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Questionário Direito Civil

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1. Defina e diferencie os elementos de cada um dos pares: 
a. (Personalidade e Capacidade Jurídicas); 
R: A personalidade é adquirida a partir do nascimento com vida. Além disso, ela dá para o indivíduo a titularidade de direitos e deveres. A capacidade Jurídica, pode ser dividida em 3, a capacidade de direito (essa advém da personalidade), a capacidade de gozo (essa advém da maioridade, da vontade dos pais, a graduação em ensino superior, cargo público ou com o casamento). Por fim, há a capacidade plena, essa é a soma da capacidade de direito e a de gozo. A capacidade nesse âmbito seria basicamente o limite da personalidade.
b. (Capacidade de Direito e Capacidade de Fato); 
R: A capacidade de direito advém da personalidade, ou seja, quando o indivíduo nasce. A capacidade de fato é adquirida a partir da maioridade, que é quando a norma considera que o indivíduo possui discernimento para tomar decisões. Mas, existem outras possibilidades para adquirir a capacidade de fato, que são: a vontade dos pais e do indivíduo, a graduação em ensino superior, cargo público ou com o casamento.
c. Capacidade de fato e Legitimidade (exemplifique); 
R: A capacidade de fato é adquirida a partir da maioridade, que é quando a norma considera que o indivíduo possui discernimento para tomar decisões. Mas, existem outras possibilidades para adquirir a capacidade de fato, que são: a vontade dos pais e do indivíduo, a graduação em ensino superior, cargo público ou com o casamento. Já a legitimidade, seria quando esse indivíduo assinasse um contrato e essa assinatura seria válida, portanto, legitima. Então, para que haja legitimidade, é necessário a capacidade de fato.
d. Incapacidade absoluta e Incapacidade relativa; 
R: Os incapazes absolutos são os menores de 16 anos. Esses precisam de alguém para manifestar suas vontades, pois a norma considera que eles não possuem experiencia e discernimento suficientes para assinar um contrato e tomar decisões. Os Maiores de 16 anos são os relativamente incapazes, podendo ser também quem possui alguma deficiência, os ébrios, os viciados em jogos (esses dois últimos se tornam incapazes relativos por meio de uma interdição). Esses precisaram de um assistente para observar as suas escolhas, sem a presença desse assistente, o contrato é invalidado.
e. Maioridade e Emancipação; 
R: Quando o indivíduo nasce, ele adquire a capacidade de direito, essa vem com a personalidade jurídica. Mas quando o indivíduo completa 18 anos, ele ganha a capacidade de gozo, pois agora a norma considera que ele possui discernimento para realizar ações. Porém, há alguns casos que não é necessário completar 18 anos, que é o caso da emancipação.
2. Por que a incapacidade absoluta resulta na nulidade do ato praticado? O que é um ato nulo? 
R: Vale ressaltar que se você é um absolutamente incapaz, você é um menor de 16 anos. Então, a norma considera que dessa idade para baixo o menor não possui discernimento suficiente para assinar um contrato e, por isso, deve ter um representante seja um tutor ou os próprios pais para representa-lo e manifestar a vontade do menor. Mas se esse absolutamente incapaz realiza um contrato, o ato do contrato é invalidado, pois ele não possui a capacidade de gozo. Então, tudo que o menor assinar, como um curso de inglês, resultará na nulidade do ato. Ato nulo é negócio jurídico que, por ter sido produzidos com grave vício, carecem de requisitos fundamentais, sendo, por isso, considerados desprovidos de validade. Ele nunca surtiu efeitos, mas, deve ser declarado por um juiz.
É imperativo pontuar o:
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
3. Por que a incapacidade relativa resulta na anulabilidade do ato praticado? O que é um ato anulável? 
R: A incapacidade relativa precisa de um assistente para validar os atos. Então, caso na hora do ato o incapaz não esteja com o assistente esse ato será anulado. Um negócio é anulável quando ofende preceitos privados, que o legislador quis proteger, facultando aos privados anular o ato, ou conformar-se com os seus efeitos não o atacando ou confirmando-o expressamente. Ele só deixa de surtir efeitos depois de uma decretação judicial.
Vale salientar: 
Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
4. Explique (mencionando também os seus efeitos) os seguintes conceitos: 
a. Emancipação; 
R: Emancipação é a antecipação da capacidade civil antes da pessoa atingir a maioridade.
a.1. Voluntária; 
R: A emancipação voluntária só acontece quando há vontade dos pais (ou apenas de um deles caso algum esteja morto ou ausente) e da vontade do menor também. Além disso, é necessário que o menor tenha a partir de 16 anos e que vá em um cartório acompanhado dos pais para fazer o pedido de emancipação. Vale salientar também que nesse caso não é necessário a homologação do juiz. 
a.2. Judicial; 
R: A emancipação judicial é estabelecida através de uma disputa judicial, que pode ocorrer por dois motivos: ou um dos pais não concordam que o menor deva ser emancipado; ou o menor que procura a emancipação está sob a guarda de um tutor. Os tutores não possuem poder familiar ou parental sobre o adolescente, o que faz com que não possam emancipar de forma voluntária o menor de idade. Nesse caso, é necessário fazer o requerimento a um juiz e é necessária a aprovação dele.
a.3. Legal. 
R: A emancipação legal acontece quando o menor se casar, estiver em exercício de um emprego público efetivo, quando se formar em um curso superior ou se obtiver economia própria. Além disso, a sua emancipação é automática, não necessitando dos trâmites da emancipação voluntária ou da jurídica.
5. Explique a representação legal e a representação convencional, explicitando a aplicabilidade do tema (e suas condições) aos incapazes. 
R: Vale salientar que representação é agir juridicamente em nome de outra pessoa, além de exercer direitos e deveres desse indivíduo. No que tange a representação, existem duas: A representação voluntaria ou convencional e a representação Legal. Os dois tipos estão no art. 115 do código civil. A primeira é baseada na vontade própria para exercer direitos e deveres em seu nome. Como é baseada na vontade, é daí que surge esse nome. Já a representação legal ocorre quando a lei estabelece, para certas situações, uma representação, o que ocorre nos casos dos incapazes, quer seja através dos representantes legais, quer seja através da curatela e da tutela.
Exemplos: Convencional- João vai se casar com Maria no civil, mas não vai poder comparecer no dia do casamento. Sendo assim, João faz uma procuração pública para o seu primo casar-se em seu nome.
 Legal - Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014.
 Esse caso citado acima é um exemplo de Representação Legal, pois a lei determina que os pais irão representar seus filhos extrajudicialmente até os 16 anos.
 6. Diferencie tutela de curatela e confronte os dois institutos com a “decisão apoiada”. 
R: A tutela, declarada por um juiz, serve para que uma criança ou adolescente tenha alguém que o proteja e o represente na sociedade civil quando necessário, esse não possui os pais para representa-lo. Aquele que recebe a tutela é chamado de tutor. Já a curatela serve para que alguém seja responsável por um adulto ou idoso que se encontra incapaz de exercer suas vontades. A curatela também deve ser atribuída por um juiz e quem recebe a curatela é conhecido como curador. Ébrios habituais, viciados em tóxicos e pródigos, que não são capazes de controlar seusgastos, também podem precisar estar sob o instituto da curatela. Ambos tangem a área de representação, mas é importante citar também a decisão apoiada, esta, serve para os deficientes ou enfermos, que antes eram incapazes absolutos e agora possuem a Decisão Apoiada. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.
 
 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 
7. O que são Direitos da Personalidade? Como eles diferenciam-se dos Direitos ditos “patrimoniais”? 
R: Os direitos da personalidade são aqueles que advém conforme o nascimento, segundo o Art. 2° do Código Civil. Eles possuem caráter não patrimonial e têm por objeto bens integrantes da interioridade da pessoa, isto é, aquilo que é inato à pessoa e deve ser tutelado pelo direito. Justamente por serem inerentes à pessoa, caracterizam-se tais direitos por serem absolutos (implicam um dever geral de abstenção), intransmissíveis, imprescritíveis, extrapatrimoniais, vitalícios e necessários. Além disso, os direitos de personalidade são oponíveis erga omnes, de maneira que todos ficam obrigados a respeitá-los. Tal característica tem estreita ligação com a indisponibilidade. A indisponibilidade abrange a sua intransmissibilidade (inalienabilidade), irrenunciabilidade e impenhorabilidade, o que significa que se trata de direito que não pode mudar de titular nem pela própria vontade do indivíduo, pois é vinculado à pessoa. Já os direitos patrimoniais podem ser alienáveis pela vontade do indivíduo, além de serem transferíveis, não apenas por morte, mas igualmente em vida.
8. Em que consiste a sua dupla dimensão? 
R: Reconhecer nos direitos fundamentais uma dupla dimensão é considerar que eles se apresentam tanto como direitos subjetivos individuais imprescindíveis à proteção do ser humano diante de concretas ou iminentes violações (DIMENSÃO SUBJETIVA), bem como expressão valorativa do Estado Democrático de Direito e limitação para a consecução dos objetivos do Poder Público (DIMENSÃO OBJETIVA).
9. Quais os Direitos da Personalidade? Explique-os suscintamente considerando os seguintes grupos: 
a) Do direito à vida; 
R: O direito à vida é o mais básico e sagrado de todos os direitos, e assume duas vertentes, a de assegurar a todos o direito de simplesmente continuar vivo, permanecer existindo até a interrupção da vida por causas naturais. Isso se faz com a segurança pública, com a proibição da justiça privada e com o respeito, por parte do Estado, à vida de seus cidadãos. E ademais, é preciso assegurar um nível mínimo de vida, compatível com a dignidade humana, sendo que este, se cumpre por meio de um aparato estatal que ofereça amparo à pessoa que não disponha de recursos aptos a seu sustento, propiciando-lhe uma vida saudável.
b) Do direito à integridade física; 
R: A integridade físico-corporal constitui, um bem vital e revela um direito fundamental do indivíduo. Daí porque as lesões corporais são punidas pela legislação penal, qualquer pessoa que as provoque fica sujeita às penas da lei. A constituição também assegurou o respeito à integridade física dos presos, proibindo a tortura e o tratamento desumano ou degradante. Quanto à questão, da disposição de órgãos e partes do corpo, a legislação permite doação gratuita, em vida ou pós-morte, proibindo a comercialização destes. 
c) Do direito à integridade psíquica; e 
R: A priori, quanto ao direito à integridade psíquica, é imperioso que o direito proteja o desenvolvimento das faculdades mentais normalmente, essa proteção vai impedir que o sujeito sofra interferências que não são de sua vontade.
Ademais, Roberto Senise Lisboa diz que: 		
"Proibi-se, sob tal fundamento, em defesa da incolumidade ou higidez psíquica do indivíduo, a prática da tortura mental, a psicoterapia, a narcoanálise, o uso de polígrafo, a “lavagem cerebral” e as técnicas de indução de comportamento." 
Vale salientar também o Art. 21 do código civil: A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
d) Do direito à integridade moral. 
R: Há valores imateriais, como os morais. A moral sintetiza a honra da pessoa, o bom nome, a boa fama, a reputação, a imagem, o valor ético; sem ela a pessoa fica reduzida a uma condição animal de pequena significância. Daí surge o respeito à integridade moral do indivíduo, por isso o direito penal tutela a honra contra a calunia, difamação e a injuria. Aos presos também é assegurado o respeito à integridade moral.
 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL: 
10. Em que consiste a individualização da pessoa natural? Explique. 
R: O homem não vive isolado e por ser pertencente a uma sociedade, na qual, existem relações jurídicas, negociais e familiares, ele precisa ser perfeitamente identificado e individualizado. Os principais elementos individualizadores da pessoa natural são: nome, estado e domicílio.
11. O que é estado? Por que se divide em estado individual, estado familiar e estado político? Explique a importância das qualificações fundamentais atribuídas à pessoa natural em cada um desses planos. 
R: Segundo Clóvis Beviláqua, o "estado das pessoas é o seu modo particular de existir", que pode ser encarado sob o aspecto individual ou físico, familiar e político.
É o modo particular de existir de cada um. Divide-se em estado individualizador individual, familiar e político.
· Individual: O neonato (pessoa que nasceu com vida e respirou ao menos uma vez) passa a ter seu Estado Individual, ou seja, torna-se um individuo, tem seus próprios direitos. Juridicamente falando, torna-se sujeito de direito. Adquire, por força de lei, individualidade: física, psíquica e social. Caracteriza-se individualmente pelos seguintes atributos: idade, sexo, saúde.
· Familiar: Trata-se do vínculo conjugal, do parentesco por consanguinidade, ou ainda, do parentesco por afinidade. 
· Político: O Estado Político trata da nacionalidade. A nacionalidade garante ao neonato um vínculo Estatal e assim ele fica protegido pelas leis nacionais.
12. O que é domicílio? Quais os elementos essenciais de seu conceito? 
R: Segundo o Código Civil, no art. 70, Domicílio é o local onde a pessoa tem a intenção de ficar em ânimo definitivo. Além disso, o domicílio é a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito e onde exerce ou prática, habitualmente, seus atos e negócios jurídicos. É um conceito jurídico por ser o local onde a pessoa responde, permanentemente, por seus negócios e atos jurídicos, sendo importantíssimo para determinação do lugar onde se deve celebrar tais atos, exercer direitos, propor ação judicial e responder por suas obrigações.
Entretanto convém distingui-lo da residência e da habitação.
Há dois elementos :
O objetivo, que é a fixação da pessoa em um dado lugar.
O subjetivo, que é a intenção ali permanecer com ânimo definitivo
13. Explique o “animus manendi” e a forma pela qual ele deve ser aferido. 
R: Intenção de fixar residência definitiva, Intenção de permanecer. A forma da qual pode-se aferir que o indivíduo tem a intenção de permanecer na residência definitivamente é a partir de dados objetivos, como pedir o desligamento da água, da luz ou do gás ou quando o indivíduo pede o religamento da energia de outra residência que ele comprou.
14. Quais as repercussões da pluralidade domiciliar? 
R: Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Conforme o citado art. do código civil, a pessoa que tiver diversos domicílios, em qualquer uma que ela viva, será considerado seu domicílio.
15. Quais as espécies de domicílio? Explique-as. 
R: Existem duas espécies de domicílio. Que são: A Legal (quandofor determinado por lei, em razão da condição ou situação de certas pessoas) e a Voluntaria ( quando escolhido livremente, podendo ser "geral", se fixado pela própria vontade do indivíduo quando capaz, e "especial", se estabelecido conforme os interesses das partes em um contrato (CC, art. 78; CPC, arts. 95 e 111; STF, Súmula 335), a fim de fixar a sede jurídica onde as obrigações contratuais deverão ser cumpridas ou exigidas).
Exemplos de Domicílio legal:
Domicílio profissional- Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde está é exercida. 
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
Domicilio ocasional- Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Esse caso, são para pessoas que não possuem moradia fixa, como os ciganos ou mendigos.
Domicilio necessário- Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; 
-o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; 
-o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;
-o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; 
-e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Então, nesse caso, os indivíduos citados no art. 76 do código civil possuem domicílio nesses lugares citados na norma.
Domicílio do agente diplomático: Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.
Exemplo de domicílio voluntário:
Domicílio voluntário- Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
Então, as partes escolhem um domicílio no contrato. (apenas no privado, pois o código de defesa do consumidor não permite esse ato)
16. Qual o domicílio das pessoas jurídicas? 
R: Assim como as pessoas naturais, as pessoas jurídicas também possuem domicílio, o Artigo 75 é claro:
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
§ 2 o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
17. Quais os elementos essenciais do nome? E os demais? Explique-os.
R: A priori, vale salientar que o nome é um direito da personalidade jurídica, ou seja, quando o indivíduo nasce ele adquire esse direito. Além disso, os elementos essenciais do nome são o prenome e o sobrenome. O prenome pertence ao indivíduo e pode ser composto ou simples, isto é, quando há mais de um nome, é considerado composto, caso tenha apenas um, é simples. Ademais, o mesmo vale para os sobrenomes e estes são pertencentes a família do qual a pessoa descende, salvo nos casos de adoção. No entanto, existem os Agnomes, esses casos são para pessoas que possuem prenomes repetidos na família. Ex: O pai se chama Vinícius, e o nome do filho é o mesmo, então o filho se chamará Vinícius Junior.

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