Prévia do material em texto
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO I Alunos : Aparecida Elisete de Oliveira Denize Vieira Marçal Turma: 02/2019 Professor: Bruno Carlesso Aita Atividade – Treinamento sobre uso de Protetores auriculares Grupos de até 3 integrantes Elaborar um treinamento (em Word ou Power Point) contendo os seguintes itens: 1. Explicar qual a empresa escolhida (nome fictício) 2. Tipo de protetor auricular escolhido (1 tipo) 3. Justificativa para o protetor escolhido (porque escolheu este tipo de protetor auricular? medições de ruído, legislação, danos a saúde, etc...) 4. Como utilizar de forma correta 5. Limitações do protetor auricular escolhido 6. Como fazer a guarda e conservação do protetor auricular escolhido O treinamento elaborado deverá ser postado no SIGAA, junto ao link que contém esta atividade. Treinamento sobre uso de Protetores auriculares Empresa: Contrutrora E&D Empreendimentos 2020 Protetor Auricular O principal objetivo do protetor auditivo é reduzir o nível de ruído excessivo que chega ao ouvido do indivíduo até um nível que não cause danos a sua audição. O protetor auditivo então fornece uma barreira para o ruído, impedindo que uma parcela deste chegue ao ouvido do indivíduo através de mecanismos que atenuam o ruído. O funcionamento do protetor auditivo depende de suas características construtivas (materiais, geometrias e etc) e das características fisiológicas e anatômicas do usuário que irá utilizá-lo. O protetor auricular, apesar de ser um EPI obrigatório, em diversos tipos de serviços, por não raras vezes têm a sua importância negligenciada por colaboradores e seus superiores. Um Equipamento de Proteção Individual é projetado para proteger os trabalhadores contra uma grande variedade de perigos, por isso são confeccionados visando a obtenção de boas notas nos teste de aprovação das normas técnicas afim de receber a certificação do INMETRO. Mas, quando pensamos nos perigos e riscos que podem ocorrer no local de trabalho, podemos não pensar na importância de proteger nossos ouvidos. Isso porque, ao contrário de outros EPIs, que atuam na proteção contra danos mais diretos à saúde do trabalhador, os protetores auriculares atuam progressivamente. Como se fossem “investimentos” que é feito para garantir sua própria segurança. Atualmente existe uma infinidade de marcas e modelos de protetores auditivos, por isso, eles podem ser subdivididos para facilitar o entendimento. A escolha do protetor auditivo deve sempre considerar o tipo de ruído encontrado no ambiente, o conforto, a aceitação do EPI pelo usuário, o custo, a durabilidade, a higiene, a questão do problema de comunicação, a segurança, dentre outros, uma vez que, esses parâmetros interferem diretamente no grau de eficiência Abafadores Os abafadores são um dos tipos de protetores auriculares mais conhecidos. Também chamados circum-auriculares, eles têm duas “conchas” de plástico que tampam os ouvidos e uma haste que se ajusta acima da cabeça ou um suporte que se acopla ao capacete. Essas conchas são forradas com uma espuma ou material isolante próprio que servem justamente para abafar os ruídos indesejados e diminuir os níveis prejudiciais. Eles podem ser manuseados com luvas ou com as mãos sujas — desde que feito da forma correta — porque eles não têm contato direto com o canal auditivo do trabalhador. Porém, eles costumam ser mais caros e podem atrapalhar a utilização de outros EPIs, como os capacetes ou óculos de proteção. A solução para isso é utilizar equipamentos conjugados. Além de possuir essas características, para ser considerado dessa forma é preciso que os equipamentos possuam Certificado de Aprovação – CA e estejam listados na lista de EPIs do Anexo I da mesma Medição de Ruídos RUÍDO DEFINIÇÕES: SOM - Fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonoras produzidas por um corpo que vibra em meio material elástico. (especialmente o ar) RUÍDO - Fenômeno Físico que indica uma mistura de sons cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa. - Constituído por grande número de vibrações acústicas com relação de amplitude e freqüência distribuídas ao acaso. *PARA A HIGIENE DO TRABALHO COSTUMA-SE DENOMINAR RUÍDO / BARULHO TODO SOM QUE É INDESEJÁVEL.* RUÍDO DE FUNDO - Ruído ambiental gerado por outras fontes que não a de objeto de estudo. VIBRAÇÕES SONORAS - São aquelas que “conseguem” estimular o aparelho auditivo, e são descritas através da Variação de Pressão (DP) em função do Tempo (T) em uma dada flutuação (frequência). OBS: O ouvido humano percebe vibrações sonoras de 16 Hz a 20.000 Hz. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA - É uma grandeza que fornece apenas um nível em dB ou dB(A) sem informações sobre distribuição da frequência.(decibelímetro) - As variações de nível de pressão sonora são normalmente expressas como um valor médio dos valores reais (mudam rapidamente através do tempo). UNIDADE (?) DE PRESSÃO SONORA - O decibel (dB). - Escala logarítmica (não linear). - Embora 10 dB seja uma medida 10 X maior que 1 dB, 20 dB é 100 X maior. - Ao valor da divisão de escala Log 10, dá-se o O que é Decibel? O Decibel (dB) é a unidade de medida para quantificação dos níveis de pressão sonora, que corresponde a um décimo de bel (B), esta escala é um pouco confusa e foi criada por Alexander Graham Bell para descrever a razão entre duas quantidades ou para referenciar escalas que possuem grandes diferenças de valor. Limites de tolerância para ruído continuo ou intermitente (ANEXO 1 da NR-15) Nível de ruído dB(a) Máxima exposição diária permissível 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 horas 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Esta avaliação quantitativa deverá ser realizada através de sistemas de medição que avaliam os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho – neste caso, os ruídos. Para isto, será utilizado o Dosímetro. Importante salientar que: muita pessoa nesse momento irá pensar no Decibelímetro. No entanto, este equipamento é utilizado para registrar somente os picos do ruído. Excelente para monitorar a incidência do ruído no local. Já o dosímetro é geralmente utilizado para qualificar e definir a dose de uma jornada inteira de trabalho, calculando a média de ruído correta. Por este motivo, ele é o mais indicado. Ambos os equipamentos são capazes de avaliar as condições ambientais da empresa para que seja possível apresentar as soluções e medidas de segurança do trabalho adequadas para garantir a proteção do trabalhador. Ou seja, aplicar as Medidas de Controle de Risco. Entre elas, os EPIs para a Proteção Auditiva. Estes valores não são expressos em decibéis, como a maioria dos EPIs de Proteção Auditiva marca em suas recomendações.Mas, sim, em índices que podem ser subtraídos diretamente do nível de exposição do trabalhador – dado em dB(A). Isso se dá devido a soma do decibel ocorrer por escala logarítmica e não aritmética (algoritmos manuais) como estamos acostumados a lidar. NRR → Noise Reduction ou Nível de Redução do Ruído (NRR), testa os protetores auditivos em ouvintes bem treinados com ajuda do executor do ensaio para obter uma colocação perfeita, no entanto, com o passar dos tempos, verificou-se que os valores obtidos eram diferentes do mundo real. NRRsf → Sua metodologia, baseia-se na norma ANSI S12.6 – 1997 (B), que convencionou-se usar ouvintes não experientes, sem treino e sem ajuda pelo executor do ensaio para colocaçãodo protetor auditivo, por isso o SF, que é abreviação de Colocação Subjetiva (do inglês, Subject Fit). Com isso, os resultados obtidos se aproximam mais da “real” atenuação. Também é válido ressaltar que: No Brasil, desde 25 de março de 2003, ficou estabelecido que os ensaios de protetores auditivos para obtenção do Certificado de Aprovação (CA) deveriam ser realizados de acordo com a norma ANSI.S.12.6/1997 – Método B – Método do Ouvido Real – Colocação pelo Ouvinte. Desta forma, as atenuações dos protetores auditivos ensaiados seriam expressadas sem NRRsf. PCA – Programa de Conservação Auditiva PCA é a sigla para Programa de Conservação Auditiva – um programa previsto na NR 7, Portaria 09/04/98 do MTE em seu quadro II, Anexo I. Este programa tem como principal objetivo configurar um conjunto de medidas que buscam a prevenir a surdez ocupacional. Assim, o principal intuito do PCA é proteger o colaborador de todos os ruídos em excesso a que estará exposto durante a atividade profissional. Adaptando as empresas às exigências legais, nós conseguimos reduzir os custos de insalubridade e as reclamações trabalhistas além de estar promovendo a Segurança do Trabalho para sua equipe. Portanto, todas as empresas que admitirem trabalhadores em regime CLT e que desenvolva atividades onde exista a exposição a altos níveis de ruídos e pressão sonora, deverão, obrigatoriamente, fazer a implementação do Programa de Conservação Auditiva (PCA). Legislação No contexto do trabalho, a legislação trabalhista brasileira determina que a proteção auditiva adequada é aquela que reduz a exposição ao ruído quando os trabalhadores são expostos a níveis de pressão sonora iguais, ou superiores a 85 dB(A), ao longo de um turno de trabalho médio de oito horas. Quando os sons excedem esse valor, torna-se um fator de risco para a audição.[6] Quando não é possível reduzir os níveis de ruído com métodos técnicos e organizacionais, o uso de protetores auriculares individuais é a melhor alternativa de proteção auditiva. Há uma variedade de protetores auriculares disponíveis no mercado e a escolha do tipo e do modelo que atende cada caso deve ser acompanhada pelo audiologista, que também fará orientações a respeito da correta utilização e da higienização desta ferramenta. Os EPIs para a Proteção Auditiva devem ser utilizados sempre que houver uma atividade em que extrapole os limites de tolerância a ruídos determinados pela NR 15 – a Norma Regulamentadora responsável por regulamentar os níveis de Insalubridade. Consequências para o trabalhador Demissão por justa causa De acordo com o art. 158 da Lei 6.514/77, que torna obrigatória a utilização de EPIs quando houver riscos na função, “constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: […] b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa”. É permitido à empresa, portanto, demitir o funcionário por justa causa se ele se recusar a aderir as normas de segurança contempladas nas leis trabalhistas. Risco de acidentes de trabalho O mau uso de EPI também aumenta os riscos de acidentes de trabalho, isso porque as possibilidades de lesão ou de desenvolvimento de uma doença em decorrência das atividades potencialmente perigosas sem proteção são bem maiores. Impactos na saúde Além disso, mesmo que não haja um acidente de trabalho propriamente dito, os EPIs protegem o funcionário em condições de trabalho que são nocivas à saúde, por isso, é claro que sem esses equipamentos os impactos na saúde são inevitáveis, como, por exemplo, a perda parcial da audição em um ambiente com alto nível de ruídos se não houver o uso constante de um protetor auditivo. Consequências para a empresa Multas A empresa precisa obrigar os seus colaboradores a utilizar os equipamentos de segurança, caso contrário, pode ter que pagar multas se houver perícia nos ambientes de risco. Algumas das penalidades para quem não cumpre a Lei dos EPIs podem chegar a 50 salários mínimos ou mais. Interdição Se houver uma vistoria na empresa e os funcionários estiverem fazendo mau uso de EPI ou nem sequer utilizando qualquer tipo de proteção necessária às suas funções, a Delegacia Estadual do Trabalho pode, até mesmo, interditar o estabelecimento. Processos judiciais, indenizações e pensões Além de sofrer penalidades administrativas, a empresa pode chegar a responder judicialmente caso um de seus funcionários solicite compensação por ter a sua saúde impactada de alguma forma pelo fornecimento inadequado de EPIs em seu ambiente de trabalho, ou por falta de orientações por parte do empregador. A empresa também fica sujeita ao pagamento de indenizações de acidentes de trabalho, sem contar que, em casos mais extremos, quando há morte de um funcionário devido ao mau uso de EPI ou à falta deles, a família da vítima tem direito a uma pensão que pode e deve ser cobrada do empregador. Pois é, o uso de equipamentos de segurança não é brincadeira e deve ser levado a sério. Tanto a empresa quanto o trabalhador devem ter em mente que, se eles existem e são recomendados, é porque realmente os riscos da função podem ser reduzidos ou prevenidos. Para que todas essas consequências do mau uso de EPI sejam evitadas, é necessário também que os equipamentos sejam de qualidade — palavra que combina com a Volk do Brasil. Por isso, não deixe de entrar em contato conosco para conhecer a nossa linha de produtos e garantir a sua segurança e a de seus colaboradores! Danos a Saúde Cerca de 15% dos profissionais que atuam em indústrias sofrem desse problema. Dados assim, foram capazes de alertar até mesmo o Ministério do Trabalho, que considera inviável qualquer atividade constante que ultrapasse 85 decibéis. Além disso, um ambiente de trabalho com exposição a altos níveis de barulho e ruídos, pode ter uma série de consequências à qualidade de vida do trabalhador, trazendo consigo problemas como: · Perda da Audição · Tensão Emocional; · Estresse; · Irritabilidade; · Sintomas de depressão; · Perda de memória de curto prazo; · Dificuldades para dormir; · Ansiedade. Como usar o protetor auricular tipo concha CUIDADOS NECESSÁRIOS – Ajuste à altura da concha a orelha, de forma que as conchas cubram a orelha de forma completa. – Retire fios de cabelo que possam ficar entre a cabeça e o abafador. O cabelo, nessas condições, diminui a capacidade que o EPI tem de reter o ruído. – Orelha deve ficar solta dentro da concha. Isso aumenta e eficiência do equipamento. As ligas de proteção de máscaras não podem ficar entre a concha e a orelha, tal como os cabelos que dizemos acima, a liga diminui a capacidade de vedação do ruído. – A concha só deve ser usada na posição vertical, desde modo, proporcionará uma vedação mais eficiente. – A haste da concha deve ser usada sempre na posição vertical, pois na horizontal ela perderá em poder de pressão. A concha ficará folgada favorece a passagem do ruído. – O uso de brincos também pode diminuir a eficiência do EPI. Vantagens do abafador de ruídos: Com apresentam-se em tamanho único, o mesmo se ajustará à maioria das cabeças. São vistos facilmente, de modo que a eficácia do programa do protetor não é difícil de ser controlada. Costumam ser aceitos mais rapidamente pelos empregados do que os de inserção uma vez que são mais confortáveis devido ao fato de não estarem inseridos dentro do conduto auditivo externo. Pelo tamanho e mais raro o esquecimento ou a perda Limitações Por ser um equipamento grande, não é possível carregá-lo na maioria dos bolsos de roupas; Frequentemente entra em conflito com o uso de óculos pessoais ou protetores oculares, devido ao seu grande tamanho; É um equipamento para uso individual, portanto, seu uso coletivo pode favorecer contágios; Cuidados na conservação e limpeza do protetor auricular A higiene é vital para a saúde dos ouvidos. Os ambientes de trabalho podem estar sujos e os ouvidos podem ser contaminados. A proteção auditiva que A higiene é vital para a saúde dos ouvidos. Os ambientes de trabalhopodem pode ser lavada geralmente inclui fones de ouvido, bandas e plugs reutilizáveis. Os tampões de espuma descartáveis não devem ser limpos. Afinal, eles são “descartáveis A limpeza geral e lavagem envolvem o uso de água morna e sabão para plugs e bandas reutilizáveis. Lave qualquer sujeira, resíduos e óleos do protetor. Verifique, também, se há danos ou desgaste que possam influenciar a capacidade do protetor auditivo de executar sua função corretamente. Rachaduras, pedaços faltantes ou outros defeitos notáveis são evidências de que é hora de substituir o protetor auricular. Para quem usa os protetores descartáveis, estes são geralmente feitos de espuma e são inseridos rolando ou apertando. Para a colocação no canal auditivo. Certifique-se de lavar as mãos antes de rolar e apertar. A sujeira será transferida de suas mãos para o protetor que entrará em contato com o canal auditivo. Use o bom senso e sempre inspecione e cuide bem da sua proteção auditiva, o que é o mesmo que estar cuidando de você. Curiosidades Em situações onde a exposição ao ruído excede os limites estabelecidos, caracteriza-se condição insalubre de trabalho. Nestas condições, o pagamento de adicional de insalubridade em grau médio (20%), torna-se obrigatório. A determinação do grau de insalubridade é definida pela argumentação do Ministério do Trabalho através da Portaria n° 3.214, NR-15, conforme quadro que se segue: GRAUS DE INSALUBRIDADE Atividades ou operações que exponham o trabalhador Percentual Anexo 1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo. 20% Anexo 2 Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2. 20% Vale lembrar que a eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. Por isso a importância das medidas preventivas de engenharia, administrativas e individuais. Nossa principal preocupação deve ser com a segurança e saúde dos trabalhadores. Sendo assim, devemos ser preventivos para que eles não sofram as consequências da exposição ao ruído. Referencias: 1-https://www.safetytrab.com.br/ 2-https://centroauditivoviver.com.br/ 3-http://whttp://conectafg.com.br/ 4-ww.acm.org.br/acm/acamt/ 5-http://blog.volkdobrasil.com.br/noticias