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Avaliação Neurológica Anamnese IDENTIFICAÇÃO - Idade: criança (infecções), idosos (doença vascular e CA) - Profissão: exposição a agentes tóxicos - Grau de escolaridade: síndromes demenciais - Dominância cerebral/ mão de preferência: força muscular, linguagem (a maioria tem hemisfério esquerdo dominante para linguagem) QUEIXAS (mais comuns) - Perda de consciência/desmaio: epilepsia, lipotímia, síncope - Cefaléia: migrânea, tensional, HIC, tumor, aneurisma (causas principais: ) - Convulsões: epilepsia, intoxicações exógenas, hipoglicemia e outros distúrbios metabólicos - Ambliopia/ amaurose: tumor cerebral, HIC, neurite óptica, EM - Diplopia: lesão de nn. Oculomotores: III, IV e VI - Disfasas - Parestesias - Paresias HDA - Instalação: minutos (vascular), horas (hematomas, meningites), dias (encefalites, abscessos), semanas (tumores, hematomas subdurais), meses (degenerativas) - Evolução: tumor cerebral (progressivamente), degenerativa (progressiva, mas lentamente), doença vascular (instalação súbita e após período variável ocorre recuperação completa ou incompleta); EM (surto-remissão, em degraus), epilepsia e migrânea (em crises, intervalo com período variável) Estado Mental - Estado emocional, consciência, percepção, orientação, atenção, vontade, psicomotricidade, inteligência, pensamento, memória Linguagem Marcha ● Marcha (equilíbrio dinâmico) - Coloco o paciente de pé em local amplo, com no mínimo 5 metros (um bom lugar é o corredor, quando o consultório é pequeno). O paciente irá caminhar de frente e de costas. Orientar o paciente a caminhar normalmente. - Analisar não só os membros inferiores, mas também membros superiores, posição do troco, da cabeça (segmento cefálico). - Se o paciente só anda com bengala ou apoiado em acompanhante, examino com estes elementos. Aí descrevo “marcha independente” (anda sozinho), marcha com apoio unilateral ou marcha com apoio bilateral. - Pedir para o paciente sem sapato caminhar (ir e voltar) na ponta dos pés ou calcanhar. Assim, examino a força distal do paciente. O que leva à fraqueza distal são as polineuropatias periféricas. - Ao pedir para o paciente subir ou descer escadas, avalio sua força proximal. O que leva a fraqueza proximal são doenças musculares, ou seja, miopatias. - Se há suspeita de perda de equilíbrio, posso pedir para o paciente caminhar “medindo os pés”, ou seja, com um pé à frente do outro, como se caminhasse sobre uma linha. Posso pedir também para que caminha de olhos fechados, pois a visão auxilia muito no equilíbrio. - A partir desse exame, posso ter marchas típicas: 1) Marcha escarvante: acontece em lesões de nervo periférico (2º neurônio motor), causando paralisia flácida. - Paciente tem “pé caído”, flácido (não realiza dorsoflexão); portanto, para não arrastar o pé ao caminhar, ele eleva/ flexiona exageradamente a coxa (aspecto da marcha do cavalo); pode ser uni ou bilateral. Ex: poliomielite. 2) Marcha ceifante/ hemiplégica ou helicópode: acontece por lesão em SNC (1º neurônio motor), causando hipertonia e paralisia rígida. Há fraqueza difusa do membro inferior. - Paciente não consegue dobrar/flexionar o joelho; portanto, caminha formando um círculo com as coxas. Além disso, há flexão e leve pronação de membro superior. Ex: lesões piramidais e AVC. 3) Marcha em tesoura: acontece por paralisia cerebral; lesão, também, do 1º neurônio motor (piramidal). - Há flexão dos joelhos e leve pronação de membros inferiores; ao caminhar, passa um joelho à frente do outro. Por haver lesão de 1º neurônio motor, também há rigidez; o joelho fica em flexão porque ocorre encurtamento dos tendões da fossa poplítea. Pelo encurtamento dos tendões de Aquiles há uma tendência a ficar na ponta do pé. Obs: posso fazer cirurgia nos tendões ou aplicar toxina botulínica para relaxar um pouco a musculatura, pois o encurtamento dos tendões piora com o tempo. 4) Marcha anserina (ganso): miopatias (fraqueza proximal) - Devido à miopatia, determinados grupos musculares são mais afetados que outros (raiz de coxa, glúteo, musculatura paravertebral lombar), gerando aumento da lordose, abdome protuso (para frente) e, em conseqüência disso e da fraqueza, caminhar basculante (movimenta o quadril para um lado e para o outro como um pato); há atrofia de glúteo, das coxas (principalmente raízes) e, por compensação, hipertrofia de panturrilhas, podendo ficar na ponta dos pés; ombros para trás. Obs: gestantes também podem apresentar marcha semelhante a essa por alteração do centro de gravidade; a marcha basculante também pode ocorrer por doenças da articulação do quadril (como artrose). 5) Marcha parkinsoniana: - O que é mais debilitante na doença de Parkinson não é o tremor, mas a rigidez muscular difusa, a qual ocasiona bradicinesia (lentificação dos movimentos). - Paciente apresenta bradibasia (marcha lenta), com passos curtos, tronco e cabeça fletidos, perde a movimentação automática dos braços e pode apresentar tremor “em contar moedas” nos braços. Esse paciente relata quedas freqüentes porque o paciente perde os reflexos posturais. - Essa doença é de início assimétrico, unilateral. Depois progride bilateralmente. 6) Marchas atáxicas: aquela em que há desequilíbrio; o equilíbrio depende do cerebelo, do sistema vestibular (cóclea) e da sensibilidade profunda (propiocepção). - Paciente com desequilíbrio apresenta oscilações e desvios, insegurança, anda em ziguezague e apresenta alargamento da base (tentativa de compensar equilíbrio). - Marcha cerebelar ou ebriosa: todas as características acima; desvio para os dois lados. Ex: isquemia, neoplasia, esclerose múltipla com lesões no cerebelo. - Marcha vestibular: todas as características de ataxia, porém o desvio se apresenta sempre para o mesmo lado, que é o lado da lesão (lateropulsão). Ex: labirintite. - Marcha tabética: a propriocepção está nas articulações, tendões, ligamentos, ossos e músculos e nos dá a localização dos segmentos do corpo. Por essa perda de sensibilidade, perde a noção de onde estão os membros inferiores e qual a força adequada a ser empregada ao caminhar; isso gera uma marcha “calcaneante” (escuta-se o barulho do som do calcanhar batendo no chão). Ex: lesões de nervos periféricos cujas fibras inervam essas regiões que dão a sensibilidade profunda, como polineuropatias periféricas. 7) Marcha de pequenos passos: pacientes idosos - Pode acontecer no idoso normal (por artrose), mas ocorre principalmente no paciente com demência; paciente encurvado, dá passinhos curtos. 8) Marcha claudicante - Por conta de dor, o paciente “manca”; com a retirada da dor ele volta a caminhar normalmente. Ex: artrose, gota, distensão muscular, insuficiência vascular etc. Estática Prova de Romberg: - Paciente em pé sozinho (sem bengala, nem apoio por acompanhante). - Se o paciente não conseguir ficar em pé sozinho, digo “não foi possível realizar manobra de Romberg pois paciente não fica em pé sozinho”. - Eu fico do lado DIREITO do paciente, com UMA MÃO A FRENTE E OUTRA ATRÁS (para segurá-lo se ele cair; se o paciente for muito grande peço ajuda para alguém ficar por perto caso seja necessário segurá-lo), peço para o paciente juntar muito os pés (estreitar a base) e manter os braços ao lado do corpo (tudo isso para sensibilizar o teste), peço para o paciente olhar para o horizonte (cabeça reta) e realizo o teste, que consiste no fechamento dos olhos. Se for positivo (paciente cai) ele tem problema de ataxia. - Se o paciente cair, tenho que REPETIR por PELO MENOS OUTRAS DUAS VEZES (totalizando três). - Faço isso para ver se é uma queda aleatória; se a queda é aleatória a ataxia épor propriocepção; se a queda for sempre pro mesmo lado é vestibular; se há ataxia cerebelar o paciente nem consegue ficar na posição do exame, não sendo possível realizar o Romberg. Pares Cranianos : paciente sentado 1° par craniano: Olfatório Examinar uma narina de cada vez com substâncias diferentes (diferentes frascos) Ex: café, canela, frasco - Porque os receptores da mucosa nasal ficam impregnados por um certo tempo Paciente tem que estar com os olhos vendados/fechados enquanto se pergunta qual o cheiro ele sente (NÃO PEDIR PARA ELE INSPIRAR) 2° par craniano: Óptico Examinar a acuidade visual e campo visual (campimetria) - Acuidade visual: perto e longe → pedir para ele ler algo ou identificar algum desenho/símbolo/número - Campo visual: 1. Pedir para o paciente olhar para um ponto fixo, sem movimentar a cabeça ou os olhos; 2. Segurar algum objeto (caneta, lápis) a 40 cm do paciente e movimentá-lo na vertical e depois na horizontal (180° geralmente); 3. Pedir para o paciente avisar quando parar de enxergar o objeto (tanto na horizontal quanto na vertical) 3° par craniano: Oculomotor Responsável pela elevação palpebral (lesão provoca ptose = caimento das pálpebras) e pela contração pupilar (miose) Oculomotricidade extrínseca: movimento do globo ocular - 1. Pedir para o paciente seguir o objeto (caneta, lápis) com os olhos, mas a cabeça fixa; 2. Movimentar o objeto (a 30 ou 40 cm de distância do paciente) na horizontal devagar até o extremo do olho; 3. Repetir no sentidos diagonal/oblíquo e vertical (pode segurar a pálpebra ao avaliar no sentido para baixo) - Observar se o paciente tem nistagmo (movimentos clônicos do globo ocular ao olhar extremo - tremor), que pode ser fisiológico ou patológico (dura mais tempo e geralmente está associado a outros sintomas) Oculomotricidade intrínseca (avaliação da pupila - velocidade da contração pupilar) - 1. Colocar um foco de luz sobre os olhos; 2. Verificar a velocidade de contração pupilar *o estímulo é bilateral: os dois olhos respondem ao estímulo - Reflexo fotomotor direto: Avaliar a contração pupilar do olho que está sobre o foco de luz (Via aferente: nervo óptico; via eferente: nervo oculomotor ) *resposta é mais rápida e mais forte que a do consensual - Reflexo fotomotor consensual: Avaliar a contração pupilar do olho contralateral - que NÃO está sobre o foco de luz ● O 3°, 4° e 6° são avaliados em conjunto, pois são os nervos da oculomotricidade, que é conjugada. O normal é os dois olhos se movimentarem junto. O oculomotor é o principal desses três, pois inerva mais músculos que os demais. 4° par craniano: Troclear 5° par craniano: Trigêmeo Nervo misto: Sensitivo (predominância) e motor Avaliação da parte motora: movimentos mandibulares - 1. Pedir para o paciente abrir a boca e fazer a lateralização mandibular; 2. Avaliar a centralidade da mandíbula e sua capacidade de movimentação Avaliação da parte sensitiva: - Sensitiva da face, pavilhão auricular e conjuntiva ocular - Três ramos: ramo frontal, ramo maxilar e ramo mandibular → são examinados separados e comparando um lado com o outro - 1. Pedir para o paciente fechar os olhos; 2. Passar um chumaço de algodão em cada ramo do nervo, sempre comparando o lado direito com o esquerdo * sensibilidade deve ser avaliada com o paciente com olhos fechados Avaliação do reflexo córneo-palpebral: é realizado nos dois olhos - 1. Pedir para o paciente olhar para o lado oposto ao do olho (se for exame do olho esquerdo, pedir para o paciente olhar para o lado direito) sem mover a cabeça; 2. Aproximar a ponta do algodão ou gaze da esclera/conjuntiva do olho sem que o paciente veja (o objetivo é que o paciente pisque porque sentiu, e não porque viu o algodão) - Via aferente: nervo trigêmeo; Via eferente: nervo facial 6° par craniano: Abducente 7° par craniano: Facial Nervo misto: Sensitivo e motor (predominância) Responsável pelo fechamento palpebral e pela gustação dos ⅔ anteriores da língua Avaliação da parte motora: “fazer caretas” - 1. Pedir para o paciente forçar sorriso, fazer bico, encher a boca de ar, fechar os olhos com força, franzir a testa, levantar a sobrancelha Avaliação da parte sensitiva: gustação - 1. Mergulhar aquela espátula de madeira em uma solução de glicose e toca na língua do paciente * Já testa logo todas as partes da língua 8° par craniano: Auditivo - vestíbulo coclear Possui dois componentes: parte coclear (audição) e parte vestibular (equilíbrio) Avaliação da parte coclear: - 1. Friccionar os dedos ou o cabelo do paciente no ouvido dele - Teste de Weber: 1. Utiliza-se o diapasão na linha do cabelo para que o paciente sinta a vibração 2. Pergunta se o paciente escuta/sente a mesma coisa dos dois lados * testa a condução óssea → vibração pode estar diminuída ou aumentada - Teste de Rinne: 1. Coloca-se o diapasão na mastóide; 2. Pede-se que o paciente avise quando parar de sentir a vibração; 3. Retira- se da mastóide e se coloca ao lado da orelha * testa a condução óssea e aérea Avaliação da parte vestibular: - É feita na parte da avaliação das marchas - Nistagmo faz parte dessa etapa, portanto é descrito aqui 9° par craniano: Glossofaríngeo/ 10° par craniano: Vago * São avaliados em conjunto Responsáveis pela linguagem (disfonia, dislalia), deglutição - Reflexos: nauseoso e do véu - Nauseoso (vômito): tocar com a espátula na raiz da língua do paciente - Véu palatino: palato mole (dois véus palatinos): pede para o paciente fazer um som mantido (“aaaaa” “eeeee”) → o palato se eleva Sinal da cortina: quando apenas um lado se eleva 11° par craniano: Acessório Nervo puramente motor - 1. Pedir que o paciente eleve os ombros; 2. Fazer força contrária (enquanto o paciente eleva, o médico abaixa); 3. Pedir para o paciente virar o pescoço (avaliar o esternocleidomastóideo) * Em avaliações de força, deve-se avaliar o movimento livre e o movimento forçado (contrário a força aplicada) 12° par craniano: Hipoglosso Nervo puramente motor Responsável pela motricidade da língua - 1. Pedir que o paciente coloque a língua para fora e a movimente; 2. Pedir que o paciente empurre as bochechas com a língua e depois segurar a bochecha para avaliar a força com resistência Motricidade/ Musculatura - Avaliação do trofismo (volume muscular) e do tônus (força muscular) - Neurônios motores: superior e inferior Trofismo: músculo tem que estar exposto - Avaliar visualmente primeiro (ectoscopia) - Hipertrofia, hipotrofia - Atrofia: por falta de uso, por desnervação (a atrofia é muito maior porque não vai receber nem os estímulos de contração ao repouso e nem os nutrientes necessários) Tônus: estado de contração das fibras musculares ao repouso - Avaliar palpando os músculos - Hipertonia (rigidez), hipotonia (flacidez) ● Lesão de neurônio motor: pode ser no central (1°) ou no periférico (2°). - 1°: fraqueza e rígido (hipertonia) - 2° : fraqueza e flacidez - O primeiro neurônio modula a contração do segundo neurônio - Ex: Poliomielite Força: fazer uma avaliação para localizar as fraquezas - Gradação de força: Grau 0 (ausência total de movimento - paralisia); Grau 1 (paciente não consegue realizar o movimento nem sem a gravidade, porém demonstra um esboço de movimento → o esforço é visível); Grau 2 (paciente não consegue realizar o movimento contra a gravidade, mas consegue realizar o movimento se a gravidade for “retirada”: paciente em decúbito lateral); Grau 3 (paciente realiza o movimento contra a gravidade, mas NÃO oferece NENHUMA resistência à força contrária); Grau 4 (paciente realizao movimento contra a gravidade, mas NÃO oferece uma boa resistência à força contrária); Grau 5 (paciente realiza o movimento contra a gravidade e oferece uma boa resistência à força contrária - força normal) - Avaliação é feita dos membros distais para os proximais, em segmentos e comparando um lado com o outro: sem força contrária e com força contrária, para cima e para baixo Reflexos *sempre são estados bilateralmente Reflexos profundos: estimula a sensibilidade e volta como reflexo motor - Paciente tem que estar com a região exposta e tem que ser orientado a ficar relaxado para o movimento involuntário ser avaliado. O martelo de percussão é utilizado. - Quando o paciente não consegue ficar relaxado, pode se pedir para ele fazer movimentos específicos com os braços (puxar com força) a fim de que ele se distraia e relaxe - Reflexo Patelar: tendão patelar: abaixo da patela - Reflexo Aquileu: tendão de Aquiles - Segura o pé do paciente pela lateral e estende Reflexos superficiais: Utiliza-se o cabo do martelo → o estímulo tem que ser leve para que haja a contração muscular - Reflexo cutâneo abdominal: Abdome tem que estar visível, musculatura relaxada, braços ao lado do corpo abdome possui três níveis: médio (nível da cicatriz umbilical), superior (2 cm acima da cicatriz umbilical) e inferior (2 cm abaixo da cicatriz umbilical) - Reflexo cutâneo plantar: Utiliza-se também o cabo do martelo, porém com mais força: começa com o tornozelo e vai para região lateral plantar → os dedos se flexionam (hálux principalmente) * Sinal de Babinski: quando os dedos se estendem no reflexo cutâneo plantar Sensibilidades - Sensibilidade profunda e superficial Sensibilidade superficial: - Tátil (utilizar um algodão/gaze/pano no sentido distal para proximal, membros inferiores para superiores) - Térmica (utilizar materiais metálicos e plásticos para que o paciente perceba a diferença de temperatura entre ele → materiais de formatos semelhantes para que não seja óbvio identificá-los) - Dolorosa (partir a espátula de madeira ao meio e utilizar as pontas quebradas para estimular a dor leve) Sensibilidade profunda: - Utilizar o diapasão nas estruturas sólidas: articulação do hálux, maléolo lateral e medial da fíbula, patela, protuberância anterior da tíbia, crista ilíaca ântero- superior, articulação do dedo médio, processo estilóide da ulna, olécrano, último arco costal, clavícula Noção de posição segmentar: noção do corpo no espaço - Paciente com olhos fechados: Perguntar em qual posição os membros estão, no sentido distal para o proximal Ataxias: vestibular, cerebelar Coordenção Index-Nariz - Dedo indicador direito tocando a ponta do nariz repetidas vezes: primeiro com olhos abertos e depois com olhos fechados - O teste do index nariz é feito com o paciente sentado na maca, e pede para o paciente, com o braço aberto, tocar o nariz com o index consecutivamente e acelerando, de olhos abertos e fechados. - Esse exame ajuda muito na ataxia cerebelar e na tabética. - No paciente cerebelar, tanto faz o olho dele aberto ou fechado, não há piora; se ele errou com o olho aberto, ao fechar ele vai errar da mesma forma e sem uma piora aparente. O paciente também tem uma decompisção do movimento, com algumas paradas em alguns momentos, no final do movimento pode haver um tremor. - O paciente tabético, com os olhos abertos ele pode aceitar o alvo e com os olhos fechados ele erra. Se a doença já estiver avançada, ele pode errar de olhos abertos também mas ao fechar os olhos o erro piora muito. Calcanhar-joelho - Nesse exame pede-se para o paciente encostar o calcanhar no joelho da perna oposta e repetir o movimento. - Deve ser feito testando as duas pernas - Nesse exame não precisa fechar os olhos Diadococinesia - Diadococinesia é a capacidade do paciente fazer movimentos contrários rápidos e repetitivos - Quando o paciente tem lesão da diadococinesia é chamado DIS. Diadococinesia. - Nos membros inferiores, é pedido para o paciente bater o calcanhar no colchão da maca repetidamente e rapidamente - Nos membros superiores é pedido para o paciente bater a mão na perna com a palma e o dorso rapidamente e alternadamente (em pronação e supinação) - O paciente cerebelar não consegue fazer os movimentos, é visível a DIS. Diadococinesia. - O paciente com Parkinson não consegue fazer os movimentos, são lentos e descoordenados, PORÉM tem outros problemas, e não problemas no cerebelo.
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