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As 7 melhores fábulas com moral
Rebeca Fuks
Doutora em Estudos da Cultura
As fábulas nos acompanham desde a mais tenra infância e através dessas breves historinhas temos o privilégio de receber preciosas pílulas de conhecimento.
As curtas narrativas seguidas de uma moral em geral são protagonizadas por animais inteligentes e falantes e nos ensinam como nos devemos comportar em diferentes situações ao longo da vida.
Relembre agora sete incríveis fábulas com as suas respectivas morais.
1. A raposa e o leão
Tinha a Raposa o seu covil bem fechado e estava lá dentro a gemer, porque estava doente; chegou à porta um Leão e perguntou-lhe como estava, e que a deixasse entrar, porque a queria lamber, que tinha virtude na língua, e lambendo-a, logo havia de sarar.
Respondeu a Raposa de dentro:
— Não posso abrir, nem quero. Creio que a tua língua tem virtude; porém é tão má vizinhança a dos dentes, que lhe tenho grande medo, e portanto antes quero sofrer com o meu mal.
Moral da história
A fábula do leão e da raposa nos ensina a sermos precavidos por mais que estejamos em situação de sofrimento. A raposa da história estava padecendo do corpo quando recebeu a oferta de ajuda por parte do leão.
Nós, leitores, não ficamos sabendo se o desejo de ajudar do leão era genuíno ou se o rei da selva viu naquela situação apenas uma oportunidade de conseguir uma presa fácil.
De toda forma, também sem saber a intenção do leão e sem confiar no seu discurso, a raposa adotou uma postura de defesa. Por mais que fosse tentador receber a cura da língua do leão, ela achou que não valia a pena correr o risco de ser devorada por ele.
2. O burro e a cobra
Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Júpiter a eterna juventude, o que ele concedeu. Pegou na juventude, pô-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.
Indo o Burro no seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que não o deixaria beber daquela água se não lhe desse o que levava às costas. O Burro, que não sabia o valor do que transportava, deu-lhe a juventude a troco da água. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.
Moral da história
A sucinta fábula do burro e da cobra fala da ignorância e das consequências do desconhecimento.
O burro foi encarregado de carregar um material precioso, embora desconhecesse a real importância dele. Caindo na chantagem de uma cobra mais malandra, o burro facilmente entregou aquilo que carregava - porque não tinha qualquer noção do quão valiosa era a juventude.
A cobra, nesse caso, levou a melhor, e com a eterna juventude enviada pelos deuses ganhou o privilégio de se renovar a cada ano - ao contrário dos homens, que ficaram condenados ao envelhecimento.
A moral da história é: devemos ser sempre precavidos e informados, nunca oferecendo aquilo que temos sem sabermos a sua real importância.
3. A andorinha e as outras aves
Estavam os homens a semear linho, e, ao vê-los, disse a Andorinha aos outros pássaros:
— Para nosso mal fazem os homens esta seara, que desta semente nascerá linho, e dele farão redes e laços para nos prenderem. Melhor será destruirmos a linhaça e a erva que dali nascer, para estarmos seguras.
As outras Aves riram-se muito deste conselho e não quiseram segui-lo. Vendo isto, a Andorinha fez as pazes com os homens e foi viver em suas casas. Algum tempo depois, os homens fizeram redes e instrumentos de caça, com os quais apanharam e prenderam todas as outras aves, poupando apenas a Andorinha.
Moral da história
A fábula da andorinha e dos outros pássaros nos ensina a pensarmos no dia de amanhã. As andorinhas viram que o futuro mudaria ao perceberem que os homens andavam a fazer redes, diante dessa previsão tentaram avisar os pássaros, que não lhe deram bola.
Sem ter a ajuda das outras aves, as andorinhas resolveram travar amizade com o homem - assim garantiria que os fortes estariam ao seu lado. No final das contas os outros pássaros foram capturados e só as andorinhas foram poupadas.
A moral da história nos diz que devemos sempre pensar no dia a seguir e nos planejarmos para situações distintas, antecipando futuros cenários.
4. O rato e a rã
Um Rato desejava atravessar um rio, mas tinha medo, pois não sabia nadar. Pediu então ajuda a uma Rã, que se ofereceu para o levar para o outro lado desde que se prendesse a uma das suas patas.
O Rato concordou e, encontrando um pedaço de fio, prendeu uma das suas pernas à Rã. Mas, mal entraram no rio, a Rã mergulhou, tentando afogar o Rato. Este, por sua vez, debatia-se com a Rã para se manter à superfície. Estavam os dois nestes trabalhos e canseiras quando passou por cima um Milhafre que, vendo o Rato sobre a água, baixou sobre ele e levou-o nas garras juntamente com Rã. Ainda no ar, comeu-os a ambos.
Moral da história
Na fábula do rato e da rã quem resolve a história é o milhafre, que acaba por fazer justiça.
O rato, precisando atravessar o rio, não encontrou outra solução se não pedir ajuda a um animal que tivesse capacidade de fazê-lo. A rã prontamente se ofereceu para ajuda-lo, mas na verdade o altruísmo não era bem a sua verdadeira intenção.
Vendo uma oportunidade de matar o rato afogado, a rã mergulha no rio. Enquanto esse processo decorria passou um milhafre, que observando a chance de conseguir duas presas ao invés de uma faz um mergulho e captura tanto o rato quanto a rã.
Moral da história: ainda que tenha custado a vida de um inocente (o rato) o mau (a rã) teve o seu castigo merecido por tentar enganar o pobre animal.
5. A serpente e o cabrito
Uma Cabra que andava a pastar com o filho pisou sem querer uma Serpente com os pés. Esta, assanhada, levantando-se um pouco, picou a Cabra numa teta; mas como o filho logo viesse a mamar, e chupasse com o leite o veneno da Serpente, salvou a Mãe, e ele morreu.
Moral da história
A triste fábula da serpente e do cabrito nos ensina sobre a injustiça: o filho - o cabrito - não teve culpa nenhuma da mãe ter sido picada pela serpente, entretanto é ele que paga pelo ocorrido.
A cabra também não teve culpa do acidente porque pisou na serpente por estar distraída e, se pensarmos bem, nem mesmo a serpente é propriamente culpada porque ela estava agindo de acordo com a sua natureza. De toda forma, essa triste conjunção de eventos culminou na fatalidade da morte do animal mais novo.
Em muitas situações da vida os inocentes pagam por acontecimentos alheios, e essa breve fábula registra um desses eventos.
6. O cão e a carne
Um Cão levava na boca um pedaço de carne, e, ao atravessar um rio, vendo a carne refletida na água, pareceu-lhe esta maior e soltou a que levava nos dentes para apanhar a que via dentro de água. Porém como a corrente do rio arrastou a carne verdadeira, com ela foi também o seu reflexo, e ficou o Cão sem uma e sem outro.
Moral da história
A breve fábula do cão e da carne pode ser considerada uma pérola de ensinamento concentrado. Nesse singelo parágrafo encontramos apenas um personagem - o cão - que conseguiu um pedaço de carne. Em tempos de crise esse pedaço de carne garantiria a sua subsistência, mas não satisfeito de possuir o que tem ele vê a possibilidade de alcançar um pedaço de carne ainda maior.
O rio, reproduzindo a imagem da carne que o cão carregava como um espelho, apresenta ao animal a ilusão de que ao seu alcance está uma oportunidade de conseguir algo melhor. Arriscando perder aquilo que já tinha em nome de algo que ambiciona, o cão larga a carne e acaba afinal sem nada.
A fábula do cão e da carne nos lembra o sábio ditado: "mais vale um pássaro na mão do que dois voando" e aborda a questão da ambição.
7. O ladrão e o cão de guarda
Um ladrão, desejando entrar à noite numa casa para a roubar, deparou-se com um cão que com os seus latidos o impedia. O cauteloso ladrão, para apaziguar o Cão, lançou-lhe um bocado de pão. Mas o Cão disse:
— Bem sei que me dás este pão para que eu me cale e te deixe roubar a casa, não porque gostes de mim. Mas já que é o donoda casa que me sustenta toda a vida, não vou deixar de ladrar enquanto não te fores embora ou até que ele acorde e te venha afugentar. Não quero que este bocado de pão me custe morrer de fome o resto da vida.
Moral da história
Na história do cão e do ladrão vemos o animal afinal ser mais esperto do que o homem. O ladrão, querendo assaltar a casa, pensa em uma maneira fácil e rápida de afugentar o cão. Esperto, no entanto, o cão percebe que aquele pedaço de pão oferecido se trata de uma armadinha.
Procurando defender o seu dono, o cão abdica do prazer imediato - o pedaço de pão - reconhecendo que uma alegria passageira irá custar um furto a casa que habita e consequentemente o seu futuro. Astuto, pensando no longo prazo, afinal o cão não se deixa enganar.

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