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CONTABILIDADE PÚBLICA LILIANA LACERDA ORÇAMENTO PÚBLICO CONCEITOS: • É uma prévia autorização do Legislativo para que serealizem receitas e despesas de um ente público,obedecendo a um determinado período de tempo. • Verifica-se a real situação econômica do Estado,evidenciando os seus gastos com a saúde, educação,saneamento, obras públicas etc. • PRINCIPAL FUNÇÃO DO ORÇAMENTO: • Controle dos recursos com o qual a sociedade terá quecontribuir para manter em funcionamento os serviçospúblicos necessários ao atendimento das necessidadeseconômicas e sociais da população, bem como daaplicação desses recursos por parte do Estado. • PROCESSOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO: • Planejamento contínuo e dinâmico de que o Estado seutiliza para demonstrar seus planos e programas detrabalho. • Abrange a manutenção das atividades do Estado. ORÇAMENTO PÚBLICO EVOLUÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO: 1.ORÇAMENTO TRADICIONAL: • Instrumento utilizado pelo Estado para demonstrar asprevisões de receitas e autorização de despesas. • OBJETIVOS PRINCIPAIS – Orçamento Tradicional: • Possibilitar aos órgãos do Legislativo um controle políticosobre os gastos públicos, mantendo o equilíbrio financeiroentre as receitas e despesas, evitando a expansão dadespesa pública; • Preocupação com as questões tributárias; • Manter duas classificações orçamentárias clássicas parapossibilitar o controle das despesas: • .Por unidade administrativa • .Por objeto ou item de despesa 2. ORÇAMENTO MODERNO: • Instrumento de administração que auxiliaria o executivonas diversas fases do processo orçamentário:planejamento, execução e controle. • Peça de influência direta na economia. ORÇAMENTO PÚBLICO • TIPOS DE ORÇAMENTO: – Orçamento a Base-Zero ou por Estratégia – Orçamento-Programa � ORÇAMENTO A BASE-ZERO OU POR ESTRATÉGIA • Instrumento de planejamento que obriga a demonstração e fundamentação de cada administrador para os recursos solicitados. • Todos os projetos e atividades devem ser detalhados e relacionados obedecendo a uma ordem de importância. • OBJETIVOS PRINCIPAIS – Orçamento a Base-Zero oupor Estratégia • Planejamento orçamentário para o próximo exercício; • Obediência ao princípio da economicidade na elaboraçãodo orçamento; • Estabelecimento de um planejamento estratégico; • Acompanhamento sistemático dos programas; • Planejamento estruturado a longo prazo. ORÇAMENTO PÚBLICO • PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ORÇAMENTO A BASE-ZERO OU POR ESTRATÉGIA: • Não existir direitos adquiridos sobre verbas autorizadas em exercícios anteriores; • Tecnicamente ao final de cada exercício financeiro, os programas existentes são zerados, obrigando os administradores definir por ordem de prioridades às novas solicitações orçamentárias. � ORÇAMENTO-PROGRAMA: • Plano de trabalho no qual são detalhados os programase despesas que se pretende realizar durante o exercíciofinanceiro, evidenciando a política econômica doGoverno; • Demonstra os propósitos, objetivos e metas para asquais a administração solicita os recursos necessários; • Identifica os custos dos programas propostos paraalcançar objetivos e os dados quantitativos que medemas realizações e o trabalho realizado dentro de cadaprograma. ORÇAMENTO PÚBLICO • CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM ORÇAMENTO-PROGRAMA: • Recursos orçamentários necessários para atingir objetivos e metas; • Instrumento de planejamento que permite acompanhar, avaliar e controlar a execução dos programas Governamentais; • Fixação de metas para as receitas e despesas com o fim de atender às necessidades econômicas e sociais da população; • Identificação dos meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços etc.) necessários para a obtenção dos resultados; • Principal critério de classificação-funcional-programática; • Instrumento que faz a ligação entre o planejamento e as funções administrativas de execução, acompanhamento, avaliação e controle. ORÇAMENTO PÚBLICO • OBJETIVO DO ORÇAMENTO-PROGRAMA: • Mostrar o detalhamento do que se pretende atingire alcançar, respeitando as prioridadesestabelecidas no plano de Governo. • PRINCIPAIS OBJETIVOS DE GOVERNO: – DERIVADOS: � São aqueles que demonstram quantitativamenteos propósitos específicos do Governo, contribuindopara o alcance dos objetivos finais ou básicos. – FINAIS OU BÁSICOS: � São os que demonstram os fins últimos de toda aação do Governo, evidenciando uma avaliaçãoqualitativa dos objetivos e indicando asorientações para as políticas nas áreas econômicasocial. Definição de orçamento É peça fundamental na Administração, envolvendo-se em todas as fases desta. O(s)Orçamento(s) no contexto da Administração ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA BRASILEIRA CONCEITOS PRELIMINARES: 1. Administração Pública: É todo o aparelhamento do Estado, ordenado para realizar seus serviços, visando a satisfação das necessidades coletivas. 2. Governo: É o conjunto de poderes e órgãos constitucionais. 3. Estado: É uma sociedade politicamente organizada em um território, e no uso de sua soberania, é a organização política do poder. ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA BRASILEIRA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA BRASILEIRA: A Administração Pública tem sua estrutura político administrativa, em qualquer das esferas, ou seja: União, Estados, Municípios e Distrito Federal, composta de órgãos compreendidos como: • Administração Direta: Compreende os serviços integrados à Presidência da República e aos Municípios no âmbito Federal. • Administração Indireta: Compreende os serviços de interesse público deslocados do Estado para uma entidade por ele criada ou autorizada. É formada por pessoas jurídicas de direito público ou privada. CARACTERÍSTICAS DA ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 1. AUTARQUIAS: São entidades de direito público, criadas por lei, com serviço autônomo e receitas próprias. Ex: Universidades Federais. 2. EMPRESAS PÚBLICAS: Entidades de direito público, criadas por lei, com serviço autônomo e receitas próprias. Ex:CEF. 3. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criada por lei, para explorar atividades econômicas, com participação do poder público e de particulares em seu capital e administração. Ex: Banco do Brasil. 4. FUNDAÇÕES: Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio e recursos próprios, criadas por lei, com escritura jurídicas, com objetivo geralmente de educação, pesquisa ou assistência social, sem fins lucrativos, cujo funcionamento é amparado pela União (Estados ou Municípios). 5. SERVIÇOS AUTÔNOMOS: Entidades incumbidas da execução de atividades de pesquisa, ensino ou assistência social de caráter industrial, comercial ou agrícola, sem fins lucrativos. Ex: SESC, SENAI e SENAC. REGIME E LEGISLAÇÃO DA CONTABILIDADE PÚBLICA REGIME CONTÁBIL: - O regime adotado para a Contabilidade Pública é o regime contábil misto: - Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas (para as receitas é adotado o regime de caixa) e as despesas nele legalmente empenhadas (para as despesas é adotado o regime de competência). LEGISLAÇÃO: - Constituição de 1988: Reforçou o elo entre planejamento e orçamento, tornando obrigatória a elaboração de Planos Plurianuais abrangendo programas de Governo de duração continuada. - Sanção da Lei 4.320/64 – 17/03/64: Consolidou a padronização dos procedimentos orçamentários para todas as esferas de Governo, adotava-se a classificação econômica e a classificação funcional. - 1967 – Regulamentou Orçamento-Programa: Dec.Lei 200: Foi definido o planejamento como princípio fundamental em matéria de orçamento. - Lei 8666/93 – Lei da Licitação: Menor Preço; Melhor Técnica; Técnica e Preço e Maior Lance ou Oferta. - Lei 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal Do Processo Legislativo do Transparência - art.48 § único (LRF) - Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas; - Incentivo e participação na elaboração; - Incentivo e participação na discussão (audiências públicas); -regulamentação necessária da matéria no Executivo e Legislativo. O cuidado com o excesso de eleições; E as alterações do PPA: é necessário Audiência Pública? SISTEMA ORÇAMENTÁRIO (ORÇAMENTO NO BRASIL) No Brasil, o orçamento é regulado por três leis: LEI DO PLANO PLURIANUAL (PPA): • Enviado pelo Presidente da República ao CongressoNacional até o dia 31/agosto do primeiro ano de seumandato. • Devolvido para a sanção até o encerramento da sessãolegislativa (15/Dezembro). • Vigora por quatro anos, do segundo ano do mandatopresidencial até o final do primeiro ano do mandatosubsequente. • Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,objetivos e metas da administração pública federal paraas despesas de capital e outras delas decorrentes e paraas relativas aos programas de duração continuada. SISTEMA ORÇAMENTÁRIO(ORÇAMENTO NO BRASIL) LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO): • Enviado anualmente pelo Presidente da República ao CongressoNacional até o dia 15 de abril. • Devolvido para sanção Presidencial até o dia 30/Junho. • Compreende as metas e prioridades da Administração Pública Federal. • Inclui as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. • Orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). • Dispõe sobre as alterações na Legislação Tributária. • Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA): • Enviado anualmente pelo Presidente da República ao CongressoNacional até o dia 31/Agosto. • Devolvido para sanção Presidencial até o dia 15 de dezembro. • É com base nas autorizações da LOA que as despesas do exercício sãoexecutadas. SISTEMA ORÇAMENTÁRIO(ORÇAMENTO NO BRASIL) Notas Importantes: • Estas três lei são iniciativa do Poder Executivo. • São apreciadas conjuntamente pelas duas Casas doCongresso Nacional (Câmara dos Deputados e SenadoFederal), através da Comissão Mista de Plano,Orçamentos Públicos e Fiscalização na forma do seuRegulamento Interno. • Se durante o exercício financeiro houver a necessidadede realização de despesas acima do limite que estáprevisto na LOA, o Poder Executivo submete aoCongresso Nacional projeto de lei de Crédito Adicional. • Até o dia 15/Abril, o Presidente da República tem queprestar ao Congresso Nacional as Contas referentes aoexercício anterior. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS � Orçamento Público funciona como instrumento de controle do Governo, subordinando-se a regras ou princípios estabelecidos. � A Lei No. 4.320/64, em seu Art. 2o. Torna obrigatória, no Brasil, a obediência aos princípios da unidade, universalidade e anualidade. 1. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE: - Traduz que as previsões da receita e despesa devem referir-se a um período limitado de tempo, que se denomina exercício financeiro. - O Exercício financeiro coincide com o ano civil: 01 de Janeiro a 31 de Dezembro. 2. PRINCÍPIO DA UNIDADE: - Identifica o orçamento como sendo um instrumento único para o exercício financeiro a fim de se evitar orçamentos paralelos. - Defende a idéia de que o orçamento deve ser uno –Deve existir somente um único orçamento para o exercício financeiro. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 3. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE: - Estabelece que o orçamento deve conter todas as receitas e as despesas referentes aos Poderes da União, seus Fundos, Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações mantidas pelo Poder Público (Parágrafo 5o. Do Art. 165 – CF/88). 4. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO: - Prevê a igualdade entre a previsão da receita e a fixação da despesa para cada exercício financeiro (01 de Janeiro a 31 de Dezembro). 5. PRINCÍPIO DA CLAREZA: - O Orçamento Público deve ser apresentado em linguagem clara, simples e compreensível para facilitar o manuseio das pessoas que necessitam de tomar conhecimento do mesmo. 6. PRINCÍPIO DA EXATIDÃO: - Visa se obter uma proposta orçamentária o mais perto possível da realidade, demonstrando os valores necessários a consecuções dos objetivos sociais da unidade. (FIXAÇÃO = EXECUÇÃO). PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 7. PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO DAS RECEITAS: - Defende que nenhuma receita poderá ficar reservada, comprometida ou vinculada com determinada despesa. 8. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO: - Defende que todas as receitas e despesas devem constar no orçamento pelos seus valores brutos, sem qualquer dedução. (Art. 6o. Da Lei 4.320/64) 9. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE: - Preceitua que o orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não cuidar de assuntos estranhos. - Objetivo Principal: Evitar que se adicione à Lei Orçamentária, matéria não relacionada com o orçamento, evitando que esta seja aprovada pelo Legislativo sem passar por uma análise criteriosa. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 10. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO: - Objetivo Principal: Vedar as autorizações globais, devendo as despesas serem classificadas com um nível de detalhamento que facilite a análise por parte das pessoas. - Os entes da federação costumam publicar as orientações para elaboração de suas propostas orçamentárias, onde constam as tabelas de funções, subfunções, programas, projetos/atividades, classificações institucionais e econômicas, etc. 11. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: - Determina que o conteúdo orçamentário seja divulgado pelos veículos oficiais de comunicação/divulgação, para conhecimento público e eficácia de sua validade bem como sua transparência. FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA • TRIBUNAL DE CONTAS : - UNIÃO ; - ESTADOS ; - MUNICÍPIOS E DF ; • COMPETÊNCIA DO TCU : - ART. 31 ; - ART. 71 ; • FISCALIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS : - QUEM EXERCE ? - CONSTITUIÇÃO DE 1988 ; • FISCALIZAÇÃO DA UNIÃO : - TRANSFERÊNCIAS AOS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS ; - LEI N° 7.675 / 88 ; • FISCALIZAÇÃO DO LEGILATIVO ; • SITEMA DE AUDITORIA E SIAFI ; CICLO ORÇAMENTÁRIO • Define a concepção do processo de planejamento-orçamentário.• É o estado “dinâmico” onde acontece o processo integradodo planejamento orçamentário. ETAPAS DO CICLO ORÇAMENTÁRIO:1. Elaboração da Proposta Orçamentária:(Iniciativa do Poder executivo)• Compreende os cálculos dos recursos humanos materiais efinanceiros (despesas).• Prepara o programa-orçamentário para suas metas eobjetivos.2. Discussão:• Debate em plenário pela comissão mista no Congresso.• Apresentação de emendas e subseqüente aprovação.3. Análise:• Analisado todos os detalhes da proposta (emendas etc)4. Sanção:• Aquiescência do titular do Poder Executivo ao projeto de Leiaprovado pelo Legislativo. CICLO ORÇAMENTÁRIO 5. Promulgação/Publicação: • O projeto é transformado em Lei e publicadono Diário Oficial. 6. Execução: • Concretização durante o exercício daquilo quefoi estabelecido na Lei Orçamentária. 7. Avaliação da Execução dos Programasde Governo: • Verificação dos objetivos fixados noOrçamento e das modificações ocorridasdurante a execução. • Julgamento • Nova Proposta PROCESSO DO CICLO ORÇAMENTÁRIO • A elaboração da Proposta Orçamentária processa-se, empassos determinados, desde a proposição orçamentáriainicial, proveniente de cada Unidade Executora, até aaprovação do orçamento pelo Legislativo e a liberação doscréditos orçamentários nas Unidades Orçamentárias de cadaÓrgão. • Cada unidade responsável pela execução do orçamentoelabora a sua proposta orçamentária e a encaminha a suaSetorial Orçamentária, que faz um apanhado de todas asunidades que compõem o Órgão, consolidando-o numaúnica proposta do Órgão. • A Setorial Orçamentária encaminha a proposta consolidadaao Órgão de Planejamento do Ente da Federação que, porsua vez, consolida as propostas dos Poderes e as encaminhaao Legislativo. • Ao chegarao Poder Legislativo, a proposta orçamentária vaiser analisada pela Comissão de Orçamento e Finanças doEnte da Federação, onde receberá as emendasparlamentares. PROCESSO DO CICLO ORÇAMENTÁRIO • Após aprovada pelo Poder Legislativo e sancionada peloChefe do Poder Executivo, a proposta orçamentária étransformada em Lei (Lei Orçamentária Anual). • O Órgão Central de Orçamento do Poder Executivoprocede a incorporação, em cada Unidade Orçamentária,da proposta orçamentária ajustada, com a liberação dosrespectivos créditos no sistema de informação utilizadopelo Ente da Federação. • A liberação do Orçamento aprovado é feita para todos os órgãos contemplados na Lei Orçamentária Anual (LOA), seja da Administração Direta ou Indireta. CICLO ORÇAMENTÁRIO Contabilidade no Ciclo Orçamentário: • É o conjunto de lançamentos e demais levantamentos, a fim deregistrar as operações relativas ao orçamento. Divide-se em: • Quanto a Receita: estimativa, lançamento, arrecadação, recolhimentoe encerramento do fim do exercício. • Quanto a Despesa: fixação através dos créditos orçamentários, noorçamento inicial e nos créditos adicionais, empenho, liquidação,pagamento e encerramento do fim de exercício. Etapas da Elaboração do Orçamento-Programa: • Planejamento: Define objetivos a atingir • Programação: Definição das atividades necessárias à consecução dosobjetivos. • Projeto: Estimação dos recursos de trabalhos necessários à realizaçãodas atividades. • Orçamentação: Estimação dos recursos financeiros. PROCESSO DO CICLO ORÇAMENTÁRIO • Órgão Central -----------{ Distribui orientações para o Projeto Orçamento da LDO) • Unidades Setoriais ---{ Distribui orientações às Unidades (LDO e Orientações Internas) • Unidade Executora ----{Prepara a Proposta Orçamentária) • Unidades Setoriais ----{Consolida em nível de órgão a Proposta Orçamentária) • Órgão Central -------------{Consolida em nível de União a Proposta Orçamentária) • Chefe do Poder Executivo---{Mensagem ao Poder Legislativo do Projeto de Lei) • Poder Legislativo • Comissão de Planos, Orçamento e Fiscalização----{Examina e emenda o do Ente da Federação Projeto de Lei • Plenário ------------------------------------{Aprova o Orçamento) • Chefe do Poder Executivo----{Sanciona a Lei) • Órgão Central Orçamento----{Prepara a fita magnética) • Unidade Orçamentária --------{Registra no sistema e elabora projeto de decreto de programação financeira CRÉDITOS ADICIONAIS VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ADICIONAIS: • Créditos Suplementares: � Tem sua vigência igual à dotação suplementada, vigorando na data de abertura do crédito até o último dia do exercício financeiro em que foram autorizados. • Créditos Especiais e Extraordinários: � Quando autorizados dentro dos primeiros oito meses do exercício financeiro, tem vigência até o final do exercício financeiro em que foram autorizados. • Se forem autorizados nos quatro últimos meses do exercício, entre setembro e dezembro, terão seus saldos transferidos ao exercício financeiro subseqüente. CRÉDITOS ADICIONAIS PROCESSO DE LIBERAÇÃO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS: • O Poder Executivo solicita durante a execução do orçamento, créditos adicionais ao Poder Legislativo, que serão integrados ao orçamento em vigor. • Estes créditos irão aumentar despesa pública do exercício. RECURSOS HÁBEIS: � Superávit financeiro do exercício anterior; � Recursos provenientes do excesso de arrecadação; � Resultantes de anulação de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais; � Produto de operações de crédito autorizados. TIPOS DE CRÉDITOS ADICIONAIS: • Créditos Suplementares: São créditos que reforçam as dotações já existentes no orçamento em vigor, na medida de suas necessidades. • Créditos Especiais: São programas novos que não figuram no orçamento. • Créditos Extraordinários: São créditos cujas despesas são imprevisíveis e urgentes. Exemplo: Guerra; Calamidade Pública. CRÉDITOS ADICIONAIS VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ADICIONAIS: • Créditos Suplementares: � Tem sua vigência igual à dotação suplementada, vigorando na data de abertura do crédito até o último dia do exercício financeiro em que foram autorizados. • Créditos Especiais e Extraordinários: � Quando autorizados dentro dos primeiros oito meses do exercício financeiro, tem vigência até o final do exercício financeiro em que foram autorizados. • Se forem autorizados nos quatro últimos meses do exercício, entre setembro e dezembro, terão seus saldos transferidos ao exercício financeiro subseqüente. CLASSIFICAÇÃODOS CRÉDITOS ADICIONAIS ESPÉCIE E CARACTERÍSTICAS: • SUPLEMENTARES: Reforço do orçamento. • ESPECIAIS: Atender a programas não contempladosno orçamento. • EXTRAORDINÁRIOS: Atender a despesas imprevisíveise urgentes AUTORIZAÇÃO: • SUPLEMENTARES:Prévia, podendo ser incluída naprópria lei do orçamento • ESPECIAIS: Prévia em lei especial • EXTRAORDINÁRIOS:Independente- O Chefe do PoderExecutivo diante dos que exigem a abertura do créditosão de natureza urgente, abre o crédito e,imediatamente, comunica ao Poder Legislativo esolicita aprovação. CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS FORMA DE ABERTURA: • SUPLEMENTARES:Decreto do Prefeito • ESPECIAIS:Decreto do Prefeito • EXTRAORDINÁRIOS:Decreto do Chefe do Poder Executivo,com remessa imediata ao Legislativo. RECURSOS: • SUPLEMENTARES: Indicação obrigatória • ESPECIAIS: Indicação obrigatória • EXTRAORDINÁRIOS: Independente de indicação LIMITE: • SUPLEMENTARES:Obrigatório, indicado na lei de autorizaçãoe no decreto de abertura • ESPECIAIS:Obrigatório, indicado na lei de autorização e nodecreto de abertura • EXTRAORDINÁRIOS:Obrigatório, indicado no decreto deabertura CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ADICIONAIS VIGÊNCIA: • SUPLEMENTARES:No exercício em que foi aberto • ESPECIAIS: No exercício • EXTRAORDINÁRIOS: No exercício PRORROGAÇÃO: • SUPLEMENTARES:Jamais permitida, pois se incorpora às dotaçõesorçamentárias do exercício financeiro em que foi aberto • ESPECIAIS: Só para o exercício seguinte, se aberto em um dosquatro últimos meses, e desde que a lei autorize • EXTRAORDINÁRIOS: Só para o exercício seguinte, se aberto emum dos quatro últimos meses, e desde que a lei autorize. FINALIDADE DAS DESPESAS: • SUPLEMENTARES: Só para objetos ou elementos • ESPECIAIS:Para projetos e atividades com indicação doselementos • EXTRAORDINÁRIO: Especificamente para as despesasimprevisíveis e urgentes. RECEITA PÚBLICA CONCEITO: É todo o recurso obtido para atender as despesas pública. PODEM SER: 1. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS: as que pertencem ao orçamento público e dependem de autorização legislativa para sua execução. 2. RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS: as que independem de autorização legislativa para sua execução; não pertencem ao orçamento público, como fiança bancária, caução. RECEITA PÚBLICA CLASSIFICAÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS: 1. Quanto à afetação do orçamento; 2. Quanto à afetação do patrimônio; 3. Quanto à coercitividade; 4. Quanto à origem dos recursos CLASSIFICAÇÃO DA RECEITAPÚBLICA 1. QUANTO À AFETAÇÃO DO ORÇAMENTO: - É dele que saem as autorizações para aquisição de serviços, materiais, bens e obras. - Os recursos necessários para cobrir as despesas são previstos no orçamento e ingressam no decorrer do exercício; - Na administração dos recursos públicos, o administrador arrecada as receitas previstas na Lei Orçamentária, bem como recursos de terceiros (extra-orçamentários). - A classificação da receita sob a ótica do orçamento é: orçamentária e extra-orçamentária. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITAPÚBLICA A) RECEITA ORÇAMENTÁRIA: Corresponde a todas as entradas de recursos, exceto os depósivos de terceiros (cauções, depósitos judiciais, para recursos, etc) e as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. A Receita Orçamentária compreende os seguintes grupos de contas, correspondentesàs categorias econômicas: RECEITAS CORRENTES e RECEITAS DE CAPITAL CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES 1. RECEITAS CORRENTES: São as que incluem as contas representativas da Receita Tributária, de contribuições, Patrimonial, Industrial, Agropecuária, de Serviços e outras de natureza semelhante, bem como as transferências recebidas para atender às despesas correntes. a) TRIBUTÁRIA: Aquelas pagas pelos contribuintes em virtude de suas rendas, atividades, propriedades etc. São as decorrentes de impostos, taxas e contribuições de melhoria. B) CONTRIBUIÇÕES: As contribuições compulsórias que o Estado institui de acordo com o previsto na Constituição Federal. Tem seu destino concentrado na manutenção de programas sociais. C) PATRIMONIAL: A oriunda de bens mobiliários e imobiliários pertencentes a União, Estados, Municípios e Distrito Federal. São os aluguéis, arrendamentos, laudêmios, etc. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES D) AGROPECUÁRIAS: As receitas decorrentes das atividades ou exploração agropecuárias como agricultura, silvicultura, pecuária. E) INDUSTRIAL: Os recursos provenientes das atividades de extração com ou sem beneficiamento de minerais sólidos, líquidos ou gasosos; F) SERVIÇOS: As receitas das atividades de prestação de serviços, assim entendidos os serviços recreativos, hospitalares, de transporte, de comunicação, etc. G) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES: As receitas recebidas de outras pessoas de direito público ou privado independente de contraprestação direta em bens ou serviços. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES H) OUTRAS RECEITAS CORRENTES: As de origem da cobrança de juros, multas, indenizações, receitas diversas e de dívida ativa. - Impostos: Modalidade de tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade do órgão público em relação ao contribuinte. - Taxas: É o tributo cobrado pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal, no âmbito de suas atribuições. - Contribuições de Melhoria: É a receita decorrente da valorização imobiliária. - Laudêmios: Pensão ou prêmio que o foreiro (quem tem domínio de imóvel) paga ao senhoria direto. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES: 2. RECEITAS DE CAPITAL: São as que incluem as contas representativas de constituição de dívidas, conversão em espécie de bens e direitos, amortizações, utilização de saldo de exercícios anteriores. - São caracterizadas por serem receitas que se originam do patrimônio. A) OPERAÇÕES DE CRÉDITO: As decorrentes de empréstimos e financiamentos internos e externos. B) ALIENAÇÕES DE BENS: As decorrentes da venda de bens patrimoniais móveis e imóveis. Importa dizer que o Poder Legislativo, via de regra, autoriza este tipo de operação. C) AMORTIZAÇÕES: As decorrentes do recebimento dos valores dados anteriormente a outras entidades. D) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL: Outras fontes de receita de capital não especificadas em lei. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTES: 3. RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS: - São representadas pelos recebimentos de valores de terceiros (cauções, depósitos judiciais e depósitos para recursos) e pelas operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITAPÚBLICA 2. QUANTO À AFETAÇÃO DOPATRIMÔNIO: A Classificação das receitas públicas pela óticapatrimonial: a) Receitas Efetivas: • São receitas arrecadas que integram opatrimônio na qualidade de elemento novo,provocando-lhe aumento, sem conduto gerarobrigações, reservas ou reivindicações deterceiros. Ex: Dividendos recebidos no exercício. RECEITA PÚBLICA b) Receitas não-efetivas ou pormutações patrimoniais: • São as receitas arrecadadas decorrentes de troca de elementos patrimoniais por recursos financeiros. Ex: alienação de bens, amortização de empréstimos concedidos. RECEITA PÚBLICA 3. QUANTO À COERCITIVIDADE: • As Receitas Públicas são classificadas em dois grupos: 1. Receitas derivadas ou de economia pública: • São as derivadas do exercício do poder que o Estado tem detributar os lucros ou rendimentos e os bens da coletividade. • São caracterizadas pela imposição legal do Estado para asua arrecadação • Ex: As contribuições; empréstimos compulsórios. 2. Receitas originárias ou de economia privada: • São as derivadas da exploração do patrimônio público, daprestação de serviços ou da alienação de bens e direitos. • Ex: Receitas de serviços hospitalares; de serviçoseducacionais. RECEITA PÚBLICA 4. QUANTO À ORIGEM DOS RECURSOS: • É uma receita mais adotada nos grandes orçamentos(União, Estados, DF e Municípios). • Finalidade: Fazer a separação dos recursos do tesouro edos recursos de outras fontes, vinculados e detransferências. Principais Origens: 1. Recursos do Tesouro: • Representados pelos recursos arrecadados pelo TesouroNacional, Estadual ou Municipal referente a todas asreceitas arrecadadas pelos órgãos da AdministraçãoDireta. • São receitas classificadas em ordinárias (representam asreceitas normais da administração direta) e vinculadas(representam as receitas de convênios). 2. Recursos de Outras Fontes: • São receitas arrecadas pelas entidades da AdministraçãoIndireta (autarquias, fundações e empresas públicas). ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA • A Receita Orçamentária passa por determinados estágios desde a sua previsão até o seu recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal. 1. PREVISÃO -(Lei 4.320/64 - Art.51): • É a estimativa do que se espera arrecadar durante o exercício. • É o estágio mais importante da Receita Pública, pois é com base nele que as despesas são autorizadas. • A Lei de Responsabilidade Fiscal define como se deve calcular a previsão da receita. 2. LANÇAMENTO - (Lei 4.320 - Art. 52 e 53): • É a identificação do devedor ou da pessoa do contribuinte. • Ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 3. ARRECADAÇÃO - (Lei 4.320 - Art. 55): • É o momento em que o contribuinte recolhe, ao agente arrecadador, o valor do seu débito. 4. RECOLHIMENTO - (Lei 4.320 - Art. 56): • O recolhimento da receita é o momento em que o agente arrecadador repassa o produto arrecadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal. DESPESA PÚBLICA CONCEITO: • Conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoade direito público para o funcionamento dos serviçospúblicos. • Parte do orçamento, onde se encontram classificadastodas as autorizações para gastos com váriasatribuições e funções governamentais. • Despesas públicas formam o complexo da distribuiçãoe do emprego das receitas para custeio de diferentessetores da Administração. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA: • Quanto à afetação do patrimônio • Quanto à afetação do orçamento CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA QUANTO À AFETAÇÃO DO PATRIMÔNIO: 1. Despesas efetivas: • São as depesas que afetam o patrimônio no momento de sua liquidação, diminuindo o seu valor em termos quantitativos, sem contudo gerar incorporação de bens e direitos ou resgate de obrigações. • Essas despesas são representadas, basicamente, pelas despesas correntes, exceto as depesas de aquisição de materiais, e pelas transferências de capital. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA 2.Despesas não-efetivas ou pormutações patrimoniais • São as despesas representativas de troca de recursosfinanceiros por elementos patrimoniais, tais como:aquisição de bens, concessão de empréstimos,amortização da dívida, etc. • Essas despesas são represeentadas por mutaçõespatrimoniais que nada acrescentam ao patrimônio, sóocorrendo uma troca de recursos financeiros por bens,direitos ou obrigações, ou seja, uma diminuição nosistema financeiro (saída dos recursos) e um aumentono sistema patrimoniaial (entrada do patrimônio). CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA QUANTO À AFETAÇÃO DO ORÇAMENTO: �DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS: • Correspondem todos os fatos representativos de saída de recursos, exceto as devoluções de depósitos de terceiros (cauções, depósitos judiciais para recursos, etc) e das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária e os pagamentos de passivos financeiros do exercício anterior (restos a pagar), que pertencem à classificação de depesas extra-orçamentárias. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA SÃO CARACTERIZADAS AS DESPESASORÇAMENTÁRIAS: 1. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL: • Aquela que separa as unidades ou órgãosresponsáveis pela execução do orçamento. • Define os órgãos e entidades que compõem oGoverno, e em cada órgão/entidade é criada, pelomenos, uma unidade orçamentária. • A proposta orçamentária é preparada pelosórgãos/entidades definidos pelo Órgão Central deOrçamento e, após a sanção da Lei OrçamentáriaAnual pelo Chefe do poder Executivo, orçamento éliberado para as unidades orçamentárias iniciarem oprocesso de execução. 2. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: • Apresenta como: FUNÇÃO; SUBFUNÇÃO; PROGRAMA;PROJETO/ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA 3. CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA: DESPESAS CORRRENTES: • Pessoal e encargos sociais; • Juros e encargos da dívida interna; • Juros e encargos da dívida externa; • Outras despesas correntes DESPESAS DE CAPITAL: • Investimentos: as planejadas, como execução deobras, aquisição de imóveis, instalações, equipamentos,material permanente, etc. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA • Inversões financeiras: as aquisições de imóveis já emutilização, constituição ou aumento de capital de entidades ouempresas que visem a objetos comerciais ou financeiros. • Amortizações da dívida interna; • Amortizações da dívida interna; • Outras depesas de capital. � DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIA: • São representadas pelas devoluções dos valores de terceiros(cauções, depósitos judiciais, depósitos para recursos). • São valores que não afetam o resultado patrimonial, sendomelhor chamá-los de dispêndios extra-orçamentários. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS • De acordo com a Portaria Interministerial No. 163 de04 de maio de 2001, alterada pelas PortariasInterministeriais Nos. 325 e 519 de 27/08 e 27/01/01respectivamente, dos Ministérios da Fazenda e doPlanejamento, Orçamento e Gestão. X.X.XX.XX 1. CATEGORIAS ECONÔMICAS • 3 – Despesas Correntes • 4 – Despesas de Capital 2. GRUPO DE DESPESAS • 3 – Despesas Correntes: 1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3 – Outras Despesas Correntes CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 3. MOBILIDADE DE APLICAÇÃO 10 – Transf.Intragov.a entidades não integrantes dos Orç.Fiscal eSeg.Social 20 – Transf.à União 30 – Transf. Aos Estados e ao Distrito Federal 40 – Transf. Aos Municípios 50 – Transf. Às Instit. Priv. Sem Fins Lucrativos 60 – Transf. Às Instit. Priv. Com Fins Lucrativos 70 – Transf. Instit. Multigovernamentais 90 – Aplicações Diretas 4. ELEMENTOS DE DESPESAS 01 – Aposentadorias e Reformas 03 – Pensões 11 - Vencimentos e Vantagens Fixas Exemplo: 3.1.90.11, onde: 3 – Despesas Correntes (categoria econômica); 1 – Pessoal e Encargos Sociais (grupo de despesa); 90 – Aplicação Direta (modalidade de aplicação); 11 – Vencimentos e Vantagens Fixas (elemento de despesa). ESTÁGIOS DESPESA PÚBLICA • São Classificadas em: 1. EMPENHO: • A Lei 4.320/64 define: O ato emanado de autoridadecompetente que cria para o Estado obrigação depagamento, pendente ou não de implemento de condição. • Ao emitir um empenho, o Ordenador de Despesas devededuzir o seu valor da dotação adequada à despesa arealizar, por força do compromisso assumido, não podendo,jamais, o seu valor exceder o saldo da dotação. • O empenho será formalizado no documento denominado“Nota de Empenho”, no qual constará o nome do credor, aespecificação e importância da despesa, bem como osdemais dados necessários ao controle da execuçãoorçamentária e ao acompanhamento da programaçãofinanceira. • Para emitir o empenho, a unidade necessita de saldo naconta 2.9.1.1.00.00 – Crédito Disponível. ESTÁGIOS DESPESA PÚBLICA 2. LIQUIDAÇÃO: • Caracterizada pela entrega da obra, dos bens, dos materiaisou dos serviços, objeto do contrato com o fornecedor. • A Lei 4.320/64-Art.63 define: A Liquidação da Despesaconsiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendopor base os títulos e documentos comprobatórios dorespectivo crédito. • É verificado se o contrato foi efetivamente cumprido pelofornecedor, e é nesse momento que se faz a contabilização dadespesa. 3. PAGAMENTO: • Consiste no despacho exarado por autoridade competentedeterminando que a despesa seja paga. • A ordem de pagamento só poderá ser exarada emdocumentos processados pelos serviços de contabilidade. DÍVIDA ATIVA CONCEITO: • Os valores devidos à União, Estados, Municípios e ao Distrito Federalque, na data fixada pela repartição pública, para o pagamento, nãoforam liquidados pelos devedores serão inscritos na Dívida Ativa. • Os valores constituirão créditos a receber da União, dos Estados, dosMunicípios ou do Distrito Federal, que deverão proceder ao registro dainscrição na Dívida Ativa, na repartição competente, e ao respectivoregistro contábil do direito a receber. LEGISLAÇÃO: • Lei No. 4320/64 – Determina que os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados comoreceitas do exercício em que forem arrecadados, nas respectivasrubricas orçamentárias. • Lei No. 6.830/80 – Estabelece os procedimentos sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dosMunicípios e das respectivas autarquias. • Lei Comp. No. 101/00-LRF: Determina que os entes da Federação têm que agilizar seus processos de cobrança da DívidaAtiva. DÍVIDA ATIVA CLASSIFICAÇÃO: • NATUREZA TRIBUTÁRIA: São os créditosprovenientes de obrigação legal relativa aos tributosacrescidos dos respectivos juros, atualização monetáriae multas. • NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA: São créditosprovenientes de obrigação legal relativa a outrasreceitas, tais como: as provenientes de empr.compulsórios, contrib. estabelecidas em lei, multas dequalquer origem, taxa de ocupação, custas processuais,serviços prestados, etc. DÍVIDA PASSIVA CONCEITO: • Fazer referência aos compromissos contraídos pela unidade paraatender ao desequilíbrio orçamentário ou aos financiamentos de bens,obras ou serviços públicos. • Estão incluídas todas as obrigações da repartição pública que serãoexigidas a curto e a longo prazos. CLASSIFICAÇÃO: 1. DÍVIDA FLUTUANTE – Compreende: • Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; • Os serviços da dívida a pagar; • Os depósitos; • Os débitos de tesouraria 2. DÍVIDA FUNDADA: • Compreende todos os compromissos de exigibilidade superior a 12meses, contraídos para atender ao desequilíbrio orçamentário ou aosfinanciamentos de obras e serviços públicos. SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL – SIAFI ESISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS - SIAFEM SIAFI/SIAFEM: • Sistema informatizado que processa e controla a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil de uma esfera de governo pelo uso de terminais instalados em todos os órgãos da administração pública. OBJETIVOS – SIAFI/SIAFEM: • Podem ser divididos em dois aspectos um de caráter geral e outro de caráter específico. 1 - OBJETIVOS DE CARÁTERGERAL: • Prover os órgãos centrais, setoriais, seccionais e executores de mecanismos adequados de registro e controle diário da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil; • Agilizar a programação financeira; • Transmitir uma fonte segura e tempestiva de dados; • Integrar os diversos órgãos; • Permitir à sociedade a transparência dos gastos públicos; • Padronizar métodos e rotinas de trabalho; • Preservar os limites individuais de cada UG (Unidade Gestora).SIAFI/SIAFEM 2. OBJETIVOSDE CARÁTER ESPECÍFICO: • Centralização da execução orçamentária e financeira, permitindo a padronização dos métodos e rotinas de trabalho, com benefícios sensíveis para a regulação dos procedimentos, disseminação de conhecimentos e execução de trabalhos; • Conservação da individualidade das disponibilidades dos recursos, dos limites financeiros de cada Unidade Gestora, Fundo ou entidade supervisionada; • Aprimoramento das funções dos Órgãos de Contabilidade Analítica, que poderão ter seus recursos humanos deslocados do registro das entradas de dados (escrituração) para análise e controle das saídas contábeis (relatórios). NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA – SIAFI/SIAFEM: 1. NÍVEL CENTRAL: • Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda ou Secretarias da Fazenda Estadual ou Municipal, para a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil. • Secretaria de Orçamento Federal – SOF – do Ministério do Planejamento e Orçamento e órgãos equivalentes nos Estados e Municípios, para a elaboração e acompanhamento do orçamento. • Secretaria Federal de Controle – SFC – do Ministério da Fazenda e órgãos equivalentes nos Estados e Municípios, para o acompanhamento e o controle da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil. SIAFI/SIAFEM 2. NÍVEL SETORIAL: • Coordenação de planos e orçamentos dos Ministérios Civis e de Órgãos equivalentes nos Ministérios Militares, da Presidência da República, dos Tribunais do Poder Judiciário e das Casas do Poder Legislativo, na esfera federal, e de Órgãos equivalentes nos Estados e Municípios. • Órgãos de Controle Interno do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, da Presidência da República, do Ministério Público Federal, dos Tribunais do Poder Judiciário e das Casas do Poder Legislativo, na esfera federal, e Órgãos equivalentes nos Estados e Municípios. 3. NÍVEL SECCIONAL: • Unidades Setoriais de Contabilidade nos Ministérios Civis e Delegacias Federais de Controle do Ministério da Fazenda nos Estados, no âmbito da União, e Órgãos equivalentes nos Estados e Municípios. 4. NÍVEL DE EXECUÇÃO: • Unidades Gestoras em Geral. • Delegacias Federais de Controle, nos Estados ou Órgãos equivalentes no Ministério da Defesa. ÓRGÃOS QUE COMPÕEM - SIAFI/SIAFEM: 1. Na Esfera Federal: • O Cadastramento em nível de Órgão tem como principal objetivo a segregação das informações no âmbito da União; • A Classificação dos Órgãos no SIAFI obedece à estrutura da Administração Pública Federal; SIAFI/SIAFEMCONCEITOS BÁSICOS DIRETA: Ministérios; Ministério Público; Gabinete da Presidência daRepública; Tribunais do Poder Judiciário; Casas do Poder Legislativo eTribunal de Contas da União. INDIRETA: Autarquias; Fundações; Empresas Públicas; Sociedades deEconomia Mista. 2. Na Esfera Estadual: Administração Pública: DIRETA: Secretarias; Ministério Público; Gabinete do Governador;Tribunal de Justiça; Assembléia Legislativa e Tribunal de Contas doEstado. INDIRETA: Autarquias; Fundações; Empresas Públicas; Sociedades deEconomia Mista. DOCUMENTAÇÃO DE ENTRADA DE DADOS NO SISTEMA -SIAFI/SIAFEM 1. Nota de Dotação (ND) - SIAFI/SIAFEM: • Documento utilizado para registrar, as dotações orçamentárias referentesaos valores consignados no orçamento e nos seus créditos adicionais,bem como para detalhar fonte de recursos, plano interno ou UnidadeGestora Responsável. 2. Nota de Movimentação de Crédito (NC)-SIAFI/SIAFEM: • Utilizado para registra a movimentação de créditos orçamentários entre Unidades Gestoras dentro da mesma esfera de governo. SIAFI/SIAFEMCONCEITOS BÁSICOS 3. Nota de Empenho (NE) - SIAFI/SIAFEM: • Destina-se a formalização do empenho, comprometimento das despesasautorizadas pelo Ordenador de Despesas. • Registra no sistema o primeiro ato de utilização do orçamento - empenhoda despesas. • Utilizado para cancelamento dos Restos a Pagar inscritos no exercícioanterior. 4. Pré-Empenho (PE) - SIAFI/SIAFEM: • Utilizado para fazer o bloqueio de dotações, com a finalidade de atender àsdespesas que não estão em condições de serem empenhadas. • Manter o controle dos atos anteriores ao empenho para que se possamacompanhar os processos que estão em fase de licitação dentro de cadaUnidade Gestora. 5. Nota de Lançamento (NL) - SIAFI/SIAFEM: • Destinada às apropriações de receitas e despesas nas fases anteriores aosseus recebimentos ou pagamentos. • Caracteriza-se por ser um documento de registro dos fatos extracaixa,sendo utilizado para registrar: Previsão de Receita; Liquidação daDespesa; Liberação de cotas de despesas. 6. Ordem Bancária (OB) - SIAFI/SIAFEM: • Destina-se: Pagamento despesa, transf.financeiras entre unidades, devolução de valores de terceiros, transferências de recursos entre contas bancárias, etc. 7. Guia de Recebimento (GR) - SIAFI/SIAFEM: • Registro dos recebimentos de recursos efetuados diretamente pelaUnidade Gestora (UG). 8. Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DF) - SIAFI • Utilizado pelas UGs “ON-LINE” para efetuarem a transferência dosrecursos ao Tesouro Nacional, referente às suas obrigações tributáriasou às retenções de terceiros efetivadas no pagamento da despesa. 9. Nota de Programação Financeira (PF) - SIAFI: • Documento emitido via sistema para se fazer a programação financeirados recursos consignados no Orçamento Geral da União. 10. Nota de Apropriação Física (AF) - SIAFI/SIAFEM: • Registro das despesas liquidadas dos órgãos que utilizam o subsistemade Programação Orçamentária - PROGORCAM na Administração Federale o subsistema SIPLAN nos Estados. 11. Nota de Lançamento do Sistema (NS) - SIAFI/SIAFEM: • Utilizado pelo sistema para registrar operações comandadas por fitamagnética. Efetua os lançamentos automáticos. 12. Guia da Previdência Social (GP) - SIAFI: • Utilizado pelas UGs “ON-LINE” para efetuarem a transferência dosrecursos das suas obrigações previdenciárias ou de retenções deterceiros ao INSS. 13. Programação de Desembolso (PD) - SIAFEM: • Registra a programação financeira de suas Ugs no momento daliquidação da despesa. “PATRIMONIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA” 1. Introdução Patrimônio público é um conjunto de bens, valores, créditos e obrigações de conteúdo econômico e avaliável em moeda corrente, pertencente ao setor público e utilizado para a execução e obtenção de seus objetivos. A. Patrimônio Sob Aspecto Qualitativo O aspecto qualitativo do patrimônio público não indaga o valor dos bens, mas sua qualidade funcional. Sob esse aspecto, o patrimônio é denominado como um complexo de bens e meios econômicos que, em determinado momento, se encontram à disposição da administração pública. Esse aspecto divide o patrimônio em duas substâncias: • A substância do patrimônio • A contra-substância do patrimônio A.1. Substância PatrimonialA.1. Substância Patrimonial Os bens que formam a substância patrimonial do setor público são divididos em dois tipos: Financeiros Financeiros � Bens numerários � Créditos de tesouraria PermanentesPermanentes � Bens de uso � Bens de renda � Créditos de financiamentos � Créditos de funcionamento � Bens de consumo A.1.1. Classificação dos Bens Patrimoniais Os bens do patrimônio público podem ser divididos sob dois aspectos: • Aspecto jurídico • Aspecto contábil Segundo o aspecto jurídico são: � Bens de uso comum do povo => Naturais => Artificiais Características: • Não permanecem contabilizados após a entrega ao domínio público; • Não são inventariados ou avaliados; • Não podem ser alienados; • São impenhoráveis e imprescritíveis; • Seu uso pode ser oneroso ou gratuito; • Estão excluídos do patrimônio da entidade. � Bens de uso especial Características: • São contabilizados; • São inventariados e avaliados; • São alienáveis na forma da Lei; • Estão incluídos no patrimônio da entidade; � Bens dominicaisCaracterísticas: • Estão sujeitos a contabilização; • São inventariados e avaliados; • Podem ser alienados na forma da Lei; • Estão incluídos no patrimônio da instituição; • Dão e podem produzir renda; Segundo o critério contábil, os bens podem ser: � Bens móveis; � Bens imóveis; � Bens de natureza industrial; � Bens de defesa nacional, � Bens científicos e artísticos; � Bens de natureza agrícola; � Bens semoventes; � Valores; � Créditos; Ainda pode ser considerada contábil a classificação dada pelo Art.150 e parágrafos da Lei 4320/64: Ativo FinanceiroAtivo Financeiro • dinheiro em cofre; • depósitos bancários; • aplicações financeiras; • devedores diversos Ativo Permanente • Valores móveis e imóveis; • Créditos de longo prazo; A.2. Contra-Prestação Patrimonial A Lei 4320/64 dá a seguinte classificação: • Financeiro; • Permanente B. Patrimônio Sob Aspecto Qualitativo O patrimônio sob esse aspecto é conceituado como fundo de valores à disposição de uma entidade, em determinado momento. Sob esse aspecto, o patrimônio é constituído pelos elementos: • ativo; • passivo; • patrimônio líquido. 2. Avaliação dos Componentes Patrimoniais A avaliação dos componentes patrimoniais das entidades públicas obedecem às seguintes normas: � os débitos e créditos são avaliados pelo valor nominal; � os bens móveis e imóveis devem ser pelo valor de aquisição; � os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras; � as variações resultantes da conversão em espécie dos débitos, créditos e valores serão levados à conta patrimonial; � poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis. 3. Variações no Patrimônio Público As variações patrimoniais podem ocorrer de duas formas: � por incorporação; - ativa: quando a incorporação do bem ocasionar aumento no patrimônio. -passiva: quando a incorporação de um bem ocasionar redução de patrimônio. � por desincorporação ou baixa. -ativa: quando a desincorporação ou baixa causarem aumento no patrimônio; -passiva: quando a desincorporação ou baixa causarem redução do patrimônio. PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • É composto pelos bens públicos (bens imóveis,bens móveis, etc) pelos direitos representados porempréstimos concedidos ou compulsórios e peladívida ativa pelas obrigações representadas peladívida flutuante (restos a pagar, depósitos eserviço da dívida a pagar) e pela dívida fundada(operações de crédito internas e externas). • Administração Pública ao longo do tempo teve asua atenção voltada somente para os aspectosorçamentários e financeiros, deixando de lado ocontrole do patrimônio público. • 1993 – Governo Federal: Início processo decontrole de bens imóveis, implantando em toda aadministração federal, o Sistema de PatrimônioImobiliário da União – SPIU para cadastrar todosos seus bens imóveis. PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL: 1. Aspecto Jurídico: Os bens públicos são classificados como: Bens de domínio público: São bens destinados ao usodo público em geral, tais como: praças, ruas,estradas, mares, rios, lagos, açudes, etc. Esses benstêm as seguintes características: 1. Não são inventariados; 2. Não são contabilizados; 3. Não são passíveis de alienação; 4. Não são avaliados PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Bens de Uso Geral: São aqueles destinados ao uso da administração para consecução dos seus fins ou para investimentos de interesse público, tais como: prédios, edifícios, bens numerários, veículos, máquinas, aparelhos, etc. • Os bens de uso geral apresentam as seguintes características: 1.São inventariados; 2.São contabilizados; 3.São passíveis de alienação; 4.São avaliados; 5.Fazem parte do patrimônio do ente da Federação. PATRIMÔNIO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Bens Dominiais: São aqueles que, embora sejam de domíniopúblico, podem ser utilizados pela administração pública,podendo, inclusive, ser alienados ou cedidos a particulares. Ex:terrenos da marinha. • Os bens dominiais apresentam as características seguintes: 1. Podem ser contabilizados; 2. Podem ser inventariados; 3. Podem ser alienados; 4. Podem ser avaliados; 5. Podem ser cedidos a particulares. 2. Aspecto Contábil: • Recebem uma classificação com o objetivo de facilitar aescrituração das contas. • A lei 4.320/64 estabelece que o patrimônio deve ser apresentadoobedecendo ao seu relacionamento com o orçamento. SUPRIMENTOS DE FUNDOS • CONCEITO: Forma de despesa a realizar que não sujeita-se ao processo habitual da Administração Pública. • IMPORTÂNCIA: Agilidade na execução orçamentária. SUPRIMENTOS DE FUNDOS • CONCESSÃO: Art. 45 do Decreto nº93872 • LIMITES PARA CONCESSÃO • LIMITES PARA DESPESA DE PEQUENO VULTO SUPRIMENTOS DE FUNDOS • PROCEDIMENTO • PROIBIÇÃO: Art.45 do Decreto nº93872 • IMPUGNAÇÃO SUPRIMENTOS DE FUNDOS • Consiste na entrega de numerário a servidor, a critériodo ordenador de despesas e sob a sua inteiraresponsabilidade, precedido de empenho, na dotaçãoprópria da despesa a realizar, que por sua natureza ouurgência, não possa subordinar-se ao processo normal daexecução orçamentária e financeira. CONCESSÃO: Decreto No. 93.872/86 e Decretos Nos. 2.289/97 e 3.639/00. • São passíveis de realização por meio de suprimentos defundos as despesas: 1. Com serviços que exigem pronto pagamento; 2. Que devam ser feitas em caráter sigiloso, adotando-se omesmo grau de sigilo, conforme classificação emregulamento 3. De Pequeno Vulto SUPRIMENTOS DE FUNDOS RESTRIÇÕES NA CONCESSÃO: O Decreto 93.872/86 determina, em seu art. 45 que nãoserá concedido suprimento de fundos ao servidor: • Responsável por dois suprimentos; • Que tenha, a seu cargo, a guarda ou utilização do materiala adquirir, salvo quando não houver na repartição outroservidor; • Responsável por suprimento de fundos que, esgotado oprazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e • Declarado em alcance ou que esteja respondendo ainquérito administrativo. SUPRIMENTOS DE FUNDOS LIMITES MÁXIMOS PARA SUPRIMENTOSDE PEQUENO VULTO: 1. OBJETO: Obras e serviços de engenharia LIMITE: 5% do valor máximo para obras e serviços de engenharia na modalidade de licitação “CONVITE” (alínea “a” do inciso I do art. 23 da lei 8.666/93, alterada pela Lei No. 9.648/98). 2. OBJETO: Outros serviços e compras em geral LIMITE: 5% do valor máximo para outros serviços e compras em geral na modalidade de licitação “CONVITE” (alínea “a” do inciso II do art. 23 da lei 8.666/93, alterada pela lei 9.648/98). SUPRIMENTOS DE FUNDOS LIMITES MÁXIMO DE CADA DESPESA DEPEQUENO VULTO: 1. OBJETO: Obras e serviços de engenharia LIMITE: 0,25% do valor máximo para obras e serviços de engenharia na modalidade de licitação “CONVITE” (alínea “a” do inciso I do art. 23 da lei 8.666/93, alterada pela Lei No. 9.648/98). 2. OBJETO: Outros Serviços e Compras em Geral LIMITE: 0,25% do valor máximo para outros serviços e compras em geral na modalidade de licitação “CONVITE” (alínea “a” do inciso II do art. 23 da lei 8.666/93, alterada pela lei 9.648/98). INVENTÁRIO • Levantamento de todos os bens do órgão, numa determinada data, com o detalhamento dos materiais e dos bens e a indicação das quantidades e valores de cada item. • Decreto-lei 200/67 – estabelece em seu art. 87 que os materiais, equipamentos e materiais permanentes deverão ficar sob a responsabilidade dos encarregados de serviços, chefe de seção ou setor, procedendo-se, periodicamente, à verificação pelos órgãos de controle. • Os materiais deverão ser avaliados pela média ponderada das compras e os equipamentos e materiais permanentes pelo custo de aquisição ou construção, conforme determina – Art. 106 – Lei 4.320/64. INVENTÁRIO CLASSIFICAÇÃO: • Os Tribunais de Contas determinam que o inventário seja realizadoao final de cada exercício financeiro, mas não impede que sejam realizados outros inventários, de acordo com as normas internas dos órgãos de administração de material e patrimônio. INVENTÁRIO • Os inventários são classificados em: 1. Inicial: É aquele elaborado no início das atividades doórgão para a assinatura dos termos de responsabilidadedos administradores de materiais e patrimônio. 2. Transferência de Responsabilidade: É utilizado paratransferência de responsabilidade dos materiais ou benspatrimoniais quando houver mudança de responsável pelaguarda dos materiais ou bens. 3. Encerramento de atividades: É realizado toda vez quese encerrarem ou extinguirem as atividades do órgão.Representa a prestação de contas dos responsáveis pelaguarda dos materiais e bens para extinguir suasresponsabilidades. 4. Anual ou de encerramento de Exercício: É aqueleexigido pelo controle interno e externo para comparar osvalores registrados na contabilidade e no controle físico.Este tipo de inventário é realizado em 31 de dezembro decada ano e deve estar compatível com os registroscontábeis na mesma data. INVENTÁRIO PRINCÍPIOS: • Princípios norteadores para o processo de elaboração dos levantamentos dos inventários: 1. Oportunidade: • Estabelece que os inventários devam ser realizados em época própria e conveniente para a administração, de modo que o levantamento do inventário não prejudique o andamento dos serviços do órgão. • O inventário deverá ser levantado pela comissão com brevidade, utilizando recursos que facilitem o levantamento dos itens patrimoniais e evitando prejudicar as rotinas administrativas do órgão. 2. Uniformidade: • A comissão encarregada do levantamento dos itens patrimoniais deverá adotar procedimentos uniformes para todos os bens e materiais que serão contados. INVENTÁRIO 3. Instantaneidade • Estabelece que o levantamento dos itenspatrimoniais devam ser realizado no mesmomomento, ou seja, deve-se fazer a contagemnuma determinada data. 4. Integridade • Defende que todos os itens patrimoniais devam serlevantados pela comissão e avaliados aqueles quenão tenham referência de valor. 5. Especificação • A comissão ao levantar os itens patrimoniais deveespecificá-los, de forma que seja identificado otipo de bem ou material, procedência, número deregistro, data de aquisição, quantidade e valor. “Os problemas são maneiras que a existência encontra para mostrar-lhe sua capacidade.” Roberto Shinyashiki LILIANA LACERDA Lilianafl@ig.com.br (85) 99732430
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