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Copia de Questoes Urgencia e Emergencia

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Gasometria
(HIAE - 2019)
1. Mulher, 59 anos, com antecedente de hipertensão, dislipidemia e diabetes, dá
entrada em pronto-socorro com queixa de tosse, dispnéia e febre há 1 dia.
Sinais vitais de entrada: temperatura 36,8°C; pressão arterial 88x66mmHg;
frequência cardíaca 88bpm; frequência respiratória 26 irpm; saturação de
oxigênio 93%; glicemia capilar 145mg/dL.
A paciente foi submetida a punção arterial para coleta de gasometria arterial,
apresentando os seguintes resultados:
O diagnóstico gasométrico, nesse caso, é:
a. alcalose metabólica compensada
b. acidose metabólica descompensada
c. acidose metabólica e acidose respiratória
d. normal
e. acidose metabólica e alcalose respiratória
(HIAE - 2018)
2. Um senhor de 78 anos dá entrada no pronto-socorro taquidispneico, sendo
diagnosticado com pneumonia. A gasometria arterial coletada na admissão
demonstra pH = 7,30 (VR = 7,36-7,44); pCO2 = 24mmHg (VR = 35-45); HCO3
= 10mEq/L (VR = 22-26); BE: -6 (VR = -2 a+2). Nesse caso, há acidose:
a. metabólica compensada
b. respiratória e alcalose metabólica
c. metabólica e alcalose respiratória
 
d. respiratória compensada
e. metabólica e acidose respiratória
(SUS - SP 2020)
3. Está correta a associação de gasometria e etiologia em:
a. pH = 7,60; bicarbonato = 23mEq/L; pCO2 = 25 mmHg; Etiologia =
síndrome do pânico
b. pH = 7,50; bicarbonato = 35mEq/L; pCO2 = 44mmHg; Etiologia =
intoxicação por metanol
c. pH = 7,33; bicarbonato = 33mEq/L; pCO2 = 55mmHg; Etiologia = coma
barbitúrico
d. pH = 7,20; bicarbonato = 10mEq/L; pCO2 = 25mmHg; Etiologia = uso
de furosemida
e. pH = 7,30; bicarbonato = 25mEq/L; pCO2 = 50mmHg; Etiologia =
DPOC
Cetoacidose
(UFC - PSU 2017)
4. Um paciente de 48 anos, hipertenso e diabético tipo 1, comparece ao serviço
de emergência com queixa de náuseas, vômitos e dor abdominal que se
iniciaram há 2 dias. Uma semana antes do início dos sintomas, relatou quadro
de febre baixa e diarreia aguda, que apresentou melhora sem terapêutica
específica ao longo dos dias. Por não se alimentar devido a hiporexia,
diminuiu a dose de suas medicações orais e da insulina. Ao exame físico,
observam-se PA = 102x72mmHg, pulso = 118bpm e FR = 28irpm.
Apresenta-se em estado regular, com respirações profundas, abdome
dolorido difusamente e ruídos levemente diminuídos. O paciente é submetido
a oxigenoterapia e expansão volêmica, enquanto a bioquímica sérica
evidencia glicemia = 500mg/dL, sódio = 127mEq/L, potássio = 3mEq/L, cloro
= 99mEq/L, creatinina sérica = 1,5mg/dL e ureia = 72mg/dL. A gasometria
arterial (em Venturi 40%) aponta pH = 7,16, pCO2 = 31mmHg, Bic = 10mEq/L,
pO2 = 236mmHg, SO2 = 99,6% e sumário de urina positivo para cetonas 2+.
Que terapêutica intravenosa deve ser tomada a seguir?
a. infusão de insulina
0
b. reposição de sódio
c. reposição de potássio
d. reposição de bicarbonato
(PUC - RS 2020)
5. Mulher, 19 anos, procura a emergência por poliúria, polidipsia, náuseas,
vômitos e dor abdominal. Está em tratamento irregular para diabete melito
tipo 1. Apresenta-se desidratada, com hálito cetônico e com respiração de
Kussmaul. Exames iniciais: glicemia capilar 420mg/dL, pH arterial 7,25,
bicarbonato de 8mEq/L, cetonúria positiva mas com débito urinário normal.
Em relação ao manejo inicial dessa paciente, assinale a alternativa correta
a. É necessária a reposição de bicarbonato
b. A reposição de fluidos deve ser feita com solução de NaCl 0,45%
c. É importante medir o potássio antes de iniciar a infusão IV de insulina
pelo risco de arritmias
d. Quando a glicemia plasmática estiver abaixo de 250mg/dL e a
cetonemia for negativa, pode-se descontinuar a infusão de insulina EV
(UNIFESP - 2018)
6. Uma paciente de 16 anos, diabética tipo 1, chega ao pronto-socorro
desidratada, com dor abdominal, náuseas e vômitos. Sinais vitais e exames
iniciais: FC = 130 bpm, FR = 30 ipm, PA = 100x70 mmHg, glicemia capilar =
600 mg/dL, potássio = 4 mEq/L, glicemia plasmática = 800 mg/dL, pH = 7,15 e
HCO3 = 8 mEq/L. Após 8 horas: glicemia plásmatica = 150 mg/dL (em uso de
bomba de insulina 2UI/h), pH = 7,2 e HCO3 - 13 mEq/L. Qual é a conduta
mais adequada nesse momento?
a. soro glicosado 5% 100mL/h e manter a bomba de insulina
b. desligar a bomba de insulina e bicarbonato de sódio 1mEq/kg
c. desligar a bomba e aplicar 10 UI de insulina via subcutânea
d. bicarbonato de sódio 1mEq/kg e aplicar 10 UI de insulina regular
e. desligar a bomba de insulina e aplicar 0,1UI/kg de insulina NPH
Parada Cardiorrespiratória
(FMRP - USP 2020)
7. Homem de 66 anos, em internação hospitalar por celulite de perna esquerda,
encontrado arresponsivo no leito. Convocado Time de Resposta Rápida, que
diagnosticou parada cardiorrespiratória e iniciou manobras de RCP. O
próximo passo a ser realizado é
a. garantir via aérea avançada
b. avaliar se há ritmo com indicação de desfibrilação
c. iniciar epinefrina 1mg IV em bolus
d. avaliar última gasometria arterial para determinar a causa da parada
cardiorrespiratória
(SANTA CASA-SP 2018)
8. Um paciente de 54 anos foi levado pelo SAMU à Emergência sem pulso
central. Quando monitorizado pelas pás do desfibrilador, apresentou o ritmo
mostrado a seguir. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa
que apresenta correta de ações a serem realizadas:
a. adrenalina 1mg IV, compressões cardíacas alternadas com ventilações
(bolsa-válvula-máscara) na frequência 30:2 e desfibrilação
b. sulfato de magnésio 2g IV, compressões cardíacas 100 a 120 por
minuto, 1 ventilação a cada 6 segundos (bolsa-válvula-máscara) e
desfibrilação
c. desfibrilação imediata, compressões cardíacas 100 a 120 por minuto e
1 ventilação a cada 6 segundos (bolsa-válvula-máscara)
d. desfibrilação imediata e, mantendo o ritmo mostrado, após 2 minutos
de compressões torácicas, checar pulso central
O
e. desfibrilação imediata, compressões alternadas com ventilações
(bolsa-válvula-máscara) na frequência 30:2 e adrenalina 1mg IV assim
que o acesso venoso periférico estiver disponível
(AMRIGS-PSU 2018)
9. Você foi fazer a matrícula da residência, mas chega antes e vai à cafeteria.
Enquanto fazia seu pedido, o atendente se queixou de dor precordial e caiu
desacordado na sua frente. O que você deve fazer na sequência?
a. verificar se a vítima está inconsciente, verificar ausência de pulso e
ventilação, iniciar compressões torácicas - ventilação na frequência 30
compressões para 2 ventilações (30:2)
b. iniciar compressões torácicas - ventilação 30:2 - e solicitar ajuda e um
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
c. solicitar a alguém que chame ajuda, questionar se há um DEA e
verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vítima
responde, verificar ausência de respiração ou gasping, ausência de
pulso, iniciar compressões torácicas - ventilação 30:2
d. chamar ajuda, verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar
se a vítima responde, verificar pulso, iniciar compressões - ventilação
30:2
e. chamar ajuda, verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar
se a vítima responde, verificar ausência de respiração e pulso, iniciar
massagem torácica na frequência 100-120 compressões por minuto e
ventilação 10 por minuto
IVAS
(SANTA CASA SP - 2016)
10. Um menino de 5 anos, com história de tosse e rinorreia purulenta há 12 dias,
nega febre ou cefaleia. Na oroscopia, apresenta secreção retronasal e
esverdeada. Já está fazendo uso de lavagem nasal com solução de cloreto
de sódio isotônica, sem melhora. Com relação a esse caso, a conduta mais
adequada seria:
a. introdução de amoxicilina
b. radiografia de seios da face
O
O
O
c. tomografia de seios da face
d. tratamento com lavagem nasal com solução de cloreto de sódio
hipertônica
e. tratamento com corticoide intranasal
(AREMG - PSU 2018)
11. As infecções respiratórias agudas são frequentes na infância e apresentam,
comumente, sintomas como rinorreia, tosse e obstrução nasal. Qual das
medidas a seguir está indicada etem eficácia no controle desses sintomas?
a. higiene nasal com solução salina isotônica
b. uso de mucolíticos e expectorantes
c. uso tópico de descongestionante nasal com anti-histamínico
d. vaporização com inalação de água aquecida
(UFC - PSU 2016)
12.Um menino de 3 anos é trazido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
apresentando voz abafada, tosse de cachorro e “cansaço. A família informa
que o quadro se iniciou após a sesta da tarde e que o filho estava
previamente saudável, com as vacinas feitas. Ao atendê-lo, o médico
constata estridor em repouso, retração de fúrcula e postura em tripé. Qual é a
conduta imediata adequada para o caso?
a. nebulização com fenoterol, hidratação venosa, corticoide intravenoso e
radiografia de tórax
b. nebulização com fenoterol, 1 inalação a cada 20 minutos em 1 hora,
prometazina intravenosa e reavaliação após nebulizações
c. internação, hidratação intravenosa vigorosa, prometazina intravenosa,
antibioticoterapia e radiografia lateral do pescoço
d. internação, via aérea e oxigênio em alto fluxo, adrenalina
intramuscular, acesso venoso para infusão de volume, monitorização e
reavaliação em 5 minutos
PAC
(UNIFESP - 2020)
13. Homem, 19 anos de idade, apresenta tosse com expectoração amarelada,
O
0
sem sangue, há 3 dias, acompanhada de dor torácica posterior à direita e
febre de 38,5ºC. Nega falta de ar, doenças associadas, tabagismo, etilismo ou
viagens recentes. Exame físico: FR: 16 irpm, SatO2: 97% em ar ambiente,
FC: 95 bpm, PA: 120x80mmHg; estertores crepitantes finos na base posterior
do pulmão direito; restante sem alterações. Radiografia de tórax:
consolidação segmentar em lobo direito. Quais são o diagnóstico e a conduta
mais adequados?
a. PAC; tratamento de enfermaria (CURB-65 = 0); ceftriaxone e
claritromicina; controle clínico em 48-72h e clínico e radiológico no final
do tratamento
b. PAC; tratamento ambulatorial (CURB-65 = 0); macrolídeo ou
betalactâmico (amoxicilina ou amoxicilina + clavulanato); controle
clínico em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento
c. PAC; tratamento ambulatorial (CURB-65 = 3); quinolona respiratória;
controle em 48-72h e clínico e radiológico no final do tratamento
d. PAC; tratamento em enfermaria (CURB-65 = 2); ceftriaxone e
claritromicina; controle em 48-72h e clínico e radiológico no final do
tratamento
e. PAC; tratamento em UTI (CURB-65 = 4); ceftriaxone e quinolona
respiratória; controle e radiológico 24h e clínico e radiológico no final
do tratamento
(FMUSP - 2019)
14. Homem, 40 anos de idade, sem doenças prévias diagnosticadas, com
história de tosse produtiva há 4 dias. Refere que ontem apresentou episódio
de febre, calafrios e fraqueza muscular. Nega coriza. Ao exame clínico
apresentava pressão arterial de 142x90mmHg, frequência cardíaca de
90bpm, frequência respiratória de 22irpm, temperatura de 38ºC e índice de
massa corpórea de 33kg/m². Ausculta pulmonar com redução discreta dos
murmúrios vesiculares bilaterais. Ausculta cardíaca normal. Radiografia de
tórax a seguir:
O
Qual é a principal hipótese diagnóstica?
a. Broncopneumonia
b. Atelectasia
c. Embolia pulmonar
d. Síndrome gripal
(UNIFESP - 2018)
15.Um homem de 56 anos, hipertenso, chega ao pronto-socorro com quadro de
tosse com expectoração amarelada, dispnéia e febre há 3 dias. Nas últimas 3
horas vem se apresentando sonolento. Sinais vitais: PA = 80x30mmHg, FC =
130bpm, TEC = 4 segundos, saturação de O2 = 90%, FR = 30irpm, Glasgow
= 13, temperatura axilar = 38ºC, peso corporal = 80kg. Qual a
antibioticoterapia de escolha, sabendo que o paciente não tem histórico de
internação hospitalar?
a. meropeném + vancomicina
b. ceftriaxona + claritromicina
c. piperacilina + tazobactam
d. cefepima + vancomicina
e. ciprofloxacino + oxacilina
Sepse
(UNIFESP-2019)
16. Em 2016 foi publicado o SEPSIS-3, com a proposta de novas definições para
a sepse. Um escore sugerido para a identificação de pacientes com sepse foi
o Quick Sequencial Organ Failure Asessment (qSOFA). Quais os
componentes deste escore?
a. taquicardia, taquipneia e alteração do nível de consciência
b. taquipneia, alteração do nível de consciência e febre
c. taquipneia, hipotensão e febre
d. hipotensão, febre e alteração do nível de consciência
e. taquipneia, hipotensão e alteração do nível de consciência
(AREMG - PSU 2020)
17.Um homem de 65 anos vai à UPA porque está apresentando cinco episódios
de evacuações ao dia há 4 dias com fezes amolecidas contendo raias de
sangue, além de dor no quadrante inferior esquerdo do abdome. Desconhece
doenças prévias. Ao exame físico, apresenta PA 70/50mmHg, FC 118bpm,
FR 25irpm, SpO2 em ar ambiente 96%, Tax 38,6ºC. Encontra-se sonolento,
porém abre os olhos ao chamado, e está orientado. As mucosas estão
coradas e desidratadas. As extremidades estão frias e com enchimento
capilar periférico lentificado. O abdome é doloroso à palpação da fossa ilíaca
esquerda, normotenso, sem sinais de irritação do peritônio. O restante do
exame físico não apresenta alterações.
Exames de laboratório: Hb 13,4g/dL; LG 15.430/mm³; NS 11.870/mm³; Plq
123.000/mm³; Na+ 128mEq/L; K+ 2,9mEq/L; Ci 102mEq/L; Albumina 3,0g/dL;
Creat 1,7mg/dL; Ureia 85mg/dL.
Gasometria arterial: pH 7,20; pO2 81mmHg; pCO2 33mmHg; HCO3 13mEq/L;
SaO2 95%; lactato 3,5mEq/L.
Exame de urina: pH urinário 15mEq/L; potássio urinário 35mEq/L; ureia
urinária 600mg/dL; osmolaridade urinária 600mOsm.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o diagnóstico
CORRETO e o tratamento antimicrobiano ADEQUADO para esse caso.
a. Choque séptico; ampicilina/sulbactam
b. Choque séptico; ciprofloxacino
c. Sepse; ceftazidia e metronidazol
O
d. Sepse; ceftriaxona
(UFC - PSU 2018)
18. Uma paciente de 56 anos, com peso em 50kg, tem diagnóstico de
pielonefrite no serviço de Emergência. Está confusa, letárgica, e os sinais
vitais são: Tax = 39,2ºC; PA = 62x40mmHg; FC = 144bpm; FR = 42irpm;
SpO2 = 95%. A ausculta cardiopulmonar está sem alterações e o tempo de
enchimento capilar está normal. Apresenta lactato arterial = 3,2mEq/L (VR:
até 2mEq/L) e Hb = 8,7g/dL (VR: 11,5 a 16g/dL). É submetida a expansão
volêmica com soro fisiológico evoluindo conforme a Figura a seguir. São
colhidas culturas, é administrada 1ª dose de antibiótico adequado e a
paciente é transferida para UTI mantendo os dados do último registro.
Qual terapêutica deve ser instituída nesse momento?
a. infusão de noradrenalina
b. administração de hidrocortisona
c. expansão com soro fisiológico 0,9%
d. transfusão de concentrado de hemácias filtrado
IRA
(PUC - RS 2020)
19.Homem, 34 anos, diagnóstico de epilepsia em uso regular de
anticonvulsivantes, é levado à emergência por familiares que relatam ter
presenciado crise convulsiva que durou, aproximadamente, 35 minutos.
Negam diagnóstico de outras doenças prévias. Exame físico na chegada
demonstra: Escala de Glasgow 10, pressão arterial de 110/60 mmHg, FC 90
bpm, extremidades aquecidas, pulsos preservados. Exames complementares
evidenciam: creatinina de 2,3 mg/dL, potássio de 5,9 mEq/L, sódio de 140
mEq/L, creatinoquinase (CK) de 5.200 UI/L, exame comum de urina com
O
0
mioglobina +++, 3 hemácias/campo, sem proteinúria significativa e ausência
de cilindros. Passada sonda vesical de demora, presença de 50 mL de urina
no momento do procedimento e mais 50 mL ao final das seis primeiras horas
em que permaneceu na emergência.
Em relação ao caso clínico, assinale a alternativa correta:
a. a lesão renal é de origem parenquimatosa, provavelmente associada à
medicação em uso, e deve ser manejada com hidratação com solução
salina 0,9% em bomba de infusão a 1 mL/kg/hora
b. não é possível fazer o diagnóstico de lesão renal aguda, uma vez que
não há registro de dosagens prévias de creatinina sérica, relação
proteína/creatinina em amostra de urina, e não foi realizada
ultrassonografia de rins e vias urinárias
c. a causa mais provável da perda de função renal é relacionada ao
aumentode CK e mioglobina através da liberação de espécies ativas
de oxigênio, levando à vasoconstrição intraparenquimatosa e ao dano
tubular
d. a alcalinização da urina com bicarbonato de sódio profilaticamente está
indicada, uma vez que mioglobina é tóxica para as células tubulares, e
a terapia renal substitutiva deve ser iniciada
(UFS - 2019)
20.Homem de 58 anos de idade, 70 kg, diabpetico e hipertenso, com função
renal previamente normal (creatinina 0,7mg/dL), apresentou quadro de dor
precordial durante uma festa e foi encaminhado à urgência. Ao chegar ao
hospital, foi diagnosticado infarto agudo do miocárdio com repercussão
hemodinâmica importante. Fez cineangiocoronariografia 03 horas após
admissão hospitalar. Hoje, dois dias após o quadro, encontra-se hipotenso,
dependente de droga vasoativa e oligúrico. A creatinina plasmática se
encontra em 1,7mg/dL. Qual (is) o (s) mecanismo (s) mais provável (veis)
para o desenvolvimento de injúria renal aguda?
a. necrose tubular aguda isquêmica
b. necrose tubular aguda nefrotóxica
O
contraste
c. nefrite intersticial aguda
d. necrose tubular aguda e nefrotóxica
(UFPI - 2019)
21.A lesão renal aguda representa uma condição médica de elevada incidência e
morbimortalidade em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
O mecanismo fisiopatológico mais frequentemente envolvido na sua
patogênese é:
a. obstrução urinária
b. deposição de imunocomplexos
c. hipoperfusão renal
d. nefrite tubulointersticial aguda
e. nefrotoxicidade
ITU
(UNICAMP - 2021)
22.Mulher, 35 anos, apresenta dor ao urinar, aumento da frequência, diminuição
da quantidade e urgência miccional há 2 dias. nega febre, calafrios, dor
lombar e gravidez.
AP: 2 episódios semelhantes nos últimos 6 meses
Urina 1: hemácias - 20/campo; leucócitos - > 100/campo; proteína ausente;
nitrito +++/4+; leucócito esterase +++/4+
Urocultura: E. coli > 105 UFC, sensível a todos os antibióticos testados.
Após o tratamento desse episódio, a conduta para prevenir novas infecções
urinárias é:
a. Investigar nefrolitíase
b. Investigar malformação de trato urinário
c. Prescrever profilaxia com nitrofurantoína por 6 meses
d. Prescrever profilaxia pós coito com ciprofloxacino
(UNITAU - 2015)
23.Um paciente de 70 anos foi admitido na enfermaria com quadro de delirium
devido à Infecção do Trato Urinário (ITU) de evolução há quatro dias.
Familiares relatam que o paciente estava em tratamento com o antibiótico
O
O
O
ciprofloxacino 500 mg/dia, há três dias, porém, sem melhora clínica. HPP:
HPB e DM tipo 2 em uso de metformina. Ao exame físico: desorientado, com
déficit de atenção, corado, FR: 22 inc/min, TAX de 38.2°C PA: 100 x 65 mmHg
FC: 102 bpm. AR: MV presente, sem ruídos adventícios, AC: RCR 2T sem
sopros. Abdome: doloroso em hipogástrio, sem visceromegalias. Em uso de
sonda vesical de demora. Extremidades: sem edema. Podemos afirmar que:
a. É uma ITU associada ao quadro de delirium e, no momento, evoluiu
com SIRS
b. É uma ITU complicada associada ao quadro de delirium e, no
momento, evoluiu com SEPSE.
c. É uma ITU complicada que evoluiu com choque séptico.
d. É um quadro de bacteremia devido a um quadro de ITU.
e. É um quadro de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, devido ao
delirium hiperativo.
(UFSC - 2012)
24.P.T.S, 25 anos de idade, sexo feminino, procura seu médico de família com
queixa de disúria, polaciúria e dor em hipogástrio há dois dias. Nega febre,
corrimento vaginal ou outras queixas. Relata episódios semelhantes há um
mês. Ao exame apresenta apenas dor a palpitação do hipogástrio. O seu
médico concluiu por infecção urinária baixa. Em relação à infecção do trato
urinário em adultos, assinale a alternativa CORRETA.
a. Deve ser feito exame de urina para todas as mulheres antes de iniciar
tratamento antimicrobiano.
b. Nos casos de exame mostrando bacteriúria assintomática, o paciente
deve ser sempre tratado com antibioticoterapia.
c. O tratamento antimicrobiano para infecção urinária não-complicada
deve ser de no mínimo cinco dias.
d. Considera-se recidiva a recorrência da infecção com o mesmo germe
anterior em um período de duas semanas após o tratamento
e. o primeiro antibiótico de escolha para tratamento de infecção urinária é
ciprofloxacina
O
Emergências Hipertensivas
(UNIFESP - 2019)
25.Homem, 60 anos de idade, hipertenso, com interrupção do uso de quatro
medicamentos para controle pressórico há uma semana, procurou o
pronto-socorro com cefaleia intensa. Ao exame clínico, PA = 206 x 122
mmHg, ausculta cardíaca: bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro sistólico
em área mitral ++/4+; ausculta pulmonar: murmúrio vesicular normal, sem
ruídos adventícios; pulsos todos presentes e normais. Fundo de olho:
aumento do reflexo dorsal das arteríolas e papila bem delimitada, sem
edema. Assinale a alternativa correta:
a. é uma urgência hipertensiva, e deve ser tratada com medicamentos
orais em 24 horas
b. é uma encefalopatia hipertensiva, e a pressão deve ser mantida abaixo
de 130x80mmHg
c. é umaencefalopatia hipertensiva, e a pressão deve ser mantida abaixo
de 160x100mmHg
d. é uma emergência hipertensiva, e deve ser tratada com nifedipina
sublingual
e. é uma emergência hipertensiva, e deve ser tratada com nitroprussiato
de sódio e a pressão mantida abaixo de 160x100mmHg
(SUS-SP - 2017)
26.Pacientes que se apresentam no pronto-socorro com elevação acentuada da
pressão arterial podem necessitar de controle da pressão de forma rápida por
apresentarem achados que caracterizam uma emergência hipertensiva, como
os abaixo, EXCETO:
a. Hematúria.
b. Dor intensa na região dorso-lombar de início recente.
c. Reflexo arterial aumentado e cruzamentos A-V patológicos no fundo de
olho.
d. Náuseas e vômitos.
e. Elevação recente de creatinina.
(UFPR - 2007)
27.Homem com 35 anos de idade, sedentário, hipertenso com níveis médios de
PA 160 x 90 mmHg, com sobrepeso, após ser submetido à situação
estressante passou a sentir cefaléia difusa crescente em intensidade, tontura,
náuseas e dificuldade para falar. Foi atendido e feito o diagnóstico de crise
hipertensiva com níveis tensionais de 180 x 100 mmHg e medicado com
nifedipina sublingual e diazepam 10 mg IM. Após 20 minutos da
administração dos remédios, o doente estava não responsivo (coma), com
hemiplegia direita e respiração de Cheyne-Stokes. Acerca do caso descrito,
assinale a alternativa correta.
a. A conduta adotada é a indicada em quadros clínicos semelhantes, já
que é fundamental a redução rápida da hipertensão.
b. O quadro clínico inicial sugeria AVC hemorrágico.
c. O quadro clínico inicial sugeria AVC isquêmico, no qual a redução da
hipertensão é item básico do atendimento da fase aguda.
d. Nifedipina SL e diazepam são partes do tratamento proposto no
Consenso Brasileiro de AVC - fase aguda.
e. O déficit motor e coma indicam localização de lesões prévias (lacunas)
em tronco cerebral, agravadas pela crise hipertensiva.
Gabarito
1 E 10 A 19 C
2 A 11 A 20 D
3 A 12 D 21 C
4 C 13 B 22 C
5 C 14 A 23 B
6 A 15 B 24 D
7 B 16 E 25 A
8 E 17 D 26 C
9 C 18 A 27 B

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