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GESTALT TERAPIA Conteudista VIVIANE QUEIROZ 2 Muitas são as abordagens da Psicologia. Pode-se dizer que Sigmund Freud, foi muito importante em suas descobertas influenciando muitos autores que depois delem também tentaram contribuir para o entendimento do ser humano. Com Frederick S. Perls não foi diferente. Ao voltar da guerra deu início aos estudos filosóficos que mais tarde se tornariam a Gestalt- terapia. A ideia de ver o ser humano como um todo surgiu dos trabalhos realizados com Kurt Goldstein, no Instituto de Soldados com Lesões Cerebrais, em 1926. Em 1927, ao mudar-se para Viena, além de ser analisado por Wilhelm Reich (discípulo de Freud e autor da psicologia corporal) começou seu treinamento em psicanálise e teve contato com outros autores da época que iniciavam o movimento psicanalítico como Karen Horney, Otto Fenichel e outros. Como dito anteriormente Perls seguia o movimento psicanalítico, mas decepcionou-se com Freud ao encontrá-lo em um Congresso Psicanalítico em 1936, no qual Perls pretendia debater e explorar as ideias de Freud que não lhe deu atenção e a conversa não durou mais que quatro minutos. Apesar da experiência psicanalítica de Perls, a Gestalt Terapia está muito mais próxima da Fenomenologia que dos princípios da Psicanálise. Em primeiro lugar a Gestalt Terapia Perlz nasceu em Berlim em uma família de classe média. Era considerado a “ovelha negra” da família por conta de seus questionamentos e dificuldade de relacionar-se com autoridades. Formou-se médico e especializou-se em psiquiatria. Enquanto terminava o treinamento para médico (o que á residência atualmente) juntou-se ao exército alemão prestando serviço como médico. 3 para essa corrente é o aqui-agora. A centralidade no presente, ao contrário da Psicanálise, que busca no passado a elucidação do trauma, é a pedra de toque da Gestalt Terapia. Bock (2008, p 95) Apesar de o aqui-agora ser um dos eixos da Gestlat Terapia, muitos conceitos apresentados por Freud como libido, transferência, por exemplo, foram modificados por Perls na realização da teoria gestáltica. No entanto, mesmo rompendo com Freud, Perls julgava seu trabalho como uma revisão do trabalho de Freud. As principais correntes intelectuais que influenciaram diretamente Perls fora a psicanálise (principalmente Freud e Reich), a psicologia da Gestalt (Kohler, Wertheimer, Lewin, Goldstein e outros) e o existencialismo e a fenomenologia. Perls também incorporou algumas ideias de J.L. Moreno, um psiquiatra que desenvolveu a noção da importância do desenvolvimento de papéis em psicoterapia. De um modo menos explícito, Perls descreve a filosofia e a prática do Zen como uma importante influencia, particularmente em seus últimos trabalhos. FADIMAN e FRAGER (1986, p 127) Perls até aceitava alguns conceitos teóricos de Freud, mas não concordava com os métodos de tratamento psicoterápicos propostos por ele. Outro autor psicanalista que Perls se interessou pelos conceitos foi Wilhelm Reich. Perls se interessou muito pela definição de Reich de sua teoria do Caráter. Reich, ao observar o desenvolvimento humano percebeu que o caráter se forma até os 5 anos de idade, ou seja, tudo o que o indivíduo “vai ser quando crescer” é decidido quando criança. Freud também descreveu o conceito de caráter, no entanto Reich foi o primeiro a utilizá-lo em sua prática, analisando a natureza e função do caráter do indivíduo, deixando de lado os sintomas aos quais o indivíduo se queixava. Reich estava motivado a buscar uma técnica que fizesse que a técnica da psicanálise ajudasse mais pessoas. 4 A outra influencia psicanalítica importante sobre Perls foi a de um de seus analistas, Wilhelm Reich. Reich desenvolveu a noção de “couraça muscular”; ele também acentuou a importância do caráter (ou modos habituais de reagir) na determinação da maneira pela qual uma pessoa atua. Reich sugeriu que o caráter se desenvolve cedo na vida do indivíduo e serve como um tipo de couraça contra estímulos externos ou internos considerados ameaçadores pelo indivíduo. Essa couraça caracterológica fixa-se fisiologicamente (isto é, couraça muscular) e funciona como resistência ao insight ou mudança psicológica. FADIMAN e FRAGER (1986, p 128) A teoria explicava, mas, a técnica não era suficiente. Reich se empenhou em desenvolver a técnica. Se o psicanalista for interpretando o que for aparecendo e na vigência de uma resistência, pode se apropriar intelectualmente sem a carga afetiva, racionalizando. O que está reprimido está, porque se chegar à consciência causa angústia, medo e vergonha e se esses conteúdos causam isso, ainda estão sendo julgados. Antes de trabalhar com os conteúdos tem que trabalhar as resistências, porque aí, o terapeuta conseguirá trabalhar realmente os conteúdos. Reich utilizava a análise do caráter para analisar os conteúdos. De acordo com Reich, o caráter é composto das atitudes habituais de uma pessoa e de seu padrão consistente de respostas para várias situações. inclui atitudes e valores conscientes, estilo de comportamento (timidez, agressividade e assim por diante) e atitudes físicas (posturas, hábitos de manutenção e movimentação do corpo). (FADIMAN, 1986, p 92) Para Perls o organismo não tinha um instinto básico (como Freud descrevia libido), mas sim necessidades que são expressões diretas instintivas do organismo. A cisão entre mente e corpo é inaceitável na compreensão holística do organismo e Perls começou a dar mais ênfase ao particular, do que aos materiais reprimidos como fazia Freud. 5 Do mesmo modo, Perls, acentuava a importância do exame da situação da pessoa no presente, ao invés da investigação das causas passadas como sugeria Freud. Perls acreditava que a consciência do como a pessoa se comporta a cada momento é mais relevante para a autocompreensão e a capacidade para mudança do que uma compreensão do porquê de um determinado comportamento. (FADIMAN, 1986, p 128) No final do século XIX os primeiros trabalhos foram formulados. Pode-se dizer que o marco que fundou a escola Gestáltica aconteceu em 1912 com a publicação de um trabalho de Max Wertheimer. Não há uma tradução específica para o termo Gestalt, o mais próximo em português seria configuração. Nessa escola a percepção é o ponto de partida dos experimentos realizados no início do século XX. O princípio mais importante da abordagem gestáltica é o de propor que uma análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo, uma vez que o todo é definido pelas interações e interdependências das partes. As partes de uma gestalt não mantém sua identidade quando estão separadas de sua função no todo. (FADIMAN, 1986, p 129) Fonte: (Fadiman, 1986, p 131) A figura acima representa uma das primeiras a ser utilizada para explicar como a o indivíduo seleciona o que é de seu interesse num dado momento. O conceito de figura-fundo representado na figura acima será comentado adiante. 6 A Gestalt-terapia foi baseada no pensamento existencial-fenomenológico, mesmo não sendo criada diretamente à partir de antecedentes destas correntes. Em geral, Perls contestava de forma ferrenha a ideia de que se poderia abranger o estudo do ser humano através de uma abordagem científico-natural-mecanicista inteiramente racional. A partir dessa premissa, Perls associou-se à maioria dos existencialistas insistindo que o mundo vivencial de um indivíduo faz de sua situação única. Do mesmo modo, Perls sustentou que o encontro do terapeuta com um paciente constitui um encontro existencial entre duas pessoas, e não uma variante do clássico relacionamento médico-paciente. (FADIMAN, 1986, p 131) O mundo absorve o homem e, amiúde, o despersonaliza, fazendo de conta que ele não existe.No entanto, o mundo é organizado pelo homem, num complexo processo em que ciência, técnica e arte, cada uma a seu modo, imbricam-se na procura da própria totalidade, compondo a harmonia holística das subtotalidades organizativas do universo dos homens e das coisas. Ribeiro (2006, p 51) Perls criticou a cisão entre mente e corpo que muitas outras teorias fazem, mas abandonou essa visão para postular que, na verdade, “as pessoas criam e constituem seus próprios mundos; o mundo existe para um dado indivíduo como sua própria descoberta do mundo” (Fadiman, 1986, p 132). Não só era contra a cisão entre mente e corpo, mas também protestava contra a divisão interno/exterrno, “considerava que a questão das pessoas serem dirigidas por forças internas ou externas não tinha nenhum sentido em si, uma vez que os efeitos causais de um são inseparáveis dos efeitos causais do outro”. (Fadiman, 1986, p 133). Para Perls a Psicologia deve ser algo de fácil entendimento, afinal, a teoria deve traduzir para que se possa compreender o que fazemos e assim resolver nossos problemas. 7 O que é novo aqui não são necessariamente as partes e fragmentos que vão construir a teoria, mas o modo pelo qual são usadas e organizadas é que dá a esta abordagem sua singularidade e seu apelo à nossa atenção. A primeira premissa básica é que é a organização de fatos, percepções, comportamentos ou fenômenos, e não os aspectos individuais de que são compostos, que os define e lhes dá um significado específico e particular. Perls (2012, p 18) A contextualização do que é percebido faz toda a diferença na interpretação dos estímulos. O interesse pelo estímulo é o que torna a cena organizada e completa para a interpretação do indivíduo. A falta de interesse torna a cena confusa, sem que o indivíduo consiga fazer as relações entre os objetos. O tempo todo nosso organismo luta pela homeostase. A relação entre desequilíbrio e estabilidade é constante em nosso organismo, e isso nos mantém vivos. Vários são os exemplos fisiológicos de homeostase, a regulação do açúcar no sangue, bem como os processos de fome e sede. Segundo Perls (2012, p 20) “a homeostase é, portanto, o processo através do qual o organismo satisfaz suas necessidades”. Existem necessidades fisiológicas e psicológicas que ao desequilibrar o organismo buscam suprir essa necessidade de contato. Ambos os aspectos (físicos e psicológicos) se influenciam e não podem ser vistos separadamente, sempre na tentativa de recuperar o equilíbrio. Para Perls (2012, p 21) “poderíamos chamar o processo homeostático de processo de autorregulação, o processo pelo qual o organismo interage com seu meio”. Para que o indivíduo satisfaça suas necessidades, feche Gestalt, passe para outro assunto, deve ser capaz de manipular a si próprio e ao seu meio, pois mesmo as necessidades puramente fisiológicas só podem ser satisfeitas mediante a interação do organismo com o meio. Perls (2012, p 24) 8 Principais conceitos Com já foi dito anteriormente, um dos principais conceitos é a concepção que Perls tem é a do organismo como um todo, seja no funcionamento intra- orgânico quanto na relação do organismo com o meio e assim criando um campo único de atividades. As atividades física e mental não são vistas como diferentes, mas como atividades de um organismo unificado, “assim na terapia, o que o paciente faz – como ele ou ela se movimenta, fala e assim por diante – fornece tanta informação a seu respeito quanto o que ele ou ela pensa ou diz”. (Fadiman, 1986, p 133) A relação entre interno e externo é estabelecida pelo contato que o organismo tem com o seu meio. O contato e o afastamento ocorrem de maneira fluida num individuo saudável. Quando o indivíduo contata a o meio, constitui a formação de uma Gestalt e quando se afasta, fecha-a. já num indivíduo neurótico esse movimento é mais perturbado, com gestalten nem plenamente formadas e nem plenamente fechadas. Por conta desse movimento, Perls, percebeu que o indivíduo saudável consegue suprir suas necessidades à medida em que elas vão surgindo, na qual as dominantes estão em primeiro plano (como figura) e suas ações devem ser dirigidas no caminho da satisfação dessas necessidades. Já na neurose, o indivíduo não consegue reconhecer qual de suas necessidades é dominante e assim o processo de contato e afastamento do meio fica distorcido na existência do indivíduo como um organismo unificado. A autopercepção que o indivíduo tem de si e de seu meio caracterizam a visão holística que Perls deu à visão particular e ênfase no momento presente do indivíduo, “os neuróticos são incapazes de viver no presente pois carregam cronicamente consigo situações inacabadas (gestalten incompletas) do passado”. (Fadiman, 1986, p 133) como os neuróticos não fecham gestaltens, há sempre uma incapacidade de sentirem-se completos, ou com sucesso no presente. Por conta disso, a Gestalt-terapia utiliza recursos que auxiliem o paciente a tornar-se consciente de seu presente, não investigando traumas ou situações inacabadas dos passado, mas entende que essas situações (inacabadas) podem de certa forma interferir na experiência presente, “à 9 medida que estas situações inacabadas aparecem, pede-se ao paciente que as represente e experimente de novo, a fim de completá-las e assimilá-las no presente”. (Fadiman, 1986, p 134) A ansiedade em planejar o futuro atrapalha a visão do “agora” uma vez que o indivíduo fica planejando o “depois”. A tensão, a energia gerada pela ansiedade desvia a atenção do presente, sempre na tentativa de tornar o futuro seguro. No entanto, tentar preencher essas lacunas, impede uma abertura espontânea e de crescimento no futuro. Além da natureza estritamente terapêutica deste enfoque ligado à conscientização do presente, uma tendência subjacente ao trabalho de Perls é a de que viver com a atenção voltada para o presente, ao invés do passado ou futuro, é, em si algo bom que leva ao crescimento psicológico. Aqui vemos mais uma vez como o trabalho psicológico de Perls está fortemente baseado num contexto filosófico, num tipo de weltanschauung que pressupõe que a experiência presente de uma pessoa, num dado momento, é a única experiência possível e que a condição para se sentir satisfeito e realizado a cada momento de vida é a simples aceitação sincera desta experiência presente. (Fadiman, 1986, p 134) O aqui-agora pressupõe uma relação de espaço-tempo, no qual um não exclui o outro, mas sim, um constitui o outro. É a presença total na própria existência “minha existência (meu tempo) se confunde plenamente com minha essência (meu espaço)”. Ribeiro (2006, p 69) Outro conceito importante é awareness que não tem uma tradução específica, mas o mais próximo seria a “consciência da própria consciência”, “trata-se de uma consciência de apreensão de totalidades, como se todo meu ser se resumisse em um único ato de cognição emocional”. Ribeiro (2006, p 74). Essa consciência consiste não só na experiência cognitiva, mas na expressão vivenciada, da relação entre todas as partes do ser de forma integrada. “Awareness pode ser trabalhada, no contexto clínico, entre outros, 10 com os conceitos de aqui-aogra, auto-regulação organísmica, contato, corpo, figura-fundo, fenômeno, polaridade, presença”. Ribeiro (2006, p 77). Outro conceito importante na teoria de Perls, é o contato. O contato não significa apenas receber o estímulo, mas também a entrega, o perceber conscientemente. Segundo Ribeiro (2006, p 78) “todo contato é, ao mesmo tempo, interno e externo ao sujeito”. O contato – sua profundidade ou consistência – é determinado pela relação de necessidade que o sujeito, sentindo-se no mundo, faz entre ele e o mundo. Sua essência não está nem lá nem cá, está no entre. A palavra “bloqueio”, entretanto,traz consigo certa intencionalidade, como uma vontade de impedir que algo aconteça, mas que, na verdade, não acontece assim, pois estamos sempre numa dupla dimensão de contato, interno e externo. Ribeiro (2006, p 79) O limite de contato e bloqueio de contato são observados e levados em consideração na clínica da terapia-gestáltica. O papel do terapeuta é identificar como e onde o bloqueio está acontecendo. Os bloqueios são as resistências do paciente e não estão ali sem motivos. Bloqueios e resistências são forças de pessoas que, momentaneamente, perderam a confiança em seu poder pessoal e só com muito cuidado, isto é, ao se sentirem cuidadas e aceitas pelo que são e como estão, poderão recuperar seu poder pessoal de estar na vida de maneira saudável e sem medo. Atrás de todo bloqueio, há um medo, mas não é o bloqueio que deve ser objeto de cuidado, e sim os componentes envolvidos nesse medo, que impedem a pessoa de se expressar, de sorrir e de viver como verdadeiramente é. Ribeiro (2006, p 82). O conceito de campo também é importante e foi “emprestado” de Kurt Lewin, que significa a “totalidade de fatos existentes que são concebidos como mutuamente interdependente” Ribeiro (2006, p 83). O conceito de campo é entendido como fatos que estão acontecendo aqui-agora e apenas os fatos que 11 influenciam o comportamento num dado momento, podem ser considerados campo. O ciclo de contato contempla os movimentos de convergência e divergência em relação ao self. Os movimentos de fora pra dentro e de dentro pra fora explicam como o individuo faz seus contatos, se expressa e ao mesmo tempo bloqueia sua relação com o outro. A figura abaixo mostra de maneira didática os nove mecanismos psicológicos do ciclo de cura e bloqueio de contato. Esse ciclo fornece elementos para que se entenda o desenvolvimento do indivíduo como psicodinâmico em seu crescimento, passando por etapas que definem o modo de sentir, agir e até de pensar. A maturidade da criança, através desse ciclo pode ser observada na crescente modificação dos processos de contato, que por sua vez organizarão novas dinâmicas psicológicas. Outro conceito importante é o conceito de corpo. Entender esse conceito, permite compreender a constituição da subjetividade na intercorporeidade humana, “o corpo transcende tudo o que chamamos de corporeidade” Ribeiro (2006, p 95). A corporeidade significa entender sua própria existência nessa matéria chamada corpo, existindo vivo. 12 O cuidado do terapeuta com o paciente é outro conceito importante comentado por Perls, que explica, que o cuidado não é a cura, mas Cuidar é olhar a pessoa como uma totalidade, é olhá-la como ela apresenta a si mesma e ao outro, é respeitar o outro em sua integridade, é colocá-la no colo, não importa onde estejam as feridas, é investir na diferença de tal modo que a pessoa se sinta no direito de ser ela mesma, de ter uma cara, um rosto. Cuidar é fazer que a pessoa não sinta vergonha de si mesma. Ribeiro (2006, p 100). Muitos outros conceitos são importantes, mas não seria possível abordar todos de forma sucinta. Essa teoria traz muitas contribuições para a compreensão do indivíduo e sua relação com o mundo. Ribeiro (2006) traz em seu livro “Vade-mécum de Gestalt Terapia: conceitos básicos” a explicação detalhada dos seguintes conceitos: Autorregulação Agressividade Ajustamento criativo Aqui-agora - aqui e agora Awareness Bloqueio de contato Campo Contato Corpo Cuidado Diálogo Experimento Essência e existência – essência-existência Fenômeno Figura-fundo – figura e fundo Formação e destruição de figuras Fronteira de contato Gestalt 13 Ipseidade Mudança paradoxal Necessidade Parte e todo – parte-todo Polaridade Presença Relação complementar Self Totalidade 14 Referências BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. FADIMAN, J e FRAGER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo: Habra, 1986. PERLS, F. A abordagem Gestáltica e testemuha ocular da terapia. Rio de Janeiro: LTC, 2012. RIBEIRO, J. P. Vade-mécum de Gestalt Terapia: conceitos básicos. São Paulo: Summus, 2006.