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Resenha Crítica de Caso DESIGN THINKING: PRONTO PARA O HORÁRIO NOBRE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DESING DIGITAL
Resenha Crítica de Caso
Isabel Almeida dos Reis
Trabalho da disciplina
Design Thinking
 
 Tutor: Prof. Regina Felício
Porto Velho 
2020
 DESIGN THINKING: PRONTO PARA O HORÁRIO NOBRE
Referências: Charlie Rose. Design Thinking: Pronto para o Horário Nobre. Gerência Rotman Outono de 2013.
Charlie Rose iniciou seu artigo relatando os feitos de David Kelley, o fundador da IDEO. Segundo ele, Kelley foi inventor de muitas coisas inovadoras, entre elas o primeiro mouse para computadores da Apple e o tubo vertical de pasta de dentes. Para Rose, Kelley foi pioneiro em Design Thinking. Kelley tinha a abordagem que no Design Thinking as pessoas conseguiam construir sobre as ideias dos outros, pois não existe só um a linha de pensamento. O autor conta que na IDEO as ideias inovadoras acontecem todos os dias tanto que a criatividade surge da mistura de formações profissionais que contribuem na execução de um projeto.
O artigo afirma que na IDEO as ideias extravagantes são encorajadas com a justificativa de que o consumidor merece toda empatia da empresa em respeito ao que ele quer e precisa. A experiência do usuário deve direcionar a inovação. Rose relata que com esse objetivo, a IDEO foi criada em 1978, e teve Steve Jobs com um de seus primeiros clientes. Por conta dessa relação, Kelley e Jobs se tornaram grandes amigos. Um dos grandes desafios propostos por Steve Jobs a David Kelley foi fazer um mouse por 17 dólares. Apesar de inúmeros questionamentos de Jobs, o mouse foi feito dentro da proposta. É abordado como Design Thinking colaborou bastante para milhares de invenções, entre elas temos: redesenho de utensílios de cozinha, desfibrilador que conversa durante uma emergência, botões inteligentes para controle remoto de aparelho de TV e carteiras de sala de aula.
Na época da publicação do artigo, a IDEO estava trabalhando na melhoria do acesso à água potável na Índia e na África, na plataforma de ensino no Peru e na expansão da marca “The North Face” na China. Rose conta que Kelley sempre foi bom em dar soluções engenhosas aos problemas. Em seu primeiro emprego na Boing, ele ajudou a desenvolver o projeto de lâmpadas para o banheiro do avião em que aparecesse a inscrição “banheiro ocupado”. A criatividade de Kelley foi estimulada desde a sua infância, em Ohio. Ele conta que a família tinha por hábito consertar, sem levar a um especialista, os objetos da casa quando quebravam.
Na sequência, Rose descreve que a vida de Kelley começou a se transformar quando entrou para o programa de design de produtos da Universidade de Stanford, com apenas 20 anos. A partir disso Kelley e Jobs trabalharam juntos e foram amigos por 30 anos. Kelley conta que Jobs não era malicioso, como o julgavam, e sim muito honesto, pois gostava que as coisas saíssem perfeitas e isso confundia a avaliação de seu comportamento. Rose relata que Jobs, criador do iPhone, deu pessoalmente a Kelley seu primeiro telefone da Apple. O autor conta que apesar da saúde debilitada, Kelley se comprometeu com algo ainda maior. Kelley aceitou o desafio de Hasso Plattner, em parceria com a Universidade de Stanford, de criar um a escola centrada no ser humano. O projeto foi orçado em 35 milhões de dólares, bancado por Plattner. Rose diz que o Hasso Plattner Institute of Design, em Stanford detém o primeiro programa dedicado ao ensino do Design Thinking. O programa não é oferecido somente a designers, mas também para interessados de diferentes disciplinas.
Em outro contexto, o texto mostra como comportamento e inovações estão diretamente relacionados, quando o comportamento humano é capaz de expressar se está aprovando ou em desacordo com determinada ferramenta ou criação como quando ele diz: “Observar a experiência de um usuário pode informar em que os inovadores precisam focar”. E mais, que as falhas, quando as ideias são desaprovadas é o que levará ao sucesso de um produto final em conjunto de excelência no que se propôs. Tão importante quanto a proposta é a criação de critérios para as ideias, ou seja, a elaboração de metas e objetivos, pois para se chegar a uma excelente ideia surgirão antes muitas outras tanto boas quanto ruins, que serão ajustadas á determinada necessidade. Por fim, nota-se a importância de cultivar a cultura de inovações, trabalhar com equipes multidisciplinares e acreditar pois “não importa qual é o problema, você sempre pode chegar a uma resposta ainda melhor”.
O autor mostra também um passo-a-passo da IDEO, que não é uma coisa definitiva, que deva ser seguida à risca, porém serve de “norte” para se criar algumas coisas:
Fase 1: Compreensão – Se você quer desenvolver um produto de uma nova área, a primeira coisa que você deve fazer é procurar conversar com um profissional da área para que você possa compreender a área e o produto.
Fase 2: Observação – Embora você possa aprender muito entrevistando pessoas, você pode aprender muito mais observando-as.
Fase 3: Visualização – Após ter algumas ideias e conhecer os problemas, é hora de visualizar algumas soluções possíveis.
Fase 4: Interação – É nesta fase que deve-se começar a mostrar o protótipo por ai. Geralmente os protótipos não são sofisticados, bem acabados. Eles servem para ver o que as outras pessoas vão falar e consequentemente, o ajudar na construção de seu projeto.
Em outro ponto do texto, mostra a criação de David Kelley dedicada ao ser humano com o nascimento do Instituto Hasso Plattner Institute Of Design, em que a proposta era o ensino do desing thinking exatamente como ferramenta de inovação sem diploma, pois o mesmo sempre acreditou que o comportamento deveria ser como de um pensante e não de uma pessoa certificada trabalhando com ele apenas por obrigação. O artigo encerra com o próprio Kelley projetando seu epitáfio: “David Kelley ajudou pessoas a encontrar confiança em suas criatividades”.

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