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Guia de Profissões do judiciário Magistrado Ingresso na carreira: Por meio de um concurso público que é promovido pelo poder judiciário. Entretanto, para poder prestar esse concurso, é necessário ter no mínimo 3 anos de experiencia profissional, ou seja, atividade jurídica comprovada depois de formado, além disso é necessário estar em dia com as obrigações eleitorais e militares e não ter antecedentes criminais. Cada concurso de juiz é realizado por um tribunal, os concursos para Juiz de Direito (Juiz Estadual) são organizados pelos tribunais de justiça de cada Estado, para juiz federal são organizados pelos tribunais regionais federais de cada região, para juiz do trabalho pelos tribunais regionais do trabalho e para juiz auditor militar são organizados pelo superior tribunal militar. O concurso para ser juiz, não é uma simples prova, é composto por fases, são elas: Prova objetiva, duas provas escritas, investigação e exames eliminatórios, sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental, exame psicotécnico, prova oral e avaliação de títulos classificatória. Apenas em três etapas ocorrem a realização de provas. Prova objetiva: Serve como uma triagem dos candidatos. Sua principal característica é o grande número de questões com opções de resposta. Quem conseguir o desempenho mínimo pode realizar a prova escrita. Prova escrita: É dividida em duas partes. Na primeira o candidato responde a questões subjetivas. Na segunda fase, é dado um caso para ele e, deve ser feita a sentença de acordo com a característica do órgão que o concurso está sendo prestado. Prova Oral: Para chegar a fazer a prova oral é necessário ter passado nas provas anteriores e ter sido aprovado nos exames e nas investigações feitas. A prova oral, nada mais é do que um exame onde são feitas perguntas que devem ser respondidas verbalmente, dentro dos assuntos da área. É importante explicar também o que é a prova de títulos, que nada mais é do que o reconhecimento das realizações profissionais e acadêmicas, pois essas geram pontos na prova e mudam a classificação final. O início da carreira dependerá de cada concurso prestado, como pode-se perceber a seguir: Após passar no concurso, o candidato ainda passa por uma escola de magistratura onde aprende aspectos técnicos e desenvolve competências para exercer a profissão, ao final desse ensino, ganha o título de juiz substituto. Ao iniciar a carreira como juiz substituto, vai substituir e trabalhar em conjunto com o juiz titular da cidade em que está atuando para aprender a prática da profissão. Ao assumir o cargo como substituto, o novo juiz é acompanhado de perto pelo tribunal de justiça do estado em que atua, passando assim pelo estado probatório, que dura dois anos. A pessoa é considerada juiz substituto até ser promovido a juiz titular. Quando começa a atuar no novo cargo, geralmente são em cidades pequenas de entrância inicial, e julga todo tipo de processo, sem se especializar em nenhuma área ainda. Ao passar para a para uma entrância intermediaria, que é uma cidade um pouco maior, pode começar a se especializar na área desejada. Por fim, pode ser promovido para a entrância final, o juiz trabalha geralmente em capitais e pode atuar em áreas especificas. Exercício da função: Juiz Estadual: Responsável por materializar a atividade jurisdicional do Estado. Esse profissional julga conflitos de interesse entre pessoas, podendo ser privado vs. Privado; público vs. Público; entre pessoas físicas e jurídicas. Essa esfera, ainda é dívida para incluir o juizado especial, que vai julgar casos de menos complexidade limitadas a 40 salários mínimos. Juiz federal: Julga as ações em que a união, as autarquias, empresas públicas federais, são as interessadas. Responsável também por ações que envolvem o direito indígena, causas referentes a nacionalidade e á naturalização, e execução de alguma sentença estrangeira. Ainda, é importante dizer, que segundo o art.109 da constituição federal, é de responsabilidade dos juízes federais também julgar os crimes contra a organização do trabalho. Juiz do trabalho: Atua nas varas de trabalho. É competente para julgar todos os litígios que envolvam relações trabalhistas. Juiz eleitoral: não existe magistrados próprios, os juízes responsáveis também atuam em outros ramos. Juízes militares: Responsáveis por julgar e processar os militares dos estados, nos crimes militares. Esse processo pode ir de facilitar a fuga do preso, até uso indevido de uniforme. Importante ressaltar, que o art.95/CF prevê as garantias para os juízes, entre elas a vitaliciedade do cargo que é garantida após dois anos de exercício da profissão, inamovibilidade, ou seja, não podem ser transferidos sem a vontade deles, salvo por interesse publico relevante, irredutibilidade do subsídio. Esse artigo traz em seu parágrafo único, o que é vedado aos juízes, como por exemplo, exercer outro cargo ou função que não seja do magistério, receber custas ou participação em processo, dedicar a atividades político-partidárias, receber qualquer auxilio, contribuição, título de pessoas físicas, entidades publicas ou privadas e por fim, eles não pode exercer a advocacia no juízo ou tribunal que se afastou antes de passado 3 anos do afastamento do cargo. Atuação processual: A atuação processual do Juiz, independendo de qual seja, deve seguir o código de processo civil (CPC), que em seu art. 139 traz as disposições que o juiz deve seguir para conduzir o processo, que são: I-Assegurar ás partes igualdade de tratamento; II-Velar pela duração razoável do processo; III-Prevenir ou reprimir qualquer ato contraditório á dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias; IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub- rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito; VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais; VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso; IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais; X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 , e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 , para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva. De modo geral, o juiz deve sempre ser imparcial, tomando a decisão livre de interesse no resultado, oferecendo um tratamento igualitário entre as partes envolvidas na demanda judicial. As decisões devem ser fundamentas, mostrando os motivos que o levaram ao resultados, para possa ser imposta a decisão. Além disso, de julgar o processo, é tarefa do juiz também exercer o poder de processar, promovendo a demanda do processo da chegada ao poder judiciário até sua decisão final, para garantir a ocorrência desse fato, o juiz, coordena o gabinete, profere despachos, toma decisões interlocutórias, examina os autos, preside audiências, promove a solução consensual, impõe sentenças. Profissional da área ou entrevista: Profissional da área escolhido foi o Juiz Maurício Fossen, nascido em Jundiaí interior de São Paulo, graduado em Direito pela Pontifícia universidade de São Paulo(PUC- SP), formou-se aos 22 anos e passou dois anos atuando como advogado e preparando-se para prestar concurso público. O juiz começou sua carreira na magistratura aos 24 anos, passou por comarcas do interior de São Paulo, até ocupar o cargo na Vara da Fazenda do fórum de Santana, em São Paulo e posteriormente, ocupar a cadeira no 2º tribunal do júri de Santana. Atualmente ele é o juiz assessor da vice-presidência do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo. Julgado (jurisprudência ou notícia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação: Enquanto era o juiz titular no 2º tribunal do júri de Santana, foi responsável por um caso de grande repercussão no Brasil que foi o Caso dos Nardoni. O caso dos Nardoni, teve uma grande cobertura da impressa, o que acabava pressionando o judiciário a agir rápido. O crime ocorreu em 2008, quando a Madrasta de Isabella Nardoni, Ana Carolina Jatobá a agrediu e o pai da criança, Alexandre Nardoni cortou a tela da janela do apartamento do casal e jogou a filha para fora. “O Brasil não deve presenciar um novo júri do caso Isabella. O juiz Maurício Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, recebeu o requerimento dos advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá como apelação, mas negou http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7347orig.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm#art82 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm#art82 o pedido de protesto por novo júri. O juiz ainda determinou que a defesa apresente seus argumentos dentro do prazo legal para que seja aberta vista dos autos para o Ministério Público. No dia 26 do mês passado, o casal foi considerado culpado pelo assassinato de Isabella Nardoni depois de enfrentar um julgamento que durou cinco dias. Alexandre foi condenado a 31 anos de prisão e Anna Jatobá a 26 anos. Eles estão presos na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A menina morreu após ser esganada e jogada pela janela do sexto andar do prédio em que o pai morava. O advogado Roberto Podval afirmou que Alexandre e Anna Carolina têm direito de pedir novo júri pois o crime aconteceu em março de 2008, três meses antes da Lei 11.689/08 entrar em vigar. A norma aboliu o direito de pedir novo júri se a pena for igual ou superior a 20 anos de prisão. O entendimento do juiz, no entanto, é contrário à argumentação do advogado. Ele considerou que a lei já estava em vigor “há muito tempo” quando o casal foi julgado. “Quando surgiu para os réus o direito subjetivo à interposição do recurso, em decorrência da prolação da sentença condenatório pelo Tribunal do Júri em 27 de março de 2010, já havia entrado em vigor, de há muito, a Lei 11.689/2008, que havia revogado o artigo 607 do Código de Processo Penal”. Ele destacou ainda que a matéria não tem jurisprudência pacificada já que a reforma na lei ainda é recente. Para a defesa, a lei é mista, com mudanças processuais que afetam questões como a quantidade de pena, regida pela Código Penal. Fossen, ao contrário, considerou que o processo se trata de “norma jurídica com natureza exclusivamente processual”. Ele destacou que, com a nova lei, foi suprimido o protesto por novo júri e ficou mantido apenas “o recurso de apelação e, com isso, respeitado o direito constitucional dos acusados ao exercício do duplo grau de jurisdição, inerente ao direito à ampla defesa”. https://www.conjur.com.br/2010-abr-06/isabella-juiz-aceita-recurso-nega-pedido-juri https://www.conjur.com.br/2010-abr-06/isabella-juiz-aceita-recurso-nega-pedido-juri Promotor/procurador da república Ingresso na carreira: Promotor Estadual e procurador estadual: Aprovação necessária em concurso específico. O candidato que deseja prestar esse concurso, deve ser brasileiro, formado em Direito, estar escrito nos quadros da OAB, ter exercido a profissão por pelo menos 3 anos, estar quite com o serviço militar, estar em dia com seus direitos políticos, gozar de boa saúde física e mental, ter boa conduta social e não registrar antecedentes criminais incompatíveis com o exercício da função. Promotor e Procurador Federal: Aprovação necessária em concurso específico. O candidato que deseja prestar esse concurso, deve ser brasileiro, formado em Direito, estar escrito nos quadros da OAB, ter exercido a profissão por pelo menos 3 anos para promotor e 2 anos para procurador, estar quite com o serviço militar, estar em dia com seus direitos políticos, gozar de boa saúde física e mental, ter boa conduta social e não registrar antecedentes criminais incompatíveis com o exercício da função. Em todos os casos, o concurso é composto por prova objetiva, prova discursiva, prova oral e avaliação de títulos. Exercício da função Promotor Estadual: Responsável por defender a sociedade e seus interesses, além disso, atua como fiscal da lei e pode entrar com ações caso queira investigas suspeitas de crimes. Estão presentes também na justiça especial militar, eleitoral e do trabalho. Promotor Federal: Exercer a fiscalização dos estabelecimentos que abrigam idosos, inválidos, menores, incapazes e pessoas portadoras de deficiências, supervisionando a assistência que são dadas a essas pessoas; exercer o controle externo das atividades desenvolvidas nos estabelecimentos prisionais; assistir as famílias atingidas pelo crime e defender os interesses; exercer o controle externo da atividade policial; receber petições, reclamações e representações de qualquer pessoa por desrespeito aos direitos assegurados na Constituição Federal. Procurador Estadual: Atua como fiscal da lei junto aos tribunais de justiça, prezando por sua correta aplicação no sistema de revisão das decisões de primeiro grau, inclusive propondo recursos ao Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal Federal. A atuação pode ser feita na área civil ou criminal. No aspecto cível, nos direito de família, propriedade, tributários, mandados de segurança. Na disciplina penal e processual penal, destacam-se os pareceres que analisam a correta fixação da pena, o regime de cumprimento, os habeas corpus, o exame da prova do crime, tipicidade, autoria, culpabilidade, e diversos aspectos processuais. Procurador da República: Representação judicial e extrajudicial da União e das autarquias e fundações públicas, e qualquer assistência jurídica que essas precisem. Responsável também por apurar e ter certeza de dívidas de qualquer natureza, inscrevendo-os em dívida ativa e cobrando, essa cobrança pode ser amigável ou judicial. Atuação processual: De acordo com o art. 129/CF, as funções do ministério público, são: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva; VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidadespúblicas. Além dessas funções previstas na constituição, no código de processo civil (CPC), ainda prevê nos seus artigos 178 e 179, as seguintes funções do MP: Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer Profissional da área ou entrevista: Promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castros, nasceu em Natal (RN), graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Após formado, trabalhou como advogado de bancos e em 2002 tornou-se procurador da procuradoria-geral federal. No MP, iniciou a carreira em Resplendor, em 2004. Passou por comarcar menores, até ser transferido para contagem, onde assumiu um dos maiores casos da sua carreira até hoje, o caso Eliza Samudio. Julgado (jurisprudência ou noticia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação O caso Eliza Samudio, ficou nacionalmente conhecido, pois um de seus assassinos é muito conhecido e era muito querido, o goleiro Bruno que atuava no Flamengo na época do crime. A jovem desapareceu em junho de 2010, e até hoje seu corpo não foi encontrado. O promotor Henry Wagner, como promotor falou durante todo o tempo permitido na fase dos debates em todas as fases. Promotor diz que Bruno pagou R$ 70 mil a Bola para matar Eliza http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Henry Wagner disse que a Promotoria vai entregar as informações à Justiça. Ele também falou que o corpo de Eliza 'não foi ocultado, ele foi destruído'. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse nesta sexta-feira (8) que a Promotoria já tem indícios de que Bruno Fernandes pagou R$ 70 mil para o réu Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, matar Eliza Samudio. O goleiro foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte da jovem. Bola será julgado em abril. “A Promotoria de Justiça já encontra elementos de que o pagamento foi mensurado em R$ 70 mil. A Promotoria está a pesquisar todas as movimentações bancárias e, oportunamente, apresentará formalmente à Justiça estes dados de provas", explicou ao G1. De acordo com o promotor, outras pessoas envolvidas no caso, próximas a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, estão sendo investigadas por ligação com a morte de Eliza Samudio. Henry Wagner também disse que não tem esperanças de que o corpo de Eliza Samudio seja encontrado. “O corpo de Eliza não foi ocultado simplesmente, ele foi destruído, dissipado. Não entende a Promotoria de Justiça que haja possibilidade de se alcançarem vestígios, resquícios deste organismo”, encerrou. O júri popular formado por cinco mulheres e dois homens condenou no início da madrugada desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o réu Bruno Fernandes de Souza a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê. Em entrevista ao MGTV 1ª Edição, Wagner afirmou que “a Promotoria de Justiça tem a expectativa que ele tenha que ficar ainda mais cinco anos em regime fechado". De acordo com ele, a Promotoria vai recorrer da condenação na segunda-feira (11) e tem a intenção de afastar a atenuação das penas e pedir o agravamento. Ele ressaltou que considera que os trabalhos não estão encerrados porque ele “vai buscar pena justa”. Durante a entrevista, Wagner criticou a legislação brasileira. “Nossa legislação, de fato, é extremamente generosa com o criminoso, não obstante a gravidade de seus delitos”, disse. Ele afirmou que a sentença assumiu “contornos bastante maternais” porque considera que Bruno não confessou. “Ele não deveria ter recebido o benefício da redução”, acrescentou. A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere do filho de Eliza. O promotor assegurou que não houve acordo para a absolvição de Dayanne. Segundo ele, a ex-mulher de Bruno agiu “constrangida pelo Zezé [policial investigado em novo inquérito]” e mostrou “sinceridade” durante o júri. Condenação O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza foi condenado, nesta sexta-feira (8), a 17 http://g1.globo.com/tudo-sobre/eliza-samudio/ http://g1.globo.com/mg/minas-gerais/cidade/contagem.html http://g1.globo.com/tudo-sobre/bruno-fernandes/ http://g1.globo.com/tudo-sobre/bruno-fernandes/ anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador. Ele deve cumprir a pena em regime fechado até meados de 2017, quando pode requerer o direito ao benefício do semiaberto. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que recorrerá da condenação. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que esperava pena de 28 a 30 anos de prisão para o réu e anunciou que vai recorrer para aumentar a punição. A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores". A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa". Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida". Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade. A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados no júri popular realizado em novembro de 2012. No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus). Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso. http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/corpo- de-eliza-nao-foi-ocultado-ele-foi-destruido-diz-promotor.html http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/goleiro-bruno-pode-obter-semiaberto-2-anos-depois-de-macarrao.htmlhttp://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/goleiro-bruno-pode-obter-semiaberto-2-anos-depois-de-macarrao.html http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2012/11/macarrao-e-condenado-15-anos-de-prisao-ex-namorada-de-bruno-pega-5.html http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/saiba-quem-sao-os-reus-do-caso-eliza-bruno-e-ex-vao-juri-em-mg.html http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/corpo-de-eliza-nao-foi-ocultado-ele-foi-destruido-diz-promotor.html http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/2013/03/corpo-de-eliza-nao-foi-ocultado-ele-foi-destruido-diz-promotor.html Advogado privado Ingresso na carreira: Necessário formação em Direito e aprovação no exame da Ordem. Exercício da função: Esse profissional, é responsável por defender os interesses dos seus clientes com base nas lei vigentes no país. Pode representar pessoas físicas e jurídicas. Importante frisar, que diferentemente do que é dito popularmente, não há hierarquia e nem subordinação entre os advogados, juízes e membros no ministério público. Pode também ser contratado para atender as demandas internas de uma empresa. Atuação processual: De acordo com o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que dispõe em seus artigos 31 e 32, que dizem: Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia. § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância. § 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado no exercício da profissão. Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria. Profissional da área ou entrevista: A profissional escolhida foi a Maria Lucia Borges Gomes, que atualmente atua no distrito de Campo Grande. Julgado (jurisprudência ou noticia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação: A advogada atualmente cuida dos processos da família de Eliza Samudio. Advogada diz que mãe de Eliza Samudio teme pela vida dela e do neto Ministro do STF mandou soltar goleiro Bruno na última terça-feira (21). Em 2013, ele foi condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza. A advogada Maria Lúcia Borges Gomes, que cuida dos processos da família de Eliza Samudio, disse que a mãe da vítima, Sônia de Fátima Moura, teme pela vida dela e do neto Bruninho, filho da Eliza e do goleiro Bruno Fernandes, depois da decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a liberdade dele, na última terça-feira (21). “Ela disse estar muito triste com a decisão e teme pela vida dela e do neto”, disse a advogada. Sônia e o neto moram em Anhanduí, distrito de Campo Grande. A criança completou 5 anos no último dia 10 de fevereiro, segundo Maria Lúcia. http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/stf-determina-liberacao-do-goleiro-bruno-da-prisao-por-morte-de-eliza-samudio.ghtml http://g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/noticia/stf-determina-liberacao-do-goleiro-bruno-da-prisao-por-morte-de-eliza-samudio.ghtml Bruno foi condenado pela morte e ocultação de cadáver de Eliza e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele está preso preventivamente, enquanto aguarda o julgamento de sua apelação ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O ministro do STF Marco Aurélio entendeu que há excesso de prazo nessa prisão e que o goleiro tem direito a aguardar em liberdade a decisão sobre os recursos. Depois de julgados os recursos, caso a condenação seja mantida, ele deve voltar para a prisão. Maria Lúcia aguarda o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a decisão do ministro para recorrer da decisão. “A PGR deve ser contrária”, afirmou. Segundo a defesa, o parecer será julgado pela mesma turma do Supremo de Marco Aurélio. Ao conceder liberdade para o goleiro Bruno, o ministro Marco Aurélio afirmou que o alvará deve ser expedido caso não haja ordem de prisão além da provisória decretada no processo no qual ele foi condenado a 22 anos e três meses. O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, ele está preso exclusivamente por conta do caso Eliza Samudio. A medida precisa ser comunicada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que foi feito nesta sexta-feira (24), e à Vara de Execuções Penais de Santa Luzia, em Minas Gerais. O TJMG informou que foi notificado da decisão de liberar Bruno. Condenação Em 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho. Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador. Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/advogada-diz-que-mae-de- eliza-samudio-teme-pela-vida-dela-e-do-neto.html http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/advogada-diz-que-mae-de-eliza-samudio-teme-pela-vida-dela-e-do-neto.html http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2017/02/advogada-diz-que-mae-de-eliza-samudio-teme-pela-vida-dela-e-do-neto.html Advogado publico Ingresso na carreira: Para virar advogado público, em qualquer uma dessas carreiras: Advogados da União, Procuradores da Fazenda, Procuradores Federais, é por meio de concurso público. Os requisitos para poder prestar esse concurso é ser bacharel de direito, possuir registro na Ordem da dos Advogados, e ter dois anos de atividade jurídica comprovada. Exercício da função: Os advogados públicos, contribuem para a formulação das políticas públicas e administração do Estado. Além disso, assume a orientação, defesa e controle jurídico em defesa da união. Atuação processual: A atuação processual desse profissional, esta prevista na constituição federal nos art. 131 ao parágrafo único do art. 132. Entretanto, fica mais claro quando é dito no Código de Processo Civil, no art. 182 que diz: “ Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.” Além desse artigo que deixa claro como esse profissional deve atuar, nos art. 183 e seus parágrafos e no art. 184, trata sobre suas funções também. Profissional da área ou entrevista: Procuradora Lilian Evangelista Araujo Julgado (jurisprudência ou noticia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação Numeração alternativa: 01012/2007-073-03-00.0 Data: 15/10/2012 a 28/02/2020 Diário oficial: TRT da 3ª Região Estado: Minas Gerais Envolvidos da última movimentação: Exequente: União Federal (PGFN) Executado: Sandra Regina Pires Executado: Marcos Antonio Passoni Executado: Droga Thermas Ltda Movimentações2020 20182015201420132012 Seção: 1 a Varado Trabalho de Poços de Caldas - Edital Tipo: Edital https://www.escavador.com/diarios/TRT-3 https://www.escavador.com/sobre/29118654/uniao-federal https://www.escavador.com/sobre/16562610/sandra-regina-pires https://www.escavador.com/sobre/16562611/marcos-antonio-passoni https://www.escavador.com/sobre/26229903/droga-thermas-ltda https://www.escavador.com/processos/3595290/processo-0101200-7520075030073-do-trt-da-3-regiao?ano=2018 https://www.escavador.com/processos/3595290/processo-0101200-7520075030073-do-trt-da-3-regiao?ano=2015 https://www.escavador.com/processos/3595290/processo-0101200-7520075030073-do-trt-da-3-regiao?ano=2014 https://www.escavador.com/processos/3595290/processo-0101200-7520075030073-do-trt-da-3-regiao?ano=2013 https://www.escavador.com/processos/3595290/processo-0101200-7520075030073-do-trt-da-3-regiao?ano=2012 Intimado(s)/Citado(s): - SANDRA REGINA PIRES PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 1 a Vara do Trabalho de Poços de Caldas RUA JOSE BERNARDO , 99, COUNTRY CLUB, POCOS DE CALDAS - MG - CEP: 37701-359 TEL.: (35) 37222622 - EMAIL: vt1.pocosdecaldas@trt3.jus.br PROCESSO: 0101200-75.2007.5.03.0073 CLASSE: EXECUÇÃO FISCAL (1116) AUTOR: EXEQUENTE: UNIÃO FEDERAL (PGFN) RÉU : EXECUTADO: SANDRA REGINA PIRES e outros (2) EDITAL DE INTIMAÇÃO O(A) Doutor(a)ROSERIO FIRMO , Juiz(íza) da ia Vara do Trabalho de Poços de Caldas , FAZ SABER a quantos o presente virem ou dele tiverem conhecimento que, nos autos do processo n° 0101200-75.2007.5.03.0073 , entre partes:EXEQUENTE: UNIÃO FEDERAL (PGFN) , autor, e EXECUTADO: SANDRA REGINA PIRES e outros (2) réu, estando o réu SANDRA REGINA PIRES, em lugar ignorado, fica INTIMADO pelo presente edital para ciência da decisão: 'Diante da manifestação da Exequente id.d289745, pugnando pelo reconhecimento da prescrição intercorrente das dívidas ativas executadas, e tendo em vista a ausência de causa interruptiva ou suspensiva da prescrição, reconheço a ocorrência da prescrição intercorrente da dívida ativa representada pelas certidões de inscrição n° 60.5.07.000132-36 e 60.5.06.005489-01 e consequentemente, JULGO EXTINTA a presente Execução Fiscal, nos termos do art. 924, V, do Novo Código de Processo Civil c/c o §4° do art. 40 da Lei 6.830/1980. Custas pela Exequente, no importe de R$225,05, calculadas sobre R$11.252,79 valor dado à causa, isenta , nos termos do art. 790-A, I, da CLT. Determino que a Secretaria proceda ao cancelamento de eventuais registros constantes nos sistemas BacenJud, Rejanud, CNIB e SERASA em desfavor dos executados, se houver. Deverá a Secretaria diligenciar quanto à possível existência de valores a título de depósito recursal/judicial pendentes de liberação, observadas as diretrizes da Resolução 136/20, TRT 3 a Região (Projeto Garimpo). Intimem-se as partes, sendo a Exequente, via sistema, e os Executados, por EDITAL. Após, arquivem-se os autos definitivamente.' E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, é passado o presente edital, que será publicado e afixado no local de costume, na sede desta Vara.POCOS DE CALDAS, 28 de Fevereiro de 2020. Eu, MARIA EMILIA LAMBERT COUTO, técnico judiciário, digitei, e assino o presente. Como advogada pública, ela atuou em nome da união no processo. Delegado Ingresso na carreira: Para Delegado de polícia: é necessário ser maior de 18 anos, ser bacharel em direito e claro, passar pelo concurso público, que é composto por fases: Prova objetiva, prova escrita, aptidão física, investigação social, exame médico, exame psicológico, prova oral e por último a prova de títulos. Após passar pelo concurso, ainda tem que ter o treinamento na Academia de Polícia Civil. Para Delegado Federal: Possuir bacharelado em direito, ter no mínimo três anos de experiencia em atividade jurídica ou policial e carteira de habilitação na categoria B ou superior. Além desses requisitos, é necessário passar em concurso público, que é composto por várias fases: Prova Objetiva, Prova discursiva, exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológico, avaliação de títulos, prova oral, de caráter Exercício da função: Delegado de Polícia: Investiga e prende criminosos, garante a segurança jurídica evitando que sejam feitas prisões injustas, chefia as delegacias de polícia e coordena os trabalhos de expedição de documentos de transito e identificação de pessoas, ouve pessoas e determina a realização de perícias criminais e ainda representa a Polícia civil perante a sociedade. Delegado Federal: Combate aos crimes praticados em detrimento do patrimônio e serviço da união federal. Faz ainda o policiamento de fronteiras e o combate ao tráfico internacional de entorpecentes. Atuação processual: Delegado de Polícia: Requer ao Juiz mandados de prisão e busca e apreensão, medidas protetivas, interceptações telefônicas, quebra de sigilos telefônicos, bancários e fiscais, entre outros, organiza um conjunto de provas para que o Estado possa processar, julgar e punir criminosos por meio do Poder Judiciário. Delegado federal: instaura e comanda os procedimentos policiais de investigação, participa da execução das medidas de segurança. Profissional da área ou entrevista: Ana Paula Lamego Balbino, delegada da delegacia especializada em atendimento a mulher. Julgado (jurisprudência ou notícia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação: Criança grita ao ver o pai bater na mãe e agressor é preso em Belo Horizonte Mulher foi agredida, sofreu fraturas no rosto e ficou desacordada. Filho de 3 anos gritou por socorro Os gritos de uma criança de 3 anos foram o suficiente para salvar uma vítima de violência doméstica. Após uma sequência de agressão moral, verbal e psicológica, uma mulher de 33 anos sofreu graves agressões físicas do ex-companheiro, de 27. O caso ocorreu em 22 de agosto, nove dias após ele ter deixado a prisão. De acordo com a polícia, ele estava preso por furto e tinha outras passagens por roubo e tráfico de drogas. Nesta quinta-feira, ele foi preso preventivamente pela tentativa de feminicídio. A mulher foi agredida na própria casa com chutes, que a deixaram desacordada. O filho do casal começou a chorar e a gritar pedindo socorro. Foi então que uma vizinha ouviu e ajudou a vítima. A mulher sofreu fraturas na face e precisou ser levada para um hospital. Quebra do ciclo de violência De acordo com a delegada Ana Paula Lamego Balbino, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, o importante a ressaltar é a quebra do ciclo da violência doméstica. Neste caso, por exemplo, a mulher vinha sofrendo diversas agressões que não eram físicas, mas necessitavam de atenção. “Foi um caso grave que iniciou com agressões verbais. Após o filho ter gritado muito por socorro, os vizinhos acionaram a polícia e a vítima não chegou a óbito”, explicou a delegada. Apesar de a vítima informar que eles não tinham mais um relacionamento, o filho aproximava os dois. “A peculiaridade desses certos tipos de crime é que a mulher tem dificuldade de romper por se sentir culpada, desamparada financeiramente e psicologicamente.” Para a delegada, a interferência de outras pessoas pode ser fundamental para preservar a vida da vítima. “Qualquer vizinho pode acionar a polícia e em determinados casos é fundamental para garantir a integridade dessa mulher”, disse. “A gente precisa que a vítima tenha ciência que a violência contra a mulher não é só física”, completou. A Polícia Civil ainda vai concluir o inquérito e enviar ao judiciário. A delegada afirmou que a Polícia Civil vem trabalhando de forma intensa em defesa da mulher. A Delegacia da Mulher, que fica na Av. Barbacena, 288, Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte tem atendimento 24 horas. “Nos casos de violência contra a mulher, ela tem que se sentir amparada e acolhida. A Polícia Civil tem equipe de plantão inclusive com atendimentopsicológico para dar amparo às mulheres”, contou. Outra forma de denunciar é pelo Disque-Denúncia. Basta uma ligação para o 180 para acionar a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, composta por diversos órgãos públicos. Medida protetiva A Polícia Civil acredita que a melhor forma de interromper a violência é não se calar. A solicitação de medida protetiva, por exemplo, é uma ação defendida pelas autoridades. “Atualmente o descumprimento da medida protetiva por si só pode levar o agressor a uma prisão em flagrante. E inafiançável, inclusive”, afirmou a delegada. “As mulheres não estão sozinhas, tem toda uma rede de amparo.” A delegada, conversou com a vítima e percebeu que ela estava no ciclo de violência, e solicitou as medidas protetivas. Essa mulher conseguiu ser salva, pois seu filho de 3 anos gritou por socorro ao perceber que a mãe estava desacordada. Ao ouvir os gritos, a vizinha chamou a polícia. https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/09/12/interna_gerais,1084746/crianca- grita-ao-ver-o-pai-bater-na-mae-agressor-preso-belo-horizonte.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/09/12/interna_gerais,1084746/crianca-grita-ao-ver-o-pai-bater-na-mae-agressor-preso-belo-horizonte.shtml https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/09/12/interna_gerais,1084746/crianca-grita-ao-ver-o-pai-bater-na-mae-agressor-preso-belo-horizonte.shtml Defensor Público Ingresso na carreira: Por meio de concurso público, que tem três fases: Prova objetiva, prova discursiva e prova oral. Além de ter que construir a defesa em um júri simulado para um caso proposto pela banca. Exercício da função: Defensor Público Estadual: Deve defender todo e qualquer cidadão em seus respectivos processos. Além disso, deve prestar assistência jurídica para a população que não pode arcar com o custo de um processo. Defensor público federal: Atua na defesa dos hipossuficientes na esfera federal, perante os órgãos jurisdicionais federais, prestando assistência jurídica integral e gratuita ás pessoas que não tem condições financeiras de arcar com um advogado particular. Atuação processual: Na constituição federal, em seus artigos. 134 e 135, possui os benefícios da defensoria pública e seus princípios. Entretanto, a atuação processual é tratada no CPC no art. 185 ao art. 187, que dizem: Art. 185. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. § 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1º . § 2º A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada. § 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública. § 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública. Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções. Portanto, a principal atuação processual do defensor público é prestar assistência jurídica e garantir o direito a justiça para todos, de maneira que a pessoa que procurar a defensoria publica não precisará de arcar com nenhum custo processual. Profissional da área ou entrevista: Entrevista com a Defensora Pública do NUDEM (Defensoria da mulher), Dra. Samantha Vilarinho http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art183%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art183%C2%A71 P: Quando virou defensora pública e começou atuando onde? “Eu sou defensora pública desde 18/01/2008. No início de minha carreira, atuei na área criminal e de execuções penais da Comarca de Três Corações. Em 2010, pedi remoção para Varginha, onde atuei por 5 meses no NUDEM e mais 3 anos e 6 meses na área criminal e de execuções penais. Em 2014, vim para Belo Horizonte ocupar uma vaga como defensora titular do NUDEM - Defensoria Especializada na Defesa dos Direitos da Mulher em Situação de Violência, área em que permaneci até hoje. Fui coordenadora da Especializada no período de janeiro de 2014 a fevereiro de 2016 e atuei como coordenadora em exercício no período de fevereiro a outubro de 2019.” P: O que a levou a escolher essa profissão? “Eu escolhi ser defensora pública ainda na faculdade, no 4º período, aos 20 anos de idade. Ao conhecer a instituição, senti amor à primeira vista. A ideia de atuar em nome das pessoas marginalizadas, por serem hipossuficientes ou vulneráveis, fez com que o Direito ganhasse significado para mim. Ser uma agente de transformação social me moveu a terminar a faculdade e estudar incessantemente até conseguir passar. Prestei concurso para a Defensoria Pública em 7 estados: AM, MA, DF, RS, RJ, SP e MG.” P: Teve algum caso que marcou sua carreira? “Vários casos marcaram a minha carreira, é difícil nomear apenas um. Como atuei nas áreas criminal e de defesa da mulher ao longo dos últimos 12 anos, posso falar sobre um caso de cada área. No criminal, vi um rapaz negro, morador de uma cidade pequena que nunca teve qualquer antecedente criminal, ser injustamente preso preventivamente enquanto respondia a um processo por homicídio tentado. Ficou mais de um ano preso sem julgamento. Nesse período, no sistema prisional ele teve acesso a muitas pessoas condenadas por crimes violentos. Ele não deveria estar lá. Sentindo-se injustiçado, ao ter a prisão revogada, ele, de fato, cometeu um homicídio. Na defesa da mulher, conheci uma senhora com início de alzheimer que foi agredida e estuprada diversas vezes pelo filho que morava com ela. Como a outra filha apenas descobriu os fatos quando o processo de demência estava avançado, ela não conseguiu provas do crime, apenas a medida protetiva de afastamento do agressor da casa. Alguns meses depois do atendimento, ela faleceu.” Julgado (jurisprudência ou noticia da impressa) em que se destacou a atuação do profissional na área, explicar a atuação: Defensoria faz mutirão para atender vítimas de violência doméstica nesta segunda em BH "Em Defesa Delas: defensoras e defensores públicos pela garantia dos direitos das mulheres”. Com esse mote, a Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep-MG) lança, nesta segunda-feira (20), a campanha com a finalidade de divulgar e apresentar o trabalho da Defensoria Pública em favor das mulheres. Para marcar a data um mutirão de orientação jurídica será realizado na Praça Sete de BH, em frente ao UAI, das 9h às 12h. Defensores farão o primeiro atendimento àquelas que não têm condições de pagar pelo serviço, em diversas áreas da Justiça estadual. Conforme a entidade, mais de 50 mil mulheres são atendidas anualmente pela Defensoria Pública estadual por sofrerem violência doméstica e familiar. Além dessa categoria, outros principais eixos trabalhados pela Adep-MG são: o encarceramento das mulheres, a situação das mulheres negras no Brasil, os casos de violência obstétrica e as mulheres em situação de rua. Os altos números são preocupantes, garante a associação. E para atender de forma especializada, foi criado em 2005 o Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher em Situação de Violência de Belo Horizonte (NUDEM-BH). No ano passado, 4.189 atendimentos foram feitos no espaço. Em 2019, até abril, o número já chegava 1.116.São 30 atendimentos de urgência por dia no núcleo. Além da capital mineira, outras cidades que contam com os serviços, por meio de defensorias com atribuições no atendimento à mulher, são: Araguari (Triângulo), Contagem (RMBH), Itajubá (Sul), Juiz de Fora (Mata), Uberlândia (Triângulo), Viçosa (Mata) e Varginha (Sul). Todas as unidades, incluindo um núcleo que havia em Montes Claros, no Norte de Minas, foram responsáveis por mais de 10 mil atendimentos de urgência e emergência. O acolhimento de urgência, explica explica a Adep-MG, ocorre em sua maioria com pedidos de medidas protetivas. Já os de emergência são quando há risco iminente para a mulher assistida, sendo necessário encaminhá-la a um abrigo. Atendimentos às mulheres O Nudem-BH, que conta com o trabalho de quatro defensoras, oito estagiárias, psicóloga e assistente social, pode ser encontrado na Unidade 3 da Defensoria Pública, localizada na Rua Araguari, 210, no Barro Preto, e no Fórum Lafayette, 3º andar, corredor Ouro Preto. O acolhimento, por ordem de chegada, ocorre das 13h às 16h. https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/defensoria-faz-mutir%C3%A3o-para-atender- v%C3%ADtimas-de-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-nesta-segunda-em-bh-1.715092 https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/defensoria-faz-mutir%C3%A3o-para-atender-v%C3%ADtimas-de-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-nesta-segunda-em-bh-1.715092 https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/defensoria-faz-mutir%C3%A3o-para-atender-v%C3%ADtimas-de-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-nesta-segunda-em-bh-1.715092 Promotor diz que Bruno pagou R$ 70 mil a Bola para matar Eliza Henry Wagner disse que a Promotoria vai entregar as informações à Justiça. Ele também falou que o corpo de Eliza 'não foi ocultado, ele foi destruído'. Advogada diz que mãe de Eliza Samudio teme pela vida dela e do neto Ministro do STF mandou soltar goleiro Bruno na última terça-feira (21). Em 2013, ele foi condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza. 1 a Vara do Trabalho de Poços de Caldas EDITAL DE INTIMAÇÃO Criança grita ao ver o pai bater na mãe e agressor é preso em Belo Horizonte Mulher foi agredida, sofreu fraturas no rosto e ficou desacordada. Filho de 3 anos gritou por socorro Quebra do ciclo de violência Medida protetiva Defensoria faz mutirão para atender vítimas de violência doméstica nesta segunda em BH
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