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ODONTOLOGIA LEGAL AUDITORIA INTRODUÇÃO • Auditoria é método de eleição para equilíbrio da relação de consumo já que quando normatizada e praticada com regularidade possibilita ao serviço de saúde a aprovação dos tratamentos necessários para a recuperação e manutenção da saúde bucal de seus usuários, expurgando as propostas de tratamentos desnecessárias e ou não indicadas. • Local onde se exerce essa função. / Exame formal das finanças, práticas gerenciais ou operações de uma empresa, pública ou privada; Os relatórios de uma auditoria são fontes seguras de orientação imparcial e especializada para os negócios. Podem contribuir para melhorar a organização da empresa sugerindo mudanças em sua política, apontando erros e ajudando a aperfeiçoar suas operações. FUNÇÃO DO AUDITOR LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL PORQUE AUDITORIA ? • Odontologia não possui uma padronização de termos a questão das auditorias odontológicas tem sido abordada de maneira individualizada: Cada empresa desenvolve seus próprios métodos e operacionaliza suas atividades sem padrões de execuções gerais. Conceitos distintos como pericias, avaliação, exame e auditoria são igualados e na maioria das vezes confundidos. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Na busca por uma padronização de termos, e de diferenciação entre os trabalhos periciais e auditorias, procuramos verificar a origem e definição dos termos “perícia” e “auditoria Tratando-se a perícia de um exame designado por autoridade judicial ou policial, permite ao profissional que a realize utilizar-se de “todos os meios necessários para o esclarecimento da justiça LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL AUDITORIA – CONCEITO e LEGISLAÇÃO Resolução 20-2001 do CFO : PERITO ”... Art. 2º. Considera-se perito o profissional que auxilia a decisão judicial e administrativa, por solicitação da autoridade judiciária ou por designação do conselho, fornecendo laudo-técnico detalhado, realizado através de perícia, com a verificação de exames clínicos, radiográficos, digitalizados, fotografias, modelos de arcos dentais, exames complementares e outros que auxiliarão na descrição de laudo-técnico, com absoluta imparcialidade, indicando sempre a fonte de informação que o amparou.” LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Resolução 20-2001 do CFO : AUDITOR “...Considera- se auditor o profissional concursado ou contratado por empresa pública ou privada, que preste serviços odontológicos e necessite de auditoria odontológica permanente para verificação da execução e da qualidade técnica-científica dos trabalhos realizados por seus credenciados LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL ATÉ 2001 NO BRASIL NO BRASIL NO CAMPO ODONTOLOGIA APENAS O CÓDIGO ÉTICA LEGISLAVA SOBRE AS AUDITORIAS DE PLANOS E SEGUROS PRIVADOS, ATRAVÉS DO CAPÍTULO IV – AUDITORIAS E PERÍCIAS ODONTOLÓGICAS, ART. 5º, TRANSCRITO A SEGUIR ART. 5º - CONSTITUI INFRAÇÃO ÉTICA I – deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de suas atribuições e de suas competência; II- intervir quando na qualidade de auditor ou perito nos atos de outro profissional ou fazer qualquer apreciação na presença do examinado reservando suas observações sempre fundamentais para relatório sigiloso e lacrado. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA A LEGISLAÇÃO, TROUXE COMPLEMENTAÇÃO AO REFERIDO ARTIGO AGORA EM NOVA REDAÇÃO ART. 6º. CONSTITUI INFRAÇÃO ÉTICA: V - deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir como perito ou auditor, assim como ultrapassar os limites de suas atribuições e de sua competência; VI - intervir, quando na qualidade de perito ou auditor, nos atos de outro profissional, ou fazer qualquer apreciação na presença do examinado, reservando suas observações, sempre fundamentadas, para o relatório sigiloso e lacrado, que deve ser encaminhado a quem de direito; VII - acumular as funções de perito/auditor e procedimentos terapêuticos odontológicos na mesma entidade prestadora de serviços odontológicos; VIII - prestar serviços de auditoria a empresas não inscritas no CRO da jurisdição em que estiver exercendo suas atividades. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Adicionar Título de Slide – 2 LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS: TIPO: Técnica ou analítica => análise documental Clínica => exame físico; Eletrônica => sistemas operacionais com parâmetros em função de protocolos clínicos / modelos preditivos. Possibilitam a extração de indicadores de qualidade e análises estatísticas. FASE DE REALIZAÇÃO: INICIAL; FINAL; DURANTE O TRATAMENTO. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS: NATUREZA: Interna => auditores CLT; Externa => rede externa de auditores ( atuação exclusiva); Compartilhada => protocolos clínicos. RESULTADOS: Conforme; Não conforme. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL MUITO TEM SE FALADO A RESPEITO DE TERMOS DENTRO DO UNIVERSO DOS EXAMES ODONTOLÓGICOS DE VERIFICAÇÃO REALIZADOS PELAS EMPRESAS DE ODONTOLOGIA DE GRUPO. Auditoria Odontológica: exame detalhado realizado por um CD legalmente habilitado com a finalidade de verificar a proposta, o andamento e/ou a situação final do tratamento odontológico indicado pelo CD operacional, considerando conformidade técnica, indicação, viabilidade e oportunidade do tratamento proposto. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL QUANTO AO TIPO: Auditoria técnica: Exame documental do caso: radiografias, ficha clínica, modelos, fotografias, entre outros documentos Auditoria Clínica: Auditagem onde o exame clínico é a principal fonte de informações para avaliação dos procedimentos. Pode ser comparada à auditoria da qualidade do produto, na área de manufaturas. Auditoria Eletrônica: Consistência realizada através do sistema operacional da empresa, confrontando dados técnicos inseridos no sistema, histórico bucal do usuário e proposta de tratamento. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL QUANTO À FASE DE REALIZAÇÃO: • Auditoria inicial: Auditoria realizada previamente ao início do tratamento. Analisa cobertura do plano, critérios de indicação e viabilidade do plano de tratamento, bem como sua oportunidade relativamente à saúde bucal do beneficiário. Busca equilíbrio entre o custo e o benefício no tratamento bucal Auditoria final: Auditoria realizada após o término do tratamento. Observa a correspondência com o plano de tratamento autorizado – planejamento e materiais utilizados, quando houver auditoria inicial. Auditoria de acompanhamento: Auditoria realizada no curso do tratamento. Trata-se de uma avaliação parcial, que objetiva acompanhar e documentar clinicamente o caso, sendo mais comum nas especialidades de prótese e ortodontia LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL QUANTO AO RESULTADO: Auditoria Conforme: Todos os itens propostos na ficha clínica são exatamente aqueles realizados (auditoria final) ou à realizar (auditoria inicial) pelo CD operacional e em condições geralmente aceitas pela odontologia. Auditoria Não Conforme: trabalho que esteja em desacordo com as especificações da empresa administrativa ou tecnicamente inaceitável. “Não Conformidade – O descumprimento de requisitos especificados” Macedo e Póvoa (1995) LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL QUANTO À NATUREZA: Auditoria Interna: Realizada pelo corpo de auditores da empresa. Auditoria Externa: Realizada por rede credenciada de auditores. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL PERFIL DO AUDITOR ODONTOLÓGICO Os conceitos fornecidos pelos diversos cursos e publicações são de grande valia, entretanto a aplicação para o cargo que se deseja não é tão simples, uma vez que envolve características particulares ligadas à experiência, técnica, comportamentos e principalmente à ética A melhor tecnologia disponível na área de saúde, as mais eficientes técnicas de auditoria eletrônica, histórico bucal e banco de dados não substituem o aporte de conhecimento e odesempenho que uma equipe coesa e bem treinada pode trazer à operadora. A combinação entre tecnologia e recursos humanos é condição para o sucesso. Nesse aspecto, é determinante o perfil da liderança para que se consiga estabelecer as competências e o perfil necessários ao auditor. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL A PRIMEIRA ETAPA ANALISA O QUESITO “CURRICULO”. ALGUNS ASPECTOS QUE DEVEM SER VALORIZADOS: Apresentação do Currículo – objetiva, conter prioritariamente informações de interesse para o cargo e dados pessoas e de contato. Tempo de formação – é desejável que o auditor possua experiência Clínica. Aprendizado: neste item o que se observa é: o que a pessoa esteve fazendo nos últimos anos? O aporte de conhecimento e as discussões clínicas serão tão mais interessantes quanto maior for o número de auditores que estiverem em aprendizado. Cursos de Especialização: em alguns casos, é necessário que o auditor tenha cursado especialização ou cursos com carga horária teórica e clínica compatíveis com a especialização LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL AUDITORES INTERNOS, CERQUEIRA & MARTINS (1.994) DEFINEM O PERFIL DO AUDITOR DA QUALIDADE, ATRAVÉS DE SEUS ATRIBUTOS E CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS: Características profissionais – conhecimento, treinamento, experiência, política (o auditor não deve permitir ser usado para fins políticos); satisfação profissional; Características técnicas – treinamento específico e acompanhamento em auditorias; Atributos éticos – imparcialidade, independência, confidencialidade e honestidade; Atributos pessoais – neste item o autor lista os atributos pessoais desejáveis e indesejáveis para um auditor. A Tabela é reproduzida a seguir, demonstrando que as preocupações em torno da auditora transcendem as profissões: LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL O CÓDIGO DE ÉTICA DO AUDITOR DA QUALIDADE DEMONSTRA A PREOCUPAÇÃO COM A POSTURA ÉTICA DO AUDITOR ”Os auditores da qualidade, qualificados pelo Projeto NBR 19000, se comprometem a observar os princípios abaixo, quando no cumprimento de suas atribuições: 1. Agir de maneira absolutamente leal e imparcial em relação às organizações auditadas. 2. Seguir as regras da boa educação e da cordialidade em relação à organização auditada e seus empregados e aos colegas auditores. 3. Não aceitar presentes, comissões, prêmios, descontos ou outra vantagem oferecida pela organização auditada, que possam comprometer a imparcialidade e/ou os trabalhos da auditoria. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 5. Agir dentro das boas técnicas de auditoria, cumprir os procedimentos prescritos e buscar atingir os objetivos dentro dos princípios de menor custo para ambas as partes e no prazo mais curto. 6. Manter sigilo, com relação a terceiros, das informações obtidas durante a auditoria e não utilizá-las em proveito próprio. 4. Agir com independência, evitando e denunciando as pressões recebidas de qualquer natureza e destinadas à obtenção de determinado parecer, favorável ou não. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 7. Agir de maneira apropriada para a boa reputação do Projeto NBR 19000 e das empresas que o integram. 8. Buscar sempre a atualização profissional e o desenvolvimento do conhecimento seja em técnicas de auditoria, nas normas pertinentes ou nos procedimentos do Projeto. 9. Cooperar com a elucidação de qualquer violação aos princípios aqui estabelecidos. 130 10. Buscar que os auditores do Projeto ajam de acordo com os mesmos princípios.” LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL COMO REFERÊNCIA E REFLEXÃO, TOMO A LIBERDADE DE TRANSCREVER NA ÍNTEGRA O DECÁLOGO PETICO DO PERITO ELABORADO PELO NOSSO MESTRE PROF. GENIVAL VELOSO “São estes os postulados éticos: 1. Evitar conclusões intuitivas e precipitadas. Conscientizar-se de que a prudência é tão necessária quanto à produção da melhor e mais inspiradora perícia. 2. Falar pouco e em tom sério. Convencer-se de que a discrição é o escudo com que se deve proteger dos impulsos irrefreáveis da vaidade, sobretudo quando a verdade que se procura provar ainda está sob júdice ou quando ainda não se apresenta nítida e isenta de contestação 3. Agir com modéstia e sem vaidade. Aprender a ser humilde. Controlar o afã ao vedetismo. 4. Manter o sigilo exigido. 0 segredo pericial deve ser mantido na sua relativa necessidade e na sua compulsória solenidade, não obstante os fatos que demandam perícias terem vez ou outra suas repercussões sensacionalistas e dramáticas, quase ao sabor do conhecimento de todos LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL 5. Ter autoridade para ser acreditado 6. Ser livre para agir com isenção. 7. Não aceitar a intromissão de ninguém. 8. Ser honesto e ter vida pessoal correta 9. Ter coragem para decidir. Coragem para afirmar. 10. Ser competente para ser respeitado. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL COMPETÊNCIAS E REQUISITOS DO AUDITOR ODONTOLÓGICO: Requisitos Legais Os requisitos legais, portanto, são os mesmos para qualquer atividade odontológica, excetuando-se a regulamentação de consultório: Habilitação legal: título idôneo fornecido por instituição reconhecida, inscrição no Conselho Regional de Odontologia e no Conselho Federal de Odontologia. Estar em dia com as obrigações financeiras do respectivo Conselho Regional de Odontologia. Não estar suspenso das atividades profissionais, por punição administrativa, civil ou penal. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Habilidade de comunicação verbal e escrita Ainda que possa ser considerada uma capacitação comportamental, preferimos incluir a habilidade de comunicação na área técnica, por ser essencial na auditoria. Espírito investigativo: o auditor deve estar apto a aprofundar a investigação caso a auditoria aponte indícios de fraude, muitas vezes circundando várias situações na busca da resolução do caso Conhecimento da legislação pertinente a empresas odontológicas, ética e responsabilidade profissional. Conhecimentos administrativos e de informática. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS – Requisitos éticos Integridade Imparcialidade Confidencialidade Honestidade Lealdade Responsabilidade profissional Respeito ao colega e à profissão que exerce Indicativos Facilidade para trabalhar em equipe e relacionamento interpessoal Flexibilidade, cooperação. Capacidade de observação e análise Aberto a mudanças e novos valores Discrição e cordialidade. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL TRABALHANDO COM AUDITORIA Dentro de uma empresa de odontologia de grupo, os trabalhos de auditagem ocorrem, geralmente, de maneira simultânea por profissionais internos e por rede de auditores credenciados. aspectos práticos da rotina diária e serão, didaticamente, nominadas de Auditoria Interna, para os auditores contratados pela empresa para trabalhos internos e Auditoria Externa para a rede de auditores Um parâmetro básico, e que deve ser considerado em todas as fases de desenvolvimento dos trabalhos de auditagem, devem ter ciência de que a finalidade da prestação de serviços está na dependência direta do atendimento e superação das expectativas do cliente. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Assim, torna-se importante definir quais são os clientes da auditoria. Clientes internos e externos da auditoria O papel da auditoria é zelar pele cumprimento das regras estabelecidas no Manual de Normas Técnicas que acompanha o Contrato de Credenciamento, complementando-as sempre que necessário por ditretrizes clínicas fundamentadas em padrões técnico científicos consagrados pela comunidade. Esses padrões devem traduzir a melhor prática, respeitados os critérios atuais da tecnologia e ciência. Deve garantir que o melhor tratamento possível esteja sendo prestado aos usuários, equilibrando custo e eficácia. A PREMISSA VERDADEIRA É QUE A ORGANIZAÇÃO, SEJA QUAL FOR SEU RAMO DE ATIVIDADE, NÃO EXISTE SEM O CLIENTE– INTERNO E EXTERNO. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Clientes Internos São clientes internos da auditoria: Atendimento à rede prestadora Atendimento ao usuário Atendimento ao RH de empresas clientes Clientes externos Os clientes externos são representados por: Rede Prestadora Usuários LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL ATIVIDADES DA AUDITORIA O desafio da auditoria está, portanto, em equilibrar custos e estabelecer a cooperação entre os atores envolvidos no processo – operadoras, usuários, prestadores e empresas clientes – para a implementação de processos que direcionem a gestão para a busca, controle e melhoria contínua da qualidade. Temos consciência de que a auditoria, para o usuário e para a empresa cliente é uma barreira a ser transposta, desde a comercialização do plano junto aos clientes potenciais, até a colocação do usuário dentro do consultório do auditor. É nesse terreno que torna-se imprescindível a participação do setor de atendimento: explicando a metodologia, esclarecendo os objetivos e tranquilizando empresa cliente e usuário de que a finalidade da auditoria é assegurar a confiabilidade da rede credenciada, garantindo a qualidade dos serviços prestados. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL O PROCESSO DE AUDITORIA O processo de auditoria na organização envolve várias etapas, desde a triagem e verificação do documento recebido até seu encaminhamento para arquivo. Por opção da organização, algumas tarefas podem ser delegadas a funcionários administrativos, e a análise do auditor é exclusivamente técnica. Justificativas – define porquê a etapa deve ser instituída no processo de auditoria. Etapas – explicita os passos necessários para a fase específica de trabalho. Identificação – identifica o responsável pela etapa que se encerra, eximindo de eventuais falhas o funcionário que assume a etapa seguinte. Permite rastrear etapa, documento (se houver) e responsável. Resultado: detalha o resultado alcançado por aquela etapa. Os resultados são seqüenciais, e fazem parte do processo como um todo, de acordo com o esquema abaixo: LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Pré-auditoria – Inspeção Inicial Vai desde a triagem dos documentos pelo Departamento até sua validação, com o aceite do responsável Auditoria eletrônica - Abrange a digitação do documento, confronto com o histórico bucal do usuário constante no sistema e verificação dos procedimentos aceitáveis em odontologia, através de dados inseridos no programa operacional da empresa. Auditoria técnica inicial Análise visual do documento, análise da auditoria eletrônica, análise técnica da proposta de tratamento e outros dados e documentos disponíveis. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Auditoria clínica inicial Engloba desde o encaminhamento do usuário à auditoria clínica ao parecer do auditor interno Auditoria técnica final É realizada a análise comparativa de documentos iniciais (pré tratamento) e finais (pós tratamento). Auditoria clínica final Avalia-se a realização do trabalho proposto pelo CD operacional, nos aspectos quantitativo e qualitativo LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL AUDITORIA ELETRÔNICA A auditoria eletrônica inicia com a digitação dos dados no sistema operacional; Duas situações são identificadas: A primeira, na qual a liberação prévia por senha ou cartão magnético permite verificar a situação do usuário no momento da consulta inicial; A segunda, na qual a liberação ser dará por meio de auditoria técnica inicial – também chamada de autorização prévia. A ficha para tratamento dará entrada quando for enviada para autorização. Obrigatoriamente, a auditoria eletrônica deve ser realizada por Cirurgião Dentista, profissional que tem capacitação técnica para interpretar as inconsistências apontadas pelo sistema, já que alguns casos deverão após analise ser liberados. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Conforme: Aprovação do tratamento ou indicação para etapa 4, se for a rotina estabelecida pela empresa Não Conforme: O encaminhamento vai depender do tipo de não conformidade identificada: Devolução do documento para cancelamento, através de informativo padrão: nos casos de impresso incorreto (de outra empresa, proposta de tratamento em ficha de emergência) ou de usuários e empresas desativados. o Devolução do documento para correção ou cumprimento de normas administrativas e técnicas, em casos de falta de radiografias, falhas no preenchimento do documento (odontograma, falta de assinatura do CD ou do usuário), etc. o Aprovação parcial do documento, com recusa dos itens considerados inconsistentes ou tecnicamente inadequados. o Indicação para auditoria clínica inicial. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL AUDITORIA TÉCNICA INICIAL Nesse tipo de auditoria, são verificados todos os documentos – ficha clínica, radiografias intra e extra bucais e eventualmente modelos e documentação ortodôntica do caso. A auditoria deve fundamentar sua análise nos documentos apresentados, nos apontamentos da auditoria eletrônica e no histórico bucal do associado. Radiografias ilegíveis, que não respeitam padrões mínimos de qualidade e que não permitem adequada interpretação devem ser devolvidas, para que novas tomadas sejam realizadas LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL AUDITORIA CLÍNICA INICIAL A postura adequada do auditor odontológico é de grande significado para a empresa de assistência à saúde bucal e para a rede credenciada operacional. É necessário que o auditor realize seu exame com absoluta isenção, não revelando seu resultado, qualquer que seja, ao usuário, em obediência ao Código de Ética Odontológica. Por outro lado, o auditor deve atender o examinando com atenção, deixando claro que qualquer informação somente será dada pelo Cirurgião-dentista ou empresa que o assiste. Trata-se da melhor forma de abordagem, uma vez que o prestador tem a oportunidade de esclarecer a situação com a empresa em caso de equívocos, sem que o usuário fique ciente do fato e mantendo a confiança ao profissional que o atende. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL CLASSIFICAÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES OBSERVADAS A constatação de não conformidades nas auditorias deve ser considerada, antes de um resultado negativo, uma forma de aperfeiçoar os trabalhos realizados, e de pontuar em um “ranking”, as possibilidades de ganhos financeiros do CD credenciado, através do aumento da Tabela de Honorários, dentro de uma política de remuneração por resultados e fidelização da rede credenciada. Não Conformidades Leves: São discrepâncias sutis observadas no tratamento proposto ou realizado em que ocorrem falhas de marcação no odontograma, ou divergência diagnóstica entre o CD operacional e o auditor. Não Conformidades Médias: Proposta de substituição de restauração sem necessidade clínica que não ultrapasse vinte e cinco por cento do número de dentes propostos para restauração na ficha clínica. Exemplo: se a ficha clínica contém proposta de restauração em dez dentes, de dois a três dentes podem ser considerados clinicamente desnecessários LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Em ambos os casos (Não conformidades leves ou médias), deve-se levar em conta o diagnóstico do CD operacional e, casos flagrantes de indicação desnecessária, sem dúvida diagnóstica, devem ser consideradas como não conformidades graves. Não Conformidades Graves As não conformidades graves são vistas como um motivo para descredenciamento do CD, e consideradas fraude. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL MANUAL DE NORMAS PARA AUDITORIA Duas causas do mau relacionamento entre os Cirurgiões-dentistas credenciados e os auditores odontológicos são a “normatilização inadequada de procedimentos técnicos por parte da entidade conveniadora” e a “diversidade de códigos e nomenclaturas, bem como modificações constantes de normas relativas à convênios” (Silva, 1.997). Um Manual de normas claro e objetivo é uma condição para que os problemas sejam minimizadose o processo de auditoria otimizado, tanto na execução do exame por parte do auditor quanto no retorno do relatório à operadora. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Relacionamento desejado entre usuário/auditor. Artigos de interesse do Código de Ética, Resoluções do CFO relativas à auditoria e da legislação vigente. Forma de identificação do usuário – apresentação da carteira de identificação do convênio e documento de identidade, entre outros. O MANUAL DEVE TER CARÁTER FORMATIVO E INFORMATIVO, ABRANGENDO: LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Padronização para a realização do exame clínico – estabelecimento de rotina de trabalho e lista de verificação. Diretrizes Clínicas adotadas pela operadora. Padronização (básica) das interpretações das lesões (infiltrações, manchas, cárie secundária, etc.). Padronização das notações a serem utilizadas no Relatório de Auditoria Clínica. Resumo das normas que devem ser seguidas pela rede prestadora, para dirimir eventuais dúvidas do auditor. Normas e procedimentos que devem ser seguidos pelos CD’s auditores. Lista de eventos cobertos e não cobertos (geralmente constante na Tabela de Honorários Profissionais) Lista das não conformidades a serem consideradas. Impresso para realização do exame. Instruções para preenchimento do formulário. Instruções para encaminhamento e contato com a empresa. Forma de pagamento do CD auditor e formulários necessários para atender às exigências administrativas da empresa. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL Avaliar somente o que foi proposto na ficha clínica é um item que deve constar no Manual, evitando dessa forma que o auditor realize um exame clínico com a visão de um prestador. A função do auditor é verificar se o que foi proposto está de acordo com os padrões de aceitação da odontologia, e não realizar um exame para que o CD operacional execute o que ele propõe, o que entraria em confronto direto com a liberdade de convicção inerente à profissão odontológica. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL FORMULÁRIOS O impresso para a realização da auditoria deve, preferencialmente, ser auto explicativo, contendo informações para preenchimento e lista das notações a serem utilizadas, facilitando o trabalho de análise pelo Setor de Auditoria Odontológica da empresa. LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL LEONARDO DE SOUZA LIMA @LSLREAL
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