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2ª Ano - Iluminismo e Antigo Regime

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1ª -(0,5) Em suas Memórias, o rei francês Luís XIV escreveu: 
Todo poder, toda autoridade estão nas mãos do rei e não pode haver outra no reino que aquela por ele estabelecida [...]. 
A vontade de Deus é que todo aquele que nasceu súdito obedeça cegamente. [...] É somente à cabeça que compete deliberar e resolver, e todas as funções dos outros membros consistem apenas na execução das ordens que lhes são dadas.
Luís XIV. Memórias. In: ISAAC, Jules; ALBA, André. Tempos modernos. São Paulo: Mestre Jou, 1968. p. 165.
a) Segundo o texto de Luís XIV, qual era a “fonte” da autoridade do rei?
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2ª (1,0)- Leia o texto extraído do livro Segundo tratado sobre o governo (1690), no qual Locke expõe suas ideias liberais no campo político.
 A liberdade natural do homem consiste em estar livre de qualquer poder superior na Terra [...], tendo somente a lei da natureza como regra. [...]
 Sendo os homens, [...] por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. [...]
Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto de sua própria pessoa e posses, [...] por que abrirá ele mão dessa liberdade [...] e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros [...]; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros [...] para mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de “propriedades”.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. In: Locke. São Paulo: Abril, 1978. p. 43, 71, 82.
Segundo o texto de John Locke:
a) Como seria o ser humano em estado de natureza e a que problemas o ser humano estaria exposto neste estado de natureza?
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3ª – (0,5)Leia um trecho do livro A riqueza das nações, de Adam Smith.
Todo homem, desde que não viole a justiça, deve ser livre para que seus produtos possam competir com quaisquer outros. Nesse sistema de liberdade econômica, o Estado só tem três obrigações: proteger a sociedade contra a violência ou invasão de outros países; proteger a sociedade da injustiça e da opressão internas; manter e construir obras que sejam do interesse geral, mas que não interessem aos particulares.
SMITH, Adam. A riqueza das nações. In: LOZÓN, Ignacio et al. História. 
a) Segundo o texto de Adam Smith, a que deveria se reduzir o papel do Estado?
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4ª (0,5) – [...] uma vez derrotado o fanatismo religioso, o homem passou a ser vítima de um novo fanatismo, criando outro dogma, o da ciência e da tecnologia. 
Nas últimas décadas do século XX surgiu outra corrente filosófica contrária ao Iluminismo, a pós-modernidade. Criticando o predomínio das sociedades ocidentais sobre o mundo e a imposição de seus valores a todas as culturas em contato com os ocidentais, os pós-modernos passaram a criticar a supremacia do cientificismo e do progresso. 
SILVA, Kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 212.
Com base nessa leitura e seus conhecimentos, o que os pós-modernos criticavam e por quê suas críticas?
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5ª (0,5) ENEM 2013- Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem como um ser
A) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
C) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.
6ª (0,5) ENEM 2018 – 
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção. 
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
 
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.
ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
a) predisposição ao conhecimento.
b) submissão ao transcendente.
c) tradição epistemológica.
d) condição original.
e) vocação política.
7ª - (ENEM) Os direitos civis, surgidos na luta contra o Absolutismo real, ao se inscreverem nas primeiras constituições modernas, aparecem como se fossem conquistas definitivas de toda a humanidade. Por isso, ainda hoje invocamos esses velhos “direitos naturais” nas batalhas contra os regimes autoritários que subsistem.
QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituições. São Paulo: Ática, 1992 (adaptado).
O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui
A) igualdade jurídica e liberdade de expressão.
B) moradia digna e vagas em universidade.
C) previdência social e saúde de qualidade.
D) voto secreto e candidaturaem eleições.
E) filiação partidária e participação em sindicatos.
8ª – (ENEM) Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de março de 1824)
   Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos.
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado).
A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha o objetivo de
A) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal.
B) assegurar o monopólio do comércio externo.
C) expandir os limites das fronteiras nacionais.
D) evitar a reconquista pelas forças portuguesas.
E) atender os interesses das oligarquias regionais.

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