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GOVERNADOR Camilo Sobreira de Santana VICE-GOVERNADORA Maria Izolda Cela de Arruda Coelho SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO Antonio Idilvan de Lima Alencar SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃO Márcia Oliveira Cavalcante Campos SECRETÁRIA EXECUTIVA DA EDUCAÇÃO Rita de Cássia Tavares Colares COORDENADORIA DE COOPERAÇÃO COM OS MUNICÍPIOS Márcio Pereira de Brito CÉLULA DE APOIO A GESTÃO MUNICIPAL Gilgleane Silva do Carmo TÉCNICOS QUE PARTICIPARAM DA CONSTRUÇÃO DESTE MATERIAL Denylson da Silva Prado Ribeiro Ana Gardennya Linard Sírio Oliveira Aécio de Oliveira Maia Maria Liduina Paula Medeiros Vivian Silva Rodrigues Vidal APRESENTAÇÃO A Coordenadoria de Cooperação com os Municípios - COPEM pretende com esse material auxiliar os professores e os alunos dos municípios nas retas finais das avaliações externas. Tais questões foram selecionadas a partir dos descritores de baixo acerto, baseados nos resultados do protocolo MAIS PAIC 2017 do 5º e 9º ano, obtidos através do Sistema de Avaliação do MAIS PAIC – SISPAIC/2017. Foi realizada uma consolidação por descritor, tema e série, em que serão apresentadas as questões com comentários por descritor e um comentário mais específico por questão, pois acreditamos que esse material contribua para o refinamento do trabalho do professor e na melhora do desempenho dos alunos nestas avaliações, promovendo uma pactuação entre gestão pedagógica e professores que almejam o sucesso nos níveis de aprendizagem de nossos alunos. Descritores de menos acerto no 9º ano Matriz SPAECE D2- Inferir informação em texto verbal 1. (SADEAM). Leia o texto abaixo. O REFORMADOR DO MUNDO Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras. – Asneiras, Américo? – Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão? LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava A) num pomar. B) num rio. C) numa floresta. D) numa praça. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar estratégias relacionadas à função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. Para, em seguida, ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, confirmando- os para formular inferências sobre o texto. (D02) (Adaptada) 2. Leia o texto para responder a questão abaixo: Minha bicicleta Sérgio Caparelli CAPARELLI, Sergio.Tigres no quintal. Porto Alegre, Kuarup,1990. A repetição do verso “Com minha bici” reforça (A) a ideia de velocidade das brincadeiras infantis do eu lírico. (B) a sensação de que a bicicleta é um objeto mágico para o eu lírico. (C) a visão infantil do eu lírico frente aos problemas da vida. (D) a necessidade de uso da bicicleta como meio de transporte. O professor poderá manusear adequadamente os variados suportes nos quais circulam os textos, para desenvolver nos estudantes habilidades de interpretação textual. Para, em seguida, ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, confirmando-os para formular inferências sobre o texto. D02 (SPAECE-2015) 3.Leia o texto abaixo. O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege O Castelo das Águias, romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar especial. Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e elfos, abriga uma surpreendente Escola de Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou ritual. Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião das águias que mantém um forte elo místico com os moradores do Castelo. Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência do Conselho de Guerra das Terras Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos que envolvem importantes magos do Castelo. De acordo com esse texto, infere-se que Anna de Bryke é A) confusa. B) corajosa. C) encrenqueira. D) enigmática. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar estratégias relacionadas à função dos propósitos da leitura ou dos objetivos dos gêneros textuais. Para, em seguida, ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, confirmando- os para formular inferências sobre o texto. (D02) (SAERS) 4. Leia o texto abaixo. O príncipe sapo Uma feiticeira muito má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa desmancharia o feitiço. Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo. Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casou- se com a princesa e foram felizes para sempre. SEIESZKA, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p]. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto? A) O beijo da princesa. B) O feitiço da feiticeira. C) O nojo da princesa. D) O pedido do sapo. O professor poderá manusear adequadamente os variados suportes nos quais circulam os textos, para desenvolver nos estudantes habilidades de interpretação textual. Para, em seguida, ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, confirmando-os para formular inferências sobre o texto. (D02) (SPAECE – 2011) 5. Leia o texto abaixo Pensamor Como pesa pensamor Moeda de ouro em minha palma Sem que perceba o doador Como é leve pensamor ao peito que se abre em palma para a seta que acertou. LISBOA, Henriqueta. Melhores poemas de Henriqueta Lisboa. Seleção de Fábio Lucas. São Paulo, Global, 2001. P. 162. Nesse texto, o amor é tratado como um A) controle do sentimento alheio. B) desespero para quem o perde. C) peso quando se guarda para si. D) sentimento despertado no doador. O professor poderá manusear adequadamente os variados suportes nos quais circulam os textos, para desenvolver nos estudantes habilidades de interpretação textual. Para, em seguida, ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, confirmando-os para formular inferências sobre o texto. D03 - Inferir o sentido de palavra ou expressão. 1. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: O Sapo Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. "Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!" Olhou fundo nos olhos dele e disse: "Você vai virar um sapo!" Ao ouvir estapalavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo. ALVES, Rubem. A Alegria de Ensinar. Ars Poética, 1994. No trecho "O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava", a expressão destacada significa que: (A) não deu atenção ao pedido de casamento. (B) não entendeu o pedido de casamento. (C) não respondeu à bruxa. (D) não acreditou na bruxa. Para responder a este item, o estudante necessita utilizar a habilidade para fazer inferências sobre sentido de uma palavra ou expressão com base na posição ou entorno onde ela se apresenta no texto. O professor poderá utilizar o dicionário para que o aluno compare o sentido literal com o interpretativo, percebendo a relação semântica da palavra com o co-texto. (D03) 2. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: Duas Almas Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada, entra, e sob este teto encontrarás carinho: eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho, vives sozinha sempre, e nunca foste amada... A neve anda a branquear, lividamente, a estrada, e a minha alcova tem a tepidez de um ninho. Entra, ao menos até que as curvas do caminho se banhem no esplendor nascente da alvorada. E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa, essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua, podes partir de novo, ó nômade formosa! Já não serei tão só, nem irás tão sozinha. Há de ficar comigo uma saudade tua... Hás de levar contigo uma saudade minha... WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM. No verso "e a minha alcova tem a tepidez de um ninho" (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar: (A) aconchegante. (B) belo. (C) brando. (D) elegante. Para responder a este item, o estudante necessita utilizar a habilidade para fazer inferências sobre sentido de uma palavra ou expressão com base na posição ou entorno onde ela se apresenta no texto. O professor poderá utilizar o dicionário para que o aluno compare o sentido literal com o interpretativo, percebendo a relação semântica da palavra com o co-texto. O texto junto ao gabarito favorece à resposta devido ao conhecimento de mundo do aluno. (D03) 3. Leia o texto abaixo: Linguagem Publicitária [...] Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e não perecível. [...] Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de extraordinário para falar sobre coisas banais”. [...] CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006. No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra destacada está no mesmo campo de significado de (A) confuso. (B) perfeito. (C) ideal. (D) encanto. Para responder a este item, o estudante necessita utilizar a habilidade para fazer inferências sobre sentido de uma palavra ou expressão com base na posição ou entorno onde ela se apresenta no texto. O professor poderá utilizar o dicionário para que o aluno compare o sentido literal com o interpretativo, percebendo a relação semântica da palavra com o co-texto. O texto junto ao gabarito favorece à resposta devido ao conhecimento de mundo do aluno. (D03) (Equipe PIP) 4.Leia o texto abaixo. A COSTUREIRA DAS FADAS Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. - Dona Aranha, disse o príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeios – até carretéis de linha de seda fabricou. MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973. A expressão “ilustre dama” se refere à: A) Fada. B) Narizinho. C) Dona Aranha. D) Costureira Para responder a este item o professor deve trabalhar com as habilidades para identificação de informações sobre personagens, cenários e ações para que ocorram inferências ligadas à palavra ou expressão em destaque, considerando o entorno de onde elas, as palavras ou expressões, se apresentam no texto. É importante considerar também o conhecimento de mundo do aluno. (D03)(PROJETO (CON)SEGUIR) 5. Leia o texto abaixo. O ALMIRANTE NEGRO (João Bosco-Aldir Blanc) Há muito tempo nas águas da Guanabar O Dragão do Mar reapareceu Na figura de um bravo marinheiro A quem a história não esqueceu, Conhecido como o Almirante Negro Tinha a dignidade de um mestre-sala. E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas. Rubras cascatas jorravam das costas dos negros Pelas pontas das chibatas Inundando o coração de toda tripulação Que a exemplo do marinheiro gritava então. Glória aos piratas, às mulatas, às sereias, Glória à farofa, à cachaça, às baleias, Glória a todas as lutas inglórias, Que através da nossa história Não esquecemos jamais. 2Salve o almirante negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais Mas faz muito tempo… No texto, a expressão em destaque refere-se (A) ao dragão do mar representado pela figura de um bravo marinheiro. (B) ao Almirante negro. (C) ao sangue que escorria nas costas dos negros. (D) ao coração dos escravos negros. Para responder a este item, o estudante necessita utilizar a habilidade para fazer inferências sobre o uso de palavras ou expressões de sentido figurado com base no texto. É importante notar que quando se parte de um trecho retirado do texto, torna-se mais acessível à interpretação do comando, pois o aluno fará a correlação entre a expressão destacada e o seu gabarito. D06 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato. (D06)1. Leia o texto para responder a questão abaixo: No mundo dos sinais Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos. Sinais de seca brava, terrível! Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado. Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura, Jornal do Telecurso. A opinião do autor em relação ao fato comentado está em (A) “os mandacarus se erguem” (B) “aroeiras expõem seus galhos” (C) “Sinais de seca brava, terrível!!” (D) “Toque de saída. Toque de entrada” Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para identificar os principais argumentos a partir da tese defendida pelo autor, que facilita o reconhecimento, por parte do aluno, entre fato e opinião. É importante trabalhar com os vários gêneros pertencentes ao agrupamento argumentar para desenvolver nos estudantes esta habilidade. (D06) 2. Leia o texto para responder a questão abaixo: Os livros e suas vozes Sempre gostei muito de livros e, além dos livrosescolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões. (...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo. MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997. O trecho em que se identifica a opinião da autora é (A) “Sempre gostei muito de livros...” (B) “(...) além dos livros escolares, li os de histórias infantis, (...)” (C) ”(...) achei que era um livro maravilhoso, (...)” (D) “quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros (...)” Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para identificar os principais argumentos a partir da tese defendida pelo autor, que facilita o reconhecimento, por parte do aluno, entre fato e opinião. É importante trabalhar com os vários gêneros pertencentes ao agrupamento argumentar para desenvolver nos estudantes esta habilidade. (D06) 3. Leia o texto para responder a questão abaixo: Cidadania, direito de ter direitos Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é (A) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la...”. (B) ...“É poder votar em quem quiser...”. (C) ...“revelam estágios de cidadania:...” (D) ... “Foi uma conquista dura.” Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para identificar os principais argumentos a partir da tese defendida pelo autor, que facilita o reconhecimento, por parte do aluno, entre fato e opinião. É importante trabalhar com os vários gêneros pertencentes ao agrupamento argumentar para desenvolver nos estudantes esta habilidade. (D06) (Adaptada) 4. Leia o texto abaixo e respondas. O problema ecológico Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado). Disponível em http:www.syntonia.com/textos/textoseecologia/ problemaecológico.htm – (Censo 2006) De acordo com o texto o meio ambiente está degradado porque (A) a destruição é inevitável. (B) a civilização o está destruindo. (C) a humanidade preserva sua existência. (D) as guerras são o principal agente da destruição. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para identificar os principais argumentos a partir da tese defendida pelo autor, que facilita o reconhecimento, por parte do aluno, entre fato e opinião. É importante trabalhar com os vários gêneros pertencentes ao agrupamento argumentar para desenvolver nos estudantes esta habilidade. (D06) 5. (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. CAPA A inspiradora reportagem sobre as crises de idade nos leva a muitas reflexões, mas acredito que a mais importante delas diz respeito à estrutura de personalidade que cada um desenvolve. É consenso, entre pessoas maduras e bem estruturadas emocionalmente, que vivemos a vida de acordo com nossa base psicológica. Por isso, é importante que, da infância até o início da vida adulta, saibamos estruturar o arcabouço daquilo que seremos. Quem tem um bom alicerce, enfrentará seguramente qualquer tipo de problema. Reinvente-se a cada idade. (José Elias) Alex Neto, Foz do Iguaçu – PR A palavra que marca a opinião do leitor em relação à reportagem é: A) Consenso. B) Importante. C) Inspiradora. D) Seguramente. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para identificar os principais argumentos a partir da tese defendida pelo autor, que facilita o reconhecimento, por parte do aluno, entre fato e opinião. É importante trabalhar com os vários gêneros pertencentes ao agrupamento argumentar para desenvolver nos estudantes esta habilidade. D09 - Reconhecer gênero discursivo. (D09) (SPAECE -2015) 1. Leia os textos abaixo. Texto 1 Texto 2 Mário Quintana nasceu no Rio Grande do Sul, em 30 de Julho de 1906, e faleceu em 5 de maio de 1994. Com 7 anos aprendeu a ler, auxiliado pelos pais, tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Em 1925, seu conto A sétima personagem foi premiado em um concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre, iniciando, a partir desse momento, sua carreira de escritor. Disponível em: <www.releituras.com/mquinta na>. Acesso em: 10 jun. 2011. Cora Coralina – Ana Lins dos Guimarães Peixoto – nasceu em 20 de Agosto de 1889 e faleceu em 10 de Abril de 1985. É a grande poetisa de Goiás. Em 1903, já escrevia poemas sobre seu cotidiano, criando em 1908 o jornal de poemas femininos A Rosa. Carlos Drummond de Andrade, em 1983, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando o seu trabalho. [...] “Minha querida amiga Cora Coralina: Seu Vintém de cobre é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado.” CORALINA, Cora. Vintém de cobre – Meias confissões de Aninha. S.P.: Global, 2001. Fragmento. Os Textos 1 e 2 são exemplos de A) poemas. B) notícias. C) cartas. D) biografias. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes da leitura, para que durante a análise textual o aluno possa reconhecer o gênero discursivo, considerando o objetivo, a forma e a função social do texto. Além disso, é importante reconhecer a situação de comunicação. (D09) (SPAECE – 2011) 2. Leia o texto abaixo. Alpinistas italianos são resgatados após atingirem o pico do Monte Aconcágua Outros dois integrantes do grupo foram encontrados mortos Da agência Buenos Aires Dois alpinistas italianos foram resgatados nesta sexta-feira do Monte Aconcágua, na Argentina. Eles foram levados, de helicóptero, para um hospital na cidade de Mendoza. Outros dois integrantes do grupo já haviam sido encontrados mortos na montanha. Marco Afazio, de 39 anos, e Marina Acanazi, de 35 anos, estão internados em estado delicado. Já Mateo Refrigerato,de 35 anos, ainda espera, em estado crítico, por socorro em um acampamento. Após atingirem o cume, os três sobreviventes passaram duas noites com temperaturas entre 20 a 30 graus abaixo de zero, sem barraca, saco de dormir ou fogareiro. Outros dois componentes do grupo foram encontrados mortos. O guia argentino Federico Campanini, de 31 anos, chegou a ser resgatado, mas não resistiu. A italiana Elena Zenil, de 38 anos, se perdeu dos demais alpinistas antes de chegar ao cume e também morreu. A forte tempestade na região e a chegada tardia ao cume, 16h30 – é recomendado no máximo 14h –, são apontados como os principais responsáveis pela tragédia. Portal G1. Disponível em: <www.g1.com.br>. Acesso em: 09 jan. 2009. Esse texto é uma A) carta. B) crônica. C) notícia. D) resenha. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes da leitura, para que durante a análise textual o aluno possa reconhecer o gênero discursivo, considerando o objetivo, a forma e a função social do texto. Além disso, é importante reconhecer a situação de comunicação. (D09) (SPAECE -2016) 3. Leia os textos abaixo. TEXTO 1 O futuro traz diversas novidades na indústria automobilística. O que me anima é pensar em ônibus e táxi sem motorista. O risco de acidentes seria bem menor. Mas não é possível esquecer os empregos que perderíamos. É a velha história da máquina substituir o homem, não há mais como fugir disso. Isabela Menezes, Rio de Janeiro, RJ TEXTO 2 Infelizmente, muita gente usa o carro como se participasse de uma prova automobilística. Para a maioria, no entanto, é um meio de transporte. Pelo visto, demorará muito para que os usuários dos veículos não tenham mais o trabalho de dirigir. A tecnologia tirará esse prazer. Pelo menos resta a importância dos reflexos no meio ambiente. Uriel Villas Boas, Santos, SP Época, São Paulo, nº 840, p. 16, 7 de julho de 2014. Esses textos são A) artigos de opinião. B) cartas de leitor. C) crônicas jornalísticas. D) resenhas de filme. E) textos científicos. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes da leitura, para que durante a análise textual o aluno possa reconhecer o gênero discursivo, considerando o objetivo, a forma e a função social do texto. Além disso, é importante reconhecer a situação de comunicação. (D09) (SPAECE) Mãe, Hoje chegarei mais tarde. Vou estudar na casa de Márcia. Beijos, Lia P.S.: Já lavei todas as louças. (Amélia Albuquerque, Caminhos do Letramento, 1ª a 4ª série, Editora Livro Técnico, 2003.) O texto foi escrito em forma de A) jornal. B) bilhete. C) receita. D) piada. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes da leitura, para que durante a análise textual o aluno possa reconhecer o gênero discursivo, considerando o objetivo, a forma e a função social do texto. Além disso, é importante reconhecer a situação de comunicação. (D09) (SPAECE) 5. Leia o texto abaixo. Sorvete de mesa ou sorvete-pudim Ingredientes • 1 lata de creme de leite; • 1 lata de leite condensado; • 2 latas de leite; • 4 ovos; • 5 colheres (sopa) de açúcar; • 5 colheres (sopa) de chocolate em pó. Modo de preparo 1º creme: Em uma panela, coloque o leite condensado, o leite e as 4 gemas. Leve ao fogo brando, mexa sempre até levantar fervura. 2º creme: Bata as claras em neve, junte o açúcar e a lata de creme de leite sem soro. Misture os dois cremes e reserve. Caramelizar uma forma (grande) de pudim e deixar endurecer o caramelo. Em seguida, faça uma calda com o chocolate em pó e 14 colheres (sopa) de água. Coloque sobre o caramelo e leve para o congelador para gelar um pouco. Depois despeje o creme e cubra com papel-alumínio. Leve ao congelador por umas 12 horas ou até quando estiver endurecido. Antes de servir, passe pela chama no fogão até que dê para cortar. Disponível em: <http://migre.me/kZHlz>. Acesso em: 8 dez. 2011. Para responder a este item, o professor poderá desenvolver com os estudantes um trabalho focando nas habilidades para reconhecer a estrutura do texto para identificação do gênero concernente a este propósito, considerando o objetivo, a forma e a função social do texto. D10 - Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. (D10) (SAEGO- Adaptada) 1. Leia o texto. O autor escreveu esse texto para (A) vender várias tartarugas. (B) ler a sorte das pessoas. (C) vender casas e apartamentos. (D) vender animais pequenos. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar uma estratégia que englobe habilidades relacionadas à identificação do gênero textual, a partir de um estudo interpretativo do texto em análise, envolvendo o seu objetivo, o tema e o assunto, levando ao propósito comunicativo. (D10) (SAERJ – adaptada) 2. Leia o texto abaixo A finalidade do texto é (A) vender um carro. (B) pagar um carro. (C) consertar um carro. (D) alugar um carro Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar uma estratégia que englobe habilidades relacionadas à identificação do gênero textual, a partir de um estudo interpretativo do texto em análise, envolvendo o seu objetivo, o tema e o assunto, levando ao propósito comunicativo. (D10) 3. (SAERS). Leia o texto abaixo. A tartaruga e a lebre Esopo A lebre estava caçoando da lerdeza da tartaruga. A tartaruga se abespinhou e desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito sabida e correta. A tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou assustada e correu como louca. Na linha de chegada, a tartaruga esperava a lebre toda contente. Devagar se vai ao longe. BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes. O principal objetivo desse texto é A) descrever um local. B) evidenciar uma moral. C) falar sobre uma aposta. D) relatar um fato científico. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar uma estratégia que englobe habilidades relacionadas à extração de informações e dados do gênero textual fábula, em função do propósito comunicativo, como também seu objetivo no referido gênero. (D10) (SPAECE - 2015) 4. Leia o texto abaixo. Caixa que vira árvore A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois de usada, se transforma em árvore. Para isso, basta enterrar a caixa no solo e regar. A germinação é garantida por meio de sementes e aditivos impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de espécies florestais invasoras. Istoé Dinheiro. n. 668. p. 23. 28 jul. 2010. A finalidade desse texto é A) divulgar uma campanha ambiental. B) fazer propaganda de um produto. C) dar uma informação. D) ensinar uma tarefa. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias pararesponder a esse item, o professor poderá utilizar uma estratégia que englobe habilidades relacionadas à identificação do gênero textual, a partir de um estudo interpretativo do texto em análise, envolvendo o seu objetivo, o tema e o assunto, levando ao propósito comunicativo. (D10) (SPAECE – 2011) 5. Leia o texto abaixo. O QUE É E COMO SE CALCULA O ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO? O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local, representado em milímetros. Para chegar a esse índice, as centenas de estações meteorológicas espalhadas pelo país utilizam um aparelho conhecido como pluviômetro. Há vários modelos diferentes, mas o instrumento constitui-se, basicamente, de funil de captação e básculas que enviam sinais elétricos para uma estação meteorológica. Com base em todos os aparelhos instalados na cidade, é possível chegar à média de precipitação observada na área total. SOUZA, Ester Maria. Nova Escola. Abril, ano 24, nº 223, p. 26. A finalidade desse texto é A) divertir. B) informar. C) instruir. D) relatar. Para desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias para responder a esse item, o professor poderá utilizar uma estratégia que englobe habilidades relacionadas à identificação do gênero textual, a partir de um estudo interpretativo do texto em análise, envolvendo o seu objetivo, o tema e o assunto, levando ao propósito comunicativo. D14 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. (D14) 1. (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. O corvo e a raposa Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras: - Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques. Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou- se dela e disse: - Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale, sem dúvida, um queijo. O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa. La Fontaine. Fables, 918. No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou- se dela...”, as palavras em destaque referem-se: A) à voz. B) ao bico. C) à raposa. D) ao corvo. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando o emprego dos recursos de coesão referencial, os quais estão interligados por esta progressão temática. O professor deve propor atividades relacionadas à identificação dos recursos coesivos e sua relação com o contexto em que aparecem no texto. (D14) (SPAECE 2010) 2. Leia o texto abaixo. Mãos à água! Elas entram em contato com muitas coisas e podem levar microorganismos nocivos para a boca, os olhos e outras partes do corpo. Por isso, as mãos pedem atenção especial. Devem ser lavadas antes das refeições, depois de ir ao banheiro e sempre que tiverem contato com sujeira. A pele da palma das mãos é diferente do restante do corpo, e pode ser lavada mais vezes. Revista CHC 176 :: Janeiro/ Fevereiro de 2007 Adriana Bonomo e José Marcos Cunha No trecho “Elas entram em contato com muitas coisas...”, a palavra Elas refere -se a (A) refeições. (B) águas. (C) bocas. (D) mãos. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando o emprego dos recursos de coesão referencial, os quais estão interligados por esta progressão temática. O professor deve propor atividades relacionadas à identificação dos recursos coesivos e sua relação com o contexto em que aparecem no texto. (D14) (SAEP 2013) 3. Leia: Anelo pela presença de Deus – Salmo de Davi / Salmo 27 (fragmento) [...] 11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos. 12 Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade. 13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do SENHOR na terra dos viventes. 14 Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR. Fonte: http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/27. No versículo 14, “Espera no SENHOR, anima -te, e ele fortalecerá o teu coração...”. A palavra em destaque refere-se (A) ao SENHOR. (B) aos inimigos. (C) aos adversários. (D) às falsas testemunhas. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando o emprego dos recursos de coesão referencial, os quais estão interligados por esta progressão temática. O professor deve propor atividades relacionadas à identificação dos recursos coesivos e sua relação com o contexto em que aparecem no texto. (D14) (SAEP 2012) 4. Leia o texto abaixo e responda: DORMIR FORA DE CASA PODE SER TORMENTO (Mirna Feitosa) A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade. Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na ideia de dormir fora, embora tenham vontade. Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele. “Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para acriança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação”, explica o psicanalista infantil Bernardo Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae. Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança, e novas situações geram ansiedade e angústia”, afirma. (...). (Folha de S. Paulo, 30/8/2001) A palavra “ele”, destacada no texto acima, refere-se: (A) Aos pré-adolescentes. (B) Aos adultos. (C) As crianças. (D) Ao medo. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando o emprego dos recursos de coesão referencial, os quais estão interligados por esta progressão temática. O professor deve propor atividades relacionadas à identificação dos recursos coesivos e sua relação com o contexto em que aparecem no texto. (D14) PROJETO (CON)SEGUIR 5. Leia. DIETA EMBARCADA Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil na época em que os navegadores saíam com suas embarcações em busca de novos territórios. Essas viagens duravam muitos meses. Era comum que os tripulantes adoecessem por falta de alimentos de origem vegetal. “Durante essas travessias, meses e meses na solidão do mar, o cardápio atendia praticamente menos à nutrição que à manutenção vital”. Carne seca salgada, peixes em salmoura (sal), guardados em barril, algum vinho (...), vinagre, sal, cebola ou alho, condimentadores, e o biscoito, conduto essencial e único. Nas raras vezes em que traziam pão, este abolorecia (estragava) com certa rapidez, fazendo- se intragável. “Ausência de frutas, legumes e doces...” CASCUDO, Luís Câmara. História da alimentação no Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1983,p. 352. V.1 Pela leitura atenta do texto, podemos afirmar que o uso do pronome ESTE (linha 08) é justificado (A) por estar próximo ao autor do texto: Luis Câmara Cascudo. (B) por substituir um termo que ainda será identificado. (C) para evitar a repetição do termo já citado. (D) por não sabermos se era pão francês, doce ou de outro tipo. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando o emprego dos recursos de coesão referencial, os quais estão interligados por esta progressão temática. O professor deve propor atividades relacionadas à identificação dos recursos coesivos e sua relação com o contexto em que aparecem no texto. D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico- discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. (D17)1. (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. A gansa dos ovos de ouro (Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado) Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo dia, ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram achar que podiam ficar muito mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, imaginando o que fariam com tanto ouro. - Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro dela um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. - Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não precisa mais da gansa. - E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura... E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. A palavra Isso marcada no texto se refere a: (A) Um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa. (B) A bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro. (C) Um modo de produzir ouro. (D) Uma maneira menos cruel de matar a gansa. Para responder a este item o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando no emprego de recursos de coesão para estabelecer relação de referência, evitando assim a repetição de termos já ditos anteriormente no texto (pronome, expressão sinônima, hiperônimos, etc.) (D17) (Projeto Conseguir) 2. Leia o texto. O JARDINEIRO (Marcelo R. L. Oliveira) Orquídeas, girassóis e margaridas, perpétuas, amarílise, hortênsias são flores bem cuidadas, coloridas, tratadas com a maior das paciências. De traços belos, raros e precisos, é um quadro perfumado esse jardim. Há lírios, rosas, dálias e narcisos, begônias, buganvílias e um jasmim. Na lida sai janeiro, entra janeiro, trabalha com prazer e sem atalho, faz bem o seu dever, o jardineiro. As flores são os frutos do trabalho. São elas tão vistosas e agradáveis que todos querem ver as suas cores. - Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis. - Olindo Jardim das Flores! (Revista Ciência Hoje das Crianças, número 200, contracapa) O verso do poema “O jardineiro” que indica a passagem do tempo é: (A) “Na lida sai janeiro, entra janeiro.” (B) “trabalha com prazer e sem atalho .” (C) “faz bem o seu dever, o jardineiro.” (D) “As flores são os frutos do trabalho.” Para responder a este item o professor deve trabalhar habilidades referentes à manutenção da unidade temática do texto, focando no emprego de recursos que contribuem para a progressão temática do texto, além disso, é importante atentar aos termos que contribuem para a manutenção da unidade temática, focando o emprego dos marcadores temporais, os quais estão interligados por esta progressão temática. (D17) (SPAECE – 2014) 3. Leia o texto abaixo. Nada contra a gíria, bródi O professor de Português é sempre o primeiro que se pergunta se a gíria é maléfica, benéfica ou indiferente. “A língua corre risco com a abundância e a difusão da gíria?”, perguntam os mais preocupados. Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a gíria deve ocupar. Muitas vezes, a gíria é o oxigênio da língua, o fruto mais rápido e imediato da criatividade linguística de um povo. Frequentemente baseada em metáforas (relações de semelhança), a gíria tem forte poder de síntese. Usar a palavra “bagaço” para manifestar o estado em que se encontra uma pessoa ou um objeto dá bem a dimensão do poder de síntese e do caráter metafórico dessa linguagem. Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e não. Ela tem uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo social possa usar sua gíria em qualquer situação ou lugar. Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a sociedade. Não há linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica baseada em gíria. Não se escreve contrato em gíria. E não há dicionário universal de gíria. E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar viciado e acabar perdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da língua impõe. Em uma dissertação de vestibular, o uso de gíria é impensável. Nada contra a gíria, bródi, mas tudo tem seu tempo e seu lugar. NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5. *Adaptado: Reforma Ortográfica. No trecho “...se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 17), o termo destacado estabelece relação de A) causa. B) concessão. C) condição. D) consequência. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes às relações lógicas entre partes do texto, focando nas marcações de conjunções, advérbios, etc. (temporalidade causalidade; conformidade, contraste; oposição; modo; e explicação). (D17) (SPAECE – 2011) 4. Leia o texto abaixo. Internetês: modismo ou real influência sobre a escrita? [...] Nosso estudo investe neste último questionamento, por trabalharmos com a hipótese de que os usuários do Orkut sabem adequar-se ao contexto e ao ambiente em que praticam o exercício da escrita de forma que não prejudica nem a norma culta, nem o desempenho escolar. Sobre isso, Caiado (2007) acredita que o internetês afeta os adolescentes que ainda não têm total domínio sobre a língua padrão. Assim como Komesu (2005) que também acredita que em parte o internetês impede o aluno do reconhecimento das normas aprendidas na escola. [...] Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005) não apontam consequências negativas no que se refere à aprendizagem da escrita ideal, pois consideram o internetês como uma modificação das ínguas naturais. Acreditam que os alunos conseguem adequar-se à escrita dos gêneros sem prejudicar a aprendizagem das normas gramaticais... ALMEIDA, Anna Larissa et alii. Disponível em: <http://www.julioaraujo.com/chip/internetes.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2010. No trecho “Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005)...” (l8), o termo destacado estabelece, com o parágrafo anterior, uma relação de A) adição. B) conclusão. C) consequência. D) oposição. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes às relações lógicas entre partes do texto, focando nas marcações de conjunções, advérbios, etc. (temporalidade causalidade; conformidade, contraste; oposição; modo; e explicação). (D17) (SPAECE – 2016) 5. Leia o texto abaixo. Mercado do tempo Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco– precisava um dia maior para pôr tudo em dia. Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia que se revela nossa habilidade de cumprir planos. Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você. URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64- 65. Fragmento Nesse texto, no trecho “Mas a ciência tem uma receita diferente:...” (ℓ. 5), a palavra destacada estabelece relação de A) oposição. B) conclusão. C) explicação. D) adição. Para responder a este item, o professor deve trabalhar habilidades referentes às relações lógicas entre partes do texto, focando nas marcações de conjunções, advérbios, etc. (temporalidade causalidade; conformidade, contraste; oposição; modo; e explicação). D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. (D19) ( PROJETO (CON)SEGUIR) 1. Leia o trecho que segue: O vocábulo “ Se”, indica: (A) certeza. (B) hipótese. (C) segurança. (D) desejo. Para responder a este item, o estudante necessita utilizar habilidades ligadas ao reconhecimento de sentido que uma palavra, frase ou expressão tendo em vista a sua posição em torno do assunto exposto e considerando as pistas textuais. (D19) (SPAECE 2010) 2. Leia o texto abaixo. Entrevista com Luís Fernando Veríssimo Repórter: Com este romance, você criou seis livros policiais. O que o atrai no gênero? Veríssimo: O romance policial é sempre uma leitura atraente. Se há um crime e uma investigação, sempre é possível “prender” o leitor. De certa maneira, o primeiro passo de um livro, que é o contato com o leitor, já está contido na ideia de espiar os passos dados até a solução de um mistério. Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Seguimento,2009.p.16.Adaptação: Reforma Ortográfica. A expressão “‘prender’ o leitor” tem o sentido de A) aprisionamento. B) atração. C) compromisso. D) urgência. Para responder a este item, o professor poderá utilizar a habilidade para extrair informações e dados de textos para reconhecimento de palavras, frases ou expressões de sentido literal ou figurado com base no texto. Para isso, o professor deve trabalhar com o nível de compreensão leitora, interpretativa, para que o aluno se assegure do melhor significado para aquele contexto. (D19) (PAEBES) 3.Leia o texto abaixo. Porquinho-da-índia Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de cabeça me dava Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele pra sala Pra os lugares mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas... – O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada. BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v. 2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas” (v. 9) indica A) afetividade. B) deboche. C) desconsideração. D) insatisfação. Para responder a este item, o professor deve trabalhar com os estudantes estratégias que tenham como foco utilizar habilidades ligadas ao reconhecimento de sentido que uma palavra, frase ou expressão tendo em vista a sua posição em torno do assunto exposto e considerando as pistas textuais. (D19) 4. A CHUVA A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda- chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol. Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para (A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade. (B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos. (C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. (D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva. Para responder a este item é necessário que o professor trabalhe as habilidades de estabelecer relações lógicas entre partes do texto com base em elementos linguísticos explícitos, os quais configuram uma relação de sentido entre as pistas textuais e seu contexto. (D19) (PROJETO (CON)SEGUIR) 5. Leia o texto abaixo CINDERELA (Fragmento) Era uma vez um senhor viúvo que tinha uma filha a quem amava muito. Ele decidiu casar-se novamente com uma viúva que tinha duas filhas. O pobre homem morreu, deixando sua filha desolada. No entanto, a madrasta e suas filhas ficaram felizes com a herança. As três mulheres invejavam a beleza e a bondade da moça. Então a converteram em sua criada, e a chamavam Cinderela. Cinderela lavava, limpava, passava e cozinhava. http://pensador.uol.com.br/contos_de_pierrot_e_colo mbina/ Nesse texto, pode-se afirmar que a palavra “pobre” deve ser compreendida como (A) uma característica própria de alguém sem recursos financeiros. (B) uma situação que não permite a compra de tudo o que se precisa. (C) um termo muito usado para se dizer que se tem pena de alguém. (D) uma forma de definir que pessoa está necessitando de dinheiro. Para responder a este item é necessário que o professor trabalhe as habilidades de estabelecer relações lógicas entre partes do texto com base em elementos linguísticos explícitos, os quais configuram uma relação de sentido entre as pistas textuais e seu contexto. Para isso, o professor deve trabalhar com desenvolvimento da compreensão leitora para que o aluno se assegure do melhor significado para aquele contexto. D23 - Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. (D23) (PROVA PARANÁ 2009) 1. Leia o texto. Quanto vai restar da floresta? No fim do ano passado, cientistas do Brasil e dos Estados Unidos fizeram uma previsão que deixou muita gente de cabelo em pé: quase metade da Amazônia poderia sumir nos próximos 20 anos, devido a um projeto de asfaltar estradas, canalizar rios e construir linhas de força e tubulação de gás na floresta. O governo, que é responsável pela preservação da Amazônia e pelas obras, acusouos cientistas de terem errado a conta e estarem fazendo tempestade em copo d’água. Você deve estar pensando, no final das contas, se a floresta está em perigo. A resposta é: se nada for feito, está. Fonte: Cláudio Ângelo, Folha de São Paulo, São Paulo, 10/02/2001. No texto, o autor está se dirigindo: (A) Aos cientistas. (B) Ao governo. (C) A um amigo. (D) Ao leitor. Para responder a este item, o professor deve trabalhar estratégias com o objetivo de desenvolver no estudante a habilidade para reconhecer a situação de comunicação e identificar a seleção de registro linguístico de acordo com essa situação, tendo em foco levar o aluno a compreender a adequação do discurso, bem como considerar o interlocutor e o discurso em contextos distintos e em diferentes gêneros textuais. (D23) (Adaptado) Leia o texto a seguir. Leia o texto abaixo. E.C.T. Tava com um cara que carimba postais Que por descuido abriu uma carta que voltou Levou um susto que lhe abriu a boca Esse recado veio pra mim, não pro senhor. Recebo crack, colante, dinheiro parco embrulhado Em papel carbono e barbante, até cabelo cortado Retrato de 3 x 4 pra batizado distante Mas isso aqui meu senhor, é uma carta de amor Levo o mundo e não vou lá Mas esse cara tem a língua solta A minha carta ele musicou Tava em casa, a vitamina pronta Ouvi no rádio a minha carta de amor Dizendo “eu caso contente, papel passado, presente Desembrulhado, vestido, eu volto logo me espera Não brigue nunca comigo, eu quero ver nossos filhos O professor me ensinou a fazer uma carta de amor” Leve o mundo que eu vou já Nando Reis, Marisa Monte, Carlinhos Brown O verso “Tava com um cara que carimba postais” é um exemplo de linguagem (A) coloquial. (B) formal. (C) jornalística. (D) literária. Para responder a este item, o professor deve trabalhar estratégias para desenvolver no estudante a habilidade de reconhecer a seleção do registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de comunicação com a finalidade de induzir o estudante a compreender a adequação do discurso do locutor em contextos distintos e também a identificação dos níveis de linguagem entre os interlocutores. Pressa Só tenho tempo pras manchetes no metrô E o que acontece na novela Alguém me conta no corredor Escolho os filmes que eu não Vejo no elevador Pelas estrelas que eu encontro na crítica do leitor Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa Mas nada tanto assim Eu me concentro em apostilas coisa tão normal Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial Conheço quase o mundo inteiro por cartão -postal Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim Bruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits’80. WEA. (D23) Identifica-se termo da linguagem informal em (A) “Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial.” (B) “Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal!” (C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal.” (D) “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim.” Para responder a este item, o professor deve trabalhar estratégias para desenvolver no estudante a habilidade de reconhecer a seleção do registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de comunicação com a finalidade de induzir o estudante a compreender a adequação do discurso do locutor em contextos distintos e também a identificação dos níveis de linguagem entre os interlocutores. Leia o texto e, a seguir, responda as questões 4 e 5. Não deixe seu cachorro lamber você As lambidas de amor do seu cãozinho são bem intencionadas, mas podem dar um banho de perigos na sua saúde. Por Ana Carolina Leonardi. A mania que seu cachorro tem de lamber todos ao seu redor vem do tempo em que seus ancestrais andavam em matilhas. A lambida era reservada para a "família", para os animais de quem o cachorro gosta. Hoje em dia, essa família é você - e o pobre do cãozinho tem as melhores intenções do mundo. O problema é que a saliva dele é cheia de bactérias. A maioria delas não faz mal nenhum aos cachorros, mas pode levar a infecções em outras espécies, como a nossa. Uma bactéria em especial, a Capnocytophaga canimorsus, está presente na boca de 75% dos cachorros saudáveis e, na maioria das vezes, uma lambidinha deles não vai causar nenhum problema. Mas a infecção causada por esse microrganismo traz uma taxa de mortalidade de 30%, o que é bastante significativo. Geralmente, humanos são infectados com a Capnocytophaga através das mordidas de cachorros. Mas médicos que trataram uma senhora de 70 anos ficaram surpresos ao descobrir que a bactéria também se espalha através de lambidas. A idosa, dona de um galguinho italiano, teve uma infecção generalizada e ficou semanas hospitalizada, mas sobreviveu. O caso chamou a atenção para os riscos que a saliva dos pets pode oferecer, especialmente para pessoas com a saúde mais frágil, como bebês, idosos e pessoas com deficiências imunológicas. Além de prestar atenção às doenças que os cachorros podem transmitir aos humanos, o contrário também é válido: eles também são mais suscetíveis a algumas bactérias que não nos causam mal. Mais do que isso, nossos cachorros têm contato com superbactérias resistentes a antibióticos que nós carregamos com frequência na pele e no nariz. Mas também não precisa colocar seu cachorro em quarentena. Os casos de infecção (para os dois lados) causados pela relação entre cães e humanos ainda são raros. Além disso, com a terapia animal se tornando cada vez mais frequente para dar um up psicológico em crianças e adultos internados, os hospitais já têm um cuidado especial com controle de infecções para preservar tanto a saúde dos pacientes quanto dos próprios cachorrinhos, e garantem que os riscos são menores que os benefícios de ter um bichinho de estimação sempre ao seu lado. Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/nao- deixeseuca-choro-lamber-voce>. Acesso em: 19 ago. 2016. (D23) 4. No trecho “As lambidas de amor do seu cãozinho são bem intencionadas, mas podem dar um banho de perigos na sua saúde”, a expressão “dar um banho”, nesse contexto, constitui exemplo de linguagem (A) formal. (B) técnica. (C) coloquial. (D) científica. (D23) No trecho “Uma bactéria em especial, a Capnocytophaga canimorsus, está presente na boca de 75% dos cachorros saudáveis e, na maioria das vezes, uma lambidinha deles não vai causar nenhum problema.”, as palavras “Capnocytophaga canimorsus”, constitui exemplo de linguagem http://super.abril.com.br/ciencia/nao-deixeseuca-choro-lamber-voce http://super.abril.com.br/ciencia/nao-deixeseuca-choro-lamber-voce (A) formal. (B) literária. (C) coloquial. (D) científica. Para responder a estes dois itens, o professor deve trabalhar estratégias para desenvolver no estudante a habilidade de reconhecer a seleção do registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de comunicação com a finalidade de induzir o estudante a compreender a adequação do discurso do locutor em contextos distintos. Rotina Semanal do Professor no mês de Outubro Descritores 5º ano - MT Descritores 9º ano - MT Semana 1 Tema 1: Interagindo com números e funções. D01 - Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal. D01 - Decompor números naturais. D02 - Calcular o resultado de adição ou subtração envolvendo números naturais. D03 - Calcular o resultado de multiplicação ou divisão envolvendo números naturais. D04 - Resolver problema que envolva a operação de adição ou subtração com números naturais. D06 - Resolver problema que envolva mais de uma operação com números naturais.D10 - Resolver problema com números inteiros envolvendo suas operações. D12 - Resolver problema com números racionais envolvendo suas operações. D13 - Reconhecer diferentes representações de um mesmo número racional, em situação- problema. D15 - Resolver problema utilizando a adição ou subtração com números racionais representados na forma fracionária (mesmo denominador ou denominadores diferentes) ou na forma decimal. D17 - Resolver situação problema utilizando porcentagem. D19 - Resolver problema envolvendo juros simples. D21 - Efetuar cálculos com números irracionais, utilizando suas propriedades. Semana 2 Tema 1: Interagindo com números e Funções. D09 - Resolver problema que envolva cálculo simples de porcentagem (25%, 50% e 100%). D13 - Reconhecer diferentes representações de um número racional. D14 - Comparar números racionais na representação fracionaria ou decimal. D24 - Fatorar e simplificar expressões algébricas. D25 - Resolver situação problema que envolva equações de 1º grau. D26 - Resolver situação problema envolvendo equação do 2º grau. D27 - Resolver situação problema envolvendo sistema de equações do 1º grau. Semana 3 Tema 2: Convivendo com a geometria. Tema 3: Vivenciando as medidas. Tema 4: Tratamento da Informação. D47 - Identificar e classificar figuras geométricas planas destacando algumas de suas características (número de lados e tipos de ângulos). D61/D62 - Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo, em problema. D60 - Resolver problema que envolva o cálculo do perímetro de polígonos, usando malha quadriculada ou não. D50 - Resolver situação problema aplicando o Teorema de Pitágoras ou as demais relações métricas no triângulo retângulo. D51 - Resolver problemas usando as propriedades dos polígonos (soma dos ângulos internos, número de diagonais e cálculo do ângulo interno de polígonos regulares). D65 - Calcular o perímetro de figuras planas, numa situação problema. D67 - Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas. D69 - Resolver problemas envolvendo noções de volume. D77 - Resolver problemas usando a média aritmética. Semana 4 Aplicação das Provas do SAEB Rotina Semanal do Professor no mês de Outubro Descritores 5º ano – Língua Portuguesa Descritores 9º ano – Língua Portuguesa Semana 1 Tema 1: Procedimentos de leitura. Tema 2: Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto. D15 - Inferir o sentido de palavra ou expressão. D18- Identificar o tema ou assunto de um texto (lido). D19 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato. D23 - Reconhecer os elementos presentes numa narrativa. D02 - Inferir informação em texto verbal. D03 - Inferir o sentido de palavra ou expressão. D06 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Semana 2 Tema 3: Relação entre textos. Tema 4: Coerência e coesão no processamento do texto. D24 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos sobre um mesmo tema. D25 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico D09 - Reconhecer gênero discursivo. D10 - Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D14 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. Semana 3 Tema 5: Relação entre recursos expressivos e efeitos de sentido. Tema 6: Variação linguística. D27 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D29 - Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. D23 - Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.(D29 do 5º ano) Semana 4 Aplicação das Provas do SAEB MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA - SPAECE 2016 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I. PROCEDIMENTOS DE LEITURA D1 Localizar informação explícita. D2 Inferir informação em texto verbal. D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão. D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. D5 Identificar o tema ou assunto de um texto. D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato. D7 Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. II. IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO D9 Reconhecer gênero discursivo. D10 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D11 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. III. RELAÇÃO ENTRE TEXTOS D12 Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. D13 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. IV. COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO D14 Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. D17 Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. V. RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. D20 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D21 Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. D22 Reconhecer efeitos de humor e de ironia. VI. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA D23 Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
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