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INTRODUÇÃO EM INTERCORRÊNCIAS NA HOF Drª Juliana Rampani O QUE É UMA INTERCORRÊNCIA O mesmo que : desigualdades, irregularidades, mudanças, variações Pode ser grave, moderada ou apenas um desconforto estético Urgência: necessidade que requer solução imediata; pressa Emergência: situação perigosa, momento crítico ou fortuito A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE Nela deve conter informações como: ➢Consumo de Bebidas Alcoólicas e Drogas ilícitas ➢Consumo de Cigarros ou outras substâncias (Narguilé) ➢Rotina de Exposição luz (Solar e Visível) ➢Última vez que fez exames laboratoriais (rotina ou patologia) ➢Faz Tratamento médico ➢Fez alguma cirurgia (como foi a recuperação) ➢Já fez algum tratamento dentário no qual foi anestesiado ➢Já internado A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE Nela deve conter informações como: ➢Quais medicamentos que faz uso (tanto uso periódico como contínuo) ➢Qualidade do sono ➢Possui algum tipo de alergia (alimentar e medicamentosa) ➢Hábitos alimentares (frituras, comidas apimentadas etc) ➢Histórico na família de Diabetes e problemas cardíacos ➢Produtos cosméticos que utiliza, desde o sabonete do banho até o perfume *NÃO ESQUEÇAM O TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO* CONDIÇÕES IDEAIS PARA UM PROCEDIMENTO SEM RISCO Assepsia: consiste num conjunto de métodos e processos de higienização de determinado ambiente, com a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por agentes infecciosos e patológicos. (Desinfecção) Antissepsia: se diferencia principalmente por se utilizada em locais onde há a presença de microrganismos indesejados (bactérias, vírus e outros agentes patológicos). Neste caso, a antissepsia é feita através do uso de substâncias químicas, como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados), seja num organismo vivo ou num ambiente. (higienização) ASSEPSIA A limpeza do Consultório e/ou sala de procedimento é imprescindível para diminuir o risco de uma intercorrência por contaminação. O primeiro passo é possuir um funcionário ou uma empresa de limpeza, sabão neutro e hipoclorito nas superfícies (chão e bancadas) Quanto ao profissional, deve-se fazer a higienização das bancadas de atendimentos (Álcool 70), maca (troca de lençol), e toda a utilização de EPI’s, bem como seu descarte correto, entre um procedimento e outro. Cuba Rim para acondicionamento dos materiais. Se julgar necessário prepare a bancada com campo estéril. Lembre-se da correta lavagem de mãos antes de colocar as suas luvas. ANTISSEPSIA 1. Utilizar demaquilante, para retirar o excesso de resíduos da pele do paciente 2. Fazer a lavagem com sabão neutro 3. Fazer a limpeza com clorexidina e/ou álcool 70 4. Recomenda-se o uso de um campo estéril no paciente ou um avental descartável que o mesmo coloque por cima de sua roupa 5. Não coloque ou encoste o corpo das cânulas e agulhas na pele do paciente ou em suas mãos. ENTENDO A HIALURONIDASE A hialuronidase, hialozima ou hialuronoglucosaminidase é uma enzima facilitadora da difusão de líquidos injetáveis A hialuronidase age despolimerizando reversivelmente o ácido hialurônico, existente no cimento intercelular ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos. COMO PREPARAR A HIALURONIDASE PARA USO NA INTERCORRÊNCIA A industrializada chama-se Hyalozima (Apsen) Já vem com o diluente (Água para injeção 5ml) Possui 3 doses Manipulada nem sempre vem com diluente, dilua com 5 ml de Água para injeção, caso não tenha utilize o soro. Uso imediato, a sobra deve ser descartada. Teste Alérgico Se houver tempo hábil para fazer , ele é recomendado A CORRETA APLICAÇÃO DA HIALURONIDASE NA MATRIZ DE AH IDENTIFIQUE O LOCAL ONDE O EXCESSO DE PRODUTO SE ENCONTRA. TENTE DIRECIONAR A AGULHA DENTRO DA MATRIZ DO AH, VÁ PONTEANDO DE 0,1ML EM 0,1ML CONFORME NECESSIDADE E/OU GRAVIDADE. SE NÃO HOUVER TEMPO DE FAZER O TESTE ALÉRGICO MANTENHA EM SEU CONSULTÓRIO UM CORTICÓIDE INJETÁVEL, PARA USO SE NECESSÁRIO PROTOCOLO MEDICAMENTOSO PARA INTERCORRÊNCIAS ISQUEMIA IMEDIATA: APLICAÇÃO DE HIALURONIDASE, MASSAGEM LOCAL ISQUEMIA AVANÇADA COM PROPENSO INÍCIO DE NECROSE: APLICAÇÃO DE HIALURONIDASE LOCAL VIAGRA, DOSE ÚNICA IMEDIATA (CARDÍACO NÃO PODEM) AAS (ANTICOAGULANTE) 1X/DIA CEFALEXINA 500MG 12/12HS POR 5 DIAS DEXAMETASONA 6/6HS POR 5 DIAS *NÃO FAZER COMPRESSA FRIA* PROTOCOLO MEDICAMENTOSO PARA INTERCORRÊNCIAS INÍCIO DE NECROSE COM LESÃO TECIDUAL: APLICAÇÃO DE HIALURONIDASE LOCAL VIAGRA, DOSE ÚNICA IMEDIATA (CARDÍACO NÃO PODEM) AAS 100MG (ANTICOAGULANTE) 1X/DIA CEFALEXINA 500MG 6/6HS POR 5 DIAS PREDNISOLONA 20MG 12/12HS POR 5 DIAS PENTOXIFILINA 400MG 3X/DIA 5 DIAS POMADA DIPROGENTA, KOLAGENASE E BLUEM *NÃO FAZER COMPRESSA FRIA* SE PUDER FAÇA LASERTERAPIA DE BAIXA POTENCIA POR 20 DIAS - 2J (DESENHE O TRAJETO DA ARTÉRIA DA REGIÃO NECROSADA E APLIQUE A CADA 1 CM) PROTOCOLO MEDICAMENTOSO PARA INTERCORRÊNCIAS NÓDULOS SEM INFECÇÃO NORMALMENTE POR EXCESSO DE PRODUTO HIALURONIDASE CORTICÓIDE POSSIBILIDADE DE PERTUITO E RETIRADA DO EXCESSO NÓDULOS COM INFECÇÃO HIALURONIDASE CORTICÓIDE (PODE SER INFILTRATIVO E ORAL) ANTIBIÓTICO Anestesia Profa. Karina de Oliveira Ferreira Anestesia Anestesia Intra-Oral Anestesias Terminais Tópicas Infiltrativas Troncular Anestesia Extra-Oral Tópicas Entrada de pertuítos (botões anestésicos) e anestesia por bloqueio Recomendado: Lidocaína 2% sem vaso Seringa luer lock com agulha 30g • Respeitar doses máximas • Usar pequenos volumes 2 – 5 mL por nervo • Aguardar a latência 10 – 20 minutos • Repetir bloqueio, se necessário • Manter contato verbal e visual com o paciente para detectar sinais precoces de toxicidade do AL • Aspirar antes de injetar AL Principais regiões anestesiadas • Nervo supraorbitário • Nervo infraorbitário • Região nasal • Nervo mentual Como realizar uma anestesia segura • Realizar uma boa anamnese; • Utilize agulhas de boa qualidade, esterilizadas e de tamanho correto; • Verifique se a solução anestésica está fluindo pela agulha adequadamente; • Aplique anestésico tópico; • Converse com o paciente; • Estabeleça um bom apoio para a sua mão; • Mantenha a agulha fora do alcance de vista do paciente. Áreas de maior risco Prof. Me Luis Fernando Anatomia facial e áreas de risco em tratamentos estéticos • Vascularização nasal - artéria supratroclear (ramo da artéria oftálmica) - artéria dorsal nasal (ramo da artéria oftálmica) - artéria angular - artéria nasal lateral (ramo da artéria facial) - artéria columelar (ramo da artéria labial superior) Anatomia facial e áreas de risco em tratamentos estéticos • Complicações - isquemia - necrose - amaurose - edema - hematoma - hipercorreção Anatomia facial e áreas de risco em tratamentos estéticos • Sulco nasolabial (vascularização) - artéria facial - Ramificações da artéria facial - artéria septal - artéria alar - artéria nasal lateral Anatomia facial e áreas de risco em tratamentos estéticos • Complicações - formação de cordão - isquemia - necrose asa e ponta do nariz Anatomia facial e áreas de risco em tratamentos estéticos • Glabela - artéria infratroclear - artéria supratroclear - artéria supraorbitária - artéria temporal superficial (ramo frontal) • Complicações - isquemia - necrose - amaurose Eventos adversos Classificação dos eventos adversos • Reações locais - inflamação local - hiperemia - sensibilidade - hematomas - eritema Classificação dos eventos adversos • Edema Classificação dos eventos adversos • Injeção superficial e protuberância do material de preenchimento - efeito Tyndall - protuberâncias - nódulos Classificação dos eventos adversos • Ativação do herpes Classificação dos eventos adversos • Infecção Classificação dos eventos adversos • Hipersensibilidade aguda Classificaçãodos eventos adversos • Complicações vasculares Urgências e emergências médicas Profa. Karina de Oliveira Ferreira • Lipotimia e Síncope • Hipertensão Arterial Sistêmica • Hipoglicemia • Crise de asma • Alergias • Crise epilética • AVC • Parada cardíaca Principais emergências clínicas Paciente do sexo feminino, 55 anos, após anestesia apresenta palidez, relata mal estar e na sequência perde a consciência. Caso clínico O QUE FAZER? Paciente do sexo masculino, 39 anos, durante procedimento de preenchimento labial, apresenta excessivo inchaço nos lábios, vermelhidão na pele, prurido e início de falta de ar. Caso clínico O QUE FAZER? Paciente do sexo feminino, 69 anos, após procedimento demorado de preenchimento com ácido hialurônico, ao levantar da maca, tem sensação de tontura, perda de visão, e uma ausência momentânea. Caso clínico O QUE FAZER? Siga nossas redes sociais @cursosnutrapele fb.com/cursosnutrapele www.nutrapele.com.br 11 98075-8337 Vila Clementino – São Paulo
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