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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Danielle Mitke Schaefer
Deise da Silva Ribeiro
Simone T.Candido
Professor orientador:Márcia Knabben
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 1665) – Prática Módulo I
10/11/2016
RESUMO
Apresenta-se nesse paper o tema educação inclusiva. Tendo por finalidade refletir sobre a inclusão e a capacidade de aceitação das diversidades dos indivíduos, na sociedade e na escola, garantindo acesso igualitário as oportunidades. Educação Inclusiva também representa um dos principais desafios da área da educação, uma vez que elimina as barreiras, a discriminação, que dificultam o conhecimento e a aprendizagem de todos na escola. O estudo também pretendeu conhecer e entender como a inclusão se efetiva, que mudanças se fazem necessárias para a aceitação dos diferentes e as possibilidades de aprendizagem nesse novo momento da educação.
Palavras-chave: Educação Especial;Inclusão Social;Inclusão Escolar
1 INTRODUÇÃO
 
Uma educação de qualidade, democrática e participativa deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, bem como preparar o educando para o exercício da cidadania. A L.D.B.E.N. (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), em seu artigo 58, garante a oferta de inclusão na rede regular de ensino desde a educação infantil, garantindo profissionais especializados para atuar juntamente com os professores e atender as necessidades específicas de cada criança recebida.
Inclusão não se refere só a criança com necessidades especiais, mas todas as crianças recebidas na instituição, pois cada uma em sua individualidade é única, com especificidades diferentes e que precisam ser atendidas, compreendidas, amadas, acolhidas, respeitadas, cuidadas e educadas. A criança com necessidades educativas especiais não deve ser recebida como um desafio difícil ou empecilho na sala. Juntos o grupo de educadoras da sala, segundo professor, demais funcionários da instituição e equipe técnica da secretaria municipal, estarão desempenhando um trabalho inclusivo e significativo de qualidade no espaço educacional.
A inclusão traz um olhar para a mudança, é preciso adaptar velhos hábitos, as práticas pedagógicas e principalmente transformas a realidade da escola, para que se possa trabalhar com as diferenças, diversidades. É preciso garantir a inclusão de alunos com NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS nas salas de ensino, a fim de buscar uma sociedade mais igualitária, solidaria e com oportunidades para todos. O papel do professor é a peça fundamental do desenvolvimento desse aluno e conduz o tradicional conceito da relação professor x aluno ao limite de sua importância.
 As crianças com necessidades educacionais especiais devem ser vista com possibilidades diferentes, tornando desafios com os quais os educadores de um modo geral aprendem e crescem profissionalmente. Oferecer a estes educando um ambiente de aprendizagem coletiva promove o relacionamento desde cedo com seus pares, proporcionando melhores formas de interação, socialização e adaptação destes sujeitos ao meio.
2 EDUCAÇÃO ESPECIAL
 A educação especial no Brasil tem sido vista como um desafio para a nova geração de profissionais da educação,assim como para os profissionais que já atuam na área, que pretendem tornar a inclusão algo efetivo e com bons resultados. Apesar disso, no atual contexto educacional, predomina a falta de informação sobre as principais dificuldades dos alunos com necessidades educacionais especiais, a ausência de suporte pedagógico para acolhê-los adequadamente, além da precária adaptação do espaço físico.
 A necessidade de tornar a escola mais inclusiva, acessível para todos tem gerado discussão tanto no meio pedagógico quanto no jurídico. Ainda existe um distanciamento entre a teoria proposta e a pratica adotada nas escolas publicas brasileiras. Ao mesmo tempo em que existe um preconceito mascarado, também é possível verificar diversos profissionais dedicados a melhorar a situação da educação especial no Brasil, começando pelo termo utilizado para identificar os alunos com necessidades especiais, muitas vezes adotados de forma errônea. É necessário enfatizar que as expressões deficiente e portadores de necessidades são consideradas inadequadas.
 A inclusão de alunos com necessidades especiais, em classes comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem a todos os alunos, especialmente aqueles portadores de deficiência.
 [...] oferecer aos portadores de necessidades especiais as mesmas condições e oportunidades sociais, educacionais a que outras têm acesso [...] respeitando-se as características pessoais, normalização significa aceitar a maneira de esses indivíduos viverem, com direitos e deveres. (MEC/SEESP, 1994 p.16)
 
3 CONSIDERAÇÕES SOBRE INCLUSÃO SOCIAL
A discussão sobre inclusão social é de grande importância em nossa sociedade, por estarmos vivendo em uma época em que o respeito à diversidade e a garantia ao direito a participação social de cada pessoa, o respeito as suas características tem surgido como uma questão ética, promovendo a reinvidicação por uma sociedade mais justa e igualitária.
 A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais. É um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade. Ela esta ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade.
No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos á educação e assim diz a constituição.
 Sabe-se que o processo inclusivo é frágil e falta o imaginário da aceitação do diferente como diferente; existem fragilidades no processo de formação profissional, atividades pedagógicas diferenciadas resultam de iniciativas particulares de professores. Existe ainda resistência e uma espécie de falta de compromisso coletivo da comunidade escolar com o processo inclusivo. Sendo assim, percebe-se que a inclusão envolve convivência regada pelo dialogo, pela humildade, pelo reconhecimento das próprias fragilidades, alem da superação de paradigmas tão impregnados em nossa formação cultural, religiosa, social, enfim fazendo parte de todo nosso desenvolvimento histórico.
4 O PAPAEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NA INCLUSÃO
A imagem de que existem alunos incapazes de aprender e adquirir conhecimento é muito mais comum na sociedade. As escolas se inserem com participação decisiva para a sua formação e para a condição de cidadãos políticos e sociais. Cabe, portanto,a escola a difícil tarefa de prepará-los para a inserção nessa sociedade tão complexa, incapaz de lidar com as diferenças, segundo MANTOAN(2003), a inclusão escolar faz repensar o papel da escola e conduz a adoção de posturas mais solidarias para a convivência.
Os alunos com necessidades educacionais requerem um trabalho especifico, com ferramentas e posturas diferenciadas dos demais alunos, para que possam entender e se desenvolver. Incluir requer, portanto, uma postura critica dos educadores e dos educando em relação aos saberes escolares e a forma como os mesmos podem ser trabalhados.
Também é importante destacar o papel do professor diante dos alunos com necessidades educacionais especiais, em colaborar com o desenvolvimento integral do aluno, respeitando as diferenças e valorizando as potencialidades de cada um, oferecer um espaço em que o aluno possa aprender e se perceber como sujeito ativo na construção do conhecimento, por meio de atividades individualizadas e em grupo, para que haja uma cooperação entre os alunos e para que esse processo se desenvolva deforma conjunta, pois é na relação com o outro que o sujeito se constrói e se transforma.
O oficio do professor não pode mais ser visto como vocação, e sim como profissão que requer muito estudo, reflexão e uma pratica transformadora. Para que haja a inclusão, a sociedade deve ser modificada a partir do entendimento de que ela é, e precisa ser capaz de atender as necessidades de seus membros. 
 Se realmente desejamos uma sociedade justa e igualitária em que todas as pessoas tenham valor e direitos iguais, precisamos reavaliar a maneira como operamos em nossas escolas, para proporcionar aos alunos com deficiência as oportunidades e habilidades para participar da nova sociedade que esta surgindo (STAINBACK, STAINBACK, 1999,p.29)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O movimento pela inclusão no Brasil cresceu e gerou algumas discussões sobre a estrutura do ensino atual. Todos têm direito a estudar e para assegurar tal direito surge a Educação Inclusiva, fazendo aflorar a defesa dos direitos das pessoas com deficiência e oferecendo transparência para a situação de exclusão no processo educacional.
Os avanços mostram que os sistemas educacionais estão em processo de transformação, refletindo uma nova visão do direito á educação, alterando as concepções sobre a educação especial e exigindo mudanças no papel e na formação dos professores para que aconteça a efetivação e concretização da Educação Inclusiva.
O professor por sua vez tem papel decisivo e de imensa responsabilidade no processo inclusivo e será ele quem alavancará os recursos insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade. Mas para isso acontecer ele terá que acreditar e se ver em processo de inclusão permanente, criar e recriar oportunidades de convivência, provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e distintos saberes, planejando de forma flexível e objetiva suas aulas.
A formação do professor no processo inclusivo com relação às análises apresentadas durante a pesquisa busca reforçar a necessidade de repensar e remodelar o currículo dos cursos de formação dos professores e construir conhecimentos e práticas pedagógicas que assegurem o direito a diversidade, o acesso ao conhecimento e a inclusão de todos os alunos. 
Para finalizar constatamos que o grande desafio da educação na atualidade é acolher a diversidade de indivíduos e contar com professores preparados e habilitados para a educação inclusiva. Se o professor acreditar que incluir é destruiu barreiras e obstáculos e que ultrapassar as fronteiras é viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu papel fundamental para assegurar a educação inclusiva que nós desejamos e almejamos, semeando assim um futuro que irá sugerir menos discriminação e mais esforço para unir forças na proposta de inclusão.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. Brasília: MEC/SEF, 1996.
BRASIL. Decreto Nº 7.611, Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências, Brasília, 2011.
SIMÃO, Antoniete & SIMÃO, Flávia. Inclusão: Educação Especial – Educação essencial. São Paulo: 2004

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