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GRUPO 6 - SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR RESIDENCIAL DE BAIXO CUSTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
GERÊNCIA DE PROJETOS
SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR RESIDENCIAL DE BAIXO CUSTO
Andielisson Felipe da Silva
Elias Rodrigues da Silva
Júlio Carlos Polimeni de Mesquita Filho
Luca Lima da Silva Pires de Andrade
Mateus de França Silva
Mayara Suellen da Silva Nascimento
Cabo de Santo Agostinho - PE
2020
Andielisson Felipe da Silva
Elias Rodrigues da Silva
Júlio Carlos Polimeni de Mesquita Filho
Luca Lima da Silva Pires de Andrade
Mateus de França Silva
Mayara Suellen da Silva Nascimento
SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR RESIDENCIAL DE BAIXO CUSTO
Relatório apresentado à disciplina eletiva de Gerência de Projetos, ofertada durante o Período Letivo Excepcional pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, UACSA.
Cabo de Santo Agostinho - PE
2020
RESUMO
 A demanda da principal fonte energética utilizada no país, a eletricidade, somou 482.085 GWh em 2019 apresentando 1,4% a mais em comparação com o ano anterior. As residências respondem por 25,1% do consumo de eletricidade no Brasil, sendo grande parte consumida no aquecimento de água para banho implicando assim na busca pelo uso de energias renováveis para suprir essa demanda de consumo, dentre elas está a fonte solar/térmica. O Brasil tem um grande potencial, com altos níveis de irradiação solar, variando de aproximadamente 4,2 kWh/m² por dia na região sul para 5,9 kWh/m² por dia na parte nordeste do país. Desta forma, este projeto tem como objetivo desenvolver um aquecedor solar residencial de baixo valor agregado para aquecimento de água, visando a diminuição da dependência da energia elétrica. Nesta fase inicial, foi elaborado um escopo detalhado da alternativa/projeto tomando como base o Guia Project Management Body of Knowledge, uma pesquisa de mercado com coleta de dados e análise de concorrentes e definição do planejamento estratégico para as etapas seguintes (cronograma). O sistema de aquecimento solar será constituído de um espiral de mangueira (polipropileno - preta) acima de placa de Polipropileno, negro de fumo e pó de alumínio contidos em caixote de policarbonato. Podendo ser comercializados em uma versão única e com acessórios para melhorar a experiência de uso. O público alvo que se pretende atender são pessoas de classe média residente no litoral de PE e de AL.
Palavras-chave: energia, energia renovável, luz solar, mercado, sustentabilidade.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
1.1	Descrição do problema	6
1.2	Justificativas	8
1.3	Objetivo geral	9
1.4	Objetivos específicos	9
2.	METODOLOGIA	9
2.1	Escopo detalhado do projeto	9
2.1.1	Finalidade do projeto	10
2.1.2	Descrição detalhada	10
2.1.3	Aspectos comerciais	11
2.1.4	Aspectps técnicos	12
2.1.5	Produtos oferecidos	14
2.1.6	Restrições do projeto	14
2.2	Descrição da equipe	15
2.3	Cronograma de atividades	16
2.4	Público alvo	18
2.5	Pesquisa de mercado	20
3.	DESAFIOS ENCONTRADOS	27
4.	CONCLUSÕES PARCIAS	28
5.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	28
APÊNDICE A – EAP	31
APÊNDICE B – Concorrentes	32
1. INTRODUÇÃO
O crescimento do consumo de energia evoluiu após a Revolução Industrial e vem apresentando até os dias atuais uma tendência de aumento da demanda energética. Esta ascensão é um dos grandes desafios da atualidade, visto que está inteiramente ligada a qualidade de vida da população mundial, economia, política, meio ambiente e desenvolvimento tecnológico (TAVARES e SOUSA, 2019). As fontes de energia renováveis (FER) são objeto de um interesse cada vez maior na sua utilização nos últimos anos. A principal causa desse aumento do interesse está no alerta sobre o esgotamento das fontes convencionais de energia do planeta: combustível, gás natural, carvão e o fim das reservas de urânio, ao contrário, os FER podem ser considerados fontes inesgotáveis de energia ao nível do ser humano. 
No Brasil consumo de energia elétrica somou 482.085 GWh em 2019 apresentando 1,4% a mais em comparação com o ano anterior (“EPE”, 2019). As residências respondem por 25,1% do consumo de eletricidade no Brasil (PEREIRA et al., 2017; NASPOLINI e RÜTHER, 2019), ficando atrás apenas do setor industrial. Cerca de um quarto desse consumo corresponde ao aquecimento de água para banho, e 73% das residências brasileiras possuem chuveiro elétrico (NASPOLINI e RÜTHER, 2019), principalmente devido ao seu baixo custo de instalação.
De acordo com a ECOA(“4 aparelhos que consomem mais energia dentro de casa”, [s.d.]) Energia Renováveis, empresa que atua no ramo da geração de energia elétrica por fontes renováveis, o consumo do chuveiro elétrico é um dos campeões no quesito consumo de energia, representando em média de 25% a 35% do valor da conta de luz, perdendo apenas para o refrigerador que representa em média 30% a 38%. Simulando o uso diário de um chuveiro de 5.400 W (Watts) de potência por 20 minutos, por exemplo, o consumo é de 54 kWh. Então pode-se concluir que apenas o aquecimento de água em residências brasileiras é responsável por mais de 7% de todo o consumo de energia elétrica nacional.
Para reduzir esse consumo e com isso impactar beneficamente a demanda energética nacional, uma alternativa viável é popularizar a utilização da energia solar para o aquecimento de água em uso doméstico para uso banho (substituindo chuveiros elétricos), lavadora de roupas, aquecimento de água de piscinas, dentre outras aplicações úteis. 
Nesse contexto o Brasil tem um grande potencial para o uso de energia solar, com altos níveis de irradiação solar, variando de aproximadamente 4,2 kWh/m2 por dia na região sul para 5,9 kWh/m2 por dia na parte nordeste do país (NASPOLINI e RÜTHER, 2019). Praticamente todas as regiões do Brasil recebem mais de 2200 horas de insolação com um potencial para captação da energia equivalente a 15 trilhões de MWh, correspondentes a 50 mil vezes o consumo nacional de eletricidade segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, publicado pelo Instituto Nacional de Pesquisa (INPE) (PEREIRA et al., 2017; SANGOI e GHISI, 2019).
Com isso é notável a importância do uso da energia solar térmica, principalmente quando se há consciência de que no aquecimento doméstico de água para o banho, através do chuveiro elétrico. São gastos todos os anos bilhões de kWh de energia elétrica que poderiam ser supridos com aquecedores solares, com benefícios socioeconômicos e ambientais. 
O mercado nacional já dispõe de aquecedores solares vendáveis que atendem parte dos consumidores, entretanto utilizam matérias-primas, na sua fabricação, com alto valor agregado, sendo mais caros quando comparados com o chuveiro elétrico, isso acaba por tornar o produto inacessível para parte da sociedade nacional em classe média (LENZ et al., 2017). Apesar do crescimento significativo em instalações nas últimas duas décadas, a penetração de sistemas solares térmicos ainda enfrenta barreiras econômicas e sociais substanciais
Nesta conjuntura o desenvolvimento de um aquecedor solar residencial de baixo custo com materiais de baixo valor agregado, acessível a maior parte da população e que vise a redução da dependência energética que tem como fonte elétrica, introduzindo o uso de uma nova fonte renovável é de extrema importância para todas as partes envolvidas no processo, seja mercado consumidor, meio ambiente, população, indústrias entre outros. 
No presente relatório constarão a descrição o escopo inicial do projeto de um aquecedor solar de baixo custo, a descrição da equipe responsável pelo desenvolvimento, a pesquisa de mercado com especificações do público alvo e o cronograma de atividades onde serão descritas as perspectivas detalhadas do projeto/produto e execução.
1.1. Descrição do problema
O mundo utiliza majoritariamente no seu suprimento energético, as fontes energéticas primárias não renováveis, em particular, os combustíveis fósseis. Estes combustíveis são prejudiciais ao meio ambiente, resultando em uma elevação acima do tolerável na temperatura do planeta, além de mudanças climáticas (SILVA; CARMO, 2017) 
Tal tema tem sido amplamente discutido em eventos nacionais e internacionais relacionadoscom a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais do planeta, estando entre as prioridades e as preocupações atuais da comunidade mundial.
O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros. A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).
A hidroeletricidade foi priorizada, no Brasil, desde a década de 60 do século passado, com a atuação da ELETROBRAS, sendo sem nenhuma dúvida, no período, a mais adequada fonte energética para produção de energia elétrica no país. Isto considerando os aspectos relacionados com o porte, montante do potencial hidroelétrico, com a sua competitividade econômica, com a tecnologia plenamente dominada no país e com a sua vantajosa viabilidade socioambiental, quando comparada com outras opções energéticas. Adicionalmente, a hidroeletricidade é uma fonte de energia renovável, baixa emissora de gases de que pode e deve ser planejada numa estratégia de uso múltiplo do recurso hídrico, considerando outros benefícios tais como navegação, irrigação, suprimento d’água, piscicultura e outros (FILHO, 2009).
Entretanto os cenários das demandas de energia elétrica que são estabelecidos a partir de considerações da evolução populacional e do crescimento da economia nacional está em constante evolução, e a cada ano a sobrecarga energética para esta fonte aumenta. Além disso a variabilidade climática plurianual, como secas, pode afetar a capacidade de energia das usinas hidrelétricas para suprir a demanda (BESSA, 2015; PRADO, 2015). Ainda neste contexto o Brasil usa amplamente eletricidade para aquecimento de água para banho e é utilizado principalmente durante os horários de pico no início da noite, o que representa um grande problema para o planejamento estratégico de energia do país, resultando em grandes investimentos em geração, transmissão e distribuição de sistemas.
Esta situação obriga o acionamento de fontes termelétricas e gás natural (SOUZA et al., 2012). Para reduzir a dependência da geração termelétrica, minimizar custos de instalação e suprir a demanda, é necessário ampliar o uso de fontes renováveis alternativas, neste campo, a solar é uma das mais promissoras para o país (ALTOÉ et al., 2012).
1.2. Justificativas
O projeto surgiu com o objetivo inicial de desenvolver habilidades na área de gestão de projetos nos estudantes da UFRPE-UACSA que estão cursando a disciplina de Gerenciamento de Projetos durante o PLE (Período Letivo Excepcional). Além de ser um projeto para a disciplina, tem aplicação para a sociedade que se justifica devido a constante procura por fontes de energias limpas e renováveis.
Ao passar dos anos, com o crescimento da população, a demanda energética está cada vez mais alta, nos deixando ainda mais a mercê da energia elétrica. Sendo assim, pretendemos desenvolver um aquecedor solar residencial de baixo custo, com a finalidade de substituir os convencionais meios de aquecer a água residencial para diferentes usos (no banho como o chuveiro elétrico, aquecimento de piscinas, uso em lavadoras de roupas, etc), que tem um alto consumo de energia, e do aquecedor a gás que tem um alto custo. Desenvolvido com materiais de baixo custo, nosso aquecedor solar, terá seu rendimento equivalente aos seus concorrentes, tornando-o acessível e vantajoso a nosso público alvo.
Desta forma, a justificativa deste projeto se dá pela possibilidade benéfica de implementar nas residências um aquecedor de baixo custo e fácil manutenção já que contará com materiais acessíveis, apresentando um elevado custo-benefício.
1.3. Objetivo geral
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um aquecedor solar para o aquecimento de água em residências, com um baixo custo, uma alta eficiente, de fácil montagem e boa durabilidade.
1.4. Objetivos específicos parciais
Definir eficiência térmica do aquecedor;
Analisar materiais com bom desempenho;
Determinar material da tubulação que passará o liquido;
Analisar dimensões e formatos da placa para melhor aproveitamento da irradiação solar;
Criar sistema totalmente automático;
Esquematizar sistema de automação;
Oferecer um produto mais barato que a concorrência;
2. METODOLOGIA
2.1. Escopo detalhado do projeto
Segundo consta no Guia Project Management Body of Knowledge - PMBOK (2017) o escopo é uma ferramenta de gerenciamento de projetos e serve para garantir a boa fluidez do mesmo, bem como o cumprimento de objetivos definidos antes do seu início. O escopo pode ser definido como o termo com todas as características que o projeto, que deve ser produzido na etapa conceitual do projeto, para servir de base para as seguintes etapas, como citado em gerenciamento do escopo em projetos, “O gerenciamento do escopo é a base para o planejamento do projeto e para a criação da sua linha de base” (SOTILLE; MENEZES; XAVIER; PEREIRA, 2014, p.14). 
Por ser a etapa conceitual, é amplamente utilizado no mercado, com o objetivo de minimizar os riscos que causam altos prejuízos para o mercado, o que se deve ao avanço da tecnologia constantemente, fazendo com que os projetos se tornem mais efêmeros e consequentemente precisam ser melhores elaborados, para acompanhar o mercado.
O escopo de um projeto nada mais é do que definir seus aspectos na fase conceitual, destacando cada fase e as características que foram definidas para a fase de produção, bem como quais são as metas que foram previamente definidas para a equipe, além de guiar o desenvolvimento do projeto, o escopo serve como instrumento de avaliação do projeto e a partir dessa análise refinar as próximas fases. Para o auxílio do escopo podemos utilizar uma ferramenta muito utilizada para projetos “repetitivos” conhecida por EAP que é uma representação gráfica e hierárquica do trabalho que precisa ser feito para que um projeto seja concluído. Esta pode ser organizada pelas fases do ciclo de vida do projeto, pelas entregas do projeto, pelos subprojetos contidos no projeto e entre outas coisas. Sendo assim no Apêndice A, pode ser visto uma elaboração de uma EAP feita para este projeto.
2.1.1. Finalidade do projeto
O projeto em questão tem a finalidade de entregar as seguintes propostas:
· Dimensionamento do projeto para a necessidade do consumidor;
· Elaboração de um produto para ser fabricado pela indústria e posterior comercialização do sistema de aquecimento completo (contando com tubulação, placas, reservatórios e sistema de controle eletrônico das placas).
2.1.2. Descrição detalhada
O escopo consiste nas mais diversas minúcias do projeto, para que antes do seu início prático a equipe já tenha definido o que será realizado. Como visto no livro Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo do projeto, o bom resultado do projeto vai ser baseado no que foi produzido no escopo (XAVIER, 2010). Por isso é preciso detalhar cada ponto do projeto, a fim de tornar claro para a equipe tudo o que deve ser feito. 
Sendo assim, a definição para o escopo do projeto de um sistema de aquecedor solar residencial de baixo custo foi dado da seguinte forma:
· Escolher o sistema de placa solar capaz de obter a maior absorção de calor sem que haja a transferência este com o meio ambiente;
· Determinar a quantidade de água aquecida necessária para uma residência de aproximadamente 4 moradores para assim determinar quantas placas de aquecimento solar serão necessárias para suprir a demanda de uma residência;
· Determinar uma temperatura de aquecimento da água de acordo com produto desenvolvido;
· Fazer todo o dimensionamento das placas solares, tanque de armazenamento, tubulações e etc;
· Estimar a quantidade de água aquecida pelo sistema tanto em dias ensolarados como em dias com pouca incidência solar;
· Realizar de desenhos 2D e 3D através de softwares CAD (computer aided design ou desenho assistido por computador);
· Demonstrar eficiência do sistema de aquecedor solarresidencial de baixo custo em relação aos sistemas de aquecedor solar que são comercializados no mercado.
2.1.3. Aspectos comerciais
O projeto foi desenvolvido pensando em minimizar o custo para as residências, e consequentemente agregar valor para o público alvo, por isso foi pensado o viés comercial, através de uma estrutura muito conhecida no mercado, que visa fidelizar o cliente, vendendo o produto inicial e as manutenções necessárias, além de oferecer opções de melhorias no projeto inicial.
O dimensionamento do sistema é o processo destinado a analisar o perfil do consumidor e destinar a quantidade de placas, que mais se adeque às suas necessidades, podendo ser uma análise feita virtualmente a partir de informações passadas pelo cliente, tais como dimensões da residência e quantidade de pessoas que moram na residência, em seguida será divulgado o orçamento e as opções de sistemas e da instalação.
As vendas deverão ser feitas online, com o objetivo de otimizar ao máximo os custos de operações do negócio, entretanto algumas amostras do produto serão expostas em locais públicos, tais como supermercados, feiras de exposição e conveniências para que o consumidor possa analisar a qualidade do produto.
Após a compra ser efetuada, um especialista vai até o local de instalação para que seja feito o estudo da melhor eficiência dos componentes do sistema, logo em seguida é dado o início do processo de instalação.
O setor de manutenção fica responsável por periodicamente entrar em contato com os clientes oferecendo serviços de revisão e limpeza no sistema para garantir que o mesmo funcione corretamente e usando o máximo da sua capacidade. Os serviços de revisão devem garantir a integridade da tubulação completa do sistema, testar se o tanque térmico está mantendo o calor como previsto, além da limpeza da tubulação do sistema e das placas, garantindo, assim maior vida útil ao produto e gerando caixa para o negócio.
Dentre as características definidas no projeto, está a padronização do produto, que é mais um aspecto que ajuda a redução de custos, já que a etapa de produção se torna algo repetitivo. Além disso o investimento no material pode ser mais assertivo e em maior quantidade para que seja possível negociar com o fornecedor e dessa forma amenizar os custos.
2.1.4. Aspectos técnicos
Para que haja um bom gerenciamento dos projetos é essencial que seja definido todas as características do produto pretendido, abordando todas as decisões tomadas pela equipe de projetos que servem para direcionar o trabalho em sua fase execução, por isso é importante definir, ainda no início os aspectos técnicos que o produto possui, de forma embasada e assertiva, para que dessa forma o projeto compreenda uma taxa de erros menor na fase de execução.
O sistema de aquecimento solar, será comercializado em uma versão única e para atender o cliente serão vendidos acessórios para melhorar a experiência de uso, além disso a necessidade de cada cliente que vai definir a quantidade de placas que serão instaladas, as placas possuem um tamanho padrão e a composição do sistema será:
· Caixote de policarbonato de dimensões 1,20x1,20x0,10;
· Tanque de armazenamento de água térmico e envolvido em concreto;
· Tubulação flexível de polipropileno;
· Chapa de acrílico;
· Tinta sintética preta;
· Negro de fumo; 
· Pó de alumínio;
· Placa de isopor;
· Concreto; 
· Garrafão comumente utilizado para comercialização de água mineral (polipropileno - 20 litros, utilizado para fazer as placas de polipropileno).
A mangueira de polipropileno ficará dentro do caixote de policarbonato (em formato de espiral) recebendo incidência luminosa na maior parte do dia possível, para que a eficiência do sistema não seja sacrificada. Além do mais, para se obter uma eficiência ainda maior será colocada uma placa de acrílico na parte superior do caixote de policarbonato com o intuito de manter o calor como se fosse uma espécie de “estufa”, impedindo assim que a troca de calor com o meio ambiente. O caixote onde a tubulação está acoplada deve ser coberto pelo negro de fumo e pela tinta preta, com o objetivo de melhorar a sua absorção térmica. 
Ainda será possível adicionar acessórios que venham a melhorar a experiência com o produto, esses acessórios podem ser adquiridos pelo cliente no momento da compra do sistema, ou após a compra, em alguma das manutenções periódicas ou fazendo o pedido diretamente tais acessórios são:
· Placa de Arduino nano (sensor de temperatura Ds18b20, LEDs e 4 sensores LDR), solenoides e fios.
Dentre outros acessórios que podem ser adquiridos pelo consumidor para melhorar a eficiência do seu sistema, de acordo com a necessidade e perfil de uso.
O sistema elétrico será utilizado quando houver placas dos dois lados da residência, ou seja, um conjunto de placas para o lado nascente e outro para o lado poente, os sensores de temperatura serão responsáveis por fechar o solenoide da placa que está recebendo menor incidência solar e consequentemente melhorar a eficiência do aquecimento da água.
2.1.5. Produtos oferecidos
Tendo em vista a situação de mercado de energias renováveis, o projeto se compromete a oferecer:
· Sistema de aquecimento solar atendendo a necessidades do consumidor;
· Dimensionamento do projeto para a necessidade do consumidor;
· Elaboração de um produto para ser fabricado pela indústria e posterior comercialização do sistema de aquecimento completo (contando com tubulação, placas, reservatórios e sistema de controle eletrônico das placas).
2.1.6. Restrições do projeto
Vale detalhar os aspectos que podem prejudicar o desenvolvimento do projeto, para que a equipe, desde a etapa conceitual já busque soluções de contorno e alternativas de difusão do projeto. Tais restrições são:
· Moradores de prédios;
· Região com baixa incidência solar.
5
6
2.2. Descrição da equipe
Como o intuito de se ter uma melhor organização de uma equipe de projetos, é necessário que cada membro saiba o seu papel e as atividades que deverá exercer durante a realização do projeto. Sendo assim, foi marcada, com todos os integrantes do grupo, uma reunião com o intuito de eleger um líder para guiar a equipe. Logo, também foram destinados alguns responsáveis pelas seguintes atividades que foram passadas até o dado momento, como pode ser visto a seguir na Tabela 1:
Tabela 1 - Descrição da equipe do projeto de um aquecedor solar de baixo custo da disciplina de Gerência de Projetos
	 Atividades Realizadas Membros da Equipe
	Luca Andrade (Líder)
	Andielisson Felipe
	Elias Silva
	Júlio Filho 
	Mateus de França
	Mayara Nascimento
	Pesquisa bibliográfica
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Definição do projeto 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Pesquisa dos parâmetros iniciais 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração do cronograma do projeto
	X
	 
	X
	 
	X
	 
	Elaboração de escopo detalhado do projeto
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	Definição de público alvo
	X
	 
	 
	 
	X
	X
	Descrição da equipe
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	Pesquisa de mercado
	X
	 
	 
	 
	X
	 
	Elaboração da análise de SWOT
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	Introdução - Relatório parcial
	 
	X
	 
	 
	 
	X
	Escopo detalhado do projeto - Relatório parcial
	 
	 
	 
	X
	 
	 
	Público alvo - Relatório parcial
	X
	 
	 
	 
	X
	 
	Pesquisa de mercado - Relatório parcial
	X
	 
	 
	 
	X
	 
	Revisão do relatório parcial
	X
	 
	 
	 
	X
	X
Fonte: Autores (2020).
2.3. Cronograma de atividades
Para que haja a elaboração de um projeto, se faz necessário a existência de um cronograma, onde irão ser apresentadas as conexões de atividades com datas, durações, marcos e recursos planejados. Onde, o mesmo, terá ao menos uma data de início e de término planejadas para a execução de cada atividade. Segundo o Guia Project Management Body of Knowledge - PMBOK (2017, p. 217) “Para comunicações de controle e gerenciamento, a atividade de resumo mais ampla e mais abrangente é usada entre marcos ou em vários pacotes de trabalho interdependentes, sendo mostrada em relatórios de gráfico de barras”. Estes cronogramasque nada mais são do que os gráficos de barras, também são conhecidos como Gráfico de Gantt. 
O gráfico de Gantt é uma ferramenta gráfica, utilizada para representar graficamente o sequenciamento de atividades, assim como, suas dependências. As informações do diagrama são expressas num espaço bidimensional, onde na vertical está marcado o tempo de duração do projeto, e na horizontal se encontram as variadas atividades do projeto. Além das funções citadas anteriormente, o diagrama pode também deve incluir as informações sobre o atual estado do projeto, modificando a cor das atividades para que se tenha uma diferenciação entre as atividades completas, e as que ainda estão sendo executadas. Sendo assim, foi elaborado um gráfico de Gantt, com a utilização do GanttProject, software voltado à elaboração do Diagrama de Gantt, como mostra a Figura 1 para cada atividade realizada até o presente momento como datas, durações, status, porcentagem de conclusão e etc.
Figura 1 - Gráfico de Gantt parcial referente ao grupo 6
Fonte: Autores (2020).
 1.1.Público alvo
Segundo Rabaça e Barbosa (1987, p. 486) público alvo é definido como: “Parcela da população a qual é dirigida a mensagem. Segmento do público que se pretende atingir e sensibilizar com uma campanha, um anúncio, uma notícia, etc.”.Trata-se de uma segmentação de mercado em que a empresa/negócio estará em constante comunicação. Sua importância é tremenda visto que essas informações servirão para concentrar as ações de marketing em um nicho mais assertivo o que garante uma maior sobrevivência do produto no mercado, pois segundo Correa (1988) em seu livro “Planejamento de Propaganda”, grande parte dos consumidores não pensa de forma homogênea, apresentando grupos que se diferenciam pelas suas preferências. Chegamos, assim, ao princípio da segmentação. Com isso podemos notar a importância de ter um público alvo bem definido.
Para se determinar o perfil do público alvo, realiza-se uma série de pesquisas envolvendo diversos fatores para determinar quais as características em comum desta fração da sociedade que irá ser o foco do seu negócio. Logo, para definir-se um público alvo, pode-se ressaltar que quanto maior o número de informações mais completo e verdadeiro ficará o perfil estabelecido, conseguindo assim uma maior possibilidade da empresa/negócio atingir o público alvo de forma assertiva. Fazendo com que o seu público alvo adquira seus produtos e serviços.
Para definir o nosso público alvo nós tomamos como referência CORREA (1998, p. 109) onde ele lista os seguintes aspectos e completamos a lista com indicações da cartilha do SENAI (“Como Elaborar uma Pesquisa de Mercado.pdf”, [s.d.]) sobre plano de marketing:
· Dados Demográficos: sexo, idade, grau de instrução, estado civil, grupo étnico, local de residência.
· Dados Socioculturais: classe social a que pertence, grupos profissionais, artísticos, esportivos, tradições, folclore.
· Dados Econômicos – classe econômica a que pertence, renda discricionária, outros dados relativos à situação econômico-financeira.
· Dados Psicológicos – relativos a atitudes, opiniões, reações e motivações de cada grupo.
· Hábitos de compra/consumo/uso – procedimentos usuais, diferenças de comportamento entre diversos públicos.
· Aspectos geográficos.
O público alvo do produto são pessoas que residem no norte e nordeste, com mais de 30 anos, classe média, que possuem ensino técnico ou superior que tenha preocupação com natureza e buscam métodos de economizarem dinheiro com outras fontes de energia, com uma renda mensal de 3 mil reais ou superior. A seguir pode-se observar na Tabela 2 a representação do público alvo referente ao aquecedor solar residencial (produto em questão):
Tabela 2 - Público alvo referente ao aquecedor solar residencial
	GEOGRÁFICOS
(países, regiões, cidades, bairros)
	Pessoas que residem no norte e nordeste do Brasil.
	DEMOGRÁFICOS
(sexo, idade, renda, educação)
	Homens e mulheres com mais de 30 anos de idade, pertencentes à classe média. Que possuem ensino técnico ou superior. Com renda mensal de 3 mil reais ou superior.
	PSICOGRÁFICOS
(estilos de vida, atitudes)
	Pessoas que se preocupam com a natureza e buscam métodos de economizarem dinheiro com outras fontes de energia.
	COMPORTAMENTAIS
(ocasiões de compra, hábitos de consumo, benefícios procurados, taxas de uso)
	Os benefícios procurados na aquisição de aquecedor solar seria a redução na conta de energia. Costumam ler artigos sobre o meio ambiente, assistir à TV.
 
Fonte: Autores (2020).
 
Com o público alvo para o produto bem definido pode ser feita uma pesquisa de mercado e uma campanha de marketing mais assertiva e consequentemente dando uma maior vida ao produto.
 
 1.2.Pesquisa de mercado
Pesquisa de mercado é “uma ferramenta essencial para manter a organização informada sobre as variáveis ambientais, variáveis essas imprescindíveis para a vida saudável de um negócio, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, em processo de idealização, implementação ou expansão” (ANTÔNIO e DUTRA, 2008). Em outras palavras podemos tratar a pesquisa de mercado como sendo uma técnica de coleta de dados que permite que as empresas conheçam as intenções de alguns detalhes ou compras sobre o nicho de produtos que esta atua.
Sempre que uma determinada empresa deseja lançar um produto novo, fazer uma mudança ou uma campanha de marketing nova, é preciso ser feita uma nova análise de mercado, com o intuito de garantir o sucesso para o novo produto que será lançado.
Com a realização desta, será muito mais fácil encontrar um ponto de equilíbrio para que os negócios e os clientes da empresa se beneficiem. Evitando assim gasto de recursos com o tempo e dinheiro tentando atingir um público que não está interessado em seu produto. Assim faz-se necessário criar a pesquisa de mercado para se ter melhor conhecimento das tendências da indústria e do consumidor. Podendo assim tratar a análise de mercado como um indicador de onde deve ser necessário concentrar os esforços, quais os aspectos que devem ser alterados e/ou melhorados, a viabilidade do projeto, onde é conveniente investir recursos, entre vários outros fatores que podem ser citados.
É preciso ter um bom conhecimento do ambiente em que o negócio está inserido, entender todos os desafios que suas ideias e estratégias impõem e descobrir as necessidades que até então não foram exploradas. Todos esses conhecimentos acabam proporcionando a realização de uma boa pesquisa de mercado.
Em relação à inovação, todas as informações obtidas tendem a contribuir com novos insights e ainda fazem com que todas as ideias e sugestões coletadas sejam muito mais plausíveis e condizentes. Logo podemos concluir que a realização de uma pesquisa de mercado, entre diversos benefícios, permite:
· Descobrir informações estratégicas;
· Avaliar a viabilidade de um empreendimento;
· Criar segmentos inéditos;
· Testar novas campanhas, produtos e serviços;
· Explorar novos nichos de mercado;
· Otimizar processos internos da empresa;
· Elaborar estratégias mais competitivas.
Com isso para se realizar as pesquisas de mercado existem alguns passos, que segundo Kotler (2000) são, objetivar a pesquisa, criar um plano, coletar os dados, analisar os dados, e concluir com um relatório.
Passo 1: Objetivos
Para definir os objetivos usamos a seguinte citação:
Os objetivos têm três elementos. O primeiro é a questão de pesquisa. Isso especifica as informações de que o tomador de decisões precisa. O segundo e o terceiro elementos ajudam o pesquisador a formular a questão de pesquisa da forma mais específica precisa que for possível. O segundo elemento é o desenvolvimento de hipóteses, que são, basicamente, respostas alternativas à questão da pesquisa. A pesquisa vai determinar qual dessas respostas é correta. Nem sempre é possível desenvolver hipóteses, mas sempre deve-se testar. O terceiro elemento é o escopo ou limites da pesquisa. Por exemplo, o interesseé apenas pelos consumidores atuais ou por todos os consumidores potenciais? (AAKER; DAY; KUMAR, 2007, p. 71)
Os objetivos da pesquisa é saber a aceitação do produto, quais os pontos mais apelativos do produto e como podemos melhorar isso. Com isso buscaremos fortalecer esses pontos ou modificar o produto a fim de reduzir seu custo e tornar balanceado o custo benefício. A pesquisa será regional com potenciais clientes atuais.
Passo 2: Plano 	
Segundo Mattar (1997), nesta etapa deve-se definir quais dados utilizar e como será a amostragem, os dados podem ser conseguidos de duas maneiras, são eles:
· Dados primários
São os dados que não estão disponíveis e que necessitam de certa forma realizar uma coleta de dados nos concorrentes, clientes e fornecedores. Aqui nesta etapa é de suma importância ter feito um questionário bem feito, para um melhor aproveitamento dos dados (GOMES, 2013).
· Dados secundários
Esses dados Secundários se referem aqueles dados que já existem. Esses dados se dividem em Banco de Dados Internos (Dados de dentro da Própria Empresa) e Dados Secundários Externos (Fontes Governamentais), (GOMES, 2013).
Para a pesquisa a seguir nos utilizamos dados primários, a fim de descobrir o interesse do nosso público alvo citado anteriormente em nossos produtos, buscou-se também levantamento de concorrentes e as barreiras que nosso do nosso produto enfrentará ao entrar no mercado.
Com o público alvo definido, buscamos 100 pessoas que se enquadram nele e utilizamos o formulário do Google para realizar essa pesquisam, essa amostragem foi analisada através do meio aleatório simples e seu resultado será mostrado a seguir.
Passo 3: Coleta de dados
Foi enviado um link para 100 pessoas que se enquadra em nosso público alvo afim de entender o comportamento desse público como citado anteriormente com isso obtivemos os seguintes dados, como podem ser vistos nas figuras de 2 a 8.
 
Figura 2 - Gráfico referente a utilização de chuveiro elétrico em casa
Fonte: Autores (2020).
 
Figura 3 - Gráfico referente ao interesse do público em modificar a energia residencial comum por uma energia limpa
Fonte: Autores (2020).
Figura 4 - Gráfico referente a substituição da matriz energética do chuveiro
Fonte: Autores (2020).
 
Figura 5 - Gráfico de aceitação de um produto desenvolvido por estudantes de engenharia
Fonte: Autores (2020).
 
 
Figura 6 - Gráfico referente aos principais pontos atraentes no produto
Fonte: Autores (2020).
 
 
Figura 7 - Gráfico de aceitação do produto com base no seu valor
Fonte: Autores (2020).
Figura 8 - Gráfico de interesse do cliente segundo o retorno do investimento em 2 anos
Fonte: Autores (2020).
 
Passo 4: Análise
· 	● 	Análise de dados
Através desses dados conseguimos construir uma base mais sólida para o produto, nos gráficos das figuras 2 e 3 conseguimos ver que pouco mais da metade dos entrevistados utilizam chuveiro elétrico, e também que 89,2% dessas pessoas trocariam ou colocariam uma energia limpa com matriz energética, é interessante ver que na figura 4, quando se trata do aquecimento de água essa aceitação aumenta para 94,7%.
Com a pesquisa nos vimos que há uma aceitação de quase 80% do nosso produto para o nosso público alvo, outro ponto importante é que a maior parte (67.7%) dos nosso público alvo acredita que o ponto mais atraente é a utilização da energia renovável logo em seguida os fatores econômicos. Isso nos dá uma dimensão de como é importante vincular a ideia de energia renovável ao nosso projeto. Em seguida nos gráficos 6 e 7 podemos notar como o fator econômico impacta nos nosso público alvo, e como a perspectiva mostrada na figura 8, de reverter esse investimento em um curto prazo faz aumentar a porcentagem de aceitação do mesmo. Com isso podemos aprofundar ainda mais a pesquisa sobre materiais para baratear e facilitar a implantação do produto e fazer com que a aceitação seja melhor em relação ao seu investimento.
 
 
● 	Análise de concorrentes
Analisando os concorrentes visa a obtenção de informações úteis para a tomada de decisão (ZAJAC; BAZERMAN, 1991). Por meio dela vimos que nosso produto tem grande desvantagem mercadológicas, pois é um produto desenvolvido por estudantes de engenharia e não tem “um nome no mercado”. Mas ainda assim na figura 5 dá pra ver uma aceitação boa do produto, sendo assim iremos optar por investir na experiência do cliente com nossa solução, trazendo além de um produto uma nova forma de interação cliente e contratado. Além do mais, em nossa análise levantamos os dados de alguns concorrentes com o objetivo de procurar saber mais sobre eles e nos diferenciarmos, nos fortalecendo em seus pontos fracos. Estes concorrentes em questão podem ser encontrados no Apêndice B.
Passo 5: Conclusão de um relatório
 	Nesse passo é de suma importância a realização de um relatório de conclusão de pesquisa de mercado. Pelo fato de que é com este que serão registrados todos os dados realizados em na pesquisa e estes dados serão arquivados para que seja feito um banco de dados referente ao mercado a ser atingido para um determinado produto. Sendo assim, no presente relatório foi realizada uma pesquisa com o intuito de “validar” uma possível aceitação do produto em questão no mercado e é por este motivo que não foi realizado a conclusão da pesquisa feita em um relatório propriamente dito.
 
3. DESAFIOS ENCONTRADOS
· Determinar diferencial do produto frente ao mercado;
· Sintetizar ideias gerais da equipe;
· Construir uma proposta de projeto viável; 
· Utilizar materiais de baixo valor agregado.
4. CONCLUSÕES PARCIAIS
Fica claro a viabilidade de implantar no mercado um produto que tem viés sustentável, além de oferecer vantagens para o consumidor, visto a economia que o projeto traz a longo prazo, após a recuperação do investimento, além disso o sistema se mostrou com o melhor custo benefício, já que é composto de materiais de baixo custo e grande disponibilidade no mercado.
Por fim nota-se que há mercado e que o público alvo está alinhado com a solução que temos a oferecer, assim, uma estratégia de vendas com foco nesse público se esperar bons resultados já que a aceitação da ideia foi grande, na pesquisa utilizamos pessoas geograficamente perto, sendo pessoas do litoral de PE e de AL. Como citado anteriormente para melhorar ainda mais esses indicadores, pode-se investir em formas de diminuir o custo, visto que isto é um empecilho para muitas dessas pessoas.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANTÔNIO, P.; DUTRA, K. Pesquisa de mercado: Ferramenta norteadora no processo decisório que antecede a tomada de decisão. p. 16, [2008]. 
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NASPOLINI, Helena F.; RÜTHER, Ricardo. Impacts of the active power demand measurement-time resolution on the financial attractiveness of domestic solar hot water systems. v. 0960, 2019. 
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