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Resenha do filme Black

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FACULDADE AUM
CURSO DE PSICOLOGIA/5° SEMESTRE
PSICOLOGIA E NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
PROF. DANIELI P. Q. GURKA
ALUNO: WALLY LORRAN ALENCAR SIQUEIRA
PROVA PARCIAL
CUIABÁ-2020
Leela Bhansali, Sanjay diretora do filme Black, um filme indiano lançado no ano de 2005. Produção de Ravi K. Chandran, Bela Sehgal e Yash Raj Films. 
Black é um filme bastante inspirador no sentindo de aprendizagem e super ação. Ele retrata a história de uma garotinha cega e surda que em seu mundo escuro desconhecia o 
significado das coisas, e essa limitação á impedia de entender e comunicar-se. Com o decorrer do filme Michelle conhece seu professor de língua de sinais Debraj que lhe ensina a falar e ouvir com as mãos para conhecer o que lhe cerca. Mesmo com a oposição do pai Paul Mcnally, o instrutor decide ajudar Michelle persistindo que o impossível pode ser possível a ela e essa dedicação do professor mostra o real papel do educador que consistir apresentar o amplo campo do conhecimento a todas as pessoas até as com limitações físicas. 
Em diversas cenas do filme ocorrem o processo de superação por parte dela principalmente em duas quando primeiro após vinte dias de dedicação do professor Debraj, Michelle consegue captar sua primeira palavra: water (água) e segundo, quando Michelle consegue entrar na Universidade e após 40 anos se formar em Artes. Desse modo, o filme retrata as dificuldades do surdo na comunidade e que apesar disso, eles podem desenvolver ideias sobre diversos assuntos, criticar pensadores, expor sua visão de mundo, assim como foi retratado em Black. O surdo não precisa de escolas específicas, mas pode se integrar as escolas, habilitar-se para cursos técnicos e cursos superiores. 
O filme também apresenta um contexto bastante interessante após o seu professor sumir e ela o reencontrá-lo sem lembrança alguma em virtude do mal de Alzaimher. Michelle 
tenta resgatar a memória de seu professor de várias formas até um dia ele conseguir aprender novamente as palavras. A história se reverte. O filme começa mostrando como Debraj se dedica desde a infância até ela entrar na Universidade e quando alcança a velhice, é a vez de Michelle lhe retribuir os anos de trabalho do seu professor. Desta forma para aqueles que nascem com surdez é possível superar a barreira da comunicação, mesmo que isso exija tempo, disciplina e determinação a mais. Além disso, o filme apresenta dois aspectos de grande importância: a extraordinária superação da menina e o 
importante papel de um professor que doou boa parte de sua vida à educação dela, indo muito além do simples ensino de sala de aula e trabalhando realmente em favor de Michelle como a sua única esperança.
Black tem como grande mérito a simplicidade de suas escolhas e a sinceridade e humanidade de seus personagens. A forma como é capaz de mostrar como o carinho de um professor é capaz de unir o arquétipo do mestre com uma figura paterna torna a relação entre Debraj e Michelle o ponto de equilíbrio da trama. Uma relação de cumplicidade e amizade que excede todas as limitações dos personagens e é fortalecida pelo amor e pela fome por conhecimento e sobrevivência deles. Uma aula de humanidade em forma de obra de arte. Coisas que só o cinema nos proporciona. Na fotografia o filme encontra o ponto forte de sua narrativa. O roteiro cria o fio condutor da história: a relação de preto e branco, luz e sombra. A sombra representa a ignorância e a luz o conhecimento, dualidade que existe desde a filosofia grega clássica, com o mito platônico da caverna. O professor deve tirar sua aluna da escuridão da ignorância e permiti-la conhecer o mundo e adquirir conhecimento. A fotografia, então, faz uma transição interessante. Os primeiros planos do filme são predominantemente escuros, com pouquíssima iluminação, algo que aos poucos é quebrado, até que na cena em que mestre e discípulo se encontram pela última vez, o fazem justamente em um cenário totalmente branco e muito iluminado, representando o fim do ciclo deles de busca por conhecimento.
Para obtermos o sucesso no processo de aprendizado dos alunos surdos-cegos é importante que exista um envolvimento afetivo entre a pessoa e a sua família; e, também, entre os docentes e discentes dentro e fora das Escolas (ou Universidades), visando com esse objetivo tentar aproximar e facilitar na construção do intelecto do educando. Podemos superar as nossas limitações (ou possíveis deficiências ocasionada por fatores naturais ou biológicos) se nos dedicarmos intensamente para a concretização deles. O conhecimento é a chave para o sucesso de qualquer indivíduo. O filme é bem completo, devido utilize-se das expressões gestuais, faciais e corporais.
Acadêmico(a) do curso de Psicologia da Faculdade de Cuiabá-FAUC.

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