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Gasometria (HIAE - 2019) 1. Mulher, 59 anos, com antecedente de hipertensão, dislipidemia e diabetes, dá entrada em pronto-socorro com queixa de tosse, dispnéia e febre há 1 dia. Sinais vitais de entrada: temperatura 36,8°C; pressão arterial 88x66mmHg; frequência cardíaca 88bpm; frequência respiratória 26 irpm; saturação de oxigênio 93%; glicemia capilar 145mg/dL. A paciente foi submetida a punção arterial para coleta de gasometria arterial, apresentando os seguintes resultados: O diagnóstico gasométrico, nesse caso, é: a. alcalose metabólica compensada b. acidose metabólica descompensada c. acidose metabólica e acidose respiratória d. normal e. acidose metabólica e alcalose respiratória (HIAE - 2018) 2. Um senhor de 78 anos dá entrada no pronto-socorro taquidispneico, sendo diagnosticado com pneumonia. A gasometria arterial coletada na admissão demonstra pH = 7,30 (VR = 7,36-7,44); pCO2 = 24mmHg (VR = 35-45); HCO3 = 10mEq/L (VR = 22-26); BE: -6 (VR = -2 a+2). Nesse caso, há acidose: a. metabólica compensada b. respiratória e alcalose metabólica c. metabólica e alcalose respiratória d. respiratória compensada e. metabólica e acidose respiratória (SUS - SP 2020) 3. Está correta a associação de gasometria e etiologia em: a. pH = 7,60; bicarbonato = 23mEq/L; pCO2 = 25 mmHg; Etiologia = síndrome do pânico b. pH = 7,50; bicarbonato = 35mEq/L; pCO2 = 44mmHg; Etiologia = intoxicação por metanol c. pH = 7,33; bicarbonato = 33mEq/L; pCO2 = 55mmHg; Etiologia = coma barbitúrico d. pH = 7,20; bicarbonato = 10mEq/L; pCO2 = 25mmHg; Etiologia = uso de furosemida e. pH = 7,30; bicarbonato = 25mEq/L; pCO2 = 50mmHg; Etiologia = DPOC Cetoacidose (UFC - PSU 2017) 4. Um paciente de 48 anos, hipertenso e diabético tipo 1, comparece ao serviço de emergência com queixa de náuseas, vômitos e dor abdominal que se iniciaram há 2 dias. Uma semana antes do início dos sintomas, relatou quadro de febre baixa e diarreia aguda, que apresentou melhora sem terapêutica específica ao longo dos dias. Por não se alimentar devido a hiporexia, diminuiu a dose de suas medicações orais e da insulina. Ao exame físico, observam-se PA = 102x72mmHg, pulso = 118bpm e FR = 28irpm. Apresenta-se em estado regular, com respirações profundas, abdome dolorido difusamente e ruídos levemente diminuídos. O paciente é submetido a oxigenoterapia e expansão volêmica, enquanto a bioquímica sérica evidencia glicemia = 500mg/dL, sódio = 127mEq/L, potássio = 3mEq/L, cloro = 99mEq/L, creatinina sérica = 1,5mg/dL e ureia = 72mg/dL. A gasometria arterial (em Venturi 40%) aponta pH = 7,16, pCO2 = 31mmHg, Bic = 10mEq/L, pO2 = 236mmHg, SO2 = 99,6% e sumário de urina positivo para cetonas 2+. Que terapêutica intravenosa deve ser tomada a seguir? a. infusão de insulina 0 b. reposição de sódio c. reposição de potássio d. reposição de bicarbonato (PUC - RS 2020) 5. Mulher, 19 anos, procura a emergência por poliúria, polidipsia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Está em tratamento irregular para diabete melito tipo 1. Apresenta-se desidratada, com hálito cetônico e com respiração de Kussmaul. Exames iniciais: glicemia capilar 420mg/dL, pH arterial 7,25, bicarbonato de 8mEq/L, cetonúria positiva mas com débito urinário normal. Em relação ao manejo inicial dessa paciente, assinale a alternativa correta a. É necessária a reposição de bicarbonato b. A reposição de fluidos deve ser feita com solução de NaCl 0,45% c. É importante medir o potássio antes de iniciar a infusão IV de insulina pelo risco de arritmias d. Quando a glicemia plasmática estiver abaixo de 250mg/dL e a cetonemia for negativa, pode-se descontinuar a infusão de insulina EV (UNIFESP - 2018) 6. Uma paciente de 16 anos, diabética tipo 1, chega ao pronto-socorro desidratada, com dor abdominal, náuseas e vômitos. Sinais vitais e exames iniciais: FC = 130 bpm, FR = 30 ipm, PA = 100x70 mmHg, glicemia capilar = 600 mg/dL, potássio = 4 mEq/L, glicemia plasmática = 800 mg/dL, pH = 7,15 e HCO3 = 8 mEq/L. Após 8 horas: glicemia plásmatica = 150 mg/dL (em uso de bomba de insulina 2UI/h), pH = 7,2 e HCO3 - 13 mEq/L. Qual é a conduta mais adequada nesse momento? a. soro glicosado 5% 100mL/h e manter a bomba de insulina b. desligar a bomba de insulina e bicarbonato de sódio 1mEq/kg c. desligar a bomba e aplicar 10 UI de insulina via subcutânea d. bicarbonato de sódio 1mEq/kg e aplicar 10 UI de insulina regular e. desligar a bomba de insulina e aplicar 0,1UI/kg de insulina NPH Parada Cardiorrespiratória (FMRP - USP 2020) 7. Homem de 66 anos, em internação hospitalar por celulite de perna esquerda, encontrado arresponsivo no leito. Convocado Time de Resposta Rápida, que diagnosticou parada cardiorrespiratória e iniciou manobras de RCP. O próximo passo a ser realizado é a. garantir via aérea avançada b. avaliar se há ritmo com indicação de desfibrilação c. iniciar epinefrina 1mg IV em bolus d. avaliar última gasometria arterial para determinar a causa da parada cardiorrespiratória (SANTA CASA-SP 2018) 8. Um paciente de 54 anos foi levado pelo SAMU à Emergência sem pulso central. Quando monitorizado pelas pás do desfibrilador, apresentou o ritmo mostrado a seguir. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta correta de ações a serem realizadas: a. adrenalina 1mg IV, compressões cardíacas alternadas com ventilações (bolsa-válvula-máscara) na frequência 30:2 e desfibrilação b. sulfato de magnésio 2g IV, compressões cardíacas 100 a 120 por minuto, 1 ventilação a cada 6 segundos (bolsa-válvula-máscara) e desfibrilação c. desfibrilação imediata, compressões cardíacas 100 a 120 por minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (bolsa-válvula-máscara) d. desfibrilação imediata e, mantendo o ritmo mostrado, após 2 minutos de compressões torácicas, checar pulso central O e. desfibrilação imediata, compressões alternadas com ventilações (bolsa-válvula-máscara) na frequência 30:2 e adrenalina 1mg IV assim que o acesso venoso periférico estiver disponível (AMRIGS-PSU 2018) 9. Você foi fazer a matrícula da residência, mas chega antes e vai à cafeteria. Enquanto fazia seu pedido, o atendente se queixou de dor precordial e caiu desacordado na sua frente. O que você deve fazer na sequência? a. verificar se a vítima está inconsciente, verificar ausência de pulso e ventilação, iniciar compressões torácicas - ventilação na frequência 30 compressões para 2 ventilações (30:2) b. iniciar compressões torácicas - ventilação 30:2 - e solicitar ajuda e um Desfibrilador Externo Automático (DEA) c. solicitar a alguém que chame ajuda, questionar se há um DEA e verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vítima responde, verificar ausência de respiração ou gasping, ausência de pulso, iniciar compressões torácicas - ventilação 30:2 d. chamar ajuda, verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vítima responde, verificar pulso, iniciar compressões - ventilação 30:2 e. chamar ajuda, verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vítima responde, verificar ausência de respiração e pulso, iniciar massagem torácica na frequência 100-120 compressões por minuto e ventilação 10 por minuto IVAS (SANTA CASA SP - 2016) 10. Um menino de 5 anos, com história de tosse e rinorreia purulenta há 12 dias, nega febre ou cefaleia. Na oroscopia, apresenta secreção retronasal e esverdeada. Já está fazendo uso de lavagem nasal com solução de cloreto de sódio isotônica, sem melhora. Com relação a esse caso, a conduta mais adequada seria: a. introdução de amoxicilina b. radiografia de seios da face O O O c. tomografia de seios da face d. tratamento com lavagem nasal com solução de cloreto de sódio hipertônica e. tratamento com corticoide intranasal (AREMG - PSU 2018) 11. As infecções respiratórias agudas são frequentes na infância e apresentam, comumente, sintomas como rinorreia, tosse e obstrução nasal. Qual das medidas a seguir está indicada etem eficácia no controle desses sintomas? a. higiene nasal com solução salina isotônica b. uso de mucolíticos e expectorantes c. uso tópico de descongestionante nasal com anti-histamínico d. vaporização com inalação de água aquecida (UFC - PSU 2016) 12.Um menino de 3 anos é trazido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apresentando voz abafada, tosse de cachorro e “cansaço. A família informa que o quadro se iniciou após a sesta da tarde e que o filho estava previamente saudável, com as vacinas feitas. Ao atendê-lo, o médico constata estridor em repouso, retração de fúrcula e postura em tripé. Qual é a conduta imediata adequada para o caso? a. nebulização com fenoterol, hidratação venosa, corticoide intravenoso e radiografia de tórax b. nebulização com fenoterol, 1 inalação a cada 20 minutos em 1 hora, prometazina intravenosa e reavaliação após nebulizações c. internação, hidratação intravenosa vigorosa, prometazina intravenosa, antibioticoterapia e radiografia lateral do pescoço d. internação, via aérea e oxigênio em alto fluxo, adrenalina intramuscular, acesso venoso para infusão de volume, monitorização e reavaliação em 5 minutos PAC (UNIFESP - 2020) 13. Homem, 19 anos de idade, apresenta tosse com expectoração amarelada, O 0 sem sangue, há 3 dias, acompanhada de dor torácica posterior à direita e febre de 38,5ºC. Nega falta de ar, doenças associadas, tabagismo, etilismo ou viagens recentes. Exame físico: FR: 16 irpm, SatO2: 97% em ar ambiente, FC: 95 bpm, PA: 120x80mmHg; estertores crepitantes finos na base posterior do pulmão direito; restante sem alterações. Radiografia de tórax: consolidação segmentar em lobo direito. Quais são o diagnóstico e a conduta mais adequados? a. PAC; tratamento de enfermaria (CURB-65 = 0); ceftriaxone e claritromicina; controle clínico em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento b. PAC; tratamento ambulatorial (CURB-65 = 0); macrolídeo ou betalactâmico (amoxicilina ou amoxicilina + clavulanato); controle clínico em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento c. PAC; tratamento ambulatorial (CURB-65 = 3); quinolona respiratória; controle em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento d. PAC; tratamento em enfermaria (CURB-65 = 2); ceftriaxone e claritromicina; controle em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento e. PAC; tratamento em UTI (CURB-65 = 4); ceftriaxone e quinolona respiratória; controle e radiológico 24h e clínico e radiológico no final do tratamento (FMUSP - 2019) 14. Homem, 40 anos de idade, sem doenças prévias diagnosticadas, com história de tosse produtiva há 4 dias. Refere que ontem apresentou episódio de febre, calafrios e fraqueza muscular. Nega coriza. Ao exame clínico apresentava pressão arterial de 142x90mmHg, frequência cardíaca de 90bpm, frequência respiratória de 22irpm, temperatura de 38ºC e índice de massa corpórea de 33kg/m². Ausculta pulmonar com redução discreta dos murmúrios vesiculares bilaterais. Ausculta cardíaca normal. Radiografia de tórax a seguir: O Qual é a principal hipótese diagnóstica? a. Broncopneumonia b. Atelectasia c. Embolia pulmonar d. Síndrome gripal (UNIFESP - 2018) 15.Um homem de 56 anos, hipertenso, chega ao pronto-socorro com quadro de tosse com expectoração amarelada, dispnéia e febre há 3 dias. Nas últimas 3 horas vem se apresentando sonolento. Sinais vitais: PA = 80x30mmHg, FC = 130bpm, TEC = 4 segundos, saturação de O2 = 90%, FR = 30irpm, Glasgow = 13, temperatura axilar = 38ºC, peso corporal = 80kg. Qual a antibioticoterapia de escolha, sabendo que o paciente não tem histórico de internação hospitalar? a. meropeném + vancomicina b. ceftriaxona + claritromicina c. piperacilina + tazobactam d. cefepima + vancomicina e. ciprofloxacino + oxacilina Sepse (UNIFESP-2019) 16. Em 2016 foi publicado o SEPSIS-3, com a proposta de novas definições para a sepse. Um escore sugerido para a identificação de pacientes com sepse foi o Quick Sequencial Organ Failure Asessment (qSOFA). Quais os componentes deste escore? a. taquicardia, taquipneia e alteração do nível de consciência b. taquipneia, alteração do nível de consciência e febre c. taquipneia, hipotensão e febre d. hipotensão, febre e alteração do nível de consciência e. taquipneia, hipotensão e alteração do nível de consciência (AREMG - PSU 2020) 17.Um homem de 65 anos vai à UPA porque está apresentando cinco episódios de evacuações ao dia há 4 dias com fezes amolecidas contendo raias de sangue, além de dor no quadrante inferior esquerdo do abdome. Desconhece doenças prévias. Ao exame físico, apresenta PA 70/50mmHg, FC 118bpm, FR 25irpm, SpO2 em ar ambiente 96%, Tax 38,6ºC. Encontra-se sonolento, porém abre os olhos ao chamado, e está orientado. As mucosas estão coradas e desidratadas. As extremidades estão frias e com enchimento capilar periférico lentificado. O abdome é doloroso à palpação da fossa ilíaca esquerda, normotenso, sem sinais de irritação do peritônio. O restante do exame físico não apresenta alterações. Exames de laboratório: Hb 13,4g/dL; LG 15.430/mm³; NS 11.870/mm³; Plq 123.000/mm³; Na+ 128mEq/L; K+ 2,9mEq/L; Ci 102mEq/L; Albumina 3,0g/dL; Creat 1,7mg/dL; Ureia 85mg/dL. Gasometria arterial: pH 7,20; pO2 81mmHg; pCO2 33mmHg; HCO3 13mEq/L; SaO2 95%; lactato 3,5mEq/L. Exame de urina: pH urinário 15mEq/L; potássio urinário 35mEq/L; ureia urinária 600mg/dL; osmolaridade urinária 600mOsm. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o diagnóstico CORRETO e o tratamento antimicrobiano ADEQUADO para esse caso. a. Choque séptico; ampicilina/sulbactam b. Choque séptico; ciprofloxacino c. Sepse; ceftazidia e metronidazol O d. Sepse; ceftriaxona (UFC - PSU 2018) 18. Uma paciente de 56 anos, com peso em 50kg, tem diagnóstico de pielonefrite no serviço de Emergência. Está confusa, letárgica, e os sinais vitais são: Tax = 39,2ºC; PA = 62x40mmHg; FC = 144bpm; FR = 42irpm; SpO2 = 95%. A ausculta cardiopulmonar está sem alterações e o tempo de enchimento capilar está normal. Apresenta lactato arterial = 3,2mEq/L (VR: até 2mEq/L) e Hb = 8,7g/dL (VR: 11,5 a 16g/dL). É submetida a expansão volêmica com soro fisiológico evoluindo conforme a Figura a seguir. São colhidas culturas, é administrada 1ª dose de antibiótico adequado e a paciente é transferida para UTI mantendo os dados do último registro. Qual terapêutica deve ser instituída nesse momento? a. infusão de noradrenalina b. administração de hidrocortisona c. expansão com soro fisiológico 0,9% d. transfusão de concentrado de hemácias filtrado IRA (PUC - RS 2020) 19.Homem, 34 anos, diagnóstico de epilepsia em uso regular de anticonvulsivantes, é levado à emergência por familiares que relatam ter presenciado crise convulsiva que durou, aproximadamente, 35 minutos. Negam diagnóstico de outras doenças prévias. Exame físico na chegada demonstra: Escala de Glasgow 10, pressão arterial de 110/60 mmHg, FC 90 bpm, extremidades aquecidas, pulsos preservados. Exames complementares evidenciam: creatinina de 2,3 mg/dL, potássio de 5,9 mEq/L, sódio de 140 mEq/L, creatinoquinase (CK) de 5.200 UI/L, exame comum de urina com O 0 mioglobina +++, 3 hemácias/campo, sem proteinúria significativa e ausência de cilindros. Passada sonda vesical de demora, presença de 50 mL de urina no momento do procedimento e mais 50 mL ao final das seis primeiras horas em que permaneceu na emergência. Em relação ao caso clínico, assinale a alternativa correta: a. a lesão renal é de origem parenquimatosa, provavelmente associada à medicação em uso, e deve ser manejada com hidratação com solução salina 0,9% em bomba de infusão a 1 mL/kg/hora b. não é possível fazer o diagnóstico de lesão renal aguda, uma vez que não há registro de dosagens prévias de creatinina sérica, relação proteína/creatinina em amostra de urina, e não foi realizada ultrassonografia de rins e vias urinárias c. a causa mais provável da perda de função renal é relacionada ao aumentode CK e mioglobina através da liberação de espécies ativas de oxigênio, levando à vasoconstrição intraparenquimatosa e ao dano tubular d. a alcalinização da urina com bicarbonato de sódio profilaticamente está indicada, uma vez que mioglobina é tóxica para as células tubulares, e a terapia renal substitutiva deve ser iniciada (UFS - 2019) 20.Homem de 58 anos de idade, 70 kg, diabpetico e hipertenso, com função renal previamente normal (creatinina 0,7mg/dL), apresentou quadro de dor precordial durante uma festa e foi encaminhado à urgência. Ao chegar ao hospital, foi diagnosticado infarto agudo do miocárdio com repercussão hemodinâmica importante. Fez cineangiocoronariografia 03 horas após admissão hospitalar. Hoje, dois dias após o quadro, encontra-se hipotenso, dependente de droga vasoativa e oligúrico. A creatinina plasmática se encontra em 1,7mg/dL. Qual (is) o (s) mecanismo (s) mais provável (veis) para o desenvolvimento de injúria renal aguda? a. necrose tubular aguda isquêmica b. necrose tubular aguda nefrotóxica O contraste c. nefrite intersticial aguda d. necrose tubular aguda e nefrotóxica (UFPI - 2019) 21.A lesão renal aguda representa uma condição médica de elevada incidência e morbimortalidade em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. O mecanismo fisiopatológico mais frequentemente envolvido na sua patogênese é: a. obstrução urinária b. deposição de imunocomplexos c. hipoperfusão renal d. nefrite tubulointersticial aguda e. nefrotoxicidade ITU (UNICAMP - 2021) 22.Mulher, 35 anos, apresenta dor ao urinar, aumento da frequência, diminuição da quantidade e urgência miccional há 2 dias. nega febre, calafrios, dor lombar e gravidez. AP: 2 episódios semelhantes nos últimos 6 meses Urina 1: hemácias - 20/campo; leucócitos - > 100/campo; proteína ausente; nitrito +++/4+; leucócito esterase +++/4+ Urocultura: E. coli > 105 UFC, sensível a todos os antibióticos testados. Após o tratamento desse episódio, a conduta para prevenir novas infecções urinárias é: a. Investigar nefrolitíase b. Investigar malformação de trato urinário c. Prescrever profilaxia com nitrofurantoína por 6 meses d. Prescrever profilaxia pós coito com ciprofloxacino (UNITAU - 2015) 23.Um paciente de 70 anos foi admitido na enfermaria com quadro de delirium devido à Infecção do Trato Urinário (ITU) de evolução há quatro dias. Familiares relatam que o paciente estava em tratamento com o antibiótico O O O ciprofloxacino 500 mg/dia, há três dias, porém, sem melhora clínica. HPP: HPB e DM tipo 2 em uso de metformina. Ao exame físico: desorientado, com déficit de atenção, corado, FR: 22 inc/min, TAX de 38.2°C PA: 100 x 65 mmHg FC: 102 bpm. AR: MV presente, sem ruídos adventícios, AC: RCR 2T sem sopros. Abdome: doloroso em hipogástrio, sem visceromegalias. Em uso de sonda vesical de demora. Extremidades: sem edema. Podemos afirmar que: a. É uma ITU associada ao quadro de delirium e, no momento, evoluiu com SIRS b. É uma ITU complicada associada ao quadro de delirium e, no momento, evoluiu com SEPSE. c. É uma ITU complicada que evoluiu com choque séptico. d. É um quadro de bacteremia devido a um quadro de ITU. e. É um quadro de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, devido ao delirium hiperativo. (UFSC - 2012) 24.P.T.S, 25 anos de idade, sexo feminino, procura seu médico de família com queixa de disúria, polaciúria e dor em hipogástrio há dois dias. Nega febre, corrimento vaginal ou outras queixas. Relata episódios semelhantes há um mês. Ao exame apresenta apenas dor a palpitação do hipogástrio. O seu médico concluiu por infecção urinária baixa. Em relação à infecção do trato urinário em adultos, assinale a alternativa CORRETA. a. Deve ser feito exame de urina para todas as mulheres antes de iniciar tratamento antimicrobiano. b. Nos casos de exame mostrando bacteriúria assintomática, o paciente deve ser sempre tratado com antibioticoterapia. c. O tratamento antimicrobiano para infecção urinária não-complicada deve ser de no mínimo cinco dias. d. Considera-se recidiva a recorrência da infecção com o mesmo germe anterior em um período de duas semanas após o tratamento e. o primeiro antibiótico de escolha para tratamento de infecção urinária é ciprofloxacina O Emergências Hipertensivas (UNIFESP - 2019) 25.Homem, 60 anos de idade, hipertenso, com interrupção do uso de quatro medicamentos para controle pressórico há uma semana, procurou o pronto-socorro com cefaleia intensa. Ao exame clínico, PA = 206 x 122 mmHg, ausculta cardíaca: bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro sistólico em área mitral ++/4+; ausculta pulmonar: murmúrio vesicular normal, sem ruídos adventícios; pulsos todos presentes e normais. Fundo de olho: aumento do reflexo dorsal das arteríolas e papila bem delimitada, sem edema. Assinale a alternativa correta: a. é uma urgência hipertensiva, e deve ser tratada com medicamentos orais em 24 horas b. é uma encefalopatia hipertensiva, e a pressão deve ser mantida abaixo de 130x80mmHg c. é umaencefalopatia hipertensiva, e a pressão deve ser mantida abaixo de 160x100mmHg d. é uma emergência hipertensiva, e deve ser tratada com nifedipina sublingual e. é uma emergência hipertensiva, e deve ser tratada com nitroprussiato de sódio e a pressão mantida abaixo de 160x100mmHg (SUS-SP - 2017) 26.Pacientes que se apresentam no pronto-socorro com elevação acentuada da pressão arterial podem necessitar de controle da pressão de forma rápida por apresentarem achados que caracterizam uma emergência hipertensiva, como os abaixo, EXCETO: a. Hematúria. b. Dor intensa na região dorso-lombar de início recente. c. Reflexo arterial aumentado e cruzamentos A-V patológicos no fundo de olho. d. Náuseas e vômitos. e. Elevação recente de creatinina. (UFPR - 2007) 27.Homem com 35 anos de idade, sedentário, hipertenso com níveis médios de PA 160 x 90 mmHg, com sobrepeso, após ser submetido à situação estressante passou a sentir cefaléia difusa crescente em intensidade, tontura, náuseas e dificuldade para falar. Foi atendido e feito o diagnóstico de crise hipertensiva com níveis tensionais de 180 x 100 mmHg e medicado com nifedipina sublingual e diazepam 10 mg IM. Após 20 minutos da administração dos remédios, o doente estava não responsivo (coma), com hemiplegia direita e respiração de Cheyne-Stokes. Acerca do caso descrito, assinale a alternativa correta. a. A conduta adotada é a indicada em quadros clínicos semelhantes, já que é fundamental a redução rápida da hipertensão. b. O quadro clínico inicial sugeria AVC hemorrágico. c. O quadro clínico inicial sugeria AVC isquêmico, no qual a redução da hipertensão é item básico do atendimento da fase aguda. d. Nifedipina SL e diazepam são partes do tratamento proposto no Consenso Brasileiro de AVC - fase aguda. e. O déficit motor e coma indicam localização de lesões prévias (lacunas) em tronco cerebral, agravadas pela crise hipertensiva. Gabarito 1 E 10 A 19 C 2 A 11 A 20 D 3 A 12 D 21 C 4 C 13 B 22 C 5 C 14 A 23 B 6 A 15 B 24 D 7 B 16 E 25 A 8 E 17 D 26 C 9 C 18 A 27 B