdominal durante a expiração; mandar o paciente 
respirar pela boca. Manobra de Galambos – comprimir outra área 
do abdome, enquanto palpa-se a área desejada. 
OBS: Contratura muscular difusa: defesa involuntária, também 
conhecida como abdômen em tábua – irritação peritoneal generalizada 
(apendicite aguda, colecistite aguda, perfuração de víscera oca). 
Palpação Profunda: 
 Palpar órgãos e massas abdominais 
 Técnica: Bimanual - com os deods em parelelo; mãos sobrepostas 
(obesidade) ou Palpação com uma mão só. 
 Avaliação de massas abdominais: localização, tamanho, forma, 
consistência, sensibilidade ao toque, pulsação e mobilidade (com 
respiração e com as mãos). Correlacionar com os achados da 
percussão. 
 Avaliação da irritação peritoneal: dor e hipersendibilidade (tosse e 
percussão suave); espasmo muscular involuntário (“abdômen em 
tábua”); descompressão dolorosa (sinal de Blumberg). 
EXAME DO FÍGADO 
 Características: tamanho, superfície, borda, consistência e 
sensibilidade ao toque. 
 Percussão: já discutido 
 Palpação: o fígado normalmente tem consistência elástica, borda 
nítida ou fina e regular, com sua superfície lisa, além de discreta 
sensibilidade ao toque. 
 Características: 
-Borda: fina ou romba 
-Sensibilidade: indolor ou doloroso 
-Superfície: lisa ou nodular 
 Iv-a – Consistência: fibroelástica (elástica / mole) ou dura ou pétrea 
 Iv-b – Consistência (porto): amolecido (esteatose) ou elástica / 
normal ou aumentado / firma (ICC / neoplasias) 
Técnicas: 
 Palpar com a mão direita pela borda inferior do fígado; 
 Método de Lemos Torres: mão esquerda por baixo da loja hepática, 
empurrando-a anteriormente e com a mão direita palpar a borda; 
 Método de Mathieu ou manobra em garra: região do ombro do 
paciente em garra, mao direita e esquerda e direita juntas, 
geralmente paciente obeso. Sincronismo com a respiração, 
inspiração o fígado passa pela sua mão com maior facilidade na hora 
que ele expira o fígado vai descer e vai tocar no seu dedo. 
 Falsa hepatomegalia: DPOC pode deslocar o fígado para baixo; 
derrame pleural direito e consolidações pulmonares próximos à 
bordas superior do fígado. 
 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Método de Lemos Torres: mão esquerda em baixo, pontas dos dedos na 
borda hepática, inspira e expira, quando inspira fica mais fácil 
 
Método de Mathieu 
Exame dos RINS 
 Rim direito pode ser palpável em pessoas normais, O rim esquerdo 
não é palpável. 
 Tecnica bimanual: uma das mãos abaixo da loja renal e a outra mão 
sobre o QSD ou E, comprimindo durante a inspiração profunda , 
tentando “capturar” o órgão (método de guyon). Determinar a 
consistência, regularidade e sensibilidade. 
 Avaliação da sensibilidade renal: pela palpação bimanual ou 
pesquisando o ângulo costovertebral posteriormente 
-Punho percussão lombar. Se dolorosa indica infecção/inflamação 
renal (sinal de Giordano) 
 
Técnica de Guyon 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Manobra de Israel – decúbito dorsal 
 
Método de GoeletSinal de Giordano ou Punho-Percussão 
Palpação do Baço 
 
Palpação do Baço em Decúbito dorsal 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
 
Palpação em posição de Schuster 
 
Sinal ou Lei de Courvoisier-Terrier 
 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
Avaliação de Ascite: 
 Pequenas ascites: difícil avaliação semiológica 
 Inspeção: abdômen globoso /protuberante 
 Percussão: 
-decúbito dorsal – macicez em flancos e timpanismo central; 
-decubito lateral direito ou esquerdo: macicez nas porções 
inferiores e timpanismo nas porções superiores (macicez móvel de 
decúbito – moderadas e grandes ascites); 
-Manobra de Piparote(ascites moderadas): sensação da onda 
líquida que se propaga de um lado pro outro do abdome 
 Papação de massas e órgãos nas ascites: 
Manobra do Rechaço – compressão da parede abdominal com as 
mãos esticadas, deslocando o líquido e tocando a estrutura. 
 
 
 
Manobra de Piparote: ascite maior que 5L, peteleco de um lado gera onda 
no liquido e é sentido do outro lado, com a mão do paciente coloca-se a 
mão no meio da barriga para evitar que a barriga atrapalhe a propagação 
de onde na gordura. 
Manobra de Rechaço: empurra o órgão e ele retorna possibilitando uma 
sensibilidade do órgão. 
 
Ascite em Cirrose Hepática 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
Outros sinais e manobras importantes: 
 Hiperestesia cutânea: compressão de prega cutânea, dolorosa na 
região do QID – apendicite. 
 Sinal de Rovsing: compressão profunda no QIEleva a dor no QID, 
sugestivo de apendicite. 
 Sinal de Lapinsky: comprenssão do ceco contra a parede posterior 
do abdome, enquanto se manda o doente levantar o membro 
inferior direito estendido; nos apêndices retrocecais, 
principalmente, surgiria dor provocada pela compressão do 
apêndice entre o músculo psoas e a mão do examinador. 
 Sinal de Aaron: Manifestação de dor no epigástrio ou precórdio pela 
pressão sobre o ponto de Mc Burney ou na fossa ilíaca direita, que é 
sugestivo de apendicite aguda. 
 
Ponto de Mc Burney 
 
Sinal de Rovsing 
Outras manobras e sinais importantes 
Sinal de Murphy: dor à palpação profunda do QSD quando o paciente 
inspira, interrompendo o movimento respiratório – colestite aguda 
Pesquisas de Hérnias abdominais: solicitar que o paciente eleve a 
cabeça e os ombros, mantendo o restante do corpo na mesa do exame – 
haverá a protusão do saco herniário. 
Sinal ou Lei de Courvoisier-Terrier: – icterícia, vesícula biliar palpável e 
indolor – neoplasia de cabeça de pâncreas (maioria das vezes). 
Síndrome de Cruvelheir-Baumgarten:Circulação colateral superficial na 
parede abdominal em paciente com hipertensão portal + Recanalização 
da veia umbilical + Sopro na região umbilical 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
Manobra de Obrastzow: palpação bimanual para relaxar a parede 
abdominal, a mão passiva faz pressão com os dedos na parede enquanto 
com a outra faz-se a palpação 
Manobra de Galambos: palpação bimanual para relaxar a parede 
abdominal, a mão passiva faz pressão com os dedos na parede enquanto 
com a outra faz-se a palpação (a diferença em relação ao Obrastzow e o 
uso dos dedos ao invés das mãos) 
Vascolejo gástrico: ausculta-se pelo deslocamento de gases e líquidos 
no estomago, sendo importante quando ocorre com mais de 3 horas 
após a última refeição, sugerindo estase gástrica. 
Sinal do Psoas: essas técnicas contraem ou estiram o músculo psoas, 
aumentando a dor abdominal nos casos de apendicite: 
 Mão acima do joelho direito do paciente, pedindo que ele eleve 
a coxa a sua mão, ou 
 Paciente em decúbito lateral esquerdo, esticando a perna direita 
na altura do quadril (para trás) 
Sinal do obturador: paciente em decúbito dorsal, flexiona a coxa direita 
na altura do quadril, fazendo rotação interna da perna – há estiramento 
do músculo obturador interno, causando dor hipogástrica direita nas 
apendicites. 
 
Manobra de Smith-Bates: Pede-se para o paciente levantar os 
membros inferiores ou fletir a cabeça sem apoio, usada para 
diferenciar massas e pontos dolorosos da parede abdominal e intra-
abdominal. 
Síndrome de Gobiet: Abaulamento da região epigástrica, devido a 
paralisiaconjunta gástrica e do cólon transverso, com distensão 
deste segmento cólico que é projetado para frente, empurrando 
pelo pâncreas tumefeito, na pancreatite aguda. 
RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS V CLÍNICA MÉDICA 
 
MATHEUS BRAIANI RODRIGUES BRIANEZ MEDICINA UNIC - TXXXII 
 
Manobra de Carnett: comprime-se os pontos de maior intensidade 
dolorosa e pede-se para o paciente cruzar os braços sobre o peito e 
se mobilize para sentar, sendo interrompido quando no meio do 
trajeto, procurando sinais abdominais dolorosos, distinguindo dores 
viscerais de dores na parede abdominal. Manobra é positiva quando 
a dor persistir ou aumentar a intensidade. Na prática, pede-se para 
o paciente sentar sem apoio dos membros interrompendo a 
compressão. Se a dor aumentar muito é da parede se dor aumenta 
menos é da cavidade