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- patologia óssea resumo

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CARACTERÍSTICAS 
Patologia Ossea 
As lesões, que ocorrem no tecido ósseo do 
complexo maxilo-mandibular, são classificadas 
de acordo com sua origem em neoplásicas e não 
neoplásicas, podendo essas últimas, serem 
alterações metabólicas, anormalidades 
genéticas, lesões reacionais, lesões displásicas 
e condições inflamatórias. 
- PATOLOGIA ÓSSEA PSEUDO TUMORAL 
 não são neoplasias, só parecem 
 podem acometer maxila e mandíbula 
 pode haver reabsorção ou aposição 
 
 lesão central das células gigantes 
querubismo 
cisto ósseo traumático 
 cisto ósseo aneurismático 
 tumor marrom hiperparatireoidismo 
 
 lesões fibro-ósseas 
 osteíte deformante 
 
1) LESÕES FIBRO- OSSEAS BENIGNAS 
Constituem um conjunto de lesões intra-ósseas, 
não neoplásicas, que se caracterizam pela 
substituição de osso normal por tecido fibroso 
celular com conteúdo calcificado, osso ou 
cemento, em quantidade e distribuição variada 
Classificação - OMS. 
A) Displasia Cemento óssea 
Periapical 
 Foca 
 Florida 
 B) Fibroma Ossificante 
 C) Displasia Fibrosa 
 D) Cementoma Gigantiforme Familiar 
 
 
DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS 
 
 histopatologia similar entre as lesões 
 clinico e imunológico são essências para o 
dignóstico 
 -assintomáticas 
 -sintomáticas quando infectam 
 
O QUE SÃO? 
 não são neoplásica 
mais comum dos 4 tipos 
 exclusivamente: região periapicas e adjacente de 
áreas dentadas e desdentadas de maxila e 
mandíbula 
 sinônima: displasia óssea, displasia cementaria e 
cementoma 
 achado radiográfico : 95% dos casos 
 - só não é um achado radiográfico quando o 
paciente já chega no consultório se queixando de 
dor . 
 provável origem: ligamento periodontal 
 
Características Clinicas e Radiográficas 
1) Periapical: 
 substituição de osso normal, por um tecido 
fibroso e isso vai acontecendo de uma maneira 
lenta. 
 crônica; leva um tempo para de desenvolver 
 é um achado radiográfico e assintomático; 
apresenta áreas radiolucidas e radiopacas 
 localiza-se no periápice dos dentes 
anteriores 
 auto limitante: quando atinge seu auge de 
maturação, seu crescimento não provoca mais 
um aumento expressivo. 
FASES RADIOGRÁFICAS 
Inicial: radiolucida = tenho a lise do osso, revestida 
por tecido 
Mesmo histopatológico 
 
Intermediária: mista = deposição do material 
mineralizado do tecido hibridro 
Madura: predominamente radiopaca= já vou ter os 
componentes 
 
 
2) FOCAL 
 acontece principalmente na região do molar (se a 
gente remover o molar mas não remover a lesão, 
ele ainda vai continuar ali e crescendo) 
M> H; Mulheres negras; 
 região posterior da mandíbula- lesão única 
 áreas dentadas e desdentadas 
 lesões pequenas (até 1,5cm) assintomática 
 não é necessário tratamento- apenas diagnostico 
e acompanhamento. 
 
3) FLORIDA 
 limitada os óssos gnáticos (maxila e 
mandíbula) 
 muitas osteomielites ( resposta inflamatória 
do osso) são displasias que aflora. 
 M>H; 90% em negras 
 bilaterais e simétricas 
 pode ser dos 4 quadrantes (maxila e 
mandíbula) 
geralmente radiopacas com área radiolucida 
HISTOPATOLOGIA 
 Proliferação de tecido conjuntivo; Trabéculas 
ósseas irregulares; Material cementóide 
(material densamente esclerótico e acelular); 
Presença ou não de células inflamatórias 
TRATAMENTO 
 cirurgia cosmética com ressalvas (porque as 
vezes é melhor não mexer) 
paciente sintomático- tratamento mais difícil 
 
Resumindo: as displasias cemento ósseas 
elas são neoplasias, elas apenas possuem 
características radiográficas bastante 
semelhantes podendo ir de fase de maturação 
radiolucida á predominamente radiopaca. A 
periapical acontece no periápice dos dentes 
anteriores; acontece mais em mulheres 
negras; a floral mais em mulheres brancas; e a 
cemento óssea em mulheres negras. 
 
FIBROMA OSSIFICANTE CENTRAL 
neoplasma bem delimitado, ocasionalmente 
encapsulado, composto de tecido fibroso 
contendo tecido calcificado similar a osso, 
cemento ou ambos. 
com m em m lheres com idade en re e 
anos 
ocorrência maior na mandíb la PM e M 
fibroma cresce m i o mais q e a displasia 
 
 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS 
 expansão cortical óssea 
lesão bem definida 
unilocular (quando for radiolúcida) 
radiolucída com graus variados de calcificação 
(porque temos a substituição do osso. Normal 
para tecido conjuntivo que vai se maturando com o 
tempo) 
borda exclerótica 
divergência da raízes e reabsorção 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
 facilmente separado do osso adjacente 
(porque tem uma separação de tecido conjuntivo 
que separa o tecido ósseo normal do tecido 
alterado) 
 capsula fibrosa (ajuda no destacamento) 
tecido fibroso-graus variados de celularidade 
material calcificado 
 -trabéculas: ósseas ou osteóide 
 -calcificações: ovóides basofilicas 
 
 
TRATAMENTO 
• enucleção (fazer a remoção) 
grandes: ressecação em bloco e enxerto ósseo 
(pois o paciente perde muito tecido na ressecação) 
prognóstico bom 
recidivas são raras 
não há transformação maligna 
 
DISPLASIA FIBROSA 
 
•MONOSTÓTICA: atinge 1 osso em 80% dos casos 
manifes ação na o década de vida 
H M 
acomete mais na maxila 
RADIOGRAFICAMENTE: vidro despulido (aspecto 
meio embaçado). Trabéculas pouco calcificadas 
arranjadas em um padrão desorganizado. As 
margens misturam-se ao osso adjacente (por isso 
não consigo ver o limite da lesão) 
 inicialmente lesão lítica (destruição óssea, 
substituição por um tecido conjuntivo que vai se 
maturando). 
deslocamento das raízes dentárias 
 
•POLIOSTÓTICA: atinge vários ossos 
 -DF craniofacial: só vai atingir os crânios da 
face (maxila, zigoma, esfenóide, base da órbita). 
 -Síndrome de McCune-Albright (quando 
estiver envolvido em outras partes do corpo, 
outros ossos); pigmentação cutânea; alteração 
endócrina 
 -Síndrome Jaffe-Lichtensteins: vários ossos 
com displasia e a pigmentação cutânea. 
o crescimento é indolor mesmo no aspecto facial 
não é de origem inflamatória, por isso o teste de 
vitalidade tem que responder positivamente 
imagem radiográfica indefinida (o que prejudica a 
remoção) 
se for remo ido em idade infantil volta a crescer 
por conta do metabolismo. 
HISTOPATOLOGIA 
ecido conj n i o fibroso cel lari ado 
deposição de trabéculas ósseas imaturas 
rabéc las de forma o c r ilíneo (escrita chinesa) 
TRATAMENTO 
 cir rgia cosmética após a maturação óssea do 
indivíduo 
 -lesões esteticamente inaceitáveis 
 -lesões que interfiram na fala, visão, mastigação 
e respiração 
ransformação maligna raramente associada. 
 
LESÃO CENTRAL DE CÉLULAS 
GIGANTES 
 lesão central (dentro do osso) 
ca sa provável -TRAUMA 
criança e adultos jovens 
mas acome ido na região da mandíbula; em 
mulheres; seu crescimento é lento e indolor, 
l rapassa a linha media e pode aflorar 
m cosa normal-violácea 
osso ai sendo reabsor ido e substituído por 
tecido conjuntivo composto por fibras, vasos e 
células gigantes. 
 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS 
• lesão radiolucida multilocular (expande mais 
geralmente não perfura a cortical) 
mais agressiva: aflora na mucosa e rompe 
cortical 
afas a as raízes por ter um crescimento lento 
HISTOPATOLOGIA 
 proliferação de células fusiformes ( núcleos 
alongados) 
 células gigantes multinucleadas 
derrame de hemácias 
TRATAMENTO 
• curetagem- recidica de 20 a 15% 
remoção em bloco 
prognós ico bom 
 
TUMOR MARROM DO 
HIPERPARATIREOIDÍSMO 
 
Paratormônio: é responsável pelo metabolismo de 
cálcio (Ca++). Então se o cálcio tiver baixo no 
sangue, ele vai remover do osso pra gente 
conseguir ter o equilíbrio 
Hiperparatireoidismo: ele vai remover cálcio do 
osso sem necessidade, provocando lises ósseas, e 
isso vai causar destruição óssea. 
acome e principalmente em ossos longos --> por 
isso tem que verse não esta associado com tumor 
marrom do hiperparatireoidismo, sempre. 
Histologicamente, se tiver diante da lesão marrom e a 
gente fizer o histopatológico ele vai dar compatível com 
a lesão central das células gigantes. Por isso não da pra 
excluir histologicamente, e tem que fazer associação 
clínica e radiográfica. 
 
HISTOPATOLOGIA: 
• proliferação de células fusiformes 
células gigantes multinucleadas 
-vai ter que avaliar quando vier com LCCA e 
verificar se há uma disfunção de glândula, pois se 
tiver disfunção a gente encaminha para um 
endócrino. 
TUMORES BENIGNOS 
1)Osteoblastoma 
2)Osteoma osteóide 
3) Osteoma 
 
EU SOU OBRIGADO A 
CHECAR O PARATIREÓIDE 
SEMPRE 
OSTEOMA 
•neoplasia benigna muito rara semelhante ao tóro 
composto por osso medular ou compacto 
res ri o ao esq ele o craniofacial 
bem delimi ada podendo ser pedic lada 
 não é bila eral 
 crescimento lento mesmo que o individuo não 
esteja em crescimento 
mesma radiopacidade do osso 
Osteoma periosteal: massa séssil 
 Osteoma endosteal: medula óssea 
 Ad l os jo ens 
 Geralmen e lesões soli árias 
 Assin omá icas 
 
 
HISTOPATOLOGIA 
rabéculas ósseas maduras 
 células sem atipia Æ alteração da morfologia 
 compacto: osso denso de aparência normal e 
mínimo de tecido modular 
 medulares: trabéculas de medula óssea 
fibrogordurosa 
 
TRATAMENTO 
remoção cirurgia Æ se eu não remover ele vai 
continuar crescendo 
se for endos eal somente acompanhamento 
 sem recorrência 
 sem ransformação maligna 
OSTEOBLASTOMA 
correlação intima com o osteoma osteóide 
(características histo idênticas) 
 lesões raras 1% dos tumores ósseos 
geralmen e acon ece antes dos 30 em homens 
 qualquer osso pode ser afetado 
 na mandíbula acontece 2x mais do que na maxila 
 a dor geralmen e vem a noite 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 
 Osteoma osteóide: Dor noturma, aliviada com o 
uso de salicilatos; Lesão radiolúcida, bem 
circunscrita; 1cm; Zona esclerótica; Ninho 
radiopaco (= alvo) 
Osteoblastoma: Dor que não cessa com o uso de 
salicilatos ; Lesão radiolúcida, bem ou mal 
definida; > 2cm; Esclerose nem sempre presente 
;Áreas calcificadas dentro da área radiolúcida 
 
 
 
HISTOPATOLOGIA 
rabéc las os eóides q e se anas omosam 
es roma fibro asc lar bas an e cel lar 
os eoblastos cercando as trabéculas 
n merosos osteoclastos 
minerali ação variável 
 rica celularidade 
 
TRATAMENTO 
•excisão local ou curetagem 
prognóstico bom= regressão de algumas lesões 
mesmo sem a remoção completa 
transformação maligna rara 
 
Alguns Casos- Comportamento Agressivo 
pessoas mais elhas 
dor aguda comum 
mais cel lar menos os eóide e os eoblastos 
atípicos apresentando mitoses 
recorrência em 50%, morte ou metástases não 
relatada 
 
TUMOR MALÍGNO 
 
OSTEOSSARCOMA 
ipo com m de mor primário do osso (fêmur e 
tíbia) 
mandíbula e máxima 7% 
 ampla fai a etária (33 anos) homens 
 aumento de volume e dor- queixas comuns 
e ol ção rápida, mas o crescimento inicial pode 
ser lento ( média 3 a 9 meses até o diagnóstico) 
 
CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS VARIADAS 
 áreas de esclerose densa, lesões escleróticas e 
radiolúcidas e lesões completamente radiolúcidas 
 limites impreciso 
 reabsorção dental - em pico 
 Aspec o clássico - raios de sol 
 Alargamen o simé rico do ligamen o periodontal 
em 1 ou + dentes - alteração inicial 
 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
 cri ério essencial - produção de osteóide 
 céls esféricas e niformes o f siformes e 
altamente pleomórficas 
 prod ção de ma erial condróide o colágeno 
(osteoblástico, condroblástico ou fibroblástico) 
 tratamento - excisão cirúrgica radical (+ quimio, 
radio ou ambas) 
 recorrência - chega a 70% / Sobrevida - 30 a 50%

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