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Sistema cardiovascular Coração: órgão central de um sistema hidráulico Ápice do coração voltado para a esquerda, o coração em si se encontra no meio do mediastino Coronárias:nutri o coração Infarto: rompimento das coronárias, muito difícil na veterinária, so caso o trombo vá para a coronária Ve: parede espessa por ser parte da grande circulação Musculatura: epicardio, miocárdio, endocárdico (ordem de fora pra dentro) Saco pericárdio: protege coração, possui liquido para lubrificação Apêndice atrial: não serve pra nada, inclusive é foco de trombo (esquerdo) e tumor (direito) Sístole: contração Diástole: relaxamento Sangue oxigenado chega no átrio esquerdo pelas veias pulmonares, enche o átrio, átrio contrai, valva se abre, manda sangue pro ventrículo, valva mitral se fecha, ventrículo contrai, manda sangue pra aorta, oxigena todos os tecidos, sangue dos órgãos não oxigenado volta pelas veias cavas, entra pelo átrio direito, se enche, valva tricúspide se abre, passa para o ventrículo, valva se fecha, ventrículo direito contrai, manda para a artéria pulmonar, no pulmão recebe oxigênio Sangue não oxigenado nas veias cavas Coração se torce em torno do seu eixo , base roda em sentido horário e apse em sentido anti horário, contraindo átrio- ventrículo e essa torção refere a ejeção do sangue Cão: predisposto para endocardite valvar, cardiomiopatia dilatada Gato: predisposição cardiomiopatia hipertrófica Raças: pequeno porte – endocardite Grande- cardiomiopatia dilatada Poodle: doença valvar mitral Boxer: cardiomiopatia arritmogênica Shinauzer: síndrome do no doente/ doença do no sinusial (impulso elétrico que estimula a contração , no sinusial começa a fibrosas com o tempo e fica instável, vendo momentos de taquicardia e momentos de bradicardia, ocorrendo o desmaio) Spitz: endocardite/ persistência do dueto arterioso (PDA) Golden: estenose subaortica (nasce com uma membrana na via de saída do ventrículo esquerdo (valva aórtica), obstruindo o fluxo parcialmente, aumentando a pressão (velocidade), piorando com o tempo Bulldog: estenose pulmonar (obstrução parcial do fluxo, problema na valva pulmonar, ela não abre bem (fazer dilatação por balão) Gato: defeito do septo instraventricular (passagem no septo) Idade: idosos – doenças adquiridas Filhotes – cardiomiopatias congênitas Sexo: fêmeas – doença do no sinusial e persistência do dueto arterioso Machos – cardiomiopatia dilatada, doença valvar crônica Anamnese Queixa principal: tosse (seca, principalmente a noite, pois na região da carina tem receptores irritantes então qualquer processo irritativo estimula os receptores irritantes, a cardiomiopatia faz um aumento no átrio, empurrando a traqueia, esse atrito faz ele tossir) (apenas cães), cansaço, dispneia/ distrição respiratória, perda de peso (cardiopatia avançada, por demanda metabólica, coração trabalha mais para manter o debito, alem de não comerem bem pois ou respira ou come), aumento de volume abdominal (ICCD, ascite – acumulo de liquido na cavidade peritoneal, hepatomegalia – aumento do volume do fígado, ou esplenomegalia), sincope - desmaio (redução do débito cardíaco – cardiomiopatia dilatada, arritmias cardíacas graves, hipertensão pulmonar por cardiopatia – por endocardiose, onde a valva mitral fica degenerada, quando ela precisa se fechar no momento da sístole ventricular, ela fica um pouco aberta, sangue volta um pouco pro átrio, ocorrendo uma sobrecarga de volume no átrio, começa a distender, repercutindo nos vasos que desembocam ele – veias pulmonares, capilares pulmonares, causando aumento da pressão dentro dos vasos pulmonares – hipertensão pulmonar, a troca gasosa fica comprometida, diminuindo a taxa de oxigênio sanguínea, causando desmaio. – tratamento: Viagra), fraqueza (cardiomiopatias que provocam a diminuição do débito, ou por efusão pericárdico, arritmias, qualquer condição associada com a redução de débito cardíaco), cianose (anormalidade na oxigenação, por edema pulmonar ou efusão pleural), paralisia de MPs (tromboembolismo aórtico, trombo para na bifurcação da aorta abdominal, ocorrendo isquemia dos membros posteriores, tendo paralisia súbita de membros pélvicos causando muita dor) Se gato tosse – bronquite/asma Apetite, sede, micção, defecação, manejo, alimentação, onde vive, contactantes, doenças previas, comorbidades, medicação já utilizadas, em uso e resposta a mesma Inspeção: marcha (casos de tromboembolismo que o animal começa com claudicação, principalmente se o tromboembolismo for unilateral), padrão respiratório, abdômen e tórax, edema periférico, cianose, olhar para o tutor (o quando o o animal é parecido com o tutor) Padrão respiratório: taquipneia, dispneia (expiratório – superficial, abdominal, não faz ruído respiratório, por edema pleural, efusão; inspiratório – trato respiratório extratoracico como paralisia de laringe e colapso de traqueia), ortopneia (pescoço esticado, membros afastados, não deita) Frequência respiratória: 10 a 30 mpm Cães grande porta – 15 mpm Cães de pequeno porte – 25 mpm Gatos – 15 a 40 mpm Passando de 30: indicativo que a congestão pulmonar pode estar piorando, por isso animal esta respirando de uma forma mais rápida, pra tentar compensar a falta de ar durante cada ciclo respiratório (edema pulmonar) Qualquer alteração do débito cardíaco altera o TPC (cardiopatias avançadas, cardiomiopatia dilatada) Jugular Um terço do comprimento do pescoço (se a jugular fica permanentemente ingurgitada, significa que existe alteração no coração direito – desemboca na veia cava cranial que desemboca no átrio direito, suponde que tenha alteração no átrio direito com aumento de volume e pressão, vai se repercutir na veia cava cranial e na jugular , acontece quando tem uma dificuldade de escoamento de sangue de uma veia pra outra e coração direito – efusão pericárdico dificulta a dilatação cardíaca e pode provocar o aumento da veia jugular) ICCD, doença pericárdico, hipervolemia, obstrução da veia cava cranial Ex: tumor na base cardíaca, pode comprimir a região da veia cava cranial, diminuindo o escoamento do sangue para o interior do coração, podendo haver a dilatação da jugular Mucosas Normocoradas, hipocoradas, pálidas (fazer hemograma, pode ser anemia ou diminuição da perfusão sanguínea podendo ser por hipovolemia, gastroenterite seria ou nefropatia com doença tubular renal, débito cardíaco baixo – seno hemograma não der nada, fazer eco) cianoticas (respiratório) Cianose diferencial: Persistência de ducto arterioso da forma reversa, vai indo muito sangue para o pulmão causando a síndrome de eisenmenger , ficando com os vasos mais rígidos, gerando a hipertensão pulmonar, porem sangue da artéria pulmonar é não oxigenado, causando cianose nas mucosas caudais (caudal porque o ducto aparece depois das carótidas que irrigam a cabeça) Ascite por cardiopatia: transudato modificado (espuma é a proteína) Quanto mais tira o liquido mais se forma, pois é proteína, tirar apenas o suficiente para manter o bem estar do animal Pode dar dispneia por conta da compressão do diafragma Parassentes: melhorar padrão respiratório Pouso femoral: cheio, forte, duro/ vazio, fraco, mole Pulso em batida=muito forte (persistência do ducto arterioso) Auscultação Palpar o choque de ponta Foco: Sons cardíacos: S1, S2, S3, S4 S1- fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide) – primeira bulha – inicio da sístole ventricular S2- fechamento das valvas semilunares (pulmonar e aórtica) - inicio da diástole – segunda bulha S3- enchimento rápido do ventrículo esquerdo (sangue bate na parede ventricular) – sangue sai do átrio e vai para o ventrículo S4- contração atrial final da diástoles – final da diástole (átrio contrai para mandar o resto do sangue parao ventrículo) – sístole atrial P- despolarização atrial QRS- despolarização ventricular T- repolarização Alterações: P- tamanho do átrio QRS – tamanho do ventrículo (hipertrofia ventricular) T – distúrbio que afete a repolarização, altera o tamanho da onda Disfunção diastólica “trotrotrotro” Frequência cardíaca: Cães – 70 a 140 bpm Gatos – 140 a 200 bom Abafamento de bulhas: obesidade, efusão pleural ou pericárdico, tumores, hérnias, redução de contratilidade miocárdica Aumento de intensidade: hipertireoidismo, anemia, febre Sons anormais: Sopro: aumento da velocidade do fluxo por alguma região 1. Fluxo exagerado através de uma válvula normal (gatos) 2. Fluxo através de uma valva estenosada 3. Fluxo através de uma valva insuficiente 4. Fluxo através de vias alternativas (d. Congênito) Sopro sistólica: acontece entre S1 E S2 valvas atrioventriculares insuficientes estão abertas (tinham que estar fechadas) e as semilunares que deveriam estar abertas estão estenosadas/ semifechadas – insuficiência das valvas atrioventriculares, estenose das valvas semilunares, comunicação IV ou IA Estenose: tinham que estar abertas mas não estão Insuficiência: tinham que estar fechadas mas não estão Sopro diastólica: acontece da S2 E S1, valvas atrioventriculares tinham que estar abertas mas não estão (estenose) e as semilunares tinham que estar fechadas mas não estão (insuficiência) Sopro continuo: PDA, acontece durante a sístole e diástole Ritmo de galope: quando tem fibrilação atrial (onda totalmente irregular) e terceira ou quarta bolha Intensidade: I. Detectado apenas após um longo período de auscultação (muito baixo, cardiologista experiente consegue ouvir) II. Sopro suave, auscultado imediatamente em um foco valvar (cardiologista que esta começando consegue ouvir) III. Sopro de intensidade leve a moderada (ouve bem) IV. Sopro de intensidade moderada a grave, sem frêmito V. Sopro grave, com frêmito VI. Sopro grave, com frêmito e detectável mesmo quando se afasta o estetoscópio do tórax Ex: bulhas regulares normofoneticas com sopro sistólica de grau 3 em 6 em foco mitral Sopro continuo de grau 5 em 6 em base esternal (sopro do PDA) Bulhas fonéticas com sopro diastólica de grau 3/6 em foco aórtico (insuficiência aórtica) Arritmia sinusial respiratório: normal regularmente é irregular Bulhas regulares e normofoneticas (BRN) Eletro com extrassístole: batimento cardíaco antes do normal Ruídos: Estridor (som inspiratório de alta tonalidade, indicativo de obstrução de via aérea superior, em geral é audível, não precisa de estetoscópio) Escritor: colapso de traqueia Crepitação: sons descontínuos de curta duração detectáveis a auscultação do tórax e da traqueia, que se caracterizam por sons de estalidos, estocar ou bolhas (quando tem ar, ar misturado com água, edema pulmonar, muco), principalmente nos lobos caudais do pulmão – precisa do estetoscópio para ouvir – edema pulmonar Sibilos: sons musicais continuos detectáveis a auscultação do tórax ou da traqueia (som característico de asma, estreitamento de via) – as vezes não precisa do estetoscópio para ouvir —————————03/03/2022————— Percussão (sons) Não é muito utilizado Quando não tiver raio x, ultrassom Serve para examinar a cavidade torácica quanto a presença de massa, líquidos ou lobo pulmonar consolidado Espalma a mão sob o tórax do animal dos dois lados, ideal que faça em todo o tórax, coloca um dedo em um espaço intercostal, dando pequenas batidas sob esse dedo, causando um som Claro – alta ressonância – ar – tórax – pulmões Submaciço – ouvido na aérea que tem o coração (sobreposição de coração e pulmão) – média ressonância Maciço – pouca ressonância – órgão parenquimatoso – não ouve no tórax, so que tiver massa, liquido Pressão arterial Decúbito lateral Com aparelho Doppler Pressão normal: 150 por 95 Hipotensão: rim sofre muito, podendo desenvolver insuficiência renal aguda Quizz: Caso 1: Canino, macho, SRD, 14 anos Insuficiência valvar 1. Queixa principal 2. Auscultação cardiopulmonar 3. Palpação do pulso femural 4. Coloração de mucosas Caso 2: Boxer, macho, 7 anos Cardiomiopatia dilatada/ arritmogênica 1. Queixa principal 2. Auscultação cardiopulmonar 3. Palpação do pulso femural 4. Coloração das mucosas Caso 3: Felino, Maine Coon, macho, 5 anos Vacinação anual, sem queixas, ACP: sopro sistólica grau 3/6 borda esternal, mucosas normocoradas, normosfigmia, hidratado, TPC 1s Caso 4: Schnauzer, fêmea, 5 anos 1. Queixa principal: desmaios 2. Exame físico 3. ACP 4. Pulso 5. Mucosas normocoradas 6. Hidratado Caso 5: Spitz, 4 meses, macho Persistência do ducto arterioso 1. ACP: 2. Mucosas 3. Pulso femoral Suficiência cardíaca congestiva Nem toda insuficiência cardíaca provoca congestão Processo congestivo: edema pulmonar (acumulo de liquido no pulmão), efusão pleural (acumulo de liquido no abdomen), ascite, congestão do fígado Doenças relacionada na efusão da sístole ou na diástole Anatomia cardíaca Órgão central de sistema circulatório sanguíneo Possui forma ovóide e ligeiramente cônica É muscular e cavitário Está contido no saco pericárdio (dentro existe uma pequena quantidade de liquido para não ter atrito) Base: larga, voltada craniodorsalmente Ápice: mais estreito, esta voltado caudoventralmente Sístole: contração ventricular Diástole: relaxamento ventricular Débito cardíaco: quantidade de sangue que é ejetado por minuto Volume ejetado x frequência cardíaca Ex: 10ml de sangue em uma frequência cardíaca de 100 bpm, ou seja, 1 litro/ 1000 ml Insuficiência cardíaca seca: debito muito baixo, que o animal fica hipotenso, tem desmaio, cansaço Como medir volume ejetado: cateter (ideal), ecocardiograma Pré-carga: quantidade de sangue que retorna ao ventrículo esquerdo, determina o comprimento dos sarcômeros durante o repouso ou estresse de parede no final da diástole (volume, quantidade de sangue que chega no coração) *sarcômeros: unidade funcional do músculo cardíaco (actina, miosina, banda z), como se fosse um elástico, estica. Condições que aumentam pré-carga: insuficiência da valva, hipervolemia Pós-carga: pressão. Pressão que age sobre os miocitos cardíacos, força contraria a ejeção do sangue. É a força, tensão ou estresse que age sobre os miócitos da parede ventricular após o inicio do encurtamento miocárdico. Se a musculatura lisa vascular das artérias e arteríolas estiver relaxada a pós carga é reduzida e vice-versa Condições que aumentam a pós-carga: hipertensão arterial, estenose das valvas semilunares, tumor, aumento da viscosidade do sangue, coágulos, trombos, diofilariose Diminuição da pós-carga: hipotensão Contratilidade: contratilidade ou estado isotrópico é uma propriedade intrínseca do miocárdio, que envolve as unidades contrateis e que é dependente de ATP – doença de chagas. Capacidade que o miócito tem de se contrair Qualquer alteração podem afetar o volume ejetado e o débito cardíaco, função da diástole Insuficiência cardíaca originada por deficiências na pré-carga, pós-carga e contratilidade e consequentemente no debito cardíaco A insuficiência valvar crônica: pré-carga Estenose valvar aórtica: pós carga Cardiomiopatia dilatada: contratilidade Arritmias: falta de concordância entre sístole e diástole Eletrofisiologia Despolarizar para que as proteínas contrateis começem a funcionar, existe a ligação do cálcio nas proteínas contrateis e elas se encurtam, a despolarização serve como estimulo para a ligação do cálcio nas proteínas contrateis Condução do impulso cardíaco Temos um sistema de condução onde se origina o impulso cardíaco e se espalha para todo o órgão Modo Sinusial: onde o impulso começa Se propaga pelosfeixes internodais e para no nó atrioventricular, onde vai para o feixe de riz que tem dois ramos e para a rede de purkinge Nó sinusial: localiza-se entre a veia cava cranial e átrio direito, onde se origina o impulso, marcapasso Feixes internodais: ligam o no sinusial ao no atrioventricular, são 3: anterior, medio e posterior Nó atrioventricular: localizado na união atrioventricular direita em relação a base do septo intraventricular, recebe as fibras dos feixes internodais, Serve para retardar limpá-los cardíaco, tem umas fibras entrelaçadas que fazem com que os impulsos cardíacos passem com uma velocidade menor, para que o átrio e o ventrículo não contraiam ao mesmo tempo Feixe de his: ramo direito e ramo esquerdo. Promovem a passagem do estimulo dos átrios e ventrículos Fibras de purkinjes: lê o impulso para todas as fibras musculares Eletro: consegue registrar a despolarização atrial, dos ventrículos e repolarização, analisa ritmo cardíaco Onda P: despolarização atrial Intervalo entre a onda P e QRS: passando pelo no sinusial Onda Q: despolarização do septo intraventricular Onda S: despolarização do ventrículo direito ( não é visível/ muito pequena) Onda T: repolarização Intervalo PR: impulso passando pelo no atrioventricular ate o feixe de his Insuficiência cardíaca Estado patofisiológico no qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender as necessidades metabólicas do organismo, ou faz isso sob altas pressões de enchimento Formas de IC Direita x esquerda Aguda x crônica Índice cardíaco: débito cardíaco corrigido pela superfície corpórea Insuficiência cardíaca crônica: endocardiose de mitral, cardiomiopatia hipertrofica, dilatada... Causas: Disfunção sistólica – cardiomiopatia dilatada Disfunção diastólica: cardiomiopatia hipertrofia Sobrecarga devolvem: insuficiência valvar Arritmias Mecanismos compensatórios Curto prazo Mecanismo de frank-starliing (sistema de elástico, quanto mais estica mais encurta) Sistema nervoso simpático SRAA (sistema renina, angiotensina, aldosterona) Longo prazo Remodelamentos ventricular (na estrutura ventricular) Sobrecarga de volume: aumento de pré- carga: insuficiência valvar Frank-starling: o aumento da pré-carga, que leva ao aumento da pressão diastólica final, provoca melhora da performance ventricular (melhora a contratilidade) Sistema nervoso simpático: beta bloqueadores para bloquear o sistema nervoso simpático No seio aórtico existe barco receptores (receptores de pressão), detectam que existe uma redução da pressão arterial, vão mandar uma informar-se-ão pelos aferentes para o sistema nervoso, manda para o centro cardiovascular do cérebro, tendo uma resposta pelo aumento ou redução da descarga simpática Redução da pressão arterial a resposta será uma diminuição da descarga simpática Pressão baixa aumenta o simpático, para aumentar a retenção de volume via rim (liberação de aldosterona) e aumentar a constrição periférica SRAA: Exemplo: insuficiência cardíaca com diminuição do débito cardíaco e consequentemente diminuição da pressão arterial, a diminuição da pressão vai ser sentida no rim pelas células justaglomerulares renais, tendo a liberação da renina. Renina responsável pela transformação de angiotensinogênio para angiotensina 1, que quando chega no pulmão vira angiotensina 2, sendo super ativa, liberando aldosterona, aumentando a retensão de sódio e água, é vasoconstritora, libera hormônio ADH que leva a vasoconstrição, aumenta a liberação de radical libere, aumento da sede e liberação de noraepinefrina Para tratamento da insuficiência cardíaca, se pensa em. Angiotensina 2, então usa inibidor da enzima conversora de angiotensina para que não tenha uma transformação de angiotensina 1 para angiotensina 2 Angiotensina 2: aumento da pressão arterial Mecanismos de longo prazo Remodelamento ventricular (já usou todos os mecanismos compensatórios não adiantou)- sobrecarga crônica É uma resposta a sobrecarga crônica Hipertrofia concêntrica (aumento o número de células, aumenta a espessura da parede) – sobrecarga de pressão – replicação paralela das miofibrila (estenose aórtica, estenose pulmonar, hipertensão arterial sistêmica Hipertrofia excêntrica (miofibrilas se replicam em serie, aumenta a cavidade) – sobrecarga De volume – replicação em serie das miofibrilas (insuficiência valvar, persistência de ducto arterioso, comunicação intervalar/interagirão) Manifestações clinicas da ICC Dispneia: pode ser provocada por edema pulmonar ou efusão pleural (pensando em congestão) Edema acontece quando tem ICC esquerda, então se tiver insuficiência de valva mitral, terá sobrecarga do lado esquerdo, parte do sangue reflui para o átrio, aumentando a pressão da cavidade e veias pulmonares, e então para os capilares pulmonares O que segura o plasma dentro do vaso são pressão oncótica e hidrostática, então se tiver aumento da pressão hidrostática o plasma vasa do vaso para a cavidade/ interstício, essa é a definição de edema pulmonar, provocando a principal manifestação clinica dispneia A efusão pleural é provocada no lado direito do coração, então uma insuficiência da valva tricúspide, vai fazer com que a pressão do átrio direito e das veias cavas aumente, extravasando o plasma pelas cavidades (espaço pleural e peritoneal, tendo efusão pleural e ascite), efusão pleural compromete a distensão pulmonar, provocando também a dispneia, ascite também provoca dispneia por conta da compressão do diafragma Em gatos podem ter efusão pleural mesmo com ICC esquerda, porque existe uma particularidade anatômica no gato, os vasos linfáticos desembocam nas veias pulmonares, efusão pleural tem um aspecto leitoso Ascite: ICCD (insuficiência a valva tricúspide, cardiomiopatia do ventrículo direito), efusão pericárdico (o liquido exerce uma pressão sobre a parede do ventrículo e átrio direito, então ela fica quase colabora não deixando com que o sangue entre direito, acumulando nas veias cavas, aumentando a pressão hidrostática Liquido da ascite: transudado modificado, tem grande numero de eritrócito e proteína, nunca se drena toda ascite pois sai muita proteína, albumina, e albumina é o que mantem a pressão oncótica do plasma, e. quanto mais se tira mais forma, então se tira o suficiência pra melhorar a respiração do animal, a qualidade de vida dele Pressão oncótica responsável pela manutenção do fluido do sangue do plasma dentro do vaso Edema periférico: acontece quando o animal tem primeiro a ascite, depois o edema periférico, ou então pode ser uma alteração da drenagem linfática, diminuição da pressão oncótica (hipoalbuminemia), alteração da permeabilidade capilar (tudo isso pode ser se não tiver ascite) Tratamento da ICC Diuréticos (droga principal, seca) Inibidores de eca (reduz a retenção de sódio e água) Isotrópico positivos e inodilatadores (melhorar a performance do coração, dependendo da doença) Diuréticos: Diuréticos de alça (furosemida), tiazidicos (agem no tubulo distal), antagonista de aldosterona (espironolactona, age no ducto coletor, associa com outros diuréticos, nunca é droga de primeira escolha), torcerazemida (tem eficácia 10x maior que a furosemida, não pé muito utilizada pois é nova e é cara Furosemida (age na porção ascendente da alça de henle, no transportador de sódio e potássio, inibindo a bomba de sódio e potássio)(como bloqueia a bomba, se perde sódio na luz, saindo na urina, se sai sódio sai água também, aumentando a diurese) Dose: 1mg/kg EDA a 4mg/kg TID (animal em edema pulmonar pode usar dose alta, com edema controlado vai reduzindo a dose, tem animais que conseguem tirar completamente o diurético) Inibidor de ECA (vaso dilatador por inibir a angiotensina 2, provocando vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo renal e a produção deurina) Tiazidicos (ação no tubulo distal, diminui a permeabilidade ao cloreto de sódio por ação no cotransportador e também é escolheador de potássio, manda o potássio para fora) Apenas VO Ação em 2h com pico de 4h e duração de 12h Dose: 2 a 4 mg/kg Espironolactona (inibe a ação da aldosterona no ducto coletor (a aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e secreção de potássio e hidrogênio, poupa potássio), não usa sozinho, ação menor que a furosemida, usa em associação porque ela tem ação positiva contra morte celular e fibrose miocárdica Dose 2 a 4 mg/kg SID Inibidores de ECA: Benazepril, enalapril Inibe a ação de angiotensina, tendo efeito de vasodilatador, facilitando a saída de sangue do coração para os vasos Demora de 2 a 3 semanas para atingir o efeito máximo Benazepril: dose: 0,25 a 0,5 mg/kg, SID ou BID, eliminação 50% via fígado e 50% via rim Enalapril: dose – 0,25 a 0,5 mg/kg SID ou BID, eliminação renal Pacientes nefropatas melhor usar benazepril, e hepatopatia melhor usar enalapril Isotrópico positivos e inodilatadores: Digoxin (isotrópico positivo, cada vez menos usada por tem uma margem terapêutica e tóxica muito estreita) (aumenta a contratilidade na teoria, pois é fraco, aumenta o tempo de condução de impulso pelo no atrioventricular, reduz a frequência cardíaca, intoxica muito fácil) (age no miócito, bloqueando a bomba de sódio e potássio) possui efeito hemodinâmicos (aumento de débito cardíaco, redução da pressão venosa – efeito indireto, vasoconstrição discreta, aumento do cálcio) usa-se principalmente quando se tem fibrilação atrial, pois ela diminui a frequência cardíaca, secundariamente usa-se em casos de disfunção sistólica e taquicardia supraventriculares Intoxicação digitaliza: depressão, anorexia, vomito, diarreia/ melena, arritmias (suspender e recomeçar 48 a 72h depois co metade da dose) Recomendado que se faça um eletro antes de começar com o tratamento Pimobendam (cada vez mais usado) (inodilatadora), provoca aumento da contração ventricular e dilatação de veias e artérias, então aumenta a sensibilidade das proteínas contrateis ao cálcio, aumentando a contratilidade miocárdica, diminui a demanda miocárdica por oxigênio poupa o oxigênio), aumenta a vasodilatação e o inotropismo, aumenta a força de contração e amplia o diâmetro do vaso por onde precisa sair o sangue, fazendo com que o coração trabalhe com mais facilidade (vetmedin, dose: 0,1 a 0,3 mg/kg BID pelo menos uma hora antes da refeição, porque o alimento no estômago diminui a absorção da droga) Drenagem de efusão Parapentes: drenagem da ascite, retirada do liquido abdominal, serve tanto para o diagnostico (usa o liquido para fazer analise para saber o tipo de liquido, quanto terapêutica Coloca paciente em decúbito lateral (esvaziar a bexiga), faz a tricotomia e apepsia, usa cateter dependendo do tamanho do animal (não usa muito fino porque pode acabar dobrando), fazer punção na linha alba, 2 dedos abaixo do umbigo, pode deixar drenando/usar seringa, o aspirador diminui a pressão na cavidade de forma muito abrupta, podendo levar o animal a hipotensão Toracocentese: drenagem da efusão pleural Cuidado com estruturas nobres (grandes vasos, coração) Em decúbito esternal, faz tricotomia e apepsia no 7 e 8 do espaço intercostal do lado direito na região distal, face caudal da costela (se tiver ultrassom para guiar melhor) Quando o liquido pleural se acumula com muita frequência, colocar sonda torácica Sonda: 7 e 10 espaço intercostal pegando músculo e pleura (para anestésico local) 2/3da distancia junção costocondra a musculatura toraco-lombar Incisão no 10 EIC com sutura em bolsa de fumo Prende a extremidade da sonda na pinça hemostasia e leva ate o 7 EIC —————————17/03———-———— Cardiomiopatia dilatada Gatos: cardiomiopatia hipertrófica Doença miocárdica caracterizada por centralidade reduzida e dilatada de um ou ambos os ventrículos Sobrecarga devolvem, coração com uma hipertrofia excêntrica, dilata Problema primário é a contratilidade, os miocitos não contêm de forma efetiva Doença do miocárdio, do músculo, diminuição da contratilidade e dilatação dos ventrículos Acomete principalmente cães de porte grande com seus 7 anos em media Doberman são os que mais tem e tem morte súbita Em raças gigantes o desenvolvimento é mais demorado, mas desenvolve insuficiência cardíaca congestiva direita com muito mais frequência Boxer:cardiomiopatia arritmogênica, encontrada também em gatos, caracterizada por deposição de células gordurosas, na parede do ventrículo direito, gerando uma instabilidade no potencial de ação, aparecendo vários focos de arritmia, mais para frente o coração dilata, com a evolução o ventrículo esquerdo também pode ser afetado, sintoma principal sincope (desmaio) Cocker: evolução muito mais prolongada, podendo ficar 4 anos com a cardiomiopatia dilatada sem nem saber Cardiomiopatia dilatada pode ser primeira ou secundaria A primaria (animal já nasceu com alteração genética, fazendo com que os miocitos dela seja ineficaz na contração) Secundaria (tratamento de neoplasias, principalmente linfoma com quimioterápicos, existe um que é cardiotóxico que é a doxorrubicina Fisiopatologia A fração de encurtamento representa a contratilidade, ela é dada pela diferença entre o diâmetro diastólico do VE (DDVE) e diâmetro sistólica do VE (DSVE), QUANTO MAIOR A DIFERENÇA ENTRE O DDVE E DSVE maior vai ser a fração do encurtamento, vai ser diretamente proporcional a diferença Se cai a contratilidade (coração contrai menos) o volume ejetado é menor, com isso cai também o débito cardíaco, fazendo cair a pressão arterial sistêmica, ativando o mecanismo compensatório do sistema nervoso simpático (barorreceptores), buscando elevar a pressão, o volume, vasoconstrição, tudo para normalizar a pressão arterial sistêmica Porem esse sistema compensatório tem ação muito rápida, as catecolamina agem em receptores que existem no miocárdio (beta receptores, adrenérgicos), quando as catecolamina se ligam aos receptores para promover o aumento da FC, da centralidade, a célula VE aquele monte de catecolamina chegando e internaliza os receptores para se proteger, então as catecolamina não conseguem mais agir, começando a perder a função do sistema nervoso simpático, e a contratilidade que tinha aumentado começa a cair de novo, entrando o remodelamento, mecanismo compensatório a longo prazo, hipertrofia excêntrica Tanto doença valvar a cardiomiopatia dilatada estão associados a hipertrofia excêntrica O coração vai ficando cada vez maior e contraindo cada vez menos Média de sobrevida mais ou menos de 164 dias com excessão do cocker (pelo inicio do sintomas) Histórico Cansaço, tosse, dispneia (edema pulmonar, efusão pleural), aumento de volume abdominal (ascite), edema de membros, sincope (arritmias), morte súbita, fase oculta (não apresenta nenhum sintoma ainda, as vezes é diagnosticado pelo eco na hora de exame de rotina/ fazer alguma cirurgia) Sintoma principal: insuficiência cardíaca congestiva principalmente esquerda Exame físico Caquexia (por aumento da taxa metabólica), choque de ponta, aumento da volume abdominal, pulso jugular, dispneia espiratória, palidez de mucosas (por diminuição de débito cardíaco), cianose (edema pulmonar, efusão pleural), edema de membros Percussão (som submaciço – efusão pleural), palpação (pulso femural fraco e irregular; abdominal: hepato e esplenomegalia), percussão palmatória (efusão peritoneal) Auscultação: arritmias (extrassístole, ritmo de galope por conta da fibrilação atrial), sopros (regurgitação valvar, pois o anel valvar se afasta levando junto os folhetos, com isso não consegue fechar direito, tendo insuficiência de mitral/ tricúspide, insuficiência valvar secundaria), abafamento fr bulhas (efusão pleural),pulmões (estertores crepitantes, silencio pulmonar) Diagnósticos ECG (fibrilação atrial e arritmias ventriculares (Doberman e boxer) Colocar foto da fibrilação atrial Ecocardiograma Dilatação das cavidades, diminuição da fração de encurtamento (<25%) VE quase não contrai, cavidade redonda, dilatada, predisposição de formação de trombo Tratamento Diuréticos (furosemida) Inibidores de ECA (não indicado para animais assintomáticos, mas tem gente que entra) Inotrópicos positivos: digitálico, pimobendam (assintomático, disfunção moderada a importante, porem é caro então pode usar o digitálico, porem pimobedam é melhor, animal com FÃ é indicado usar o digitálico SEMPRE, pode ser associado) Antiarritmicos (animal totalmente assintomático, foi fazer avaliação pre anestésica e foi encontrado uma arritmia ventricular horrorosa, cachorro Doberman onde o primeiro sintoma é morte súbita, tratar imediatamente) Espironolactona (inibidora da aldosterona, utilizada com o intuito de diminuir a fibrose miocárdica) Antiarritmicos Sotalol Indicações: arritmias supra e ventriculares, previne MS (pela FV – fibrilação ventricular) Dose: cão- 0,5 a 2,0 mg/kg BID VO Amiodarona (mais indicado, porem leva a uma hepatite aguda, então não utiliza em animais com disfunção hepática) Indicações: taquicardia supra e ventriculares agudas e crônicas Dose: cães VO: 10-20 mg/kg SID de 7 a 10 dias após 3-15 mg/kg SID VO IV: 5-10 mg/kg (boulus bem lento) Furosemida Dose: 1mg/kg EDA a 4 mg/kg TID Edema pulmonar 2-8 mg/kg cada 1-2 horas Controlar de acordo com as manifestações clinicas Digitálico Dose: 0,005 a 0,008 mg/kg BID Cuidado com intoxicação IECAS Dose: Enalapril: 0,5 mg/kg BID Benazepril: 0,25-0,5 mg/kg SID Pimobendam: 0,1 a 0,3 mg/kg BID pelo menos uma hora antes da refeição pois o alimento diminui a absorção Cardiomiopatia hipertrófica Em gatos Doença miocárdica primaria caracterizada por ventrículo esquerdo hipertrófico e não dilatado Hipertrofia concêntrica do ve com aumento da espessura do septo e parede e diminuição do tamanho da cavidade Características: Hipertrofia miocárdica (hipertrofia concêntrica prima de ve), não há dilatação da cavidade ventricular, disfunção diastólica Diagnóstico exclusivo: HAS (hipertensão arterial sistêmica), hipertireoidismo, insuficiência renal crônica, estenose aórtica/subcortical congênita (aumento de pressão, de pós carga, levando como mecanismo compensatório de longo prazo a hipertrofia concêntrica) Cardiomiopatia hipertrófica primaria é problema genético, que faz com que as fibras miocárdica se replicam de forma desorganizada aumentando a espessura do septo e da parede Cardiomiopatia hipertrófica = hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo Predisposição: Maine Coon e Ragdoll Mais frequente em machos, de 5 a 7 anos Espessamento do septo e parede, diminuição da cavidade do ve e dilatação do ae (dilatação porque o sangue não consegue passar do átrio para o ventrículo, átrio não consegue esvaziar e começa a dilatar) Fisiopatológico Hipertrofia miocárdica ventricular (já tem um relaxamento reduzido, esse aumento de massa muscular demanda mais sangue mas os vasos não conseguem atender essa demanda tecidual, não é suficiência, e com isso começa a ter isquemia dessas células e substituição por fibrocitos Fibrose miocárdica (colaborando ainda mais para a disfunção diastólica do VE, relaxamento) Perfusão coronária insuficiente Com a diminuição do relaxamento teremos o aumento da pressão do ae, regurgitação mitral, levando insuficiência de mitral secundaria, aumento crônico de pressão diastólica ve tendo congestão das veias pulmonares, congestão pulmonar, levando o edema pulmonar Patofisiologia Redução do débito cardíaco, aumento da demanda de O2- fibrose Manifestações clinicas Maioria assintomático (sempre pedir eco em qualquer cirurgia para gatos!!!) Taquipneia/ dispneia após esforço Tosse – gato NÃO tosse por cardiopatia Ortopneia Respiração rápida e curta Gatos: respiração com boca aberta Manifestações clinicas (tromboembolismo aórtico) Membros pélvicos insensíveis, frios, pálidos e com pulso diminuído ou ausente Claudicação dos membros pélvicos Paresia/paralisia TEA – gatos com tendencia a hipercoagulabilidade Trombo se forma na aurícula, vai soltando pequenos coágulos (embolo) que entram na circulação, sai do átrio, vai para o ve e vai para a aorta, que quando chega no abdômen se trifurca e irriga os membros pélvicos, o embolo para na trifurcação, impedindo o fluxo de sangue, provocando isquemia nos membros pélvicos E paralisia/paresia dos membros pélvicos (isso pode ser gerado por hiperadrenocorticismo, neoplasias, doenças que aumentam a coagulabilidade), tudo depende do grau de obstrução e da onde está obstruído (Colocar fotos) Como diferenciar de tromboembolismo com traumatismo No trauma os membros não vão estar frios/ cianóticos Na auscultação: sopro sistólica de grau 1 a ¾, (pela regurgitação valvar ou obstrução de via de saída de ventrículo esquerdo) arritmias, sons pulmonares e cardíacos abafados (efusão), ritmo de galope (pela presença da 3 ou 4 bulha que significa disfunção diastólica), crepitação por edema pulmonar Eletrocardiograma Alterações que indicam aumento do coração esquerdo, alargamento da onda p ou onda r alta, e arritmias ventriculares Raio x Aumento dos átrios, cardiomegalia, congestão pulmonar, edema pulmonar, efusão pleural Avaliar tanto o coração quanto o pulmão Edema pulmonar: opacificação difusa, mais concentradas em áreas centrais do pulmão Ecocardiograma Hipertrofia concêntrica. Do ve, diminuição do diâmetro diastólico do ve Tratamento IC aguda O2, toracocentese (efusão pleural), cuidado com estresse, furosemida, avaliar desidratação e perda de eletrólitos Furosemida: IM – 2-4 mg/kg repetir em 2 horas IV: 2-4 mg/kg repetir em 1 hora Repouso, sedação ou anestesia, nitroglicerina (aumenta o retorno venoso, facilitando a resolução do edema pulmonar, pode ser usado em forma de pomada e coloca na face interna do pavilhão auricular) Sedação/ anestesia: acepromazina 0,05 a 1 mg/kg IV Butorfanol: 0,1 mg/kg IV ou 0,02 a 0,4 mg/kg a cada 4 horas IM ou SC Gatos em choque: dobutamina (aumenta a pressão arterial e aumenta a contração cardíaca, intenção é fazer a pressão passar de 90 mmhg) IC crônico Furosemida 6,25 mg/SID a 12,5 mg/ TID Diltiazem (inibidor de canais de cálcio, melhora a diástole, diminui a contração) 1 mg/kg TID Beta-bloqueadores: atenolol (obstrução da via de saída do ve – uso preferencial) 6,25 a 12,5 mg SID ou BID (total) IECA usado em insuficiência cardíaca congestiva crônica (para diminuir a absorção de sódio e de água Pimobendam – sem obstrução da via de saída 0,625 a 1,25 mg/ gato a cada 12 horas Assintomático Beta-bloqueadores Diltiazem Inibidores de ECA Antiplaquetario ( animal com ecocontraste) Tratamento do tromboembolismo Anticoagulante – heparina não fracionada SC ou IV Não fazer I’m com risco de hemorragia Não vai dissolver o trombo, mas impede que se formem novos trombos ou que o trombo aumente de volume Dose: 250 a 300 UI/kg cada 8horas SC Aspirina Inibe a produção de tromboxano A2 nas plaquetas Diminui a agregabilidade das plaquetas e vasoconstrição Irritação gastrointestinal Clopidrogrel – substitui a aspirina Redução da ativação plaquetário Comprimido de. 75 mg ¼ ao dia Dose: 5 mg/kg a cada 48 horas ou 25 mg/gato a cada 72 horas Genérico: bissulfeto de clopidogel Incidência de gastrite muito menor Analgesia Fentanil 3 ug/kg IV Morfina ou buprofenorfina 10-20 ug Sdação – butorfanol 0,2 a 0,3 mg/kg SC a cada 8 horas Sobrevida: 33 a 39% Eutanásia 24 a 35% Prognóstico depende da temperatura renal e FC, do membro afetado e função motora Gato tem capacidade de formar vasoscolaterais que se formam e voltam a irrigar a região dependendo da situação do tromboembolismo ————————10/03———————— Valvopatias adquiridas Muito comum na veterinária, principalmente em cachorro de porte pequeno, cães idosos Endocardiose/ doença valvar crônica Doença degenerativa, adquirida Endocardite Processo infeccioso da valva, bem pouco comum Anatomia valvar Valva atrioventriculares: mitral e tricúspide Valva mitral Folhetos: parietal e septal, cordoalhas tendinhas, anulomitral, parededoatrio esquerdo, parede do ventriculo esquerdo, músculos papilares Valva mitral é a mais afetada pela doença Aparenta o chapéu “mitra” do papa, o chapéu tem 2 partes que se assemelham aos folhetos da mitral Fólios parietal aderido na parede e o septal junto ao septo intraventricular Cordoalhas tendinhas: ligam os folhetos a musculatura cardíaca, impedem que o folheto invada o átrio, são como se fossem limitador ao movimento do folheto Anel da mitral/ anulo: região entre o átrio e o ventriculo, base de sustentação, região bem fibrosa para sustentar os folhetos Colocar desenho Válvula = folheto Aparato todo = valva Anormalidade que tenham me qualqueruma das estruturas que compõe a valva pode levar ao mal funcionamento da mesma Valva tricúspide Dois folhetos grandes e vários pequenos folhetos 2 principais folhetos:: mural e septal Anel bem mais largo Também tem cordoalha e músculo papilar Dificuldade de fechamento completo, normal entrar insuficiência tricúspide em grau discreto nos cães Funcionamento da valva normal Diástole ventricular: afastamento dos folhetos Relaxamento atrial: aumenta gradiente de concentração VEŒAE fechamento valvar Sístole: ativação dos músculos papilares fechamento valvar O afastamento dos folhetos das valvas atrioventriculares vai acontecer durante a diástole, quando o ventrículo se relaxa as valvas abrem para Ermírio a saída do sangue do atro para o ventrículo esquerdo Sangue esta saindo do átrio esquerdo ,entrando para o ve e coniforme vai aumentando a quantidade de sangue dentro do ve os folhetos da valva começam a se fechar, então o átrio se contrai para mandar o resto de sangue para o ventrículo e então termina a diástole, a valva se fecha direitinho e acontece a sístole ventricular Ventrículo contrai e manda o sangue embora para a aorta/ artéria pulmonar Endocardiose Doença degenerativa valvar crônica, fibrose valvar crônica, doença valvar crônica Degeneração myxomatosa Acontece uma degeneração dos folhetos e das cordoarias tendineas, deixa as cordoalhas mais passíveis de rompimento Raças mais acometidas: maltes, pincher, cavalier, poodle, dushound, cocker Cavalier é-o modelo para o estudo da doença Mais de 30% evolui desfavoravelmente Machos mais acometidos Fisiopatologia Insuficiência valvar ausente Insuficiência valvar presente Estágios iniciais: pouca mudança nos índices de tamanho Itú função cardíaca Progressão: ativação de sistemas compensatórios cardíacos e não cardíacos (renal, neuro-humoral e vascular) Mecanismo de remodelamento: hipertrofia excêntrica (dilata a cavidade, sobrecarga de volume) Quando tem uma insuficiência valvar já significativa o debito cardíaco cai, porque parte do sangue que deveria sair pela aorta, volta para o átrio, significa que sai menos sangue pela aorta, com isso a pressão cai também, os barorreceptores vão sentir a queda de pressão e vão ativar o sistema nervoso simpático, que vai provocar vasoconstrição, aumento da fc, aumento da contratilidade, e reduz o fluxo sanguíneo renal para reduzir a diurese (quer segurar volume), com isso o débito cardíaco vai voltarão normal A redução do fluxo sanguíneo renal vai ativar o SRAA (ativação da liberação de renina, a renina transforma o angiotensinogenio em. Angiotensina 1 e a angiotensina 1 é transformada em angiotensina 2 pela enzima conversora de angiotensina (inibidores da ECA), que provoca vasoconstrição, retém sódio e água através da aldosterona, ativa o sistema nervoso simpático, provoca liberação do ADH pela neuro-hipófise (hormônio antidiabético), tudo para fazer o debito aumentar e manter a pressão de hiperfusao Aumento de volume no corpo, começando o processo congestivo, coração vai aumentando cada vez mais, dilatando os átrios, ventrículos, aumenta a pressão nas veias pulmonares, podendo romper o átrio (raro), desenvolvendo edema pulmonar Consequência principal da endocardiose de mitral é o edema pulmonar Acometimento da valva direita (tricúspide), vai ter consequentemente ascite Histórico e sinais clínicos Assintomáticos – sopro na auscultação Sintomáticos: dispneia expiratória (provocado por edema pulmonar), tosse noturna, intolerância ao exercício, síncope (redução importantes débito cardíaco, arritmias importantes, desenvolvimento de hipertensão pulmonar com doença mais avançada), aumento de volume abdominal (ascite quando tem ICCD), morte súbita Maior causador: edema pulmonar Exame físico: ACP Auscultação: sopro sistólica (valva atrioventricular insuficiência) (holossistolico – acontece em todo período da sístole) de intensidade 1 a 6 IM: quinto EIC, hemítropo esquerdo IT: quarto EIC, HEMITORAX DIREITO Irradiação para outros focos quando o sopro é de alta intensidade Arritmias: ritmo de galope, extrassitoles, AS (arritmia sinusial) respiratória (aumenta na inspiração e diminui na expiração). – é normal, significa que o sistema nervoso simpático esta quieto la, se ele tivesse insuficiência cardíaca o sistema nervoso se ativa e perde a arritmia sinusial respiratória Edema pulmonar: murmúrio vesicular aumentado, estertores crepitantes ou sons normais Cometer certeza se tem ou não edema pulmonar: raio x Mecanismo compensatório da insuficiência cardíaca: sistema nervoso simpático ACP: AUSCULTAÇÃO CARDIO PULMONAR Bulhas regulares e normofoneticas (não estão abafadas) com sopro sistólica com grau 4 em 6 em foco mitral Radiografia torácica pode te dar informações sobre o pulmão e a relação entre coração e pulmão, sobre o coração Insuficiência de mitral: aumento do coração esquerdo com deslocamento da traqueia, fica verticalizado Insuficiência de tricúspide: aumento do coração direito , abaulamento da face cranial do coração Campos pulmonares: congestão, edema, efusão pleural Eletrocardiograma: alargamento da onda p – IM (ae) Qrs alargamento ou alto – IM (ve) Ritmo: RSN, AS, TS, extrassístole Atrial porque ve complexo QRS fininho, bonitinho, porem de um completo para o outro ele esta grudado na onda T do anterior, então é prematuro, aconteceu antes do tempo, por isso é uma extrassístole atrial/ supraventricular prematura, se for isolada não tem sintoma, pode ter sintoma se tiver varias seguidas, mais de 3 seguidas (taquicardia atrial/ taquicardia supraventricular – tem fc muito alta, coração não relaxa bem e o processo congestivo fica cada vez pior) Ecocardiografia: diagnostico definitivo Eco bidimensional ou modo b Folhetos espessados – progressivo Prolapso valvar Dilatação de átrios e ventrículos Ruptura de cordoalhas tendineas O grau da insuficiência se avalia até onde o jato chega do átrio, então se o jato ocupa a maior parte do átrio, podemos afirmar que tem uma deficiência valvar importante Corte transverso para medir a aorta e o átrio esquerdo para ver se tem aumento de átrio Ventrículo esquerdo cortado transversalmente, passa-se uma linha fazendo uma representação gráfica, pelo modo m que se mede o tamanho da cavidade na diastole, na sístole, tamanho do septo, da parede, pois na endocardiose pode ter aumento Tratamento Objetivo: reduzir a gravidade da regurgitação (na pratica é muito difícil, então foco nas outras coisas), previnir ou atenuar a congestão pulmonar, manter o débito cardíaco, preservar as reservas cardiovasculares, lidar com as condiçõesagravantes e complicações Quando tratar? Estagio A: animais que tem grande risco de ter a doença porem ainda não tem Estágio B: animais já tem a doença, porem é assintomático, B1 não tem aumento de coração B2 já tem aumento de coração apesar de ser assintomático Estágio C: já tiveram sinais/ ainda tem algum sinal, e já tem alteração estrutural do coração (valva degenerada, aumento de coração) Estágio D: sinais muito importantes, refratários aos tratamento, onde precisa se manter internado, no oxigênio Estágio A: sem tratamento Estágio B1: sem tratamento, apenas reavaliação anual Estágio B2: pimobendam (0,25 a 0,30 mg/kg), IECA (controverso), supressores de tosse (a base de codeína) Tratar o coração não faz o coração diminuir de tamanho Estágio C e D: se o animal esta em edema pulmonar, precisará interferir com oxigênio e diurético (furosemida – 2mg/kg IV ou IM a cada 1 hora ate melhora do quadro ou ate atingir 8mg/kg em 4 horas) – intensão secar Se o animal não responde bem ao boulos, fazer infusão continua, fazer 1 boulos e manter com infusão continua Uso de sedativos por conta do estresse dos animais (butorfanol 0,2 a 0,25 mg/kg IM ou IV; buprenorfina 0,01 a 0,03 mg/kg IV, IM ou SC) Dobutaminna, isotrópico positivo (para os que não respondem o tratamento, animal em fase aguda) 2,5-10 ug/kg/min Espironolactona para reduzir a fibrose miocárdica 2 mg/kg a cada 12 ou 24 horas Pimobendam – 0,25 a 0,3 mg/kg a cada 12 horas Arritmia/ fibrilação atrial: digoxina ate a fc cair para menos de 125 bpm ou diltiazem (bloqueador de canal de cálcio – reduz a fc) – pode associar as duas drogas Sildenafil em complicações como broncodilatadores Tratamento dietético muito controverso, os animais tendem a perder peso, animal consome ração de filhote por ser mais calórica, só entrar com dieta se animal for hipertenso e se entra com restrição de sódio Depois que o animal sai da crise ele volta para casa com diurético, manter com a menor dose possível, as vezes não consegue tirar, mas não custa tentar para ver como o animal responde Complicações: Ruptura atrial esquerda e tamponamento cardíaco (é possível romper, formar coagulo e fechar, porem o prognóstico não é bom, tem poucos dias de vida ainda sim) Morte súbita na maioria dos casos Casos clínicos 1) Estertor crepitante (pensando em edema), abafamento, efusão, bulhas (ritmos), sopro, mucosa cianótico (tem dispneia), aumento de volume abdominal por ascite ou aumento de volume dos órgãos (fazer percussão palmatória), ver pulso jugular (ver se tem dilatação pois no ICCD ela dilata), pulso femural (provavelmente fraco) 2) Insuficiência cardíaca congestiva direita (se tiver edema pulmonar é esquerda) 3) Diurético (caso de edema, ascite) – furosemida, abdominocentese, se tiver efusão pleural fazer toracocentese, fontekor duo (pimobendam + benazepril), antiarritmico Basicamente: diurético, pimobendam, IECA e senteses Arritmia ventricular: sotalol e amiodarona Arritmia supraventricular: digoxina, diltiazem, amiodarona 1) Sopro, estertor crepitante (se tiver edema), abafamento (se tiver efusão pleural), mucosa cianótico, pulso variável (podendo ate ser normal, depende do estado), pode ter tromboembolismo aórtico gerando paralisia de membros pélvicos (não é o caso pois não esta na queixa, então provavelmente tem ICCE) , ICCE 2) ICCE 3) Furosemida, IECA, pimobendam (desde que não tenha obstrução de via de saída), betabloqueadores. (Atenolol) 1) sopro, crepitação (por edema), cianose, pulso femural fraco/normal 2) ICCE 3) Diurético por via parenteral, oxigênio, manter o animal calmo, pimobendam, IECA ————————24/03———————— Circulação fetal Pulmão no feto não é ativo, então toda oxigenação chega pela placenta para que esse sangue oxigenado passe de um local para o outro é necessário que haja Shane’s, desvios, caminhos alternativos, que são as comunicações entre estruturas cardíacas (entre átrio direito esquerdo – forame oval, entre artéria pulmonar e aorta – ducto arterioso) Placenta – veia cavalheiros/ caudal – átrio direito – átrio esquerdo (pelo forame oval) – ventrículo esquerdo – aorta – ducto arterioso – mistura de sangue oxigenado com sangue não oxigenado – aorta tem pressão maior do que a artéria pulmonar, então sangue oxigenado passa da aorta para a artéria pulmonar, remitindo que na artéria pulmonar tenha um sangue medianamente oxigenado para garantir a oxigenação do pulmão Indivíduo nasce: pulmão começa a funcionar, ocorrendo a distensão pulmonar, não precisando mais das comunicações, então se fecham, interrompendo a comunicação Então ocorre o aumento da tensão de o2, fazendo com que ocorra uma constrição desse canal, contraindo, fazendo o fechamento funcional, depois esse canal acaba virando um ligamento – ligamento arterioso Persistência dedução arterioso Cardiopatia congênita, comum Predisposição: poodle maltes, York, spitz Fêmeas mais acometidas Única cardiopatia que da sopro continuo!!! Sobrecarga de volumemos dentro da artéria pulmonar, pulmões, veias pulmonares, átrio esquerdo e ventrículo esquerdo Esse excesso de volume ocorre a sobrecarga de volume no pulmão, nas veias pulmonares e nas cavidades esquerdas, tendo um remodelamento (hipertrofia excêntrica) Desenvolve ICCE (edema pulmonar) Síndrome de eisenmenger Shunt que leva a sobrecarga de volume dentro do pulmão, as arteríolas pulmonares respondem de forma a se proteger desse hiperbolizo, se contrai, diminui a complacência, fica mais rígida, a musculatura de hipertrofia, arteríolas menos complacentes, quanto menor a complacência, maior a pressão Sobrecarga de volume dentro do pulmão, fazendo com que as arteríolas se modifiquem, desenvolvendo hipertensão pulmonar, aumentando a pressão do pulmão e da artéria pulmonar, a ponto da pressão ser tão grande podendo ultrapassar a pressão da aorta Persistência do ducto arterioso reverso (dos 6 aos 8 meses),tendo uma mistura de sangue não oxigenado, entrando na aorta, tendo uma diminuição da tensão do oxigênio na circulação sistêmica Se desenvolve por conta do interlúdio pulmonar Manifestações clinicas Esquerda-direita Assintomáticos, tosse, dispneia, inoperância ao exercício, sincope, retardo do crescimento (menor da ninhada) Direita-esquerda Cansaço, cianose diferencial (cranial normocoradas e caudal cianótico), sincope, aumento de volume abdominal, edema periférico, ICCD Exame físico Esquerda-direita Pulso hipercinético (martelo d’água) Sopro continuo em base esquerda (maquinaria) FRÊMITO em hemitorax esquerdo Sopro sistólica em foco mitral (pode estar presente)-Insuficiência mitral secundaria Sopro continuo com PDA reverso desaparece Direita-esquerda Ausência de sopro continuo Ausência de FRÊMITO Sopro sistólica em tricúspide Desdobramento da segunda bulha (fechamento da pulmonar acontece antes da aórtica) – significa hipertensão pulmonar Cianose diferencial Alterações eletrocardiográfico Sugestivo de aumento de átrio e/ou ventrículo esquerdos (esquerda-direita) Sugestivo de hipertrofia de ventrículo direito (direita esquerda) Fibrilação atrial Arritmias ventriculares Alterações radiográficas Dilatação de tronco da artéria pulmonar Hiper-humano pulmonar (esquera-direita) Edema pulmonar (esquerda direita) Hipoperfusao pulmonar (direita esquerda) Aumento do lado esquerdo (e-d) Aumento do lado direito (d-e) ECO Esquerdo-direito Visibilização do ducto Dilatação da ap Fluxo turbulento em áreas pulmonares Dilatação de cavidades esquerdas Insuficiência mitral secundaria Direito- esquerdo Sem fluxo turbulento em AP Dilatação da AP Hipertrofia concêntrica do VD Dilatação do AD Insuficiência valvar pulmonar e/ou tricúspide Tratamento Tratamento da ICC Coil Amplatzer Ligadura (cirurgia) Cirurgia – ligadura Taxa desucesso depende da experiencia do cirurgião Pode ter shant residual porem não é o suficiência para provocar problema Pode restar um sopro por conta da insuficiência de mitral Contraindicada em shunt direito – esquerdo, pois ocorre o desenvolvimento de ICCD e a morte em 36 horas pós cirurgia Tratamento reverso Cirurgia contra indicada Como o anima tem baixa tensão de oxigênio no sangue o organismo responde como tivesse diminuindo a quantidade de hemoglobina, então o rim libera eritropoetina que estimula a formação de hemácias e aumenta o hematócrito (fica mais espesso, havendo o risco de formação de trombo), ideal manter hematócrito acima de 65% por flebotomia (retirada de 10 a 20 ml/kg erguida de infusão intravenosa de ringer lactato com o dobro de volume de sangue removido Hidroxoureia provoca o rompimento de hemácias – 50mg/kg a cada 48 a 72 horas Sildenafil na dose de 1mg/kg a cada 12 ou 8 horas para hipertensão pulmonar Prognóstico bom para os que são corrigidos cirurgicamente, idosos assintomáticos Reverso prognóstico reservado Prognóstico ruim em casos de fibrilação atrial e ICC avançada Estenose valvares (Valva aórtica e pulmonar – semilunares) Estenose aórtica (doença da valva, dos folhetos valvares) Estenose subatômica (deficiência do anel fibroso na vai de saída do ve dificultando o fluxo de saída do sangue – mais comum) Estenose valvar pulmonar (na valva) Estenose aortica/subcortical Obstrução a ejeção do sangue do ve para a aorta, obstrução ao esvaziamento do ve Estreitamento da via de saída que leva a obstrução da ejeção do fluxo do ve para a aorta Pode acontecer sozinha ou combinada com outras doenças (geralmente vem junto com outras doenças) Segunda doença congênita mais comum Boxer, pastor alemão, golden, labrador, raças grandes Sobrecarga de pressão ao ventrículo esquerdo, ocorrendo hipertrofia concêntrica Estenose subcortical Membrana subcortical, parecendo um anel ao redor da via de saída do ve Estenose aortica Fusão dos folhetos ao longo das comissuras (onde eles se juntam), não conseguindo abrir direito no momento da sístole Espessamento dos folhetos com redução da mobilidade Doença progressiva, começa discreta e pode ir evoluindo, precisa acompanhar ao longo do crescimento dele Patologia Anel fibroso que envolve a via de saída parcial ou total Fisiopatologia Obstrução da vida da VSVE(via de saída do ve) – aumento da pressão sistólica ventricular esquerda – hipertrofia concêntrica de VE – aumento atrial esquerdo – ICCE – Sincope/ morte súbita- arritmias (caracterizado pelo aumento da pós carga - supra ou ventricular) Patofisiologia Aumento da pressão sistólica ventricular esquerda aumento da velocidade do fluxo através da lesão Hipertrofia excêntricaconcêntrica de ventrículo esquerdo Sobrecarga de pressão Manifestações clinicas Podem ser assintomáticos: animal com doença discreta a moderada Cansaço, fraqueza, sincope, ICCE, morte súbita Na auscultação: sopro sistólico (acontece quando uma valva tinha que estar fechada mas não esta ou tinha que estar aberta mas não esta) Exame físico Sopro sistólico no foco aórtico ACP: sopro sistólico que pode ser confundido com sopro funcional Pulso fraco (diminuição do volume ejetado) Mucosas hipocotilas TPC maior que 2s Se for sopro funcional ele desaparece Diagnóstico Radiografia torácica Aumento do átrio esquerdo/ventrículo esquerdo Alargamento do mediastino por dilatação pós estenotipia da aorta Congestão Eletrocardiografia Normal, sobrecarga ventricular esquerda, sobrecarga atrial esquerda, arritmias Ecocardiografia Anel subavaliados – fibroso ou fibromuscular Valva espessada Tratamento Objetivos: melhorar o relaxamento, diminuir a demanda miocárdica por oxigênio (betabloqueadores – atenolol; bloqueadores do canal de cálcio – diltiazem) Controles de arritmias (amiodarona e sotalol), tratamento d ICCE (IECA, diuréticos, não usar isotrópico positivo)
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