Buscar

Vivências Educativas com Crianças Portadoras de Deficiência world

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6
VIVÊNCIAS EDUCATIVAS COM CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA 
Cássio Sá Silva¹
Gislene Souza dos Santos¹
Luana de Jesus Ribeiro¹
Milena de Jesus da Silva¹
Sheila Patrícia Hora²
RESUMO
A aprendizagem depende de muitos fatores, como interesse, criatividade e motivação, tanto dos alunos como dos professores, além disso, o ambiente de ensino precisa ser favorável à aquisição do conhecimento. Neste trabalho, abordamos o processo de vivências em sala de aula com alunos portadores de deficiências, onde visa refletir como o trabalho do professor ou do auxiliar contribui para a aprendizagem do aluno com deficiência, tendo como base teórica mecanismos que conduzem a Educação Inclusiva e autores que argumentam este conteúdo. Com isso o educador que atua na área de educação deve ampliar sua identidade de cuidados no desenvolvimento delas, conhecendo e entendendo as crianças como seres únicos e que imaginam o mundo do seu jeito próprio. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, buscando compreender o problema e interpretando a realidade dele, procurando uma possível solução. Após a realização da pesquisa foi possível compreender o quanto é importante a participação de toda a comunidade no âmbito escolar, além da importância da inclusão dos alunos como um todo.
Palavras-chave: Inclusão. Escola. Vivências. Educação. Interação.
1. INTRODUÇÃO
 A discussão sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas vem ganhando maior dimensão nos últimos tempos. O conceito de inclusão vem sendo discutido no Brasil de norte a sul, sob diferentes perspectivas e enfoques teóricos. 
 Pode-se perceber que o processo de inclusão escolar tem como pressuposto a mobilização da sociedade para um novo olhar frente às diferenças humanas, elegendo-as como um valor a ser assumido por todos os profissionais da Educação, pais e familiares desses alunos especiais, partindo do princípio de que a principal característica do ser humano é a pluralidade, e não a igualdade ou a uniformidade. Podemos conceituar inclusão como um processo educacional gradual e interativo. É um movimento que respeita às singularidades de cada ser humano, oferecendo respostas às suas necessidades e particularidades. 
 A inclusão de crianças com necessidades especiais é uma temática de bastante destaque e vem recebendo uma zona cada vez maior em debates e discussões acerca deste tema que evidenciam a carência da escola atender às divergências inerentes à condição humana. 
Um aspecto marcou a nossa historicidade na educação brasileira, as crianças que antes eram excluídas da escola regular e colocadas em instituições para deficientes, agora têm o direito garantido por lei (à educação e de frequentar a mesma escola das crianças tidas como ‘’normais’’. Assim, crianças que apresentam diferentes déficits, sejam eles temporários ou crônicos, graves ou leves, devem ser inseridos no ensino regular). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394, em 1996, assegurou que a criança deficiente física, sensorial e mental, pode e deve estudar em classes comuns. Com o avanço da tecnologia, a escola vem estando sem atrativo para as crianças que começa a refletir na qualidade de ensino, é necessário ter espaço para que observe, reflita, pense e descubra soluções para os problemas que se apresentam construindo elas mesmas a própria aprendizagem, fazendo a valorização de cada aluno dentro de suas possibilidades e suas habilidades.
Na educação de hoje podemos falar de uma tendência, um modelo de ensino está dando lugar a outro. Quem sai de cena é o ensino focado no excesso de conteúdo, com matérias distantes da realidade concreta. Hoje quando uma escola tem como proposta atender o aluno, a ideia é potencializar os talentos da criança e do jovem, de forma global. 
O presente trabalho teve como objetivo geral debater a importância da parceria entre família e escola no crescimento pessoal, educacional e social de alunos com necessidades educacionais especiais e como a união entre a escola e família pode contribuir para o crescimento pessoal e social de um aluno com necessidades especiais, dando ênfase ao compromisso da educação de crianças, adolescentes e até mesmo jovens e adultos que são parte da educação especial. E como objetivos específicos: apresentar o contexto da educação inclusiva e especial no processo de inclusão; analisar as expectativas, progressos e a visão do trabalho educativo quando se refere à inclusão escolar. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 São muitos os desafios e inúmeras controvérsias que acompanham o cenário educacional brasileiro, seja ele no setor público ou privado. Mas, quando se trata da educação especial, os desafios são ainda maiores.
Primeiro é preciso lembrar que, embora haja um vasto material acadêmico produzido a respeito do tema, há uma carência absurda de equipamentos, materiais, e, principalmente, de profissionais com formação adequada para atender aos alunos.
 O cap. V da Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996) é registrado como garantia da oferta de vagas e para o atendimento educacional especializado, no qual 
“entende-se por educação especial [...] a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”. (BRASIL, cap V, art. 58).
 Compreendemos que as deficiências podem estar agrupadas em segmentos diferentes: visual, auditiva, mental, física e múltipla. Cada uma delas possui as suas especificidades, e, portanto, precisam de atenção específica. A auditiva e a visual, por exemplo, exigem o conhecimento de outras línguas (libras e braile). Já os transtornos globais do desenvolvimento, de acordo com Filho; Cunha (2010), “representam uma categoria na qual estão agrupados transtornos que têm em comum as funções do desenvolvimento afetadas”. Envolve o autismo, síndrome de Rett, transtorno de Asperger, síndrome de Kanner e psicoses infantis. Por fim, as altas habilidades e superdotação estão relacionadas:
“a ideia de que existe um contínuo em termos de habilidades, seja, por exemplo, na área intelectual ou artística, apresentando o superdotado uma ou mais habilidades significativamente superiores quando comparado à população em geral”. 
(BRASIL, 2007, p. 16)
 Antes de tudo, é preciso lembrar que geralmente fica a cargo do professor desenvolver as atividades e métodos para atuar com crianças e adolescentes na educação especial. Mas, como é evidente, são muitas especificidades para que apenas um profissional, o professor, acompanhe o aluno; ou seja, é necessário, uma equipe múltipla para acompanhar os alunos especiais.
 Encontramos com facilidade atividades que podem ser adaptadas a crianças surdas, se possuírem domínio da segunda língua na modalidade escrita. Mas, em outros casos, é necessário do intérprete. Também podemos encontrar materiais que auxiliem na educação de crianças cegas, mas para isso precisaremos de recursos didáticos em braile. Para as crianças com alguma deficiência física, precisamos que a instituição disponha de acessibilidade (rampa banheiro PNE e outros recursos). E quando se trata de crianças com superdotação, nos esbarramos num problema maior ainda, que é a dificuldade em identificar a necessidade da criança. Algumas crianças superdotadas, por exemplo, são diagnosticadas erroneamente, prejudicando a sua aprendizagem e a sua interação com os colegas. 
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que apresenta a diretrizes curriculares da educação no Brasil, traz um conjunto de orientações e afirmam que: 
“As decisões (do currículo) precisam, igualmente, ser consideradas na organização de currículos e propostas adequados às diferentes modalidades de ensino (Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação a Distância), atendendo-se às orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL,2018, P. 19 – grifo nosso).
 A Base, então, apresenta as habilidades que o aluno precisa desenvolver em cada segmento escolar, sugerindo que o professor é que precisa desenvolver atividades que estimulem as habilidades necessárias, mas deixando de lado as necessidades de recursos e equipamentos que são necessários.
 O percurso histórico da educação especial no Brasil está marcado por acontecimentos importantes, dentre os quais podemos destacar:
a) 1854 – 1956: iniciativas de caráter privado
b) 1957 – 1993: ações oficiais para todo o país
c) 1993 - Atualmente: movimentos em favor da inclusão escolar
 Neste percurso, percebemos que há um movimento que surge dos pais das crianças com deficiências, na briga para que os seus filhos tenham acesso à educação e possam ser absorvidos no mercado de trabalho, de modo a lhes garantir condições para a vivência social. 
 De acordo com Mantoan (2011, p. 12): “o futuro da educação inclusiva está, ao nosso ver, dependendo de uma expansão rápida dos projetos verdadeiramente imbuídos do compromisso de transformar a escola, para se adequar aos novos tempos.”
 Muitos desses projetos são sugeridos pelas secretarias de educação e outras instituições de pesquisa, mas como já dito, ainda é grave a carência de formação adequada e de profissionais que possam integrar a equipe de apoio ao aluno com deficiência. 
Mantoan (2011), defende uma escola para todos, na qual a diversidade seja a chave. Nessa perspectiva, não se desconsidera o conhecimento científico e formal, mas sim a proporcionar um ambiente de aprendizagem global, sem distinção de um aluno para outro.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 Na pesquisa qualitativa, consiste em determinar se as descobertas são embasadas em material empírico e se os métodos foram adequadamente selecionados e aplicados ao objeto em estudo. (FLICK, 2004, p. 21). Por estes motivos, optou-se a imagem abaixo para o desenvolvimento do tema do presente trabalho. 
A imagem escolhida representa Joelma Hening, que é professora na rede municipal, mãe de Lucas Hening de 13 anos, que tem Síndrome de Down e é aluno inclusivo na escola regular Aldeia Betânia, local onde ele aprendeu a ter autonomia proporcionada pelas atividades realizadas na escola, fato este que ampliou o olhar da mãe sobre Lucas, pois na reportagem ela ressalta que antes tratava o filho de forma muito protetora, por achar que ele não poderia fazer as atividades cotidianas sozinho. 
Figura 1: No centro Joelma (mãe) e Lucas Hening (filho) Na Escola Betânia
Fonte: <https://www.aldeiabetania.com.br/single-post/2018/03/06/Fam%C3%ADlia-um-aliado-na-inclus%C3%A3o-escolar> Data de acesso: 17 de jun. 2020.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 O propósito do presente estudo foi subsidiar as famílias que precisam de auxilio para encontrar apoio educacional e auxiliar na inserção de pessoas com deficiências nas escolas básicas. 
 Mapeamos no total 17 instituições que atendem a diversas necessidades, tais como: intelectual, físicas, auditivas, visuais e comportamentais. Percebemos, no entanto, que ainda falta melhorar o diálogo entre as instituições de educação básica e as instituições de atendimento especial, com formação adequada e encaminhamentos.
 Numa escola inclusiva,o aluno é sujeito de direito e foco central de toda a ação educacional, garantir a ação educacional, garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem de construção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania e, por outro lado, objetivo primeiro de toda ação educacional.
 Para que uma escola se torne inclusiva é preciso contar com a participação consciente e responsável de todos os atores que permeiam o cenário educacional: gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive.
Antes de tudo é preciso criar um ambiente sociável e democrático com as intervenções dos governos, já que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996), nos dá garantia de uma educação inclusiva e igualitária. Tutores, juntamente com professores nas criações de programas sociais e culturais, dando a importância devida à acessibilidade nos espaços, garantindo e respeitando o desfrute do meio. Ademais, as instituições precisam criar cursos preparatórios para capacitar seus profissionais (professores e funcionários) e trazer referências que possam criar um espaço sem discriminações e erradicar o preconceito que nos indivíduos que os cercam. 
 Dessa forma, o propósito do presente estudo foi à busca de poder refletir sobre a inserção de pessoas com deficiências nas instituições educacionais, criar um meio ambiente sociável, onde o professor saiba com o que e com quem está lidando , que seja democrático com as intervenções dos governos, já que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nos dá garantia de uma educação inclusiva e igualitária. 
Nesse contexto, é preciso que os professores possam ter apoio de todo o copo escolar, par aque possam desempenhar, seu importante papel neste processo e que a escola inclua a família, conhecendo suas realidades e construindo um diálogo mútuo, buscando meios para que se concretize essa parceria, conforme aocnteceu no caso da imagem apresentada acima, pois o fato de a mãe estar em contatne diálogo e acompanhamento na escola, começou a ver as competências que o filho poderia desenvolver. 
REFERÊNCIAS
BAHIA, Governo do Estado. Atendimento Educacional Especializado. Disponível em: <http://escolas.educacao.ba.gov.br/atendimentoeduespecial>. Acesso em 10/05/2020.
BRASIL. Lei 9394 de 24 de dezembro de 1996. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394-96 Eca. 
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. A Educação 
Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Transtornos Globais do Desenvolvimento. Brasília: MEC, 2007.
BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Especial. Transtornos Globais do Desenvolvimento. Brasília: MEC, 2010.
FLICK, Uwe. Introdução à Metodologia da Pesquisa: um guia para iniciantes. Trad. Magda Lopes. Porto Alegre: Penso, 2013. 256p.
VERÍSSIMO, Hildemar. Inclusão: a educação da pessoa com necessidades educativas especiais – velhos e novos paradigmas. Disponível em: <http://www.ibc.gov.br/images/conteudo/revistas/ benjamin_constant/2001/edicao18-abril/Nossos_Meios_RBC_RevAbr2001_Artigo-2.pdf>. Acesso em 01/04/2020.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A educação especial no brasil – da exclusão à inclusão escolar. 2011. Disponível em: <https://www.sinprodf.org.br/wpcontent/uploads/2012/01/mantoan.pdf>. Acesso em 05/04/2020.
SMED SALVADOR. Somos Todos Iguais: orientações básicas de uma escola para todos. Disponível em: <http://publicacoes.educacao.salvador.ba.gov.br/ somosiguais/>. Acesso em 10/05/2020.
1 Cássio Sá Silva¹
1Gislene Souza dos Santos¹
1Luana de Jesus Ribeiro¹
1Milena de Jesus da Silva¹
2 Sheila Patrícia Hora
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso PED2401 – Prática do Módulo I – VIVENCIAS EDUCATIVAS - 15/05/20
	
	
	
1 Cássio Sá Silva¹
1Gislene Souza dos Santos¹
1Luana de Jesus Ribeiro¹
1Milena de Jesus da Silva¹
2 Sheila Patrícia Hora
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso PED2401 – Prática do Módulo I – VIVENCIAS EDUCATIVAS - 15/05/20

Continue navegando