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Assistência de enfermagem ao paciente acometido de Parkinson- seminário ok

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Assistência de enfermagem ao paciente acometido de Parkinson
Centro universitário de Juazeiro do norte
Curso de enfermagem
Disciplina de Enfermagem neurológica
Discentes: Carliane Bastos de Lavor
Flávia Ayane Lopes
José Gledson Costa Silva
Maria Fernanda Canuto de Alencar
Sabrina Monteiro Feitosa
Yane Saraiva Rodrigues
Yarla Salviano Almeida
1
conceito
2
Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva.
Embora a etiologia da maioria dos casos não seja conhecida, as pesquisas sugerem diversos fatores causais, incluindo genética, aterosclerose, acúmulo excessivo de radicais livres de oxigênio, infecções virais, traumatismo cranioencefálico, uso crônico de medicamentos antipsicóticos e algumas exposições ambientais.
FISIOPATOLOGIA
níveis diminuídos de dopamina das células neuronais pigmentadas na substância nigra na região dos gânglios da base do encéfalo.
A perda das reservas de dopamina nessa área do encéfalo resulta em mais neurotransmissores excitatórios do que inibitórios, levando a um desequilíbrio que afeta o movimento voluntário.
fisiopatologia
4
sintomas
Risco de infecções do trato respiratório e do trato urinário, ruptura da pele e lesões por quedas. Os efeitos adversos dos medicamentos usados no tratamento dos sintomas estão associados a numerosas complicações, como discinesia ou hipotensão ortostática
sintomas clínicos só aparecem quando 60% dos neurônios pigmentados estão perdidos, e o nível de dopamina do estriado está diminuído em 80%.
Tremores 
Rigidez
Bradicinesia 
Instabilidade postural
Sudorese excessiva e não controlada
constipação intestinal, retenção gástrica e urinaria
Depressão, demência, delírio e alucinações
diagnóstico
CONSULTA COM NEUROLOGISTA
NEUROLOGISTA PEDE EXAMES
Diagnosticada clinicamente com base na história do paciente e presença de duas das quatro manifestações clínicas principais: tremores, rigidez, bradicinesia e alterações posturais.
História clinica, Exame físico geral, Exame neurológico
INICIO DO TTRATAMENTO
Na conclusão define se é Parkinson
Avalia se é o mal de Parkinson ou suas variantes.
tratamento
Terapia farmacológica constitui a base do tratamento.
Tratamento é direcionado para o controle dos sintomas e manutenção da independência funcional, visto que nenhuma abordagem clínica ou cirúrgica de uso atual impede a evolução da doença.
Cuidado é individualizado para cada paciente, com base nos sintomas iniciais e nas necessidades sociais, ocupacionais e emocionais do paciente. 
Medicamentos antiparkinsonianos atua:
Aumentando a atividade dopaminérgica do estriado;
Equilíbrio entre as atividades dopaminérgicas e colinérgicas;
atuando sobre outras vias neurotransmissoras diferentes da via dopaminérgica;
tratamento
Entre 5 á 10 anos de uso da medicação os pacientes desenvolvem respostas:
Discinesia (movimentos involuntários anormais);
Síndrome do liga-desliga;
Síndrome neuroléptica maligna
Tratamento cirúrgico para pacientes com tremores incapacitantes, rigidez ou grave discinesia induzido pela levodopa. 
Proporcione algum alívio sintomático em pacientes selecionados, a cirurgia não demonstrou alterar a evolução da doença nem produzir uma melhora permanente.
LEVODOPA
Convertida em dopamina e tem ação do alivio sintomático.;
Disponível em comprimidos: de ação imediata, degradação oral e de ação lenta;
Tem efeitos benéfico em sus primeiros dias de tratamento. Porém devido ao uso prolongado os efeitos adversos se tornam mais acentuados. 
Efeitos adversos: confusão mental, as alucinações, a depressão e as alterações do sono. 
Processo de enfermagem
observa o paciente quanto à qualidade da fala, perda da expressão facial, déficits da deglutição (salivação, controle deficiente da cabeça, tosse), tremores, lentidão dos movimentos, fraqueza, postura encurvada para a frente, rigidez, evidência de lentidão e confusão mental. 
Os sintomas da doença de Parkinson, bem como os efeitos colaterais dos medicamentos, fazem com que esses pacientes corram alto risco de quedas; por esse motivo, deve-se efetuar uma avaliação do risco de quedas
Histórico: como a doença afetou as AVD do paciente e suas capacidades funcionais. Grau de incapacidade e alterações funcionais que ocorrem durante o dia, como respostas aos medicamentos. 
Você tem rigidez na perna ou no braço? 
Você já teve algum espasmo irregular nos braços ou nas pernas? 
Você alguma vez ficou “congelado” ou cravado no chão e incapaz de se mover? 
A sua boca saliva excessivamente? 
Você (ou outras pessoas) já se percebeu com caretas ou cacoetes ou movimentos mastigatórios?
Que atividades específicas você tem dificuldade em realizar?
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Comprometimento da mobilidade física relacionada com a rigidez muscular e fraqueza motora.
Déficits no autocuidado (alimentar-se, vestir-se, higiene e uso do banheiro) relacionados com os tremores e o distúrbio motor. 
Constipação intestinal relacionada com o medicamento e a redução da atividade. 
Alteração nutricional, aporte inferior às necessidades corporais, relacionada com os tremores, lentidão no alimentar-se, dificuldade de mastigação e deglutição. 
Comprometimento da comunicação verbal relacionado com a diminuição do volume da fala, lentidão da fala e incapacidade de mover os músculos faciais.
Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão e disfunção, devido à evolução da doença
	INDICADORES	GRAVÍSSIMO	GRAVE	MODERADO	LEVE	NENHUM
	DOR		 X		 	 0
	ALTERAÇÃO NA MARCHA	 X 			 0	
	RIGIDEZ ARTICULAR 	 X		 0		
	SEDENTARISMO		 X 			 0
	TREMOR	 X			 0	
	 DIAGNOSTICO 
	Mobilidade física comprometida relacionada a rigidez muscular evidenciado por alteração na marcha 
INTERVENÇÕES:
Determinar a capacidade atual do paciente em transferir-se;
Orientar o paciente sobre todas as técnicas apropriadas, almejando atingir o maior nível de independência;
Orientar o individuo quanto ao uso auxiliares da deambulação; 
Auxiliar o paciente a deambular usando o corpo como muleta humana, conforme apropriado; Motivar o exercício físico.
	INDICADORES
	GRAVÍSSIMO
	GRAVE
	MODERADO
	LEVE
	NENHUM
	Reflexo de deglutição adequado 		 X			 0
	ENGASGO	 X			 0	
	TOSSE		 X			 0
	ASPIRAÇÃO	 X			 0	
	 DIAGNOSTICO
	Nutrição alterada, ingestão menor que as necessidades corporais, relacionado a tremor, lentidão na alimentação, dificuldade na mastigação e deglutição. 
INTERVENÇÕES 
 Colaborar com outros membros da equipe de cuidados de saúde (p.ex., terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo da tala e nutricionista) para dar continuidade ao plano de reabilitação do paciente.
Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de aspiração.
Orientar a família/cuidador sobre posição, alimentação e monitoramento do paciente.
Orientar o paciente/cuidador sobre necessidades nutricionais e mudança na dieta, junto com nutricionista.
Determinar, junto ao nutricionista conforme apropriado, a quantidade de calorias e o tipo de nutrientes necessários para atender as exigências nutricionais do paciente,
Oferecer alimentos leves, cremosos e pouco temperados, conforme apropriado 
Adaptar a dieta ao estilo de vida do paciente, conforme apropriado
	 DIAGNOSTICO
	Enfrentamento ineficaz relacionado com depressão e disfunção decorrente da progressão da doença
	INDICADORES	GRAVÍSSIMO	GRAVE	MODERADO	LEVE	NENHUM
	ENFRENTAMENTO		 X		 0	 
	AUTOESTIMA	 X 			 0	
INTERVENÇÕES:
Avaliar o impacto da situação ou vida do paciente nos papeis e nas relações;
Avaliar a compreensão que o paciente tem do processo da doença;
Encorajaro relacionamento com as pessoas;
Encorajar a paciência no desenvolvimento de relacionamento;
Encorajar o domínio gradativo da situação;
	INDICADORES	GRAVISSIMO	GRAVE	MODERADO	LEVE	NENHUM
	Audição			 x	 0	
	Fala			 x	 0	
	Visão			 x	 0	
	DIAGNOSTICO
	Comunicação verbal prejudicada, relacionada com o volume diminuído e lentidão da fala, evidenciado por incapacidade para mover os músculos faciais 
INTERVENÇÕES
Encaminhamento para um fonoaudiólogo;
Melhorar comunicação: déficit visual;
Melhorar comunicação: déficit auditivo;
Supervisão: segurança do paciente;
Fazer terapias prescritiva de linguagem especial;
Redução na ansiedade do paciente.
Caso clínico
Paciente ASF, 65 anos, sexo feminino, parda, residente e procedente de Juazeiro do Norte, ensino superior incompleto. Procurou consultório médico com queixa de tremor nas mãos há cerca de 3 anos, Ao exame físico, o paciente encontrava-se em estado geral comprometido, fácie depressiva, lúcida e orientada em tempo e espaço, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, eupneica (FR = 17 irpm), normocárdica (FC = 82 bpm) e normotensa (123 x 82 mmHg). Ao exame neurológico, pupila isocóricas e fotoreagente, contactuante, com a voz bastante baixa. Os reflexos musculares profundos estavam globalmente diminuídos pela rigidez, menos diminuídos em hemicorpo esquerdo; havia rigidez (3+/4+) em todos os membros, com sinal de roda denteada maior à direita, e rigidez no pescoço (5+/6+) com grande restrição de movimentos; força muscular preservada e fáscies congelada. Apresentava um tremor essencial em membros superiores, que pioravam especialmente quando se olhava para ela. Em suas atividades da vida diária apresentava dias de melhora e piora; certas vezes conseguia se alimentar sozinha, levantava e abaixava os membros, sorria e conversava, e outras vezes ficava totalmente petrificada, sem conversar, fitando o nada. Não apresentava disfunções bulbares ou autonômicas. Fazia uso de alprazolam 2 mg, lorazepam 2 mg, ciclobenzaprina, Vitamina B12 e levotiroxina sódica 75 mcg. 
 
Qual o possível diagnóstico da paciente? Após avaliação quais os sinais e sintomas que certificam o diagnóstico?  
Realize o processo de enfermagem seguindo a SAE mediante o caso clínico.
Obrigado
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