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A militarização das escolas públicas para combater a violência no brasil

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As escolas militarizadas são colégios públicos geridos por instituições militares, como a Polícia Militar. Nessas escolas, os alunos perdem a liberdade de escolher suas vestimentas, cortes de cabeços e até mesmo qual cor de óculos usar. O modelo vem sendo amplamente defendido plea direita conservadora como a alternativa ideal para combater a violência no Brasil. Porém sua eficiência em educar é duvidosa e seus métodos tidos como “cívicos” causam mais desavenças sociais.
Em primeira análise é possível perceber que os colégios militares possuem um grave problema educacional. Pois, neles o porte de armas é permitido e normal, sendo que isso pode aterrorizar as crianças e atrapalha os estudos, visto que um ambiente de aprendizado deve ser um espaço agradável, em que o jovem pode ficar despreocupado e focar na aula. Além disso, a presença de militares propicia a repressão de ideias, o mesmo ocorreu durante a Ditadura de 1964, coma perseguição de professores e já acontece hodiernamente: um educador de uma escola militarizada foi afastado por lecionar sobre igualdade racial.
Em segundo plano, os modelos de cabelo ou de acessórios que podem ser utilizados contrariam as liberdades individuais dos alunos, e podem ser utilizados como pretexto para a opressão às minorias sociais, que não se adequam totalmente aos padrões exigidos. Além disso, essa proibição diminui o contato social com outras culturas, por conseguinte, esses alunos podem acabar adotando posturas etnocêntricas. Desse modo, essas regras imponentes no fim apenas geram mais conflitos sociais e não diminui os preconceitos presentes na nossa sociedade.
Infere-se, portanto, que as instituições de ensino militarizadas não são eficazes para combater a violência, visto que elas causam mais problemas sociais. À vista disso, a melhor opção seria que o Governo Federal, através do Tribunal de Contas da União (TRU) repassasse mais verbas para o Ministério da Educação (MEC) investir em escolas que focadas em lecionar e não em reprimir os jovens. Com essas medidas, a hostilidade diminui-se-á afinal, de acordo com o princípio kantiano de que o homem é fruto da educação, um ensino aprimorado forma cidadãos melhores.

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