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prova residencia medica UNICAMP 2019

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Questões resolvidas

Homem, 63a, internado há 3 dias para tratamento de pneumonia comunitária. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida secundária a miocardiopatia isquêmica. Na entrada apresentava K= 5,2 mEq/L. Exames de hoje evidenciam K= 6,2 mEq/L.
QUAIS MEDICAMENTOS QUE CONSTAM NA PRESCRIÇÃO ESTÃO ASSOCIADOS À HIPERCALEMIA?
a. AAS, levofloxacino e espironolactona.
b. Espironolactona, heparina e enalapril.
c. AAS, espironolactona e enalapril.
d. Levofloxacino, enalapril e heparina.

Mulher, 22a, internada há 2 dias para tratamento de cetoacidose diabética, desencadeada por infecção do trato urinário e omissão do uso de insulina. Encontra-se lúcida, queixando-se apenas de disúria. Em uso de insulina regular em bomba de infusão intravenosa contínua, soro fisiológico e soro glicosado 5%. Exames laboratoriais: pH= 7,33, Bicarbonato= 19 mEq/L, Ânion gap= 10; Glicemia capilar= 196 mg/dL e K= 4,3 mEq/L.
A CONDUTA É ADMINISTRAR:
a. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente.
b. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente.
c. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora.
d. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora.

Mulher, 44a, com história de cefaleia, febre e alteração de comportamento (desinibição) há 3 dias. Apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada autolimitada na Unidade de Emergência, com duração de 45 segundos. Sinais vitais: T=38,2˚C; FC= 101 bpm; PA=105x61 mmHg. Exame físico: escala de coma de Glasgow= 13, presença de rigidez nucal. Não tem doenças prévias.
ALÉM DA COLETA DE HEMOCULTURAS E INTRODUÇÃO DE CEFTRIAXONE, A CONDUTA IMEDIATA É:
a. Fenitoína, dexametasona e coleta de líquor.
b. Fenitoína, ampicilina e tomografia de crânio.
c. Aciclovir, dexametasona e tomografia de crânio.
d. Aciclovir, ampicilina e coleta de liquor.

Mulher, 59a, tabagista de 40 cigarros/dia há 30 anos, sendo o primeiro logo ao acordar. Vem em consulta com o objetivo de parar de fumar, após 2 tentativas malsucedidas. Antecedentes pessoais: epilepsia e hipertensão arterial de difícil controle.
A TERAPIA MEDICAMENTOSA INDICADA É:
a. Clonidina.
b. Amitriptilina.
c. Bupropiona.
d. Vareniclina.

Homem, 78a, 80kg, relata há 40 minutos dor torácica em aperto, com irradiação para os dois braços e intensidade crescente, associada a dispneia e náuseas. Já teve episódios semelhantes em repouso, com menor duração. Sinais vitais: FC= 84 bpm, FR= 19 irpm, PA= 144x90 mmHg (membro superior direito), 138x88 mmHg (membro superior esquerdo), T= 36,8ºC e SpO2= 97%. Exame físico: ausculta cardíaca sem sopros, bulhas normofonéticas, ausculta pulmonar normal; sem edemas ou estase jugular. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de amlodipino. Realizado AAS 300mg, clopidogrel 75 mg, atorvastatina 80 mg, atenolol 25 mg e morfina 3 mg. O eletrocardiograma (ECG) é mostrado abaixo.
A CONDUTA É:
a. Enoxaparina 80 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico.
b. Enoxaparina 80 mg e angiografia coronariana.
c. Enoxaparina 60 mg e angiografia coronariana.
d. Enoxaparina 60 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico.

Mulher, 71a, queixa-se de tosse seca há 2 anos e dispneia há 1 ano, com intolerância progressiva aos esforços. Sinais vitais: FC= 88 bpm, FR= 22 irpm, PA= 152x92 mmHg, SpO2= 92% em ar ambiente. Exame físico: hiperfonese da segunda bulha em foco pulmonar, estertores inspiratórios distribuídos difusamente na ausculta do tórax, discreto edema simétrico de membros inferiores e estase jugular a 45º. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e tabagismo de 40 anos-maço. Exames complementares: radiografia de tórax com redução volumétrica pulmonar e opacidade heterogênea bilateral com predomínio nas bases; eletrocardiograma com bloqueio de ramo direito e onda S profunda em V5 e V6.
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA?
a. Doença pulmonar obstrutiva crônica; espirometria com broncodilatador.
b. Insuficiência cardíaca congestiva; ecocardiograma.
c. Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax.
d. Doença intersticial pulmonar; tomografia de tórax de alta resolução.

Homem, 68a, trazido pela família à unidade de emergência por letargia e confusão mental há 1 dia. Na última semana vinha apresentando poliúria, polidipsia, inapetência e constipação intestinal. Sinais vitais: FC= 104 bpm, FR= 20 irpm, T= 36,2ºC, PA= 118x72 mmHg, SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: sinais de desnutrição, mucosas e axilas secas; sonolento e desorientado em relação ao tempo e ao espaço, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits motores focais ou sinais meníngeos. Antecedentes pessoais: tabagismo de 60 anos-maço e carcinoma pulmonar de células escamosas, estádio IV, em quimioterapia paliativa.
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
a. Metástase cerebral.
b. Hipercalcemia maligna.
c. Meningoencefalite viral.
d. Estado de mal não-convulsivo.

mecânica após ser submetida à intubação orotraqueal em sua casa pelo atendimento pré-hospitalar, tendo recebido fentanil e midazolam em bolus. Marido relata que ela tratou rinossinusite há 1 semana, mas não tem doenças crônicas. Sinais Vitais: FC= 112 bpm, PA= 148x96 mmHg, FR= 32 irpm T= 37,2°C, SpO2= 99% (FiO2 40%). Exame físico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Exames laboratoriais: glicemia capilar= 104 mg/dl, cloreto= 99 mEq/L, Na= 135 mEq/L, K= 4,8 mEq/L, uréia= 39 mg/dl, creatinina= 1,2mg/dL; osmolalidade= 356 mOsm/kg; lactato= 1,9mmol/L; gasometria arterial com FiO2=40%, pH= 7,10, PaO2= 174 mmHg, PaCO2= 21 mmHg, HCO3= 9 mEq/L, BE= -6 mEq/L, SaO2= 99%; exame sumário de urina sem alterações; ECG: taquicardia sinusal; tomografia de crânio normal.
A CONDUTA É:
a. Soro fisiológico, dexametasona, ceftriaxone e coleta de hemoculturas.
b. Coleta de liquor e ressonância nuclear magnética do crânio.
c. Ácido folínico, bicarbonato de sódio e álcool etílico.
d. Fenitoína, eletroencefalograma e dosagem de CK.

Homem, 24a, sofreu parada cardiorrespiratória (PCR) em domicílio e foi reanimado por 15 minutos por familiares e 25 minutos pela equipe de atendimento pré-hospitalar. O ritmo cardíaco da PCR foi AESP. Foi admitido na Unidade de Emergência há 4 horas e na UTI há 2 horas. Exame físico: pupilas midriáticas e fixas, ausência de todos os reflexos de tronco, ausência de resposta motora à dor. Sinais vitais: T= 35,3˚C; FC= 124 bpm; PA= 90x52 mmHg; à investigação, apresenta TC de crânio com edema cerebral difuso.
ANTES DE INICIAR O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA DEVE-SE:
a. Observar por 24 horas, manter temperatura >36˚C e PA sistólica ≥100 mmHg.
b. Observar por 18 horas, manter temperatura >35˚C e PA média ≥65 mmHg.
c. Observar por 24 horas, manter temperatura > 35˚C e PA sistólica ≥100 mmHg.
d. Observar por 18 horas, manter temperatura >36˚C e PA média ≥65 mmHg.

Homem, 38a, encontra-se no terceiro dia após uma cirurgia bariátrica realizada sem intercorrências. Apresenta redução progressiva na diurese (395 mL nas últimas 24h, cor acastanhada e com grumos). Usou analgésico e cefalotina no pós-operatório. Sinais vitais: PA= 130 x 82 mmHg, FC= 72 bpm. Exame físico: hidratado, corado, exame do abdome normal. Exames complementares: creatinina= 3,0 mg/dL; ureia= 72 mg/dL; K= 5,8 mEq/L. Exame sumário de urina: densidade 1.020; hemoglobina ++++/4; hemácias e leucócitos 3 células/campo; proteínas +/4.
O DIAGNÓSTICO DA LESÃO RENAL AGUDA E A CONDUTA SÃO:
a. Rabdomiólise, expandir volemia.
b. Nefrotoxicidade, suspender medicamentos.
c. Obstrução dos rins, trocar sonda vesical.
d. Infecção urinária, prescrever antibiótico empírico.

Homem, 39a, apresentou episódio de cólica renal por cálculo único de 2 mm em ureter distal direito, visualizado por tomografia computadorizada. Tem história familiar de litíase e este é o seu terceiro episódio de cólica renal em 2 anos. Houve controle dos sintomas com o tratamento clínico oferecido na Unidade de Emergência. No momento, creatinina sérica e exame físico são normais.
NA ALTA, O TRATAMENTO DEVERÁ INCLUIR:
a. Aumentar a ingestão de água, analgésico e remover cálculo por endoscopia.
b. Prescrever alfa-bloqueador, anti-inflamatório e fazer investigação metabólica.
c. Prescrever diurético tiazídico, citrato de potássio e encaminhar ao urologista.
d. Reduzir a ingestão de cálcio, anti-inflamatório e remover cálculo por litotripsia.

Mulher, 54a, queixa-se de queimação no estômago há 3 meses, iniciada pouco após o falecimento de seu marido. Nega disfagia ou história familiar de neoplasia gástrica. Sinais vitais: PA= 135x67 mmHg; FC= 76 bpm; FR= 12 irmp, SpO2= 98% em ar ambiente. Peso = 67kg e altura 1,66m. Exame físico: bom estado geral, sem sinais de desnutrição.
A CONDUTA É REALIZAR:
a. Teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons.
b. Psicoterapia.
c. Endoscopia digestiva alta.
d. Ultrassom abdominal.

Mulher, 60a, é trazida à Unidade de Emergência por familiares após crise convulsiva tônico-clônica. Segundo eles, realizou há 9 dias paratireoidectomia total devido a hiperparatireoidismo grave secundário a doença renal crônica dialítica. Há 1 dia não usa as medicações prescritas após a cirurgia e queixava-se de fraqueza e formigamento difuso antes de convulsionar.
A CONDUTA É ADMINISTRAR:
a. Cálcio intravenoso.
b. Bicarbonato de sódio.
c. Vitamina D ativada.
d. Insulina e glicose.

Homem, 44a, admitido na Unidade de Emergência há 4 horas com diagnóstico de sepse de foco pulmonar. Sinais vitais: FR= 25 irpm, Glasgow= 15, SpO2= 95%. Já foram coletadas as culturas e iniciada antibioticoterapia intravenososa. Evolui com FR= 34 irpm, Glasgow= 14, SpO2= 88%.
A CONDUTA É:
a. Ventilação não invasiva com máscara oronasal.
b. Máscara de Venturi com FiO2= 40%.
c. Intubação com fentanila, etomidato e propofol.
d. Intubação com fentanila, midazolam e succinilcolina.

Mulher, 62a, trazida pela família à unidade de emergência após ter sido encontrada caída no banheiro de sua casa nessa manhã. Não vinha tendo outros sintomas anteriormente. Sinais vitais: FC= 48 bpm, FR= 22 irpm, PA= 200x120 mmHg. Exame físico: Glasgow 12, anisocoria, aparente hemiplegia de dimídio esquerdo; ausência de sinais de traumatismo craniano; auscultas cardíaca e pulmonar normais. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de amlodipino, atenolol e losartana. Exames complementares: tomografia de crânio revelou sangramento intraparenquimatoso à esquerda. Foi iniciado nitroprussiato de sódio endovenoso e solicitada avaliação da equipe neurocirúrgica.
QUAL É A META INICIAL PARA CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL?
a. Manter PA sistólica< 160 mmHg e PA média< 110 mmHg.
b. Manter PA sistólica< 180 mmHg e PA média< 130 mmHg.
c. Reduzir 25% da PA média em 1 hora.
d. Manter os níveis pressóricos atuais.

Homem, 72a, internado há 5 dias para correção de uma fratura em fêmur direito. Queixa-se de dispneia e dor torácica retroesternal em queimação há 12 horas, intensificadas há 30 minutos. Sinais Vitais: PA= 118x78 mmHg, FC= 120 bpm, FR= 24 irpm, SpO2= 91% e T= 37,1ºC. Exame físico: ausculta cardíaca sem sopros; ausculta pulmonar normal; sem edema em perna esquerda, perna direita imobilizada e com tala gessada; extremidades com temperatura normal. Antecedentes pessoais: tabagismo e hipertensão arterial, em uso de clortalidona e amlodipino.
A CONDUTA IMEDIATA É:
a. Prescrever trombólise química.
b. Introduzir dabigatrana.
c. Dosar dímero D.
d. Introduzir enoxaparina.

Mulher, 22a, com febre há 2 dias e astenia há 12 horas. Sinais vitais: PA= 78x54 mmHg, FR= 24 irpm, FC= 108 bpm, T= 38,7°C, SpO2= 94%. Exame físico: propedêutica cardiopulmonar normal. Antecedentes pessoais: está em tratamento de leucemia mieloide aguda e realizou o primeiro ciclo de quimioterapia há 9 dias. Exames complementares: hemograma com Hb= 9,6 g/dL, leucócitos= 460/mm3 (20% de segmentados), plaquetas= 37.000/mm3.
A ANTIBIOTICOTERAPIA ADEQUADA É:
a. Ceftriaxone.
b. Piperacilina-tazobactam.
c. Piperacilina-tazobactam e vancomicina.
d. Ceftriaxone e vancomicina.

Homem, 62a, em tratamento quimioterápico adjuvante após gastrectomia por neoplasia gástrica, interna para investigação de sonolência excessiva. Há 1 semana está mais confuso e “esbarrando nas paredes”. Emagreceu 19kg desde o início do tratamento e nas últimas semanas apresentou vômitos frequentes. Em uso ambulatorial de morfina e hidroclorotiazida. Sinais vitais: PA= 112x84 mmHg, FC= 108 bpm, FR= 21 irpm, T= 36,1ºC e SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: desidratado, Glasgow 10, nistagmo horizontal inesgotável, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Exames complementares: hemograma com Hb= 10,4 g/dL, leucócitos= 3260/mm3 (59% de segmentados e 30% de linfócitos), plaquetas= 82000/mm3; Na= 127 mEq/L, K= 3,4 mEq/L, Ca= 7,8 mg/dL, U= 61 mg/dL, Cr= 1,22 mg/dL, Glicemia= 103 mg/dL, exame sumário de urina normal e radiografia de tórax sem alterações. Tomografia de crânio e líquor resultaram normais. RNM de crânio revelou hipersinal em região talâmica e corpos mamilares bilateralmente. Iniciada ressuscitação volêmica com solução salina isotônica (1000ml em 4h) sem melhora clínica.
A CONDUTA É PRESCREVER:
a. Tiamina, dosar fósforo e magnésio.
b. Salina hipertônica 3%, dosar sódio em 6 horas.
c. Cefepime, coletar hemoculturas.
d. Naloxone, suspender morfina.

Mulher, 71 anos, sofre queda da própria altura há 2 horas com trauma em tórax. É portadora de fibrilação atrial permanente (CHADS2=4) em uso de atenolol 50mg/dia e varfarina 10 mg/dia. Ao exame físico: bom estado geral, consciente, orientada, corada e eupneica; hematoma de 6cm na região do trauma; ausculta pulmonar simétrica e exame neurológico normal. Exames laboratoriais: Hb 14,5 g/dL; VCM 84 fL; leucócitos 6500/mm3 (segmentados 3750/mm3; linfócitos 2100/mm3); plaquetas 250.000/mm3; tempo de protrombina: RNI 3,6. Radiografia de tórax normal.
QUAL A CONDUTA IMEDIATA?
a. Manutenção da anticoagulação oral.
b. Suspensão da anticoagulação oral.
c. Prescrição de vitamina K intravenosa.
d. Prescrição de plasma fresco congelado.

Homem, 63a, assintomático, em seguimento ambulatorial de hipertensão arterial. Exame físico sem alterações. Exames laboratoriais mostram: Hb 11,8 g/dL, VCM= 73fL, leucócitos= 8.000/mm3 (diferencial sem alterações), plaquetas= 845.000/mm3. Os resultados deste hemograma foram repetidos e confirmados.
APÓS A CONFIRMAÇÃO DA ALTERAÇÃO EM NOVO HEMOGRAMA, QUAL A INVESTIGAÇÃO ADEQUADA PARA O CASO?
a. Biópsia de medula óssea e mielograma.
b. Pesquisa de mutação JAK2.
c. Perfil do ferro, endoscopia digestiva alta e colonoscopia.
d. VHS e proteína C reativa.

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Questões resolvidas

Homem, 63a, internado há 3 dias para tratamento de pneumonia comunitária. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida secundária a miocardiopatia isquêmica. Na entrada apresentava K= 5,2 mEq/L. Exames de hoje evidenciam K= 6,2 mEq/L.
QUAIS MEDICAMENTOS QUE CONSTAM NA PRESCRIÇÃO ESTÃO ASSOCIADOS À HIPERCALEMIA?
a. AAS, levofloxacino e espironolactona.
b. Espironolactona, heparina e enalapril.
c. AAS, espironolactona e enalapril.
d. Levofloxacino, enalapril e heparina.

Mulher, 22a, internada há 2 dias para tratamento de cetoacidose diabética, desencadeada por infecção do trato urinário e omissão do uso de insulina. Encontra-se lúcida, queixando-se apenas de disúria. Em uso de insulina regular em bomba de infusão intravenosa contínua, soro fisiológico e soro glicosado 5%. Exames laboratoriais: pH= 7,33, Bicarbonato= 19 mEq/L, Ânion gap= 10; Glicemia capilar= 196 mg/dL e K= 4,3 mEq/L.
A CONDUTA É ADMINISTRAR:
a. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente.
b. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente.
c. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora.
d. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora.

Mulher, 44a, com história de cefaleia, febre e alteração de comportamento (desinibição) há 3 dias. Apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada autolimitada na Unidade de Emergência, com duração de 45 segundos. Sinais vitais: T=38,2˚C; FC= 101 bpm; PA=105x61 mmHg. Exame físico: escala de coma de Glasgow= 13, presença de rigidez nucal. Não tem doenças prévias.
ALÉM DA COLETA DE HEMOCULTURAS E INTRODUÇÃO DE CEFTRIAXONE, A CONDUTA IMEDIATA É:
a. Fenitoína, dexametasona e coleta de líquor.
b. Fenitoína, ampicilina e tomografia de crânio.
c. Aciclovir, dexametasona e tomografia de crânio.
d. Aciclovir, ampicilina e coleta de liquor.

Mulher, 59a, tabagista de 40 cigarros/dia há 30 anos, sendo o primeiro logo ao acordar. Vem em consulta com o objetivo de parar de fumar, após 2 tentativas malsucedidas. Antecedentes pessoais: epilepsia e hipertensão arterial de difícil controle.
A TERAPIA MEDICAMENTOSA INDICADA É:
a. Clonidina.
b. Amitriptilina.
c. Bupropiona.
d. Vareniclina.

Homem, 78a, 80kg, relata há 40 minutos dor torácica em aperto, com irradiação para os dois braços e intensidade crescente, associada a dispneia e náuseas. Já teve episódios semelhantes em repouso, com menor duração. Sinais vitais: FC= 84 bpm, FR= 19 irpm, PA= 144x90 mmHg (membro superior direito), 138x88 mmHg (membro superior esquerdo), T= 36,8ºC e SpO2= 97%. Exame físico: ausculta cardíaca sem sopros, bulhas normofonéticas, ausculta pulmonar normal; sem edemas ou estase jugular. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de amlodipino. Realizado AAS 300mg, clopidogrel 75 mg, atorvastatina 80 mg, atenolol 25 mg e morfina 3 mg. O eletrocardiograma (ECG) é mostrado abaixo.
A CONDUTA É:
a. Enoxaparina 80 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico.
b. Enoxaparina 80 mg e angiografia coronariana.
c. Enoxaparina 60 mg e angiografia coronariana.
d. Enoxaparina 60 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico.

Mulher, 71a, queixa-se de tosse seca há 2 anos e dispneia há 1 ano, com intolerância progressiva aos esforços. Sinais vitais: FC= 88 bpm, FR= 22 irpm, PA= 152x92 mmHg, SpO2= 92% em ar ambiente. Exame físico: hiperfonese da segunda bulha em foco pulmonar, estertores inspiratórios distribuídos difusamente na ausculta do tórax, discreto edema simétrico de membros inferiores e estase jugular a 45º. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e tabagismo de 40 anos-maço. Exames complementares: radiografia de tórax com redução volumétrica pulmonar e opacidade heterogênea bilateral com predomínio nas bases; eletrocardiograma com bloqueio de ramo direito e onda S profunda em V5 e V6.
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA?
a. Doença pulmonar obstrutiva crônica; espirometria com broncodilatador.
b. Insuficiência cardíaca congestiva; ecocardiograma.
c. Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax.
d. Doença intersticial pulmonar; tomografia de tórax de alta resolução.

Homem, 68a, trazido pela família à unidade de emergência por letargia e confusão mental há 1 dia. Na última semana vinha apresentando poliúria, polidipsia, inapetência e constipação intestinal. Sinais vitais: FC= 104 bpm, FR= 20 irpm, T= 36,2ºC, PA= 118x72 mmHg, SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: sinais de desnutrição, mucosas e axilas secas; sonolento e desorientado em relação ao tempo e ao espaço, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits motores focais ou sinais meníngeos. Antecedentes pessoais: tabagismo de 60 anos-maço e carcinoma pulmonar de células escamosas, estádio IV, em quimioterapia paliativa.
QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
a. Metástase cerebral.
b. Hipercalcemia maligna.
c. Meningoencefalite viral.
d. Estado de mal não-convulsivo.

mecânica após ser submetida à intubação orotraqueal em sua casa pelo atendimento pré-hospitalar, tendo recebido fentanil e midazolam em bolus. Marido relata que ela tratou rinossinusite há 1 semana, mas não tem doenças crônicas. Sinais Vitais: FC= 112 bpm, PA= 148x96 mmHg, FR= 32 irpm T= 37,2°C, SpO2= 99% (FiO2 40%). Exame físico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Exames laboratoriais: glicemia capilar= 104 mg/dl, cloreto= 99 mEq/L, Na= 135 mEq/L, K= 4,8 mEq/L, uréia= 39 mg/dl, creatinina= 1,2mg/dL; osmolalidade= 356 mOsm/kg; lactato= 1,9mmol/L; gasometria arterial com FiO2=40%, pH= 7,10, PaO2= 174 mmHg, PaCO2= 21 mmHg, HCO3= 9 mEq/L, BE= -6 mEq/L, SaO2= 99%; exame sumário de urina sem alterações; ECG: taquicardia sinusal; tomografia de crânio normal.
A CONDUTA É:
a. Soro fisiológico, dexametasona, ceftriaxone e coleta de hemoculturas.
b. Coleta de liquor e ressonância nuclear magnética do crânio.
c. Ácido folínico, bicarbonato de sódio e álcool etílico.
d. Fenitoína, eletroencefalograma e dosagem de CK.

Homem, 24a, sofreu parada cardiorrespiratória (PCR) em domicílio e foi reanimado por 15 minutos por familiares e 25 minutos pela equipe de atendimento pré-hospitalar. O ritmo cardíaco da PCR foi AESP. Foi admitido na Unidade de Emergência há 4 horas e na UTI há 2 horas. Exame físico: pupilas midriáticas e fixas, ausência de todos os reflexos de tronco, ausência de resposta motora à dor. Sinais vitais: T= 35,3˚C; FC= 124 bpm; PA= 90x52 mmHg; à investigação, apresenta TC de crânio com edema cerebral difuso.
ANTES DE INICIAR O PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA DEVE-SE:
a. Observar por 24 horas, manter temperatura >36˚C e PA sistólica ≥100 mmHg.
b. Observar por 18 horas, manter temperatura >35˚C e PA média ≥65 mmHg.
c. Observar por 24 horas, manter temperatura > 35˚C e PA sistólica ≥100 mmHg.
d. Observar por 18 horas, manter temperatura >36˚C e PA média ≥65 mmHg.

Homem, 38a, encontra-se no terceiro dia após uma cirurgia bariátrica realizada sem intercorrências. Apresenta redução progressiva na diurese (395 mL nas últimas 24h, cor acastanhada e com grumos). Usou analgésico e cefalotina no pós-operatório. Sinais vitais: PA= 130 x 82 mmHg, FC= 72 bpm. Exame físico: hidratado, corado, exame do abdome normal. Exames complementares: creatinina= 3,0 mg/dL; ureia= 72 mg/dL; K= 5,8 mEq/L. Exame sumário de urina: densidade 1.020; hemoglobina ++++/4; hemácias e leucócitos 3 células/campo; proteínas +/4.
O DIAGNÓSTICO DA LESÃO RENAL AGUDA E A CONDUTA SÃO:
a. Rabdomiólise, expandir volemia.
b. Nefrotoxicidade, suspender medicamentos.
c. Obstrução dos rins, trocar sonda vesical.
d. Infecção urinária, prescrever antibiótico empírico.

Homem, 39a, apresentou episódio de cólica renal por cálculo único de 2 mm em ureter distal direito, visualizado por tomografia computadorizada. Tem história familiar de litíase e este é o seu terceiro episódio de cólica renal em 2 anos. Houve controle dos sintomas com o tratamento clínico oferecido na Unidade de Emergência. No momento, creatinina sérica e exame físico são normais.
NA ALTA, O TRATAMENTO DEVERÁ INCLUIR:
a. Aumentar a ingestão de água, analgésico e remover cálculo por endoscopia.
b. Prescrever alfa-bloqueador, anti-inflamatório e fazer investigação metabólica.
c. Prescrever diurético tiazídico, citrato de potássio e encaminhar ao urologista.
d. Reduzir a ingestão de cálcio, anti-inflamatório e remover cálculo por litotripsia.

Mulher, 54a, queixa-se de queimação no estômago há 3 meses, iniciada pouco após o falecimento de seu marido. Nega disfagia ou história familiar de neoplasia gástrica. Sinais vitais: PA= 135x67 mmHg; FC= 76 bpm; FR= 12 irmp, SpO2= 98% em ar ambiente. Peso = 67kg e altura 1,66m. Exame físico: bom estado geral, sem sinais de desnutrição.
A CONDUTA É REALIZAR:
a. Teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons.
b. Psicoterapia.
c. Endoscopia digestiva alta.
d. Ultrassom abdominal.

Mulher, 60a, é trazida à Unidade de Emergência por familiares após crise convulsiva tônico-clônica. Segundo eles, realizou há 9 dias paratireoidectomia total devido a hiperparatireoidismo grave secundário a doença renal crônica dialítica. Há 1 dia não usa as medicações prescritas após a cirurgia e queixava-se de fraqueza e formigamento difuso antes de convulsionar.
A CONDUTA É ADMINISTRAR:
a. Cálcio intravenoso.
b. Bicarbonato de sódio.
c. Vitamina D ativada.
d. Insulina e glicose.

Homem, 44a, admitido na Unidade de Emergência há 4 horas com diagnóstico de sepse de foco pulmonar. Sinais vitais: FR= 25 irpm, Glasgow= 15, SpO2= 95%. Já foram coletadas as culturas e iniciada antibioticoterapia intravenososa. Evolui com FR= 34 irpm, Glasgow= 14, SpO2= 88%.
A CONDUTA É:
a. Ventilação não invasiva com máscara oronasal.
b. Máscara de Venturi com FiO2= 40%.
c. Intubação com fentanila, etomidato e propofol.
d. Intubação com fentanila, midazolam e succinilcolina.

Mulher, 62a, trazida pela família à unidade de emergência após ter sido encontrada caída no banheiro de sua casa nessa manhã. Não vinha tendo outros sintomas anteriormente. Sinais vitais: FC= 48 bpm, FR= 22 irpm, PA= 200x120 mmHg. Exame físico: Glasgow 12, anisocoria, aparente hemiplegia de dimídio esquerdo; ausência de sinais de traumatismo craniano; auscultas cardíaca e pulmonar normais. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de amlodipino, atenolol e losartana. Exames complementares: tomografia de crânio revelou sangramento intraparenquimatoso à esquerda. Foi iniciado nitroprussiato de sódio endovenoso e solicitada avaliação da equipe neurocirúrgica.
QUAL É A META INICIAL PARA CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL?
a. Manter PA sistólica< 160 mmHg e PA média< 110 mmHg.
b. Manter PA sistólica< 180 mmHg e PA média< 130 mmHg.
c. Reduzir 25% da PA média em 1 hora.
d. Manter os níveis pressóricos atuais.

Homem, 72a, internado há 5 dias para correção de uma fratura em fêmur direito. Queixa-se de dispneia e dor torácica retroesternal em queimação há 12 horas, intensificadas há 30 minutos. Sinais Vitais: PA= 118x78 mmHg, FC= 120 bpm, FR= 24 irpm, SpO2= 91% e T= 37,1ºC. Exame físico: ausculta cardíaca sem sopros; ausculta pulmonar normal; sem edema em perna esquerda, perna direita imobilizada e com tala gessada; extremidades com temperatura normal. Antecedentes pessoais: tabagismo e hipertensão arterial, em uso de clortalidona e amlodipino.
A CONDUTA IMEDIATA É:
a. Prescrever trombólise química.
b. Introduzir dabigatrana.
c. Dosar dímero D.
d. Introduzir enoxaparina.

Mulher, 22a, com febre há 2 dias e astenia há 12 horas. Sinais vitais: PA= 78x54 mmHg, FR= 24 irpm, FC= 108 bpm, T= 38,7°C, SpO2= 94%. Exame físico: propedêutica cardiopulmonar normal. Antecedentes pessoais: está em tratamento de leucemia mieloide aguda e realizou o primeiro ciclo de quimioterapia há 9 dias. Exames complementares: hemograma com Hb= 9,6 g/dL, leucócitos= 460/mm3 (20% de segmentados), plaquetas= 37.000/mm3.
A ANTIBIOTICOTERAPIA ADEQUADA É:
a. Ceftriaxone.
b. Piperacilina-tazobactam.
c. Piperacilina-tazobactam e vancomicina.
d. Ceftriaxone e vancomicina.

Homem, 62a, em tratamento quimioterápico adjuvante após gastrectomia por neoplasia gástrica, interna para investigação de sonolência excessiva. Há 1 semana está mais confuso e “esbarrando nas paredes”. Emagreceu 19kg desde o início do tratamento e nas últimas semanas apresentou vômitos frequentes. Em uso ambulatorial de morfina e hidroclorotiazida. Sinais vitais: PA= 112x84 mmHg, FC= 108 bpm, FR= 21 irpm, T= 36,1ºC e SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: desidratado, Glasgow 10, nistagmo horizontal inesgotável, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Exames complementares: hemograma com Hb= 10,4 g/dL, leucócitos= 3260/mm3 (59% de segmentados e 30% de linfócitos), plaquetas= 82000/mm3; Na= 127 mEq/L, K= 3,4 mEq/L, Ca= 7,8 mg/dL, U= 61 mg/dL, Cr= 1,22 mg/dL, Glicemia= 103 mg/dL, exame sumário de urina normal e radiografia de tórax sem alterações. Tomografia de crânio e líquor resultaram normais. RNM de crânio revelou hipersinal em região talâmica e corpos mamilares bilateralmente. Iniciada ressuscitação volêmica com solução salina isotônica (1000ml em 4h) sem melhora clínica.
A CONDUTA É PRESCREVER:
a. Tiamina, dosar fósforo e magnésio.
b. Salina hipertônica 3%, dosar sódio em 6 horas.
c. Cefepime, coletar hemoculturas.
d. Naloxone, suspender morfina.

Mulher, 71 anos, sofre queda da própria altura há 2 horas com trauma em tórax. É portadora de fibrilação atrial permanente (CHADS2=4) em uso de atenolol 50mg/dia e varfarina 10 mg/dia. Ao exame físico: bom estado geral, consciente, orientada, corada e eupneica; hematoma de 6cm na região do trauma; ausculta pulmonar simétrica e exame neurológico normal. Exames laboratoriais: Hb 14,5 g/dL; VCM 84 fL; leucócitos 6500/mm3 (segmentados 3750/mm3; linfócitos 2100/mm3); plaquetas 250.000/mm3; tempo de protrombina: RNI 3,6. Radiografia de tórax normal.
QUAL A CONDUTA IMEDIATA?
a. Manutenção da anticoagulação oral.
b. Suspensão da anticoagulação oral.
c. Prescrição de vitamina K intravenosa.
d. Prescrição de plasma fresco congelado.

Homem, 63a, assintomático, em seguimento ambulatorial de hipertensão arterial. Exame físico sem alterações. Exames laboratoriais mostram: Hb 11,8 g/dL, VCM= 73fL, leucócitos= 8.000/mm3 (diferencial sem alterações), plaquetas= 845.000/mm3. Os resultados deste hemograma foram repetidos e confirmados.
APÓS A CONFIRMAÇÃO DA ALTERAÇÃO EM NOVO HEMOGRAMA, QUAL A INVESTIGAÇÃO ADEQUADA PARA O CASO?
a. Biópsia de medula óssea e mielograma.
b. Pesquisa de mutação JAK2.
c. Perfil do ferro, endoscopia digestiva alta e colonoscopia.
d. VHS e proteína C reativa.

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RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 – 1ª FASE 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
 
 
 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
 
 
Instruções para a realização da prova 
 
 Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha. Para cada questão, há 4 alternativas, devendo 
ser marcada apenas uma. 
 
 Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas 
escolhidas. 
 
 Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica 
preta. 
 
 Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas. 
 
 A duração total da prova é de 5 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. 
 
 Você somente poderá deixar a sala após 2h30min do início da prova, podendo levar consigo APENAS o 
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO 
1 11 21 31 41 51 61 71 
2 12 22 32 42 52 62 72 
3 13 23 33 43 53 63 73 
4 14 24 34 44 54 64 74 
5 15 25 35 45 55 65 75 
6 16 26 36 46 56 66 76 
7 17 27 37 47 57 67 77 
8 18 28 38 48 58 68 78 
9 19 29 39 49 59 69 79 
10 20 30 40 50 60 70 80 
 
DECLARAÇÃO DE PRESENÇA 
 
 
Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2019, compareceu à prova da 1ª 
Fase realizada no dia 04 de novembro de 2018. 
 
Nome: Documento: 
 
 
 
Coordenação de Logística 
Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp 
ASSINATURA DO CANDIDATO 
INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA 
SALA 
NOME 
PROC_QT2
Retângulo
 
 
 
 
 
 
 
Lista de abreviaturas 
 
AESP: atividade elétrica sem pulso 
AVCi: Acidente vascular cerebral isquêmico 
B.A.A.R.: bacilo álcool-ácido resistente 
BE: excesso de bases 
Bpm: batidas por minuto 
BT: bilirrubina total 
Cai: cálcio iônico 
CK: creatinaquinase 
CKMB: creatinaquinase fração MB 
CPAP: pressão positiva contínua em vias aéreas 
Cr: creatinina 
CO: monóxido de carbono 
CVF: capacidade vital forçada 
DM2: diabetes mellitus tipo 2 
ECG: eletrocardiograma 
IAM: infarto agudo do miocárdio 
IMC: índice de massa corpórea 
Irpm: incursões respiratórias por minuto 
FAN: fator anti-núcleo 
FAV: fístula arteriovenosa 
FC: frequência cardíaca 
FiO2: fração inspirada de oxigênio 
FR: frequência respiratória 
Hb: hemoglobina 
HCO3: bicarbonato de sódio 
HCM: hemoglobina corpuscular média 
HD: hemodiálise 
Ht: hematócrito 
Hz: Hertz 
IV: intravenoso 
K: potássio 
LDH: lactato desidrogenase 
mmHg: milímetros de mercúrio 
Na: sódio 
PaCO2= pressão parcial de gás carbônico 
PA: pressão arterial 
PaO2: pressão parcial de oxigênio 
Pplatô: pressão de platô 
PEEP: pressão positiva no final da expiração 
Pi: fósforo inorgânico 
PCR: proteína C reativa 
PSA: antígeno prostático específico 
PSAP: pressão sistólica estimada da artéria pulmonar 
RM: ressonância nuclear magnética 
RNI: relação normatizada internacional 
SaO2: saturação arterial de oxigênio 
SARA: síndrome da angústia respiratória aguda 
SC: subcutâneo 
SpO2: saturação periférica de oxigênio 
T: temperatura 
TC: tomografia computadorizada 
TSH: hormônio tireoestimulante 
T4: tiroxina 
U: ureia 
UBS: Unidade Básica de Saúde 
UER: Unidade de Emergência Referenciada 
UPA: Unidade de Pronto Atendimento 
UTI: Unidade de Terapia Intensiva 
USG: ultrassom 
VC: Volume corrente 
VCM: volume corpuscular médio 
VEF1: volume expiratório forçado no primeiro segundo 
VHS: velocidade de hemossedimentação 
VO: via oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA
 
 
 
Hemograma 
 Hb Homem 13-17g/dL; Mulher 12-16g/dL 
Hematócrito (Ht) Homem 41-53%; Mulher 36-46% 
VCM� 78-100fL� 
HCM 26-34g/L 
Eritrócitos Homem 4,5-5,9 milhões/mm3; Mulher 4,0-5,2 milhões/mm3� 
Leucócitos 4,0-10,0 mil/mm3 (neutrófilos 40-70%; bastões 0-10%; linfócitos 
22-44%; monócitos 4-11%; eosinófilos 0-8%; basófilos 0-3%)� 
Reticulócitos 0,5 – 2,5% 
Plaquetas 150 a 450 mil/mm3 
 
 
 
 
 
 
Análise de Urina 
Densidade 1001-1035 
pH 5,0 a 7,5 
Proteínas ausente 
Glicose ausente 
Corpos cetônicos ausente 
Pigmentos biliares ausentes 
Urobilinogênio Inferior a 1,0mg/dL 
Nitrito ausente 
Hemoglobina ausente 
Osmolaridade 250-300 mOsm 
Células negativas 
Cristais negativos 
Cilindros negativos 
Leucócitos Inferior a 10.000/mL 
Hemácias Inferior a 10.000/mL 
Proteína urina 24 h <150 mg/24h 
Sódio 40 a 220 mEq/24h 
Relação albumina/creatinina < 30 mg/g 
 
 
Ácido Úrico 2,5-8,0 mg/dL LDH Inferior a 246 U/L 
Amilase 22 a 80 U/L Lipase inferior a 67 U/L 
Albumina 3,5-5,5 g/dl Magnésio 1,8 a 3,1 mg/dl 
ALT / TGP <35 U/L 
Paratormônio 
(PTH) 10 a 65 pg/ml 
 
Anti-DNA Negativo PTH-rP <1,35 pMol/l 
AST / TGO <35 U/L Potássio 3,5 a 5,1 mEq/L 
Bilirrubinas 0,3-1,0 mg/dL R Inferior a 1,1 
Bilirrubina Direta 0,1-0,5 mg/dL RNI Inferior a 1,2 
Bilirrubina Inireta 0,1-0,7 mg/dL Sódio 135 a 145 mEq/L 
C3 0,8-1,8 mg/dL T4 livre 0,7–1,8 ng/dL 
C4 0,2-0,6 mg/dL T3 70–200 ng/dL 
Calcio 8,0 a 10,2 mg/dl TSH 0,4 a 6,0 U/mL 
Calcio iônico 1,15 a 1,29 
mmol/L 
TP 10-14 segundos 
70 a 100% 
Creatinofosfoquina
se CK 
< 170 U/L TTP-a 25-36 segundos 
CK- MB < 25 U/L Ureia Inferior a 40 mg/dl 
Cloro 98-106 mEq/L Vitamina B12 160-700 ng/L 
Creatinina Inferior a 1,2 
mg/dl 
VHS Homem < 10 mm/1h; 
mulher < 15 mm/1h 
FALC 30-120 U/L 
 
Ferritina 10-300 ng/mL Gasometria Arterial 
Ferro sérico 30-160 Lg/dL pH 7,35-7,45 
Fibrinogênio 150-370 mg/dl PaO2 83-108 mm Hg 
Folato 3.0-16.0 µg/L PaCO2 35-45 mm Hg 
Fósforo 2,7 a 4,6 mg/dl Bicarbonato 21-28 mMol/L 
GGT Inferior a 45 U/L Base excess -3 a +3 mMol/L 
Lactato 0,5 a 1,6 mmol/L SatO2 >95% 
1. Homem, 63a, internado há 3 dias para tratamento de pneumonia comunitária. 
Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com fração de 
ejeção reduzida secundária a miocardiopatia isquêmica. Na entrada apresentava K= 
5,2 mEq/L. Exames de hoje evidenciam K= 6,2 mEq/L. QUAIS MEDICAMENTOS 
QUE CONSTAM NA PRESCRIÇÃO ESTÃO ASSOCIADOS À HIPERCALEMIA? 
a. AAS, levofloxacino e espironolactona. 
b. Espironolactona, heparina e enalapril. 
c. AAS, espironolactona e enalapril. 
d. Levofloxacino, enalapril e heparina. 
 
2. Mulher, 22a, internada há 2 dias para tratamento de cetoacidose diabética, 
desencadeada por infecção do trato urinário e omissão do uso de insulina. Encontra-
se lúcida, queixando-se apenas de disúria. Em uso de insulina regular em bomba de 
infusão intravenosa contínua, soro fisiológico e soro glicosado 5%. Exames 
laboratoriais: pH= 7,33, Bicarbonato= 19 mEq/L, Ânion gap= 10; Glicemia capilar= 
196 mg/dL e K= 4,3 mEq/L. A CONDUTA É ADMINISTRAR: 
a. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente. 
b. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina imediatamente. 
c. insulina regular subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora. 
d. insulina NPH subcutânea e desligar a bomba de insulina após 1 hora. 
 
3. Mulher, 44a, com história de cefaleia, febre e alteração de comportamento 
(desinibição) há 3 dias. Apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada 
autolimitada na Unidade de Emergência, com duração de 45 segundos. Sinais vitais: 
T=38,2˚C; FC= 101 bpm; PA=105x61 mmHg. Exame físico: escala de coma de 
Glasgow= 13, presença de rigidez nucal. Não tem doenças prévias. ALÉM DA 
COLETA DE HEMOCULTURAS E INTRODUÇÃO DE CEFTRIAXONE, A 
CONDUTA IMEDIATA É: 
a. Fenitoína, dexametasona e coleta de líquor. 
b. Fenitoína, ampicilina e tomografia de crânio. 
c. Aciclovir, dexametasona e tomografia de crânio. 
d. Aciclovir, ampicilinae coleta de liquor. 
 
 
 
 
4. Mulher, 59a, tabagista de 40 cigarros/dia há 30 anos, sendo o primeiro logo ao 
acordar. Vem em consulta com o objetivo de parar de fumar, após 2 tentativas 
malsucedidas. Antecedentes pessoais: epilepsia e hipertensão arterial de difícil 
controle. A TERAPIA MEDICAMENTOSA INDICADA É: 
a. Clonidina. 
b. Amitriptilina. 
c. Bupropiona. 
d. Vareniclina. 
 
5. Homem, 78a, 80kg, relata há 40 minutos dor torácica em aperto, com irradiação 
para os dois braços e intensidade crescente, associada a dispneia e náuseas. Já 
teve episódios semelhantes em repouso, com menor duração. Sinais vitais: FC= 84 
bpm, FR= 19 irpm, PA= 144x90 mmHg (membro superior direito), 138x88 mmHg 
(membro superior esquerdo), T= 36,8ºC e SpO2= 97%. Exame físico: ausculta 
cardíaca sem sopros, bulhas normofonéticas, ausculta pulmonar normal; sem 
edemas ou estase jugular. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de 
amlodipino. Realizado AAS 300mg, clopidogrel 75 mg, atorvastatina 80 mg, atenolol 
25 mg e morfina 3 mg. O eletrocardiograma (ECG) é mostrado abaixo. As derivações 
V7, V8, V3R e V4R não evidenciaram alterações. A CONDUTA É: 
 
 
a. Enoxaparina 80 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico. 
b. Enoxaparina 80 mg e angiografia coronariana. 
c. Enoxaparina 60 mg e angiografia coronariana. 
d. Enoxaparina 60 mg e ecocardiograma com estresse farmacológico. 
 
 
6. Mulher, 71a, queixa-se de tosse seca há 2 anos e dispneia há 1 ano, com 
intolerância progressiva aos esforços. Sinais vitais: FC= 88 bpm, FR= 22 irpm, PA= 
152x92 mmHg, SpO2= 92% em ar ambiente. Exame físico: hiperfonese da segunda 
bulha em foco pulmonar, estertores inspiratórios distribuídos difusamente na ausculta 
do tórax, discreto edema simétrico de membros inferiores e estase jugular a 45º. 
Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e tabagismo de 40 anos-maço. Exames 
complementares: radiografia de tórax com redução volumétrica pulmonar e 
opacidade heterogênea bilateral com predomínio nas bases; eletrocardiograma com 
bloqueio de ramo direito e onda S profunda em V5 e V6. QUAL A HIPÓTESE 
DIAGNÓSTICA E A CONDUTA? 
a. Doença pulmonar obstrutiva crônica; espirometria com broncodilatador. 
b. Insuficiência cardíaca congestiva; ecocardiograma. 
c. Tromboembolismo pulmonar; angiotomografia de tórax. 
d. Doença intersticial pulmonar; tomografia de tórax de alta resolução. 
 
7. Homem, 68a, trazido pela família à unidade de emergência por letargia e confusão 
mental há 1 dia. Na última semana vinha apresentando poliúria, polidipsia, 
inapetência e constipação intestinal. Sinais vitais: FC= 104 bpm, FR= 20 irpm, T= 
36,2ºC, PA= 118x72 mmHg, SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: sinais de 
desnutrição, mucosas e axilas secas; sonolento e desorientado em relação ao tempo 
e ao espaço, pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits motores focais ou 
sinais meníngeos. Antecedentes pessoais: tabagismo de 60 anos-maço e carcinoma 
pulmonar de células escamosas, estádio IV, em quimioterapia paliativa. QUAL A 
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? 
a. Metástase cerebral. 
b. Hipercalcemia maligna. 
c. Meningoencefalite viral. 
d. Estado de mal não-convulsivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Mulher, 25a, é trazida à unidade de emergência em coma, em ventilação 
mecânica após ser submetida à intubação orotraqueal em sua casa pelo atendimento 
pré-hospitalar, tendo recebido fentanil e midazolam em bolus. Marido relata que ela 
tratou rinossinusite há 1 semana, mas não tem doenças crônicas. Sinais Vitais: FC= 
112 bpm, PA= 148x96 mmHg, FR= 32 irpm T= 37,2°C, SpO2= 99% (FiO2 40%). 
Exame físico: pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. 
Exames laboratoriais: glicemia capilar= 104 mg/dl, cloreto= 99 mEq/L, Na= 135 
mEq/L, K= 4,8 mEq/L, uréia= 39 mg/dl, creatinina= 1,2mg/dL; osmolalidade= 356 
mOsm/kg; lactato= 1,9mmol/L; gasometria arterial com FiO2=40%, pH= 7,10, PaO2= 
174 mmHg, PaCO2= 21 mmHg, HCO3= 9 mEq/L, BE= -6 mEq/L, SaO2= 99%; exame 
sumário de urina sem alterações; ECG: taquicardia sinusal; tomografia de crânio 
normal. A CONDUTA É: 
a. Soro fisiológico, dexametasona, ceftriaxone e coleta de hemoculturas. 
b. Coleta de liquor e ressonância nuclear magnética do crânio. 
c. Ácido folínico, bicarbonato de sódio e álcool etílico. 
d. Fenitoína, eletroencefalograma e dosagem de CK. 
 
9. Homem, 24a, sofreu parada cardiorrespiratória (PCR) em domicílio e foi 
reanimado por 15 minutos por familiares e 25 minutos pela equipe de atendimento 
pré-hospitalar. O ritmo cardíaco da PCR foi AESP. Foi admitido na Unidade de 
Emergência há 4 horas e na UTI há 2 horas. Exame físico: pupilas midriáticas e fixas, 
ausência de todos os reflexos de tronco, ausência de resposta motora à dor. Sinais 
vitais: T= 35,3˚C; FC= 124 bpm; PA= 90x52 mmHg; à investigação, apresenta TC de 
crânio com edema cerebral difuso. ANTES DE INICIAR O PROTOCOLO DE MORTE 
ENCEFÁLICA DEVE-SE: 
a. Observar por 24 horas, manter temperatura >36˚C e PA sistólica ≥100 mmHg. 
b. Observar por 18 horas, manter temperatura >35˚C e PA média ≥65 mmHg. 
c. Observar por 24 horas, manter temperatura > 35˚C e PA sistólica ≥100 mmHg. 
d. Observar por 18 horas, manter temperatura >36˚C e PA média ≥65 mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
10. Homem, 38a, encontra-se no terceiro dia após uma cirurgia bariátrica realizada 
sem intercorrências. Apresenta redução progressiva na diurese (395 mL nas últimas 
24h, cor acastanhada e com grumos). Usou analgésico e cefalotina no pós-
operatório. Sinais vitais: PA= 130 x 82 mmHg, FC= 72 bpm. Exame físico: hidratado, 
corado, exame do abdome normal. Exames complementares: creatinina= 3,0 mg/dL; 
ureia= 72 mg/dL; K= 5,8 mEq/L. Exame sumário de urina: densidade 1.020; 
hemoglobina ++++/4; hemácias e leucócitos 3 células/campo; proteínas +/4. O 
DIAGNÓSTICO DA LESÃO RENAL AGUDA E A CONDUTA SÃO: 
a. Rabdomiólise, expandir volemia. 
b. Nefrotoxicidade, suspender medicamentos. 
c. Obstrução dos rins, trocar sonda vesical. 
d. Infecção urinária, prescrever antibiótico empírico. 
 
11. Homem, 39a, apresentou episódio de cólica renal por cálculo único de 2 mm em 
ureter distal direito, visualizado por tomografia computadorizada. Tem história familiar 
de litíase e este é o seu terceiro episódio de cólica renal em 2 anos. Houve controle 
dos sintomas com o tratamento clínico oferecido na Unidade de Emergência. No 
momento, creatinina sérica e exame físico são normais. NA ALTA, O TRATAMENTO 
DEVERÁ INCLUIR: 
a. Aumentar a ingestão de água, analgésico e remover cálculo por endoscopia. 
b. Prescrever alfa-bloqueador, anti-inflamatório e fazer investigação metabólica. 
c. Prescrever diurético tiazídico, citrato de potássio e encaminhar ao urologista. 
d. Reduzir a ingestão de cálcio, anti-inflamatório e remover cálculo por litotripsia. 
 
12. Mulher, 54a, queixa-se de queimação no estômago há 3 meses, iniciada pouco 
após o falecimento de seu marido. Nega disfagia ou história familiar de neoplasia 
gástrica. Sinais vitais: PA= 135x67 mmHg; FC= 76 bpm; FR= 12 irmp, SpO2= 98% 
em ar ambiente. Peso = 67kg e altura 1,66m. Exame físico: bom estado geral, sem 
sinais de desnutrição. A CONDUTA É REALIZAR: 
a. Teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons. 
b. Psicoterapia. 
c. Endoscopia digestiva alta. 
d. Ultrassom abdominal. 
 
 
 
13. Mulher, 54a, procura Unidade de Emergência com febre, dor e hiperemia em 
fístula arteriovenosa nativa (FAV) em braço esquerdo. Faz hemodiálise (HD) há 10 
anos devido a nefropatia diabética, sendo a última há 2 dias. Sinais vitais: T= 38,5˚C, 
PA= 105x78 mmHg, FC= 92 bpm. Exame físico: ausculta pulmonar normal, peso= 60 
kg (2,6 kg acima do peso seco pós-HD), presença de pústulas ao redor de orifícios 
de punção da FAV, que apresenta área hiperemiada de 10x10 cm. AS CONDUTAS 
SÃO: 
a. Swab para culturas, antibiótico IV, ultrassonografia, e manter uso da FAV.b. Swab para culturas, antibiótico VO, bioquímica, implantar cateter para HD. 
c. Hemoculturas, antibiótico VO, bioquímica, e manter uso da FAV. 
d. Hemoculturas, antibiótico IV, ultrassonografia, e implantar cateter para HD. 
 
14. Mulher, 60a, é trazida à Unidade de Emergência por familiares após crise 
convulsiva tônico-clônica. Segundo eles, realizou há 9 dias paratireoidectomia total 
devido a hiperparatireoidismo grave secundário a doença renal crônica dialítica. Há 1 
dia não usa as medicações prescritas após a cirurgia e queixava-se de fraqueza e 
formigamento difuso antes de convulsionar. A CONDUTA É ADMINISTRAR: 
a. Cálcio intravenoso. 
b. Bicarbonato de sódio. 
c. Vitamina D ativada. 
d. Insulina e glicose. 
 
15. Homem, 44a, admitido na Unidade de Emergência há 4 horas com diagnóstico 
de sepse de foco pulmonar. Sinais vitais: FR= 25 irpm, Glasgow= 15, SpO2= 95%. Já 
foram coletadas as culturas e iniciada antibioticoterapia intravenososa. Evolui com 
FR= 34 irpm, Glasgow= 14, SpO2= 88%. A CONDUTA É: 
a. Ventilação não invasiva com máscara oronasal. 
b. Máscara de Venturi com FiO2= 40%. 
c. Intubação com fentanila, etomidato e propofol. 
d. Intubação com fentanila, midazolam e succinilcolina. 
 
 
 
 
 
 
16. Mulher, 62a, trazida pela família à unidade de emergência após ter sido 
encontrada caída no banheiro de sua casa nessa manhã. Não vinha tendo outros 
sintomas anteriormente. Sinais vitais: FC= 48 bpm, FR= 22 irpm, PA= 200x120 
mmHg. Exame físico: Glasgow 12, anisocoria, aparente hemiplegia de dimídio 
esquerdo; ausência de sinais de traumatismo craniano; auscultas cardíaca e 
pulmonar normais. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de 
amlodipino, atenolol e losartana. Exames complementares: tomografia de crânio 
revelou sangramento intraparenquimatoso à esquerda. Foi iniciado nitroprussiato de 
sódio endovenoso e solicitada avaliação da equipe neurocirúrgica. QUAL É A META 
INICIAL PARA CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL? 
a. Manter PA sistólica< 160 mmHg e PA média< 110 mmHg. 
b. Manter PA sistólica< 180 mmHg e PA média< 130 mmHg. 
c. Reduzir 25% da PA média em 1 hora. 
d. Manter os níveis pressóricos atuais. 
 
17. Homem, 72a, internado há 5 dias para correção de uma fratura em fêmur direito. 
Queixa-se de dispneia e dor torácica retroesternal em queimação há 12 horas, 
intensificadas há 30 minutos. Sinais Vitais: PA= 118x78 mmHg, FC= 120 bpm, FR= 
24 irpm, SpO2= 91% e T= 37,1ºC. Exame físico: ausculta cardíaca sem sopros; 
ausculta pulmonar normal; sem edema em perna esquerda, perna direita imobilizada 
e com tala gessada; extremidades com temperatura normal. Antecedentes pessoais: 
tabagismo e hipertensão arterial, em uso de clortalidona e amlodipino. A CONDUTA 
IMEDIATA É: 
a. Prescrever trombólise química. 
b. Introduzir dabigatrana. 
c. Dosar dímero D. 
d. Introduzir enoxaparina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. Mulher, 22a, com febre há 2 dias e astenia há 12 horas. Sinais vitais: PA= 78x54 
mmHg, FR= 24 irpm, FC= 108 bpm, T= 38,7°C, SpO2= 94%. Exame físico: 
propedêutica cardiopulmonar normal. Antecedentes pessoais: está em tratamento de 
leucemia mieloide aguda e realizou o primeiro ciclo de quimioterapia há 9 dias. 
Exames complementares: hemograma com Hb= 9,6 g/dL, leucócitos= 460/mm3 (20% 
de segmentados), plaquetas= 37.000/mm3. A ANTIBIOTICOTERAPIA ADEQUADA 
É: 
a. Ceftriaxone. 
b. Piperacilina-tazobactam. 
c. Piperacilina-tazobactam e vancomicina. 
d. Ceftriaxone e vancomicina. 
 
19. Homem, 62a, em tratamento quimioterápico adjuvante após gastrectomia por 
neoplasia gástrica, interna para investigação de sonolência excessiva. Há 1 semana 
está mais confuso e “esbarrando nas paredes”. Emagreceu 19kg desde o início do 
tratamento e nas últimas semanas apresentou vômitos frequentes. Em uso 
ambulatorial de morfina e hidroclorotiazida. Sinais vitais: PA= 112x84 mmHg, FC= 
108 bpm, FR= 21 irpm, T= 36,1ºC e SpO2= 96% em ar ambiente. Exame físico: 
desidratado, Glasgow 10, nistagmo horizontal inesgotável, pupilas isocóricas e 
fotorreagentes, sem déficits neurológicos focais. Exames complementares: 
hemograma com Hb= 10,4 g/dL, leucócitos= 3260/mm3 (59% de segmentados e 
30% de linfócitos), plaquetas= 82000/mm3; Na= 127 mEq/L, K= 3,4 mEq/L, Ca= 7,8 
mg/dL, U= 61 mg/dL, Cr= 1,22 mg/dL, Glicemia= 103 mg/dL, exame sumário de urina 
normal e radiografia de tórax sem alterações. Tomografia de crânio e líquor 
resultaram normais. RNM de crânio revelou hipersinal em região talâmica e corpos 
mamilares bilateralmente. Iniciada ressuscitação volêmica com solução salina 
isotônica (1000ml em 4h) sem melhora clínica. A CONDUTA É PRESCREVER: 
a. Tiamina, dosar fósforo e magnésio. 
b. Salina hipertônica 3%, dosar sódio em 6 horas. 
c. Cefepime, coletar hemoculturas. 
d. Naloxone, suspender morfina. 
 
 
 
 
 
20. Mulher, 71 anos, sofre queda da própria altura há 2 horas com trauma em tórax. 
É portadora de fibrilação atrial permanente (CHADS2=4) em uso de atenolol 
50mg/dia e varfarina 10 mg/dia. Ao exame físico: bom estado geral, consciente, 
orientada, corada e eupneica; hematoma de 6cm na região do trauma; ausculta 
pulmonar simétrica e exame neurológico normal. Exames laboratoriais: Hb 14,5 g/dL; 
VCM 84 fL; leucócitos 6500/mm3 (segmentados 3750/mm3; linfócitos 2100/mm3); 
plaquetas 250.000/mm3; tempo de protrombina: RNI 3,6. Radiografia de tórax normal. 
QUAL A CONDUTA IMEDIATA? 
a. Manutenção da anticoagulação oral. 
b. Suspensão da anticoagulação oral. 
c. Prescrição de vitamina K intravenosa. 
d. Prescrição de plasma fresco congelado. 
 
21. Homem, 63a, assintomático, em seguimento ambulatorial de hipertensão arterial. 
Exame físico sem alterações. Exames laboratoriais mostram: Hb 11,8 g/dL, VCM= 
73fL, leucócitos= 8.000/mm3 (diferencial sem alterações), plaquetas= 845.000/mm3. 
Os resultados deste hemograma foram repetidos e confirmados. APÓS A 
CONFIRMAÇÃO DA ALTERAÇÃO EM NOVO HEMOGRAMA, QUAL A 
INVESTIGAÇÃO ADEQUADA PARA O CASO? 
a. Biópsia de medula óssea e mielograma. 
b. Pesquisa de mutação JAK2. 
c. Perfil do ferro, endoscopia digestiva alta e colonoscopia. 
d. VHS e proteína C reativa. 
 
22. Homem, 54a, em seguimento ambulatorial de obesidade, hipertensão arterial e 
diabetes mellitus tipo 2. Encaminhado por médico do trabalho após check up que 
mostrou Ferritina= 470 ng/ml e saturação de transferrina= 25%. QUAL A CONDUTA 
ADEQUADA? 
a. Pesquisar mutações para hemocromatose hereditária. 
b. Iniciar programa de sangrias terapêuticas. 
c. Quantificar o ferro hepático por ressonância ou biópsia. 
d. Repetir perfil de ferro após 6 meses. 
 
 
 
 
23. Mulher, 39a, internada na UTI há 8 dias por necessidade de sedação e ventilação 
mecânica para tratamento de estado de mal asmático. Houve necessidade de 
introdução de tubo orotraqueal número 7 por via aérea difícil. Está em tratamento 
para pneumonia associada à ventilação com meropenem há 3 dias. Nas últimas 24 
horas, apresentou 2 episódios de febre (temperatura oscilando entre 36,1 e 38,1˚C), 
redução da dose de noradrenalina (0,2 para 0,05mcg/kg/min), e diurese de 1ml/kg/h. 
Encontra-se sem sedação no momento. Exame Físico: consciente, calma, e 
colaborativa. Ausculta pulmonar sem sibilos. Sinais vitais: PA=123x66 mmHg, 
FC=88bpm; FR=22irpm; SpO2= 96%. A CONDUTA É: 
a. Realizar teste de respiração espontânea com tubo T. 
b. Realizar teste de respiração espontânea no respirador na modalidade SIMV. 
c. Realizar teste de respiração espontânea no respirador na modalidade espontânea 
com pressão de suporte. 
d. Reiniciar a sedação. 
 
24. QUAL DOS INTERVALOS GLICÊMICOS ABAIXO DEVE SER UTILIZADO EM 
UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CLÍNICA? 
a. 80 a 110 mg/dL 
b. 140 a 220 mg/dL 
c. 140 a 180 mg/dL 
d. 80 a 180 mg/dL 
 
25. Mulher, 72a, previamente hipertensa e portadora de insuficiência cardíaca de 
etiologia isquêmica, encontra-se internada há4 dias por uma descompensação do 
quadro de base. A Investigação etiológica demonstrou a presença de uma infecção 
do trato urinário inferior, em tratamento com levofloxacina. Além do antibiótico, está 
em uso de AAS 100mg/dia, enalapril 10mg/dia, carvedilol 12,5mg/dia e 
espironolactona 100mg/dia. Permanece fora do leito cerca de 2h por dia, quando 
caminha pela enfermaria com seu acompanhante. Não tem antecedente de 
tromboembolismo venoso. A CONDUTA EM RELAÇÃO À TROMBOPROFILAXIA 
É: 
a. AAS oral, 300mg ao dia. 
b. Enoxaparina subcutânea, 40mg 12/12 horas. 
c. Rivaroxabana oral, 10mg ao dia. 
d. Heparina não-fracionada 5000U subcutânea 12/12 horas. 
 
26. Homem, 54a, vem ao consultório referindo elevações intermitentes da pressão 
arterial nas últimas semanas. Nega queixas, assim como antecedentes de 
hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia ou tabagismo. O exame físico no 
consultório revela pressão arterial= 138X86 mmHg e índice de massa corpórea de 27 
kg/m2. O paciente realiza uma medida residencial da pressão arterial (MRPA), cuja 
média de 8 medidas é de 137X88 mmHg. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS 
PRESSÓRICOS, ESSE PACIENTE DEVE SER CLASSIFICADO COMO 
PORTADOR DE: 
a. Hipertensão arterial. 
b. Hipertensão mascarada. 
c. Normotensão. 
d. Hipertensão do avental branco. 
 
27. Mulher, 62a, refere aumento da pressão arterial há 6 meses. Traz várias medidas 
de pressão arterial realizadas na unidade básica de saúde neste período, com 
valores que variaram entre 162X74 e 178X88 mmHg. No momento encontra-se 
assintomática. Nega diabetes, tabagismo, dislipidemia ou evento cardiovascular 
prévio. Está em uso de levotiroxina 25 µg/dia para tratamento de hipotireoidismo. 
Sinais vitais: PA= 176X87 mmHg, FC= 74 bpm, índice de massa corpórea= 24 kg/m2. 
Exame físico: propedêutica cardiovascular e respiratória sem alterações. Exames 
laboratoriais: glicemia= 104 mg/dL, hemoglobina glicada= 5,9 g/dL, TSH= 3,25 mU/L, 
clearance de creatinina= 52 mL/min. ALÉM DE MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA, 
A CONDUTA MEDICAMENTOSA É 
a. Anlodipino e enalapril em doses baixas. 
b. Enalapril em dose máxima. 
c. Losartana e hidroclorotiazida em doses máximas. 
d. Anlodipino em dose baixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28. Mulher, 67a, submetida a revascularização miocárdica. No 2º dia de pós 
operatório apresenta plaquetopenia (76 x 109/L) associada a trombose venosa 
profunda de membro inferior direito, apesar do uso de tromboprofilaxia com 
40mg/enoxaparina. Antecedentes pessoais: embolia pulmonar nos pós operatório 
imediato de colectomia há 1 ano, tratado com heparina seguida por varfarina por 6 
meses. QUAL A ETIOLOGIA PARA O EVENTO TROMBÓTICO? 
a. Trombocitopenia induzida pela heparina 
b. Síndrome do anticorpo antifosfolípide catastrófica 
c. Subdose de enoxaparina em paciente com antecedente de trombose 
d. Trombofilia não diagnosticada 
 
29. Mulher, 22a, vem para consulta na Unidade Básica Saúde queixando-se de dor 
para urinar acompanhada de aumento da frequência há três dias, nega febre e 
corrimento vaginal. Antecedentes Pessoais: nega quadro clínico semelhante 
anterior, última menstruação há 7 dias. Exame físico: Abdome: sinal de Giordano 
negativo. Exame de urina feito com tira reagente evidenciou pH= 5,0; nitrito= positivo 
e leucoesterase= +++/3+. A CONDUTA É: 
a. Tratar com nitrofurantoína. 
b. Solicitar urocultura e tratar com norfloxacina. 
c. Solicitar urocultura e iniciar antimicrobiano baseado no antibiograma. 
d. Solicitar urocultura caso sintomas persistam após 5 dias de uso de fenazopiridina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30. Homem, 25a, é admitido na sala de emergência em insuficiência respiratória. 
Sinais vitais: FC= 108 bpm, FR= 38 irpm, PA= 92x82 mmHg, SpO2= 90% e T= 
36,2oC. Exame físico: auscultas cardíaca e pulmonar normais; presença de estase 
jugular; sem edema em membros inferiores. Antecedentes pessoais: está em 
tratamento quimioterápico de linfoma. Exames complementares: ECG, disponível 
abaixo. Em seguida, evolui para parada cardiorrespiratória em ritmo de AESP. Após 
primeiro ciclo de reanimação cardiopulmonar, você identifica ritmo de fibrilação 
ventricular, realiza um choque de 360J, retoma a massagem cardíaca e infunde 1 mg 
de adrenalina. QUAL A CONDUTA NESTE MOMENTO? 
 
a. Infusão de gluconato de cálcio. 
b. Infusão de amiodarona. 
c. Pericardiocentese de emergência. 
d. Trombólise com alteplase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31. Mulher, 57a, em seguimento ambulatorial por intolerância aos esforços e tosse 
produtiva há 2 anos. Nega internações recentes ou episódios de piora aguda de seus 
sintomas, mas atualmente precisa parar para respirar após caminhar cerca de 50 
metros, e refere dificuldades para a realização de atividades diárias. Sinais vitais: 
FC= 82 bpm, FR= 18 irpm, PA= 132x84 mmHg, SpO2= 92% em ar ambiente. Exame 
físico: auscultas pulmonar com alguns roncos e sibilos. Antecedentes pessoais: 
tabagismo 50 anos-maço. Exames complementares: radiografia de tórax com sinais 
de hiperinsuflação; espirometria após broncodilatador: VEF1= 56% do previsto, CVF= 
76% do previsto, VEF1/CVF= 54%. QUAL DEVE SER O TRATAMENTO 
PROPOSTO? 
a. Broncodilatador de longa-ação. 
b. Corticosteroide inalatório e oxigenioterapia domiciliar. 
c. Broncodilatador de longa ação e corticosteroide inalatório. 
d. Broncodilatador de longa ação e oxigenioterapia domiciliar. 
 
32. Homem, 63a, relata dispneia diária e progressiva há 10 meses, agora aos 
mínimos esforços, associada a edema de membros inferiores há 3 meses. Sinais 
vitais: PA= 132x84 mmHg, FC= 96 bpm, FR= 24 irpm, SpO2= 92%. Exame físico: 
ausculta pulmonar normal; ausculta cardíaca com hiperfonese de segunda bulha em 
foco pulmonar; edema de membros inferiores e estase jugular. Antecedentes 
pessoais: DM2, tabagismo (50 anos-maço) e enfisema pulmonar, em uso de tiotrópio 
sem melhora. Exames complementares: exame sumário de urina: 5 leucócitos/mL e 
proteínas +++; ecocardiograma evidencia hipertensão pulmonar (PSAP estimada de 
65mmHg); espirometria: CVF= 75% previsto, VEF1= 70% do previsto e VEF1/CVF= 
74%. QUAL O EXAME ESSENCIAL PARA O DIAGNÓSTICO? 
a. Cintilografia pulmonar de ventilação/perfusão. 
b. Tomografia de tórax de alta resolução. 
c. Proteinúria de 24 horas. 
d. Teste da difusão de CO. 
 
 
 
 
 
 
 
33. Homem, 45a, com diagnóstico de Doença de Crohn, vai iniciar tratamento com 
prednisona, azatioprina e anti-TNF. Antecedentes pessoais: HAS em uso de 
losartana; gota em uso de colchicina e alopurinol; dislipidemia em uso de 
sinvastatina. QUAL MEDICAÇÃO DE USO CONTÍNUO DEVE SER SUSPENSA? 
a. Losartana. 
b. Alopurinol. 
c. Colchicina. 
d. Sinvastatina. 
 
34. Mulher, 47a, com dores articulares há 6 meses, piores pela manhã, e 
acompanhadas de rigidez matinal com duração de 2 horas. Acometem 
principalmente mãos, pés e joelhos. Exame físico: sinais de artrite em 2ª e 3ª 
articulações metacarpofalangeanas, bilateralmente. Exames complementares: 
radiografia de mãos com edema de partes moles difuso e osteopenia peri-articular, 
sem erosões; VHS= 60 mm/h, PCR= 12 mg/L; FAN negativo, Fator Reumatoide 
negativo. O TRATAMENTO É: 
a. Anti-Inflamatório não hormonal. 
b. Hidroxicloroquina. 
c. Metotrexato. 
d. Anti-TNF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35. Mulher, 44a, chega ao pronto atendimento com alteração aguda do conteúdo de 
consciência há 2 horas. Seu marido conta que a mesma vinha apresentando 
anorexia, náuseas e vômitos há um dia, e que vem tratando pitiríase versicolor 
recorrente há mais de uma semana. Antecedentes: hipotireoidismo e hipertensão. 
Medicações em uso: levotiroxina 75 mcg/dia em jejum, enalapril 10mg 12/12h, 
cetoconazol 200mg/dia. Sinais vitais: PA= 92x55 mmHg, FC= 108 bpm; FR=22 irpm 
SpO2= 99%; glicemia capilar= 45mg/dL. Exame físico: múltiplas lesões 
hipopigmentadas no tronco, com regiões intercaladas de pele normal. perfusãocapilar >3 segundos, mucosas secas; sem outras alterações. Após administração de 
tiamina, glicose e soro fisiológico, houve normalização da consciência, glicemia= 
66mg/dL e PA= 89x57 mmHg. ALÉM DA SUSPENSÃO DAS MEDICAÇÕES ANTI-
HIPERTENSIVAS, A CONDUTA É: 
a. Coleta de culturas; oxacilina IV. 
b. Tomografia de crânio; ceftriaxona e Aciclovir IV. 
c. Glicose em bomba de infusão e insulinemia sérica. 
d. Suspender cetoconazol; iniciar hidrocortisona IV. 
 
36. Homem, 19a, procura a UPA referindo sangramento nasal há 3 horas, com 
cessação espontânea há quinze minutos. Relata febre contínua, dor de cabeça 
intensa, inapetência, náuseas, vômitos e mialgia há 1 dia. Sinais vitais: PA= 100x66 
mmHg; FC= 64 bpm; T= 38,8˚C; FR= 18 irpm. Exame físico: regular estado geral, 
desidratado (3+/4+), ictérico (+/4+); Glasgow=15, sem outras alterações ou evidência 
de sangramento ativo. Exames complementares: hemograma: Hb= 16,6mg/dL; Ht= 
58%; leucócitos totais 3120/mm3, plaquetas: 88.000/mm3; AST= 396U/L; ALT= 444, 
bilirrubinas totais= 4,7mg/dL; exame sumário de urina: proteinúria 2+/4+; provas de 
coagulação normais. Relata morar em zona onde houve casos confirmados de febre 
amarela. O médico plantonista realizou tratamento sintomático e hidratação, com 
melhora sintomática. A CONDUTA É: 
a. Alta com antitérmicos e orientação de sinais de alerta. 
b. Observação por 6 a 8 horas na UPA e alta com antitérmicos e orientação de 
sinais de alerta. 
c. Hospitalização em enfermaria. 
d. Hospitalização em UTI. 
 
 
 
37. Homem, 59a, está internado em enfermaria de medicina interna para tratamento 
de coma mixedematoso, há 20 dias. Com a instituição do tratamento, vem tolerando 
melhor a alimentação e o esforço físico, estando com dispneia para moderados 
esforços. O paciente refere preocupação com sua situação financeira, pois é 
autônomo e fonte de renda para sua família (esposa e três filhos). Diz que precisa ter 
alta, e está irredutível nesta decisão. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial. 
Sinais vitais: FC= 61 bpm; FR= 16 irpm; PA= 147/102 mmHg; SpO2= 95% em ar 
ambiente. Exame físico: nível e conteúdo de consciência normais, edema em 
anasarca 2+/4+, fácies de lua cheia, sem outras alterações. Exames: TSH= 8,8 
mU/L, T4 livre= 0,56 ng/dL coletados há 2 dias. Medicações em uso: Levotiroxina 
112 mcg/kg/dia, losartana 25mg/dia. ALÉM DE EXPLICAR OS RISCOS 
INERENTES À INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO, A CONDUTA É: 
a. Manter o paciente internado para normalização da função tireoideana. 
b. Permitir que o paciente saia do hospital e notificar o serviço de segurança como 
evasão. 
c. Fornecer alta à pedido mediante assinatura de termo de compromisso. 
d. Fornecer alta com prescrição das medicações e retorno nos serviços cabíveis. 
 
38. Homem, 74a, retorna em consulta para avaliação de conduta frente ao 
tratamento de dislipidemia. Nega queixas álgicas e relata seguir à risca as medidas 
não farmacológicas de controle de colesterol. Compareceu em consulta há 6 
semanas com queixa de dores musculares difusas. A investigação etiológica à 
ocasião revelou CK= 1144 U/L, atribuída ao uso de atorvastatina 40mg/dia, que foi 
suspensa na mesma consulta. O paciente apresenta risco cardiovascular 
intermediário, calculado pelo Escore de Risco Global (ERG). Os exames coletados 
há 8 dias revelaram CK= 54U/L e LDL= 123 mg/dL. A CONDUTA É 
a. Repetir a dosagem de colesterol e CK em 6 meses. 
b. Reintroduzir atorvastatina, na dose de 40mg/dia. 
c. Reintroduzir atorvastatina, na dose de 20mg/dia. 
d. Introduzir rosuvastatina 20mg/dia. 
 
 
 
 
 
 
39. Mulher, 63a, com queixa de dificuldades para a marcha e formigamentos nas 
mãos e nos pés há 2 meses. Sua filha, que a acompanha na consulta, relata que a 
paciente tem esquecido datas e nomes com alguma frequência. Antecedentes 
pessoais: diabetes mellitus em uso de metformina, cirurgia bariátrica há 6 meses. 
Exame físico: ataxia sensorial, com perda do senso de posição dos pés durante a 
marcha; redução da sensibilidade vibratória e da propriocepção nos artelhos; sem 
déficits motores. Exames complementares: Hb= 9,8 mg/dL (VCM= 112 fL); 
leucócitos= 3100/mm3; plaquetas= 112.000/mm3. QUAL A HIPÓTESE 
DIAGNÓSTICA? 
a. Deficiência de folato. 
b. Deficiência de vitamina B12. 
c. Deficiência de tiamina. 
d. Aplasia de medula óssea. 
 
40. Homem, 27a, descobriu ser portador do vírus da imunodeficiência humana (HIV) 
há um ano, ao fazer doação de sangue. Na consulta inicial, apresentava-se 
assintomático, com carga viral (CV) = 120.000 cópias/mL e contagem de linfócitos-T 
CD4+ = 490 céls/mL. Iniciado tenofovir + lamivudina + dolutegravir há 8 meses. 
Retorna com exames de controle evidenciando CV = 480 cópias/mm3 e contagem de 
linfócitos-T CD4+ = 590 céls/mm3. A CONDUTA É: 
a. Quantificar CV após 12 semanas da última contagem, fazer genotipagem do HIV e 
trocar antirretrovirais de acordo com genotipagem. 
b. Quantificar CV após 8 semanas da última contagem, reforçar necessidade de 
adesão ao tratamento e manter esquema antirretroviral atual. 
c. Quantificar CV após 6 semanas da última contagem, fazer genotipagem do HIV e 
trocar para lopinavir/ritonavir + raltegravir. 
d. Quantificar CV após 4 semanas da última contagem, reavaliar adesão e 
interações farmacológicas e considerar troca dos antirretrovirais. 
 
 
 
 
 
 
 
41. Homem, 79a, é admitido no setor de emergência por tontura e piora da 
intolerância aos esforços há 1 dia. Antecedentes pessoais: insuficiência cardíaca 
congestiva secundária a hipertensão arterial e dislipidemia, em uso de enalapril, 
AAS, atorvastatina e furosemida. Sinais vitais: PA= 126x88 mmHg (deitado), PA= 
96x60mmHg (ortostática), FC= 100 bpm, FR= 19 irpm, T= 36,1oC e SpO2= 96%. 
Exame físico: extremidades frias, ictus cordis no sexto espaço intercostal esquerdo, 
lateral à linha hemiclavicular, com duas polpas digitais, ausculta cardíaca com sopro 
sistólico em foco mitral e hipofonese da primeira bulha, ausculta pulmonar normal; 
não apresenta edema ou ascite. Exames complementares: US "point of care" 
evidenciou linhas B em ambas as bases pulmonares (região posterior) e linhas A em 
campos superiores e médios, além de hipocontratilidade cardíaca difusa; o ECG está 
disponível abaixo. 
 
A CONDUTA É: 
a. Administrar solução cristalóide e suspender a furosemida. 
b. Iniciar dobutamina e solução cristalóide. 
c. Administrar clopidogrel, metoprolol e realizar angioplastia primária. 
d. Iniciar dobutamina e furosemida por via intravenosa. 
 
 
 
 
 
42. Homem, 71a, relata emagrecimento de 8kg nos últimos 2 meses, associado a 
fraqueza para subir escadas e pentear o cabelo. Há 2 semanas com aumento da 
frequência das evacuações, cefaleia e palpitações. Nega outras queixas. 
Antecedentes pessoais: diabetes mellitus em uso de insulina e metformina, e 
tabagismo (80 anos-maço); trabalha como executivo em multinacional e não faz 
acompanhamento médico regular. Sinais vitais: PA= 162x104 mmHg, FC= 108 bpm, 
FR= 21 irpm, T= 37,3oC e SpO2= 96%. Exame físico: ausculta pulmonar normal, sem 
edema de membros inferiores; ao exame neurológico, apresenta hiperreflexia global 
e fraqueza muscular proximal em membros superiores e inferiores (grau IV). Exame 
complementar: ECG disponível abaixo. 
 
A CONDUTA É SOLICITAR: 
a. Eletroneuromiografia e hemoglobina glicada. 
b. Coprocultura, e iniciar ciprofloxacino e solução cristalóide. 
c. TSH e T4 livre, iniciar metoprolol e rivaroxabana. 
d. Tomografia de crânio e coletar liquor. 
 
 
 
 
 
 
 
43. Homem, 68a, portador de hipertensão arterial estágio 2 e diabetes mellitus tipo 2, 
em uso de enalapril, anlodipino, hidroclorotiazida, metformina e glibenclamida. Faz 
seguimento clínico regular, sem lesões de órgãos alvo. Altura= 1,80m; peso=94kg 
(IMC= 29kg/m²). DURANTE A CONSULTA, VOCÊ DEVE ORIENTAR: 
a. Dieta DASH (Dietary Approachesto Stop Hypertension); manter peso abaixo dos 
80kg (IMC<25); adição de no máximo 2g de NaCl aos alimentos ingeridos ao longo 
do dia; ao menos 150 minutos de exercício físico semanal, divididos igualmente entre 
aeróbico moderado e resistido dinâmico. 
b. Dieta individualizada orientada por nutricionista; redução sustentada do peso 
corporal de ao menos 5%; consumo diário de sódio de até 2000mg (5g/NaCl); ao 
menos 30 minutos contínuos de exercício físico aeróbico moderado 5 vezes por 
semana. 
c. Dieta com ingesta proteica limitada a até 0,8g/kg; manutenção do peso próximo 
86kg (IMC=27); adição de no máximo 2000mg de sódio (5g/NaCl) aos alimentos 
ingeridos durante o dia; ao menos 120 minutos de exercício físico aeróbico 
moderado por semana. 
d. Dieta individualizada orientada por nutricionista; manter peso abaixo dos 80kg 
(IMC<25); consumo diário de sódio de até 1200mg (3g/NaCl); ao menos 120 minutos 
de exercício físico por semana, sendo no mínimo 70% aeróbico moderado e os 
demais 30% de resistido dinâmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44. Homem, 38a, procura a UBS com queixa de manchas avermelhadas no braço 
direito. Refere também sensação de fraqueza na mão e formigamento. Ao exame, 
apresenta três placas pouco elevadas, em face flexora do braço direito, associadas a 
espessamento do nervo mediano. Apresenta ausência de sensibilidade térmica e 
dolorosa nas lesões bem como da pilificação nos locais. Força distal grau IV em 
braço direito. Sem outros achados no exame físico. A CONDUTA É: 
a. Encaminhar para centro de referência para realização de exame baciloscópico e 
eletroneuromiografia para elucidação diagnóstica e exclusão de doença neoplásica. 
Aguardar investigação para iniciar o tratamento. 
b. Rifampicina 600mg/mês em dose supervisionada; dapsona 100mg/mês em dose 
supervisionada e 100mg/dia auto-administrada; clofazimina 300mg/mês em dose 
supervisionada e 50mg/dia auto-administrada, todos durante 12 meses. 
c. Iniciar tratamento com rifampicina 600mg/mês em dose supervisionada; dapsona 
100mg/mês em dose supervisionada, associada a 100mg/dia auto-administrada. 
Administrar o esquema terapêutico durante 6 meses. 
d. Realizarexame baciloscópico e iniciar tratamento com dapsona 100mg/mês em 
dose supervisionada e 100mg/dia auto-administrada; clofazimina 300mg/mês em 
dose supervisionada e 50mg/dia auto-administrada, ambos durante 6 meses. 
 
45. Em relação à investigação de contatos do paciente da questão anterior, ESTÁ 
CORRETO AFIRMAR QUE: 
a. Por se tratar de forma paucibacilar, os adultos moradores do mesmo lar, que 
apresentem sintomas semelhantes, devem ser avaliados através de anamnese 
dirigida e exame dermatoneurológico. Os menores de 2 anos e maiores de 65 anos 
devem receber vacinação BCG assim que identificados como contato. 
b. Deve-se avaliar os contatos domiciliares e os sociais com convivência próxima e 
prolongada, com anamnese dirigida e exame dermatoneurológico. Casos não 
identificados como hanseníase devem receber vacinação BCG e ser reavaliados 
anualmente durante 5 anos. 
c. Os contatos que apresentem sinais e/ou sintomas sugestivos de hanseníase 
devem receber vacinação BCG e uma dose de 600mg de rifampicina o mais 
rapidamente possível, até que sejam avaliados por equipe médica. 
d. Por se tratar de forma multibacilar, os contatos domiciliares, e os sociais com 
convivência próxima e prolongada, devem ser avaliados com anamnese dirigida e 
exame dermatoneurológico. Casos avaliados como positivos para hanseníase devem 
ser tratados, e os demais, reavaliados anualmente por mais 2 anos. 
46. Mulher, 62a, internada há 4 dias com quadro de sepse secundária à pneumonia, 
em uso de Levofloxacino IV, anlodipino 5mg (12/12h) e enoxaparina SC 40mg/dia. 
Antecedentes: hipertensão arterial sistêmica estágio 3, em uso de losartana 50mg 
(12/12h), anlodipino 10mg (12/12h) e hidroclorotiazida 25mg/dia. Sinais vitais: FC= 
108 bpm, FR= 20 irpm, PAM= 58 mmHg. Exame físico: regular estado geral, 
levemente descorada, axilas e mucosas úmidas. As extremidades estão quentes 
com pulsos amplos; edema simétrico +/4+ em região pré-tibial; murmúrio vesicular 
reduzido em base esquerda, com estertores e sibilos nesta topografia. Exames 
complementares: tomografia de tórax negativa para embolia pulmonar; 
ultrassonografia “point-of-care” mostra veia cava com diâmetro e variabilidade 
normais e boa contratilidade cardíaca; exames laboratoriais da internação 
disponíveis na tabela abaixo. 
 Na+ K+ U Cr Exame de urina 
Admissão 138 3,6 83 1,7 Sem alterações 
Dia 1 142 3,4 102 2,1 - 
Dia 3 143 4,2 145 3,2 Sem alterações 
 
A CONDUTA É: 
a. Suspender anlodipino, estimular ingesta hídrica, e observar evolução clínica e 
laboratorial. 
b. Iniciar NaCl 0,9% 1000ml com 1200mg de acetilcisteína EV de 12/12h por 24 
horas. 
c. Suspender Levofloxacino, iniciar Ceftriaxone, e observar evolução clínica e 
laboratorial. 
d. Iniciar NaCl 0,9% 1000ml com 50 ml de bicarbonato de sódio 8,4% EV de 12/12h 
por 24h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47. Homem, 38a, está em cuidados intensivos há 96 horas devido a quadro de 
choque séptico secundário a pielonefrite. Sua altura aproximada é de 1,80m. Está 
em ventilação mecânica desde a admissão e seus parâmetros ventilatórios atuais 
são: Volume controlado; FiO2=100%; VC= 560ml (Pplatô= 32 cmH2O); PEEP= 10 
cmH2O; FR= 18 irpm. Exames complementares: Gasometria com pH= 7,47; pO2= 
135mmH2O; pCO2= 29mmHg; HCO3= 20,7 mmol/L; SaO2= 98,9%; BE= -2 mmol/L. 
OS PARÂMETROS CORRETOS SÃO: 
a. FiO2= 80%; VC= 480ml (Pplatô= 35 cmH2O); PEEP= 18 cmH2O; FR= 22irpm. 
b. FiO2= 70%; VC= 560ml (Pplatô= 35 cmH2O); PEEP= 12 cmH2O; FR= 20 irpm. 
c. FiO2= 80%; VC= 560ml (Pplatô= 25 cmH2O); PEEP= 10 cmH2O; FR= 15 irpm. 
d. FiO2= 70%; VC= 450ml (Pplatô= 30 cmH2O); PEEP= 15 cmH2O; FR= 18 irpm. 
 
48. Mulher, 25a, apresenta há 8 meses dores musculares e articulares difusas e 
constantes, acima e abaixo da cintura, de ritmo incaracterístico, acompanhadas por 
fadiga e dificuldades para dormir. Fez uso de diferentes analgésicos e anti-
inflamatórios sem melhora. Em uso atual de paracetamol com codeína (500/30 mg) 
quatro vezes ao dia com persistência dos sintomas. Antecedentes pessoais: 
hipotireoidismo há 3 anos, em uso regular de levotiroxina. Sinais vitais: PA= 126x70 
mmHg, FC= 88 bpm, T= 36,8 °C. Exame Físico: sensibilidade e dor periarticular 
difusa, mais intensa em bíceps braquial, espinhas isquiáticas, região medial dos 
joelhos e região cervical; avaliação da força muscular prejudicada pela dor; sem 
edema nas articulações. Exames complementares: hemograma, VHS, exame 
sumário de urina, glicemia de jejum, colesterol total e frações, TSH, T4 livre e CK 
dentro dos parâmetros de normalidade. O DIAGNÓSTICO É: 
a. Polimiosite. 
b. Lúpus eritematoso sistêmico. 
c. Fibromialgia. 
d. Síndrome de Sjögren. 
 
 
 
 
 
 
 
 
49. Homem, 59a, queixa-se de dor em joelho direito insidiosa, progressiva, de ritmo 
mecânico, com rigidez matinal há 3 anos. Fez fisioterapia e dieta hipocalórica, com 
perda de 9 Kg desde o início das dores. Refere melhora com analgésicos ou uso 
esporádico de etoricoxibe quando a dor é forte, mas há seis meses os medicamentos 
não são mais eficazes. Há 2 anos teve um episódio de derrame articular, com 
artrocentese evidenciando líquido sinovial normal. Exame físico: dor e crepitações no 
joelho direito, espasmo do músculo vasto lateral à direita, com “cordões” à palpação. 
Exames complementares: radiograma e ressonância magnética do joelho com sinais 
de osteoartrite (OA). O DIAGNÓSTICO É 
a. OA em sua evolução natural. 
b. Síndrome miofascial associada à OA. 
c. Condrocalcinose secundária à OA. 
d. Osteocondrite. 
 
50. Homem, 65a, previamente hígido, procura atendimento com fraqueza e 
dificuldade para andar progressivas há 5 meses. Relata também sensação de 
formigamentos em braços e pernas. Nega queixasesfincterianas fecais ou urinárias. 
Exame físico: fraqueza muscular simétrica em membros inferiores (proximal e distal 
grau 3) e membros superiores (proximal e distal grau 4); hipotonia global, sem 
evidência de atrofia muscular; reflexos osteotendinosos abolidos globalmente, déficit 
bilateral de sensibilidade vibratória e proprioceptiva em membros inferiores; sinal de 
Lasegue positivo em ambos os membros inferiores. O DIAGNÓSTICO 
SINDRÔMICO/TOPOGRÁFICO É 
a. Polineuropatia. 
b. Mononeuropatia múltipla. 
c. Polirradiculoneuropatia. 
d. Doença do neurônio motor inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51. Mulher, 43a, com tremor nas mãos há cerca de 6 meses, sem outras queixas 
motoras ou sensitivas. Nega melhora com o consumo de álcool. Tem antecedente de 
transtorno de ansiedade e asma brônquica. No último ano, devido à piora das crises 
de broncoespasmo, está em uso contínuo de aminofilina. Exame físico: tremor de 
pequena amplitude, rápido (10Hz), acometendo as mãos de forma simétrica. O 
tremor é postural, e desaparece durante o repouso. Não há evidência de tremor em 
região crânio-cervical. Tônus, força e coordenação estão preservados. O 
DIAGNÓSTICO É: 
a. Tremor cerebelar. 
b. Tremor essencial. 
c. Tremor parkinsoniano. 
d. Tremor fisiológico exacerbado. 
 
52. Homem, 63a, obeso (IMC= 35 kg/m2), procura atendimento com queixa de 
cefaleia recente. Nega episódios prévios. Há 3 meses acorda todas as manhãs com 
cefaleia holocraniana, em peso, de leve a moderada intensidade, sem náuseas ou 
vômitos. A dor dura cerca de 30 a 45 minutos e remite de forma espontânea. Não 
tem o sintoma durante o dia. A esposa relata que o paciente tem roncos profusos e 
bastante sudorese no período noturno. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial 
em uso regular de enalapril. Sinais vitais: PA= 160x100 mmHg, FC= 90 bpm. Exame 
físico: pletórico e levemente dispneico; exame neurológico sem alterações e fundo de 
olho normal. O DIAGNÓSTICO É: 
a. Cefaleia tensional. 
b. Cefaleia em salvas. 
c. Cefaleia secundária a hipertensão arterial. 
d. Cefaleia secundária a hipoventilação noturna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53. Homem, 67a, com diagnóstico de cirrose hepática por hepatite C crônica 
diagnosticada há 3 anos. Vem com queixa de aumento progressivo do volume 
abdominal há 3 semanas, associado a diminuição do volume urinário, mal-estar e 
náuseas. Exames complementares: Cr= 2,3 mg/dL (exame da semana anterior Cr= 
1,1 mg/dL); BT= 3,2 mg/dL (BD= 1,9 mg/dL); RNI= 1,8. A punção de líquido ascítico 
revelou peritonite bacteriana espontânea (PBE) sendo iniciado tratamento com 
ceftriaxone e albumina. Após 5 dias de tratamento, a PBE estava em resolução, mas 
houve piora da função renal (Cr= 3,2 mg/dL) e desenvolvimento de encefalopatia 
hepática grau IV, sendo necessária intubação orotraqueal para proteção de vias 
aéreas. Devido à gravidade do quadro, a equipe multidisiplinar da UTI agendou 
reunião de bioética e necessita de informações objetivas sobre prognóstico e 
indicação de transplante, a fim de evitar a distanásia. A CONDUTA É: 
a. Iniciar protocolo de extubação paliativa, mesmo que não haja contraindicação ao 
transplante hepático. 
b. Manter o suporte ventilatório, mas não devem ser instituídas novas medidas 
terapêuticas invasivas. 
c. Manter os cuidados intensivos apenas se o paciente for incluído em lista de 
transplante hepático. 
d. Manter os cuidados intensivos apesar da presença de 2 disfunções orgânicas. 
Avaliar a resposta a este tratamento para futuras discussões 
 
54. Mulher, 22a, procura o ambulatório com queixa de nodulações na região cervical 
há 3 semanas. Refere também febre de até 38,2ºC no período e perda de peso de 
cerca de 2 kg. Não tem outras queixas. Exame físico: bom estado geral, mucosas 
descoradas (+/4+), ausculta pulmonar normal e oroscopia sem alterações; 
linfonodomegalia cervical bilateral de até 5 cm, endurecida, indolor. Exames 
complementares: Hb= 11,2 mg/dL; leucócitos= 11.800/mm3; plaquetas= 
162.000/mm3. A CONDUTA É: 
a. Biópsia de linfonodo. 
b. Antibioticoterapia empírica. 
c. Repetir hemograma em 30 dias. 
d. Coleta de VHS e PCR 
 
 
 
 
55. Homem, 34a, com perda ponderal intensa nos últimos 15 dias é admitido por 
confusão mental e oligoanúria há 3 dias. Há 5 dias em uso de amoxicilina e 
dexametasona por amigdalite. Exame físico: mucosas secas e descoradas, 
linfonodomegalia generalizada com massa cervical de 10 cm, baço palpável a 4 cm 
do rebordo costal esquerdo e fígado a 3 cm do rebordo costal direito. Exames 
complementares: U= 325 mg/dL, Cr= 8,24 mg/dL. QUAL O PAINEL DE 
RESULTADOS LABORATORIAS INDICARIA A PRESCRIÇÃO DE FÁRMACO 
CONTANDO A ENZIMA URATO-OXIDASE RECOMBINANTE? 
a. K= 6,5 mEq/mL, LDH= 8650 U/L, Pi= 6,0 mg/dL, Cai= 0,95 mmol/L, ác. úrico= 13,1 
mg/dL. 
b. K= 2,5 mEq/mL, LDH: 865 U/L, Pi= 4,0 mg/dL, Ca iônico= 1,15 mmol/L; ác. úrico= 
7,5 mg/dL. 
c. K= 5,0 mEq/mL, LDH: 250 U/L, Pi= 4,0 mg/dL, Ca iônico= 0,95 mmol/L, ác. úrico= 
6,5 mg/dL. 
d. K= 6,0 mEq/mL, LDH: 2500 U/L, Pi= 3,5 mg/dL, Ca iônico= 1,15 mmol/L, ác. 
úrico= 14 mg/dL. 
 
56. Homem, 56a, apresenta há 2 anos mudança de comportamento insidiosa, 
tornando-se mais brincalhão e fazendo mais comentários com conotação sexual. 
Apresenta também dificuldade de organização da vida pessoal e profissional. 
Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica em uso de losartana; cessou 
etilismo leve há 15 anos; nunca teve crises epilépticas. Não tem antecedentes 
familiares de doença neurológica ou psiquiátrica. Exame neurológico: normal, exceto 
por presença de reflexo de sucção e palmo-mentoniano bilateralmente. O 
DIAGNÓSTICO É 
a. Demência frontotemporal. 
b. Encefalite límbica. 
c. Doença de Alzheimer pré-senil. 
d. Síndrome de Wernicke-Korsacoff. 
 
 
 
 
 
 
57. Mulher, 29a, com lesão na face interna do terço médio da coxa direita (figura 
abaixo) há dois meses. Usou dexametasona tópica, sem melhora. 
 
O EXAME MICOLÓGICO DIRETO DESTA LESÃO REVELARÁ: 
a. Leveduras e pseudo-hifas. 
b. Hifas septadas hialinas. 
c. Fungos demáceos. 
d. Gemulação em roda de leme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58. Homem, 60 a, procura orientação sobre realização de exames para rastreamento 
de câncer. Diz ter muito medo da doença e que está disposto a aceitar qualquer 
dificuldade relacionada à realização destes exames. Encontra-se sem queixas no 
momento. Antecedentes pessoais: tabagismo de 1 maço de cigarro ao dia dos 20 
aos 25 anos; irmão mais velho com antecedente de câncer de próstata há 1 ano. 
Exame físico: sem alterações QUAIS EXAMES COMPLEMENTARES DEVEM SER 
REALIZADOS PARA ESTE PACIENTE? 
a. PSA e colonoscopia. 
b. PSA, colonoscopia e radiograma de tórax. 
c. PSA, colonoscopia, tomografia computadorizada de tórax. 
d. PSA, colonoscopia, tomografia computadorizada de tórax e endoscopia digestiva 
alta. 
 
59. Homem, 63a, internado há 5 dias por tosse produtiva, febre e dor torácica. Após 
2 dias afebril em vigência de antibioticoterapia empírica voltou a apresentar febre e 
queda do estado geral. Antecedentes pessoais: tabagismo e hipertensão arterial. 
Sinais vitais: PA= 132x86 mmHg, FC=89 bpm, FR= 16 irpm. Exame físico: redução 
no frêmito toracovocal e surgimento de submacicez à percussão em terço inferior à 
direita. A CONDUTA É: 
a. Trocar de classe de antimicrobiano. 
b. Ampliar espectro de antibiótico. 
c. Realizar toracocentese diagnóstica. 
d. Realizar broncoscopia diagnóstica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60. Homem, 75a, apresenta há 3 dias lesões em face, tronco (figura abaixo) e raiz 
dos membros, associadas a edema facial, linfonodomegalia e febre. Antecedentes 
pessoais: hipertenso há mais de 20 anos, AVCi há dois meses. Medicações: captopril 
e hidroclorotiazida (há 15 anos), AAS, sinvastatina e carbamazepina (após AVCi). 
Exame físico: regular estado geral, desidratado, hipocorado, taquipneico, e comausculta cardíaca e pulmonar normais. Exames complementares: Hb=10,9 g/dL, 
leucócitos= 13,5 x109/L (diferencial: neutrófilos segmentados: 53%, eosinófilos: 32%, 
linfócitos: 13%, monócitos: 2%), plaquetas 211 x109/L; AST= 45mg/dL; ALT=150 
mg/dL; creatinina= 1,5mg/dL. 
 
O DIAGNÓSTICO É 
a. Exantema maculopapular da dengue. 
b. Eritema polimorfo no DRESS. 
c. Vasculite associada a sepse. 
d. Síndrome de Stevens-Johnson. 
 
61. Mulher, 65a, queixa-se de que há muitos anos tem que fazer muito esforço para 
evacuar e sente que a evacuação é incompleta. Seu hábito intestinal é de, no 
máximo, duas vezes na semana. Nega perda de peso ou outras queixas. Em 
consulta anterior, foi orientada a aumentar a ingesta de fibra, porém relata que não 
houve mudança no hábito intestinal. Exame físico: ausência de massas abdominais, 
toque retal sem alterações. A CONDUTA É PRESCREVER: 
a. Lactulose 
b. Psyllium. 
c. Bisacodil. 
d. Supositório de glicerina. 
 
62. Mulher, 45a, há 3 dias apresenta diarreia líquida com fezes amareladas, sem 
muco ou sangue e dor abdominal difusa em cólica. Encontra-se no 5º ano de 
transplante renal doador vivo relacionado, com creatinina sérica estável em 1,2 
mg/dL e uso de prednisona, ciclosporina e azatioprina. Sinais vitais: T= 36˚C, 
PA=114x62 mmHg, FC= 88 bpm. Exame físico: regular estado geral, desidratada 
(2+/4+); abdome sem sinais de irritação peritoneal e com ruídos hidroaéreos 
aumentados. Exames laboratoriais: creatinina sérica= 1,9 mg/dL, K= 3,6 mEq/L, Na= 
136 mEq/L. A CONDUTA É: 
a. Hidratar IV, ciprofloxacino e suspender a ciclosporina. 
b. Hidratar VO, sulfametoxazol-trimetoprim e reduzir dose de prednisona. 
c. Hidratar IV, metronidazol e manter doses dos imunossupressores. 
d. Hidratar VO, ampicilina-sulbactan e aumentar intervalo da azatioprina. 
 
63. Homem, 56a, apresenta dor torácica em aperto há 3 horas, acompanhada de 
vômitos, sudorese e sensação de morte. Tem histórico de diabetes mellitus, 
dislipidemia e hipertensão arterial. Sinais vitais: PA= 78x56 mmHg, FC= 90 bpm, FR= 
20 irpm, SpO2= 88%. Exame físico: palidez, sudorese difusa, pele fria, má-perfusão 
periférica; pulmões limpos. Exames complementares: troponina sérica= 15,4 ng/mL, 
CKMB= 298 UI/L; ECG com supradesnivelamento de ST em DIII, aVF, V3R e V4R. A 
CONDUTA É: 
a. Inotrópicos, estatina e trombólise farmacológica. 
b. Expansão volêmica, inotrópicos e cateterismo cardíaco. 
c. β-bloqueador, oxigênio e cateterismo cardíaco. 
d. Aspirina, morfina e trombólise farmacológica. 
 
 
64. Homem, 59a, é trazido ao Pronto Socorro devido a queda do estado geral, 
aumento do volume abdominal e sonolência. Tem antecedentes de cirrose por 
esteato-hepatite não alcoólica complicada por hipertensão portal e ascite. Exame 
físico: sonolento, desorientado, afebril, ictérico (+/4+); abdome: ascite volumosa; 
extremidades: flapping em membros superiores e edema (++/4+) em membros 
inferiores. Medicações em uso: furosemida 40mg/dia e espironolactona 100mg/dia. 
Exames laboratoriais: hemoglobina 12,7g/dL; leucócitos 7.830/mm3; plaquetas 
98.000/mm³; RNI 1,3; bilirrubinas totais 4,1mg/dL, albumina 2,3g/dL, creatinina 
1,2mg/dL. Realizada paracentese diagnóstica: 852 leucócitos (64% de 
polimorfonucleares neutrófilos, 30% de linfócitos); proteínas totais 1,2g/dL; albumina 
0,7g/dL; glicose 112mg/dL. Foram realizadas culturas, em andamento. AS 
CONDUTAS SÃO: 
a. Iniciar antibioticoterapia imediata. Em caso de piora da função renal, administrar 
albumina endovenosa e suspender dos diuréticos. 
b. Iniciar antibioticoterapia após resultado de cultura do liquido ascítico e administrar 
albumina endovenosa. 
c. Iniciar antibioticoterapia imediata. Realizar paracentese esvaziadora com 
reposição de albumina e aumentar doses de diuréticos para controle da ascite. 
d. Iniciar antibioticoterapia associada a albumina endovenosa, suspender diuréticos 
e evitar paracentese volumosa neste momento. 
 
65. Homem, 36 anos, foi encaminhado para o clínico pelo otorrinolaringologista após 
tratamento de otite crônica, diagnosticada e tratada há 4 meses, porém sem melhora. 
O paciente conta, concomitante ao quadro, diminuição acentuada da audição, tosse 
não produtiva, chiado no peito, fraqueza e perda não intencional de 7 kg. Refere 
também surgimento de manchas arroxeadas e nódulos nas pernas há 3 semanas. À 
investigação, o exame sumário de urina mostrou hematúria (2+/4+) e proteinúria 
(2+/4+). O radiograma de tórax feito há 6 semanas demonstra infiltrado pulmonar 
bilateral, que se manteve estável em relação ao exame feito há 1 semana. A 
pesquisa de ANCA foi positiva. O DIAGNÓSTICO É: 
a. Síndrome de Churg-Strauss. 
b. Sarcoidose. 
c. Poliangiíte microscópica. 
d. Granulomatose de Wegener. 
 
66. Mulher, 21a, queixa-se de inchaço nas articulações há 3 meses. Há 2 meses 
notou perda de cabelos e feridas na boca, e há 20 dias inchaço nas pernas e urina 
com espuma. Refere inapetência e nega dispneia ou náuseas. Sinais vitais: PA= 
146x92 mmHg, FC= 80 bpm, FR= 14 irpm, SpO2 = 97%. Exame físico: descorada 
+/3+, edema de membros inferiores 2+/3+. Sinais de artrite em mãos e pés. Exames 
laboratoriais: creatinina sérica= 7,12 mg/dL, ureia= 180 mg/dL, K= 5,0 mEq/L, Na= 
136 mEq/L, pH= 7,35, HCO3= 16 mmol/L; exame sumário de urina: proteínas 3+/3+, 
leucócitos= 18/campo, hemácias= 100/campo; proteinúria 24h= 4,3 g; anti-DNA= 
1:320; FAN= 1:1280. Ultrassonografia de abdome: rins de tamanho normal. A 
CONDUTA INICIAL RECOMENDADA É: 
a. Corticoterapia em pulso, sendo a biópsia renal não indicada. 
b. Corticoterapia em pulso, sendo a biópsia renal indicada. 
c. Ciclofosfamida em pulso, sendo a biópsia renal não indicada. 
d. Ciclofosfamida em pulso, sendo a biópsia renal indicada. 
 
67. Homem, 56a, comparece a consulta ambulatorial de rotina para tratamento do 
diabetes mellitus. Antecedentes pessoais: dislipidemia, hipertensão arterial, 
sedentarismo e tabagismo. Medicações em uso: metformina 1000 mg, enalapril 20 
mg e sinvastatina 30 mg por dia há 4 meses. Exame físico: PA= 132x80 mmHg, FC= 
88 bpm, IMC= 28 kg/m2. Exames laboratoriais: glicemia de jejum= 145 mg/dL, 
hemoglobina glicada= 8%, LDL-colesterol= 130 mg/dL; triglicérides= 170 mg/dL; 
creatinina= 1,2 mg/dL; albuminúria= 420 mg/24h. A CONDUTA É: 
a. Aumentar dose de metformina, associar empagliflozina e trocar classe de estatina. 
b. Manter dose de metformina, associar sulfonilureia e associar fibrato. 
c. Manter dose de metformina, associar insulina basal e aumentar dose de 
sinvastatina. 
d. Aumentar dose de metformina, associar insulina basal e associar fibrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68. Homem, 68 anos, internado há 5 dias para tratamento de hematúria 
macroscópica associada à infecção do trato urinário. Em uso de ciprofloxacino 
guiado por urocultura, já afebril há 72h. Tem diagnóstico de neoplasia de bexiga 
confirmado há 40 dias por biopsia, aguardando início do tratamento. Nas últimas 48 
horas, paciente apresenta-se desorientado no tempo e espaço, com nível de 
consciência oscilante ao longo deste período e sonolência excessiva durante todo o 
dia, pouco contactuante e com discurso incoerente. CAM-ICU positivo. Intervalo QTc 
de 440 milissegundos no eletrocardiograma de hoje. AS CONDUTAS SÃO: 
a. Redução de luminosidade e ruídos para melhoria do sono; haloperidol 2,5mg EV 
em caso de agitação ou alucinações. 
b. Estímulo cognitivo; quetiapina 25 mg VO à noite para profilaxia de agitação e 
alucinações noturnas. 
c. Mobilização precoce; Zolpidem 10mg VO à noite para melhora da qualidade e 
duração do sono. 
d. Reorientação com utilização de relógio; risperidona 0,5mg VO de 12/12h para 
reduzir duração do delirium. 
 
 
69. Mulher, 63 anos, moradora de casa de repouso há seis meses após acidente 
vascular encefálico com sequela de hemiplegia à direita. Durante visita domiciliar, o 
médico da atenção primária é informado de quea paciente não possui carteira 
vacinal. DE ACORDO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL, ESTA 
PACIENTE DEVE RECEBER: 
a. Dupla adulto: reforço a cada 5 anos; hepatite B: 3 doses; pneumocócica 23V: 
1dose com reforço único após 10 anos; meningocócica C: 1 dose; gripe: anual 
durante campanha. 
b. Dupla adulto + pertussis acelular: reforço a cada 10 anos; pneumocócica 23V: 
dose anual em conjunto com gripe anual durante campanha; meningocócica C: 1 
dose, com reforço após 2 anos. 
c. Dupla adulto: reforço a cada 10 anos; hepatite B: 3 doses se não tiver recebido 
esquema completo na infância; pneumocócica 23V: 1 dose com reforço único após 5 
anos; gripe: anual durante campanha. 
d. Dupla adulto: 1 dose de reforço; hepatite B: 1 dose se não tiver recebido esquema 
completo na infância; pneumocócica 23V: 1 dose com reforços a cada 5 anos; gripe: 
anual durante campanha. 
 
 
 
70. Mulher, 23 anos, professora do ensino fundamental, queixa-se de tosse produtiva 
com secreção nasal há 6 dias, associados à febre e “olhos vermelhos”. Procura a 
UER por piora dos sintomas e surgimento de algumas manchas no pescoço nas 
últimas horas. Antecedente pessoal: rinite alérgica desde a infância com episódios 
frequentes de sinusite tratados com antibiótico. Último episódio há aproximadamente 
1 ano. Sinais vitais: FC= 124bpm, FR= 24irpm, PA= 128x68mmHg, T= 39,7ºC. Ao 
exame: prostrada, mucosas secas, com algumas manchas hipocrômicas com halo 
hiperemiado, justapostas ao pré-molar esquerdo. Algumas lesões maculopapulares 
hiperemiadas em região periauricular e face à esquerda. Ausculta pulmonar com 
roncos de transmissão, sem sibilos. A CONDUTA É: 
a. Prescrever amoxicilina+clavulanato; colher hemograma; afastar das atividades 
laborais por 72h até melhora sintomática 
b. Prescrever sintomáticos e higiene nasal; não coletar exames; orientar utilização 
de máscara cirúrgica durante atividades laborais 
c. Prescrever sintomáticos; colher PCR específico; administrar reforço vacinal; 
afastar das atividades laborais por 7 dias 
d. Prescrever sintomáticos; colher sorologia e PCR específicos; afastar das 
atividades laborais e indicar bloqueio vacinal dos contatos 
 
71. Mulher, 58 anos, chega à UER transferida da UPA, onde estava internada há 48 
horas, em tratamento de pneumonia. A paciente apresentou piora clínica progressiva 
nas últimas 12 horas, com necessidade de ventilação mecânica e noradrenalina. 
Está em uso de Ceftriaxone e Azitromicina endovenosos desde a admissão na UPA. 
Tem radiografia de tórax da admissão com consolidação em lobo inferior esquerdo, e 
radiografia após intubação orotraqueal, mostrando padrão compatível com SARA. 
Após 3 horas da admissão na UER, a paciente evolui com choque refratário e óbito. 
A DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVE SER PREENCHIDA PELO: 
a. Médico assistente da UER. 
b. Médico assistente da UPA. 
c. Diretor clínico da UER. 
d. Serviço de Verificação de Óbito (SVO). 
 
 
 
 
 
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74. Homem, 56a, refere episódios recorrentes de dor abdominal epigástrica há 3 
anos, com algumas visitas médicas sem definição diagnóstica. Chega a ter náuseas 
e vômitos quando a dor é mais intensa. Conta também perda ponderal não 
quantificada no último ano. Seu hábito urinário é normal, e apresenta usualmente 3 
evacuações pastosas em grande quantidade por dia. Antecedentes pessoais: 
tabagista e etilista; refere que em exames realizados anteriormente, o “açúcar no 
sangue” estava alto. Exame físico: emagrecido, alterações de pilificação sugestivas 
de desnutrição; abdome escavado, com discreto desconforto à palpação de 
epigastro. Exames complementares: Hb= 10,6 mg/dL (VCM= 106 fL), leucócitos= 
7800/mm3, plaquetas= 186000/mm3; glicemia de jejum= 236 mg/dL; Cr= 1,1 mg/dL; 
albumina= 2,8 g/dL; Na= 138 mEq/L; K= 3,9 mEq/L. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E 
A INVESTIGAÇÃO ADEQUADAS SÃO: 
a. Gastroparesia diabética; cintilografia de esvaziamento gástrico. 
b. Gastroparesia diabética; teste terapêutico com eritromicina. 
c. Pancreatite crônica; tomografia computadorizada de abdome. 
d. Pancreatite crônica; dosagem sérica de amilase e lipase. 
 
75. Homem, 56a, foi submetido a revascularização miocárdica por IAM há 90 dias. 
Evolui com os seguintes resultados de Hb até o 3º dia de pós-operatório (PO): Hb 
pré-operatório: 13,5 g/dL; PO1: Hb= 9,2 g/dL; PO2: Hb= 8,2g/dL; PO3: Hb= 7,8g/dL. 
Apresenta boa evolução clínica, com previsão de alta da unidade de terapia 
intensiva. QUAL A CONDUTA TRANSFUSIONAL? 
a. Não há indicação de transfusão no momento. 
b. Transfusão de 1U de concentrado de hemácias. 
c. Transfusão de 2U de concentrado de hemácias. 
d. Transfusão de 1U de concentrado de hemácias jovens (estoque < 14 dias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
76. Homem, 17a, com febre, cefaleia e mal-estar geral há 3 dias, sem melhora 
apesar do uso de dipirona prescrita 2 dias antes em unidade básica de saúde. 
Procura pronto atendimento devido a náuseas, mialgia, dor abdominal e exantema 
há cerca de 24 horas. Exame físico: prostração discreta e exantema maculopapular 
mais evidente em membros inferiores e antebraços, estendendo-se em menor 
intensidade até tronco. Sem outras alterações. Antecedentes pessoais: morador de 
área onde observou-se aumento da incidência de dengue; há 7 dias relata exposição 
a carrapatos. Exames complementares: Hb= 11,3 g/dL; Ht= 31,2%; leucócitos= 5,48 
x 109/L (diferencial: bastões 15%, neutrófilos segmentados 55%, linfócitos 28%, 
monócitos 2%); contagem de plaquetas 110 x 109/L. QUAL O DIAGNÓSTICO MAIS 
PROVÁVEL? 
a. Dengue. 
b. Chikungunya. 
c. Leptospirose. 
d. Febre maculosa. 
 
77. Homem, 22a, trabalhador rural, sofreu uma picada de cobra em pé direito há 
algumas horas, relatando desde então muita dor local, náuseas e vômitos. Não 
conseguiu ver em detalhes nem capturar o animal. Sinais vitais: PA= 134x92mmHg, 
FC= 96bpm, FR= 22irpm, SatO2= 99%, T= 36,3
oC. Exame físico: desidratado, 
eritema, edema e algumas bolhas no pé e terço distal da perna direita; exame 
neurológico é normal. Exames complementares: Hemograma: Leucócitos= 
8.350/mm3 (69% segmentados, 25% linfócitos, 6% monócitos), Hb= 15,2g/dL, Ht= 
48%, Plaquetas= 272.000/mm3; U= 88mg/dL, Cr= 1,45mg/dL, CK= 233U/L, sangue 
incoagulável. A CONDUTA É: 
a. Soro antilaquético. 
b. Soro anticrotálico. 
c. Soro antielapídico. 
d. Soro antibotrópico. 
 
 
 
 
 
 
78. Homem, 31a, apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada, de 2 
minutos deduração e cessação espontânea. Relata cefaleia holocraniana 
progressiva nos últimos 3 dias. Nega qualquer outra queixa. Nega doenças crônicas 
e uso de medicamentos. Sinais vitais: PA= 136x88mmHg, FC= 72bpm, FR= 17irpm, 
SpO2= 98%, T= 36,1
oC. Exame físico: Glasgow 15, paresia proximal de membro 
superior direito; propedêutica cardiopulmonar normal; presença de placas 
esbranquiçadas em gengivas e língua; rarefação de pelos e hipotrofia muscular 
generalizada; linfonodos aumentados e palpáveis em cadeias cervical e inguinal. 
Exames complementares: Glicemia capilar: 98mg/dL; hemograma: Leuco = 3150 
cels/mm3 (78% segmentados, 14% linfócitos, 8% monócitos) Hb= 10,2g/dL, 
Plaquetas= 165.000/mm3; Na= 135mEq/L. Realizada TC de crânio sem e com 
contraste, disponível abaixo. O teste rápido para HIV é positivo. 
 
A CONDUTA É: 
a. Solicitar ressonância nuclear magnética e punção liquórica. 
b. Iniciar ceftriaxone e solicitar hemoculturas e um ecocardiograma. 
c. Iniciar tratamento com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico. 
d. Iniciar fenitoína e solicita biópsia estereotáxica da lesão e da medula óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
79. Mulher, 26a, relata dor lombar há 2 semanas, associada a emagrecimento e 
calafrios. Há 1 dia a dor se acentuou, havendo dor irradiada ao quadril esquerdo, 
passando a claudicar. Antecedentes pessoais: diabética, tabagista de 2 maços de 
cigarro ao dia há 12 anos, em uso de insulina e de anticoncepcional oral. Sinais 
vitais: PA= 122x78mmHg, FC= 87bpm, FR= 19irpm, SpO2= 95%, T= 36,3
oC. Exame 
físico: propedêutica cardiopulmonar normal; exame neurológico não revela perda de 
força nem de sensibilidade tátil em membros inferiores; há dor à palpação de 
processo espinhoso de vértebras lombares altas; quadris com movimentação normal 
e indolores a palpação. Realizada radiograma de tórax (abaixo). 
 
 
A CONDUTA É: 
a. Realizar TC de tórax, broncoscopia e solicitar TC de coluna lombar. 
b. Solicitar Angio-TC de tórax, proteinúria de 24 horas e eletroneuromiografia. 
c. Solicitar hemograma, VHS, PCR e radiografia de coluna lombar. 
d. Coletar pesquisa de B.A.A.R. no escarro e solicitar RM coluna lombar. 
 
 
80. Homem, 46a, obeso, relata tosse seca e dispneia há 1 dia, com piora rápida e 
progressiva. Refere também alguns episódios prévios de dispneia, que associa a 
períodos em que estava gripado. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial de 
diagnóstico recente em tratamento irregular, asma na infância e tabagismo (30 anos-
maço). Sinais vitais: PA= 214x122 mmHg, FC= 118 bpm, FR= 32 irpm, T= 36,3oC e 
SpO2= 94% em ar ambiente. Exame físico: extremidades frias, ausculta cardíaca 
normal, redução global do murmúrio vesicular sem ruídos adventícios; propedêutica 
abdominal normal, sem edema de membros inferiores. Realizado ECG que 
evidenciou taquicardia sinusal. Iniciado oxigenoterapia com máscara 5L/min. A 
CONDUTA É: 
a. Nitroprussiato de sódio e ventilação não invasiva. 
b. Inalação com salbutamol, brometo de ipratrópio e hidrocortisona. 
c. Levofloxacino, inalação com brometo de ipratrópio e hidrocortisona. 
d. Nitroglicerina, AAS e clopidogrel.

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