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RESUMO CURSO CUNICULTURA

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· RESUMO CUNICULTURA
· Láparos nascem sem pelos, estes começam a surgir no seu quarto dia de vida;
· Entre a 6 e a 8 semana do nascimento o coelho sofre a primeira muda adquirindo pelos característicos da raça;
· A cada ano ocorre a muda que no brasil, acontece antes do inverno;
· 1,8 e 2,00 com idade de 60 a 75 dias- médios e gigantes;
· Angorá produtora de pelo;
· O comprimento das orelhas está relacionado com a temperatura local. Em regiões mais quentes os animais tendem a apresentar orelhas maiores, favorecendo a perda de calor por irradiação;
· A raça branca ou dominantemente branca possui olhos despigmentados. A cor avermelhada, a rosa, com que se apresentam é decorrente da vascularização sanguínea que se manifesta pela transparência do tecido, refletida pelo fundo do olho;
· As fêmeas das raças de porte médio e grande pesam até 500g a mais do que os machos;
· Até 15 a 20 dias de idade os filhotes permanecem no ninho;
· Coelho apresenta uma membrana nictante (segunda pálpebra transparente), que protege os olhos do animal, no período diurno. Quando estão sonolentos, principalmente a tarde, dá-se a impressão de que estão dormindo de olhos abertos, mas estão com a pálpebra transparente fechada, por isso se assustam ao serem tocados, ou diante de movimentos bruscos;
· O termo láparo é designado para TODOS os animais da ordem lagamorfa, independentemente de serem eles jovens ou adultos
· Lagomorfos pequenos mamíferos herbívoros incluem coelhos, lebres e ocotonídeos;
· Coelho anão: idade do desmame – 2 meses; a partir da 6 semana os hábitos intestinais e digestão começam a se adaptar a comida sólida;
· Manuseio: dorso com os membros traseiros apoiados nas mãos;
· Compatibilidade: manter separado ou em casais, fêmeas só devem ser mantidas juntas se acostumadas desde pequenas;
· Papado é exclusiva das fêmeas;
· Anca ou garupa;
· A natureza, no período que há declínio no fotoperíodo, prioriza o processo de muda em detrimento da reprodução;
· Após o processo de muda anual, as atividades reprodutivas, pela ação da melatonina, continuam reduzidas ou suspensas, pois, na época do frio não é conveniente o nascimento de filhotes, já que nascem desprovidos de pelos.
· Coelhos apresentam bom desempenho de 15 a 25 graus, envolvendo todas as faixas etárias; os filhotes de 10 a 15 dias necessitam de 28 a 35 graus na primeira semana de vida para sobreviver;
· O agrupamento na primeira semana de vida é crucial para a sobrevivência; se esse agrupamento se desfaz por conta de temperaturas elevadas, pode levar a morte dos animais quando a temperatura volta a cair a tarde/início da noite;
· Orelhas são seu principal órgão termissensivel; épocas quentes, pelos assentados e vasodilatação, épocas frias pelos eriçados e forte vasoconstrição;
· Perda de calor ocorre pela evaporação pulmonar; coelhos não apresentam glândulas sudoríparas com exceção de algumas funcionais na região das narinas;
· Umidade em excesso favorece a manifestação da coriza, pasteurelose, conjuntivite e etc.;
· Umidade excessiva potencializa os efeitos da amônia exalada da fermentação da urina; facilita a infestação microbiana;
· Eimeria coelhos;
· Matrizes exigem fotoperíodo de 12 a 16 horas e para os reprodutores de 8 a 12 horas;
· De abril até julho, quando é reduzido substancialmente o período luminoso, pode-se instalar lâmpadas fluorescentes a partir das 17 até as 20h;
· Machos iniciam a reprodução a partir dos 3 meses de idade; cobrições com intervalos de 24 horas;
· Nas regiões mais quentes, as cobrições devem ser feitas no período da manhã ou então no fim da tarde;
· A partir dos 4 anos o coelho tem apetite sexual reduzido, tornam-se apáticos e são, normalmente, descartados;
· A partir dos 3 meses de idade, os machos devem ser alojados em gaiolas individuais, pois brigam entre si e, também, se houver cobrições precoces, poderão afetar o desenvolvimento da futura matriz;
· Aos quatro meses os machos atingem maturidade sexual e bom desenvolvimento físico;
· No manejo das matrizes aos 4 meses as fêmeas já estão aptas para reprodução. 20 dias antes do acasalamento devem ser colocadas em gaiolas individuais; evitando a falsa gestação. Se as fêmeas no cio permanecerem na mesma gaiola, cavalgam umas sobre as outras;
· Não há necessidade de cio para o cruzamento;
· O método mais eficiente é aguardar de 26 a 30 dias após o parto para fazer a cobertura da fêmea;
· A recomendação é de 6 gestações por ano para produtores de carne;
· Para produtor de pelo recomenda-se 3 a 4 partos anuais;
· A ovulação da coelha é desencadeada pelo estímulo sexual, não havendo necessidade de ter cio para a ovulação;
· Nunca levar o macho para cobrição na gaiola da fêmea, pois na própria gaiola a fêmea é extremamente agressiva;
· Apalpação ventral deve ser feito após 10 dias da cobrição;
· A diferença de idade entre os láparos não pode exceder três dia; essa diferença máxima e utilizada para fazer a transferência dos láparos;
· Ao 28 da gestação precisa ser colocado na gaiola um ninho com capim seco cepilho de madeira bem macios;
· As fêmeas possuem 5 pares de tetas;
· Colostro produzido de 2 a 3 dias após o parto; láparos mamam 1x por dia;
· Os láparos irão de alimentar somente de leito, no máximo, até o vigésimo dia; a partir dai passarão a ingerir além do leite, parte do alimento colocado para as matrizes;
· A ração farelada não é a mais indicada, sendo que a prensada é a mais indicada pois ajudam na manutenção dos incisivos;
· A armazenagem deve ser feita por no máximo 3 meses;
· As forragens são indicadas para as necessidades de fibras dos coelhos;
· Forrageiras: Rami, soja perene, aveia, guandu e alfafa; capim elefante, capim Guatemala; palha de arroz, palha de feijão e restos de hortaliças;
· A água é de extrema importância para o organismo do coelho; se o animal perder 10% da água corporal ele morre; a necessidade de água é de 125ml/Kg;
· A temperatura e a salinidade são características que afetam a ingestão de água pelos coelhos; quando há o aumento da concentração salina o coelho diminui o consumo. A temperatura ideal é de 10 a 15˚C;
· Boca do coelho: 28 dentes, sendo 6 incisivos, 10 pré-molares e 12 molares;
· Na região fúndica do estômago do coelho ocorre a complementação da digestão microbiana dos cecotrofos iniciada no ceco;
· No cólon proximal ocorre o moldamento dos cecotrofos e o revestimento dos mesmos com uma membrana de muco. No cólon distal ocorre a formação das fezes. Na extremidade posterior do cólon encontra-se o esfíncter fusus coli, o qual é munido de quimiorreceptores que identificam, através da acidez, a natureza da excreta, se se trata de fezes ou cecotrofos induzindo o animal a ingerir os cecotrofos;
· O estomago dos coelhos se assemelha ao dos equídeos (bissaculado e ceco desenvolvido). No estomago dos coelhos não existe peristaltismo, impossibilitando as contrações (exceto na região pilórica), sendo assim o coelho não vomita. Essa capacidade obriga o animal a se alimentar várias vezes por dia, pois somente assim, mecanicamente, a digesta para o intestino delgado;
· O coelho vai ao comedouro de alimentar de sessenta a oitenta vezes por dia, incluindo a ingestão dos cecotrofos;
· Os movimentos peristálticos estão presentes na região do intestino; a digesta caminha ao longo do intestino delgado até o intestino grosso, onde a válvula ileocecal impede o seu retorno;
· A partir do intestino delgado há a formação de produtos distintos as fezes e os cecotrofos que são excretados distintamente.
· Os cecotrofos são elaborados no ceco e tem consistência pastosa, são moldados no cólon próxima, em forma de bolinhas e são revestidos com uma membrana de muco que os torna agregados (tipo de cacho); as fezes apresentam consistência firme e forma bolinhas secas distintas;
· Ao chegar o intestino grosso uma parte da digesta segue para o ceco (cecotropismo) enquanto outra parte segue para o cólon proximal; partículas maiores e menos digestivas compõem as fezes. As partículas menores e mais digestivas do fluido vão para o ceco, onde ocorre a digestão microbianaem 10 a 12 horas em media com a formação dos cecotrofos que se apresentam como bom nível de proteína, vitaminas C, K e do complexo B;
· A cecotrofagia é uma atividade crucial para os coelhos;
· O coelho apreender os cecotrofos ao nível do anus; a cecotrofagia é praticada a noite, de maneira regular, iniciando-se quatro horas após a ultima ingestão de alimentos do animal, em condições de tranquilidade. Pode ocorrer em qualquer horário;
· A glândula adrenal monitora a regularidade da cecotrofagia, auxiliando o animal a distinguir os cecotrofos das fezes;
· Ao ingerir os cecotrofos estes vão para o estomago onde permanecem pro seus a oito horas;
· Processo digestivo dos coelhos: cecotropismo se caracteriza pela ingestão dos alimentos que passam, obrigatoriamente, pelo ceco onde serão selecionados e submetidos a digestão microbiana. Segundo ciclo cecotrofagia que se caracteriza pela ingestão dos cecotrofos (digesta elaborada no ceco por digestão microbiana) que é feita a nível anus por sucção oral;
· As temperaturas críticas para os coelhos são 5 e 30˚C;
· Diferentemente dos demais animais monogástricos, os coelhos exigem um alto teor de fibras (indigestíveis) na ração;
· As funções físicas das fibras: manter a consistente e o volume da digesta, assegurar o trânsito digestivo normal, distender a mucosa estimulando a motilidade intestinal e substrato para flora presente no ceco;
· Como todos os animais monogástricos, o coelho necessita de determinados aminoácidos e entre eles, destacam-se a lisina e a metionina, que mais frequentemente estão em deficiência;
· Devido a presença do gossipol no farelo de algodão e da aflotoxina no farelo de amendoim estes farelos não devem ser utilizados como fontes principais de proteínas na ração;
· A inseminação acontece a nível ovidutos,
· Os embriões que forem fertilizados, serão implantados a nível cornos uterinos; a fertilização acontece a nível a oviduto 10 a 12 horas após monta;
· Não tem ciclo estral definido, podendo variar; considera-se o número de 16 dias e dentro desses 16, 12 dias ela está receptiva ao macho;
· Pseudogestação: o corpo do animal chega a produzir o corpo lúteo dentro do ovário, secretando progesterona, mas não está prenha;
· Arrancar pelos do ventre, há a exposição das mamas para que a amamentação ocorra de maneira eficiente; o pelo extraído do ventre pela coelha, é utilizado no ninho para aquecimento dos láparos;
· Doenças mais comuns em coelhos: Timpanismo- doencao não infecciosa causada pela ingestão de alimentos fermentados ricos em umidade e pelo uso de alimentos com excesso de amido e facilmente fermentáveis. Sintomas: perda de apetite, prostração e dificuldade respiratória. O tratamento consiste na utilização de óleo ou azeite por via oral ou retirando-se os gases pro intermédio de uma agulha de injeção na altura do vazio subesternal. Calosidade: ferimento que ocorre na face inferior das patas, provocado pelo excesso de umidade e sujeira no piso da gaila e também quanso se tem irregularidades no piso. Tratamento é feito através da apliacao de produto cicatrizante na ferida.Febre viticular é uma doença provocada pela deficiência mineral, principalmente o cálcio. O sintoma mais comum é a paralisação dos membros posteriores. O tratamento, quando o animal é atendido prontamente, é feito a base de injeções de cálcio. Coriza é a característica pelo aparecimento de corrimento nasal, podendo também apresentar a febre, perda do apetite e tosse. As principais causas são alto grau de umidade nos criatórios, ventilação excessiva e queda brusca na temperatura. O tratamento é feito a base de antibióticos, paralelamente à eliminação das principais causas descritas acima. Coccidiose- doença parasitaria causada por protozoário do genereo eiméria. Existem dois tipos: a hepática e a intestinal. A transmissão do protozoário se da pelas fezes; assim deve-se evitar o contato direto ou indireto dos coelhos com os dejetos. O tratamento é feito, colocando-se sulfaguinixalina na agua que os animais bebem, na dosagem de 0,04% durante duas semanas. Conjuntivite- Pode se desenvolver por irritação causada por poeira, excesso de odor de urina nas instalações, esfregar os olhos ou infecção bacteriana. Deve-se aplicar colírio a base de cloromicetina;
· Mixomatose: doença virótica, altamente contagiosa, provocando elevado índice de mortalidade. O seu principal vetor é o mosquito. Os sintomas são perda de apetite, febre, dificuldade para respirar, inchação e formação de crostas nas pálpebras, focinho e boca, tumores subcutâneos no pescoço, glândulas mamarias e órgãos sexuais. A vacinação se mostra eficiente em regiões onde se registrou a doença
· Sarna: provocada por ácaros. As espécies de ácaros que provocam mais prejuízos nos animais são: Sarcoptes scabiei variedade cuniculli e Psoroptes cuniculli. O S. scabiei parasita as extremidades do corpo do animal, causando a sarna sarcóptica. Nos locais parasitados aparecem crostas de coloração amarela a marrom. O tratamento consiste em retirar as crostas e aplicar um sarnicida, em todas as regiões afetadas. Deve-se fazer duas ou três aplicações do sarnicida no intervalo de dez a quinze dias. É imprescindível a pulverização dos locais onde o animal parasitado estava e os equipamentos usados com sarnicida líquido;
· O Psoroptes cuniculli parasita a parte interna do pavilhão da orelha causando a sarna psoróptica. O tratamento é a eliminação e exsudação das crostas e em seguida fazer a aplicação de sarnicida líquido na orelha do animal. Fazem-se duas a três aplicações com intervalos de 10 a 15 dias. É necessário pulverizar gaiolas e equipamentos.
· Diarreia: pode provocar alto índice de mortalidade, atingindo em maior quantidade os animais jovens. O tratamento varia de acordo com a diarreia. A sulfamerazina, assim como uma associação dos antibióticos cloranfenicol e tetraciclina usados via injetável dá bons resultados. O controle é feito através da vacinação semestral ou trimestral;
· Sintomas básicos de coelhos doentes: lacrimejamento excessivo, pelos eriçados e sem brilho, corrimento nasal, perda de apetite, anorexia), ventre inchado, quietos e a procura de isolamento;
· No cerebro do coelho há uma substância chamada tromboplastina que é anti-hemorrágica;
· Na carcaça do coelhos todos os órgãos são retirados, exceto o rim e o fígado pois as doenças mais comuns atingem esses órgãos, atestando assim a qualidade da carcaça; os rins permitem a distinção entre coelhos e gatos através da estrutura e disposição; nos coelhos os rins se apresentam na cor achocolatada, vascularização profunda e não se posicionam na mesma altura na coluna vertebral, enquanto que no gato, apresentam-se na cor arroxeada, vascularização superficial e se posicionam na mesma altura na coluna vertebral;
· Técnicas de conservação da carcaça: para consumo imediato ou até oito dias após o abate, não é necessário proceder-se ao congelamento de -15 a -18˚, basta o resfriamento;
· Para conservação a longo prazo a carcaça deve passar por resfriamento imediato após o abate abaixo de 23˚, em um período máximo de 30 minutos;
· No momento que atingir 2˚ a 0˚ é congelada;
· O procedimento deve ser feito no tempo correto, pois se for feito rápido demais ou devagar demais afetam a qualidade da carcaça;
· As carcaças podem ficar congeladas por 6 meses sem se deteriorar;
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