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Revisão para N1 HAM II Gabriel Ladeia 2° Período FIP-GBI PCR- Parada Cardiorrespiratória. PCR, ou parada circulatória pode ocorrer por inúmeras causas, como: ● Choque ○ Séptico ○ Anafilático ○ Hipovolêmico ○ Cardiogênico ○ Neurogênico ● Afogamento ● Defeitos congênitos SBV- Suporte Básico de Vida O SBV novo mudou a sequência de realização, agora deve-se ativar o sistema de emergência antes de realizar as compressões. SBV em adultos- Sistema de resposta e emergência > Compressões Pulmonares precocemente > desfibrilar com o DEA (desfibrilador automático) > Suporte avançado de vida (SAMU) > Cuidados pós parada > recuperação. SBV pediátrico- Prevenir a parada > Ativar o serviço móvel de emergência > Compressões pulmonares precocemente > Suporte avançado de vida > Cuidados pós parada > Recuperação 1. Verificar segurança do local 2. Chegar a resposta do indivíduo 3. Chamar o SAMU e pedir o DEA 4. Checar o pulso e a respiração 5. Em caso de ausência de pulso, abrir as vias aéreas e começar a compressão junto com ventilação. 30 compressões frequência de 100-120 compressões/min e 2 ventilações a. O tórax deve ser comprimido de 5-6 cm em adultos e 3-4 cm em crianças Engasgo- 1- Obstrução parcial das vias aéreas ● Boa troca de ar ● Consegue tossir vigorosamente ● Pode apresentar chiado entre as tossidas O que deve fazer? Estimular a tosse, monitorar e chamar o SAMU em caso de piora do quadro. 2- Obstrução total das vias aéreas ● Sinal universal do engasgamento (colocar ambas as mãos no pescoço) ● Impossibilidade de falar ● Troca de ar insuficiente ou não há troca de ar ● Tosse fraca ou não há tosse ● Cianose (coloração azulada ou acinzentada da pele) O que deve fazer? Tentar obstrução, RCP se necessário e chamar o SAMU. Manobra de Heimlich- A manobra de Heimlich pode ser feita em adultos ou crianças e não deve ser feita em lactentes (bebês). E em grávidas ou pessoas obesas a mão deve estar posicionada no tórax e não no abdome. Em caso de engasgo de lactentes deve ser feita pancadas nas costas e compressões torácicas, mas nunca abdominal. No adulto a manobra deve ser feita com a mão cerrada, polegar acima do umbigo e abaixo do processo xifóide e um movimento forte de dentro para cima. Sistema Nervoso e Escala de coma de Glasgow- O Exame clínico do sistema nervoso deve ser feito na seguinte ordem: 1. Anamnese; 2. Exame Físico; 3. Hipóteses. Escala de coma de Glasgow- Resposta ocular- ● Abertura espontânea - 4 pontos ● Ao comando verbal - 3 pontos ● À pressão - 2 pontos ○ Locais de pressão - Incisura supra orbitária, Pinçamento do trapézio e pressão nas extremidades dos dedos ● Sem resposta - 1 ponto Resposta Verbal- ● Orientado - 5 pontos ● Desorientado - 4 pontos ● Palavras - 3 pontos ● Sons - 2 pontos ● Sem resposta - 1 ponto ● NT ( Não testável) - Não emite sons devido algum fator que impossibilita comunicação Resposta Motora- ● À ordem - 6 pontos ● Localizadora - 5 pontos ● Flexão normal - 4 pontos ● Flexão Anormal - 3 pontos ● Extensão - 2 pontos ● Sem resposta - 1 ponto Reação Pupilar- ● Reação Normal - 0 ● Só uma pupila reage -1 ponto ● Sem reação em ambas pupilas -2 pontos Exame físico neurológico- Disbasia é o distúrbio de marcha, sendo uni ou bilateral. Marchas- Marcha Hemiplégica ou ceifante- Ao andar o paciente mantém o membro superior fletido em 90°, e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior desse mesmo lado acometido é espástico, e o joelho não flexiona, fazendo com que a perna tenha q se arrastar pelo chão, fazendo um semi circulo ao andar. Se o lado direito está rígido, a lesão é no lado esquerdo. Marcha Anserina ou de pato- O paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco para esquerda e direita alternadamente, lembrando o caminhar de pato. Não consegue dobrar o quadril, levantar a perna e dobrar a coxa, pois todo peso está jogado na perna, jogando o corpo para trás. Marcha Parkinsoniana- O paciente anda sem movimento automático dos braços, a cabeça inclinada para frente com passos curtos e rápidos. Possui tremores que se intensificam em repouso. Marcha Cerebelar- O paciente anda em zig zag, parecendo um bêbado andando, podendo cair a qualquer momento. Essa marcha é comum em pacientes com lesões cerebelares. Marcha Tabética- O paciente para andar tem que manter o olhar fixo no chão, e as pernas levantando abruptamente e explosivamente e voltam ao chao com muita intensidade. Marcha escarvante- O paciente anda com as pontas dos pés. Marcha claudicante- O paciente manca de um dos lados, e compensa o peso do corpo sobre a perna que não está mancando. Prova de Romberg - Equilíbrio dinâmico Solicita-se que o paciente se mantenha na posição vertical com os pés juntos olhando para frente. Ele deve permanecer assim de 30 a 60 seg. Em seguida pede-se que feche os olhos. No indivíduo normal, nada se observa, apenas oscilações do corpo - Prova Romberg negativa. Ao fechar as pálpebras o paciente apresenta oscilações do corpo, com fortes desequilíbrios quase caindo. Prova de Romberg Positiva A tendência da queda pode ser para qualquer lado após fechar os olhos indicando lesão das vias de sensibilidade proprioceptivas. E sempre para o mesmo lado após um tempo, por lesão do aparelho vestibular. Prova de Romberg-Barré Solicite ao paciente que fique com um pé na frente do outro, braços esticados e olhos fechados. Força muscular- ● Grau 0 - Sem movimento. ● Grau 1 - Discreta contração. ● Grau 2 - Movimento completo sem força da gravidade. ● Grau 3 - Movimento contra a força da gravidade. ● Grau 4 - Movimento completo contra a força da gravidade e contra resistência aplicada pelo examinador. ● Grau 5 - Força normal. Manobra de Mingazzini- Paciente em decúbito dorsal, com o quadril fletido a 90° e com flexão dos joelhos a 90°, deve manter a posição de 1min. Avalia-se a força dos flexores do quadril e extensores do joelho. Manobra de Barré- Paciente em decúbito ventral, com os joelhos fletidos a 90° deve manter na posição por 1 min. Avalia-se a força dos músculos flexores do joelho Manobra dos Braços Estendidos- Paciente deverá permanecer com os braços estendidos à sua frente paralelos entre si, com os dedos polegares apontando para cima e a palma da mão virada para a outra. Em seguida é solicitado que o paciente feche os olhos e observamos se ele mantém os braços no mesmo lugar. Prova do Dedo-Nariz (Índex-Nariz)- É um movimento ponto a ponto, em que o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado para tocar a ponta do nariz com o dedo indicador. Repetindo várias vezes, com olhos abertos e fechados, podendo estar em pé ou sentado. Também pode ser feito os movimentos index-index e index index examinador. Prova Calcanhar-Joelho- É um movimento ponto a ponto na posição decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o joelho oposto com o calcanhar do membro que está sendo examinado. Repetindo várias vezes de olhos abertos e depois fechados. Diz que há dismetria quando o paciente não consegue alcançar o alvo com precisão. Prova dos Movimentos alternados- O paciente deve bater com o dorso da mão sobre a coxa, levantar e virar a mão, e em seguida bater no mesmo lugar da coxa com a palma da mão virada para baixo. Fazendo isso repetidamente e de forma rápida. Reflexos O reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza. No caso dos reflexos motores, sua base anatomofuncional é o “arco reflexo”, composto por: 1. VIA AFERENTE: receptor/fibra sensorial 2. CENTRO REFLEXÓGENO: substância cinzenta do SN 3. VIA EFERENTE: fibras motoras 4. ÓRGÃO EFETOR: músculo Reflexo Cutâneo-Plantar- Paciente em decúbito dorsal, com membros inferiores estendidos, o examinador estimula superficialmente a região plantar, próximo a borda lateral e no sentido posteroanterior, fazendo um semicírculo na parte mais anterior. A resposta normal é a flexão dos dedos. A resposta anormal é quando isso não acontece ou quando há uma dorsiflexão do hálux (dedão do pé), chamado de Sinal de Babinski. Reflexos Cutâneos-abdominais-O paciente em decúbito dorsal com a parede abdominal relaxada, o examinador estimula o abdome do paciente no sentido da linha mediana em 3 níveis diferentes: superior, inferior e médio. A resposta normal é a contração dos músculos abdominais que desloca suavemente o umbigo para o lado estimulado. Reflexos proprioceptivos, profundos e musculares- Estímulo é feito pela percussão com martelo de reflexos do tendão do músculo a ser examinado, com golpes rápidos e diretos. ➔ Reflexo aquileu ➔ Reflexo Patelar ➔ Reflexo supinador (braquiorradial) ➔ Reflexo Bicipital (único que percute sobre o dedo do examinador) ➔ Reflexo Tricipital Termos Importantes- ● Paralisia ou Plegia: perda total do movimento de parte do corpo: grau 0 ● Paresia: Perda da força de uma parte do corpo ● Estesia: sensibilidade ● Paraplegia: Metade de baixo paralisada ● A: negação ● Dis: Dificuldade ● Para: Oposto ● Hemi: Metade ● Bradicinesia: faz com que a pessoa tenha dificuldade em realizar movimentos voluntários e promove a lentificação de reflexos e movimentos do corpo. Nervos Cranianos Com exceção dos dois primeiros pares, todos os outros têm origem no tronco encefálico. Sensorial: Nervo olfatório (NC I), Nervo óptico (NC II) e Nervo Vestibulococlear (NC III). Motor: nervo oculomotor (NC III), nervo troclear (NC IV), nervo abducente (NC VI), nervo acessório (NC XI), nervo hipoglosso (NC XII). Mistos: nervo trigêmeo (NC V), nervo facial (NC VII), nervo glossofaríngeo (NC IX), nervo vago (NC X). Exames dos nervos Cranianos. NC I - Nervo Olfatório As impressões olfativas são recolhidas pelos receptores da mucosa nasal e conduzida aos centros corticais da olfação, nos hipocampos. No exame da olfação, empregam-se substâncias com odores conhecidos, como: café, canela, tabaco, cravo. ● É preciso ter certeza que as narinas estejam pretas ou desentupidas. O paciente deve comprimir um lado do nariz e fungue pela outra narina. ● É preciso que o paciente esteja de olhos fechados Pergunta-se ao paciente se ele sente algum cheiro, e caso positivo é necessário que ele identifique tal odor. ● Repete-se o procedimento do outro lado, e em situações normais o paciente deve reconhecer cada odor de ambos os lados do nariz. NC II - Nervo Óptico As imagens são recebidas através dos cones e bastonetes, e conduzidas ao centro de visão no lobo occipital, pelos axônios que constituem o nervo, o quiasma e o trato óptico, o corpo geniculado lateral e as radiações ópticas. 1-Acuidade Visual- Pede-se que o paciente diga o que vê na sala de exame, ou leia alguma coisa, examinando cada olho separadamente. 2-Campo visual- Sentado, o paciente fixa um ponto na face do examinador que estará postado em sua frente. O examinador desloca um objeto nos sentidos horizontal e vertical e o paciente dirá até quando está percebendo os objetos nas variadas posições. Cada olho é examinado separadamente. As alterações campimétricas causadas por lesões, infecções etc, são anotadas em relação ao campo visual e não à retina. 3- Fundoscopia Com o oftalmoscópio o fundo do olho torna-se perfeitamente visível. O neurologista não pode prescindir desse exame. Podem ser reconhecidos o tecido nervoso (retina e papila óptica) e vasos (artérias, veias e capilares) que evidenciam o que se passa com as estruturas análogas na cavidade craniana. Entre as alterações que podem ser encontradas, destacam-se: a palidez da papila, a qual significa atrofia do nervo óptico; a estenose bilateral da papila, que traduz hipertensão intracraniana, e modificações das arteríolas, que aparecem na hipertensão arterial. NC II e NC III- Nervo Oculomotor É avaliado o reflexo fotomotor e a ptose palpebral. 1- Inspecione as dimensões e formato das pupilas e compare um olho com o outro. Anisocoria (diferença de mais de 0,4 mm no diâmetro de uma pupila em comparação com a outra). 2- Teste a reação pupilar à luz Se a pupila dilatada não reagir satisfatoriamente à luz ou a anisocoria piorar com a luz a pupila dilatada apresenta constrição anormal, observada na paralisia de NC III. Se houver ptose e oftalmoplegia, considere aneurisma intracraniano se o paciente estiver lúcido e herniação transtentorial se paciente estiver comatoso. 3- Também deve ser verificado a resposta a aproximação de objetivos, na qual deve são verificadas a constrição pupilar (músculo constritor da pupila ou músculo esfíncter da pupila), a convergência (músculos retos medial do bulbo do olho e a acomodação do cristalino (músculo ciliar) NC III, NC IV- Troclear e NC VI- Abducente Esses 3 nervos são examinados em conjunto, pois inervam os vários músculos que tem a função de motilidade dos globos oculares. I- Motilidade Extrínseca- A posição do olho é dada pelo funcionamento harmônico de vários músculos, e caso haja predomínio de um deles, ocorre estrabismo, podendo ser horizontal ou vertical. O exame é feito em cada olho separadamente, e depois simultaneamente da seguinte forma: O examinador solicita que o paciente desloque os olhos nos sentidos horizontal e vertical. E no exame simultâneo acrescenta-se a prova da convergência ocular, que é feita aproximando gradativamente um objeto dos olhos do paciente. II-Motilidade Intrínseca- O exame da pupila é feito em seguida ao estudo da motilidade extrínseca. A irregularidade no contorno da pupila é chamada de discoria. Diâmetro aumentado é midríase e ao contrário miose. A igualdade de diâmetro é isocórica e desigualdade anisocoria. A pupila é examinada por um feixe luminoso e convergência ocular. O paciente deve olhar para um ponto fixo distante e o examinador incide o feixe de luz e observa respostas nos dois lados. Chama-se reflexo fotomotor direto a contração da pupila na qual se fez o estímulo, e reflexo fotomotor consensual a contração da pupila oposta. Em seguida aproxima-se dos olhos um objeto e as pupilas se contrairão normalmente - Reflexo da acomodação. Em lesão unilateral do oculomotor a pupila entra em midríase homolateral, e não responde a estímulo algum O sinal de Argyll-Robertson consiste basicamente em miose bilateral, abolição do reflexo fotomotor e presença do reflexo de acomodação. NC V- Trigêmeo O trigêmeo é um nervo misto, que possui 3 raízes. I- Raiz Motora Representada pelo nervo mastigador, que inerva os músculos destinados à mastigação (temporal, masseter e pterigóideos). Avalia-se lesão unilateral dos elementos: ● Abertura da boca promove desvio da mandíbula pro lado da lesão. ● Atrofia das regiões temporais e masseteres ● Ao cerrar os dentes, é notório debilidade do lado paralisado ● Dificuldade do movimento de lateralização da mandíbula. 1- Durante a palpação dos músculos temporal e masseter, peça ao paciente que cerre a mandíbula fortemente, observando a força da contração muscular. 2- Peça pro paciente abrir e mover a mandíbula, primeiro pra direita e depois à esquerda. II-Raiz sensorial São nervos oftálmicos, maxilar e mandibular. As raízes sensoriais responsabilizam pela sensibilidade geral da metade anterior do segmento cefálico. O exame dessas raízes é semelhante a sensibilidade superficial, cabendo apenas acrescentar a pesquisa da sensibilidade corneana, feita com uma mecha de algodão que toca na superfície da esclera e na córnea. O paciente deve estar com os olhos virados para o lado oposto para perceber menos a prova. A resposta normal é a contração do orbicular das pálpebras, e comprometimento da raiz sensorial o paciente vai referir dor na área. I- Explique para o paciente o que vai ser feito, e em seguida verificar a sensibilidade dolorosa na testa, nas regiões malares e na mandíbula bilateralmente. II- Use um objeto pontiagudo adequado ou um alfinete ou um cotonete sem algodão. III- Solicitar ao paciente que informe se cada estímulo é pontiagudo ou rombo e comparar os lados. → Reflexo Corneano Peça ao paciente que olhe para cima e para o lado oposto e o examinador deve se posicionar fora do campo de visão dele. Evitando o contato com os cílios toque levemente a córnea com um chumaço de algodão.NC VII- Nervo Facial A parte motora do nervo facial se divide em dois ramos: temporofacial e cervicofacial. Examina a face em repouso e durante conversa com o paciente, observando assimetria, tiques e movimentos anormais. I- Para fazer o exame do nervo facial, o paciente deve enrugar a testa, franzir o supercílios, fechar as pálpebras, mostrar os dentes, abrir a boca, assobiar, inflar a boca e contrair o músculo cutilar do pescoço. Na paralisia unilateral observa um olho sempre aberto, ausência de piscar, desvio da boca para o lado, incapacidade de assobiar e manter a boca inflada. NC VIII- Nervo Vestibulococlear É constituído de 2 raízes, a coclear que tem função de audição e a vestibular, responsável pelo equilíbrio. A Raiz coclear é avaliada por: Prova de Rinne- Consiste em aplicar o diapasão na região mastóide. E quando o paciente parar de ouvir a vibração, coloca-se o aparelho próximo ao conduto auditivo. O normal é o som voltar a ser ouvido, e em condições normais o paciente percebe o som (Rinne positivo) Rinne negativo significa deficiência auditiva de condução. O acometimento da raiz vestibular é reconhecível na anamnese quando o paciente queixa de náuseas, vertigem, vômito e desequilíbrio. Se o paciente estiver em pé ou sentado de membros superiores estendidos para frente e elevados a ângulo reto ao corpo, os braços irão se desviar para o lado do labirinto lesionado, e o corpo irá tender cair para esse lado. (Sinal de Romberg Positivo) Prova de Weber- Esse é outro teste clínico usado para audição e indica se a perda é de origem neural ou condutiva. Para realizar, o examinador fica em pé na frente do paciente e posiciona o diapasão em vibração na linha mediana sobre o vértice craniano. Normalmente o som é ouvido de modo igual nas duas orelhas, sem lateralização. Quando há assimetria do som, o paciente escuta melhor em um dos ouvidos, e possui uma perda auditiva. NC IX- Nervo Glossofaríngeo e NC X- Nervo Vago O exame do nervo vago inclui o ramo interno do IX que é motor. Lesão unilateral do glossofaríngeo pode exteriorizar-se por distúrbios da gustatação do terço posterior da língua. Lesão unilateral do IX e X: ● Desvio do Véu palatino para o lado normal, quando paciente pronuncia as vogais A ou E. ● Desvio da parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina) Pela cuidadosa estimulação ● Disfagia com regurgitação de líquidos pelo nariz e abolição do reflexo do vômito/engasgo. A lesão isolada do do nervo x, a qual envolve apenas o ramo laríngeo, determina considerável disfonia. NC XI- Nervo Acessório Nervo motor, que inerva os músculos esternocleidomastóideo e a porção superior do trapézio. I- fique atrás do paciente e verifique se há atrofia e fasciculações nos músculos do trapézio, e compare um com o outro. II- Solicita Se que o paciente encolha os ombros (movimento para cima) contra a resistência imposta pelas suas mãos, verificando a força e contração dos músculos do trapézio. III- Posteriormente, solicita-se que o paciente gire a cabeça para um lado, e para o outro contra a resistência imposta pelas suas mãos. NC XII- Nervo Hipoglosso Investiga-se o hipoglosso pela inspeção da língua no interior da boca ou exteriorizada, movimentando para todos os lados, forçando ela de modo que vá de encontro com a bochecha, e por fim faz a palpação para verificar a consistência. Nas lesões unilaterais do hipoglosso, observa-se atrofia e fasciculações a metade comprometida, e ao ser exteriorizada a ponta da língua desvia para o lado da lesão. Nas lesões bilaterais, as manifestações compreendem atrofia, fasciculações, paralisia, acentuada disartria e dificuldade para mastigar e deglutir. Resumo das funções dos NC- Sinais- Pode ser identificado pelo examinador. Sintomas- Não pode ser identificado pelo examinador. -Sinais Meníngeos- Teste de Brudzinski- Flexão de quadril e joelhos enquanto flexiona a nuca do paciente. A flexão de ambas as pernas e coxas em resposta passiva do pescoço. O examinador coloca uma das mão abaixo da cabeça do paciente e flexiona o pescoço; Uma flexão espontânea dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal positivo. Sinal positivo: sentiu dor, paciente dobra a perna ao flexionar o pescoço. Teste de Kernig- Dor ao flexionar (90°) a perna do paciente tanto na altura do quadril, como no joelho, e depois esticar o joelho. Quando o sinal é positivo o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo. Outra definição dada ao sinal de kernig é a incapacidade do paciente em estender o joelho além de 135° enquanto o quadril está flexionado. Rigidez da nuca- Flexão da nuca do paciente. Estando com paciente em decúbito dorsal, o examinador coloca uma das mãos na região dorsal das mãos na região occipital e suavemente tenta fletir a cabeça do paciente. Se o movimento for fácil e amplo, não há rigidez nucal, caso contrário tem uma rigidez na nuca. Sinais Radiculares (Nervo Ciático) - Elevação da perna estendida/Laségue- Levantar a perna estendida e no final fazer dorsiflexão do pé. ● Lasègue: só estende a perna. ● Bragard: é a dorsiflexão do pé;
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