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Anestesiología Programa de Residência de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Dra. Gissel González AnestesiologIa Anestesia Local Sedação Anestesia Geral Anestesia Local Perda de sensibilidade na região local, sem indução da perda de consciência; Causada pela depressão de excitação nas terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local https://dentalis.com.br/ O que mais preocupa os dentistas? Sempre há expectativa de dor! STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Foto: Ocskay Bence / Shutterstock Muitos métodos são usados para induzir anestesia local: 1. Trauma mecânico (compressão dos tecidos); 2. Baixa temperatura; 3. Anóxia; 4. Irritantes químicos; 5. Agentes neurolíticos, como álcool ou fenol; 6. Agentes químicos, como os anestésicos locais. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Transmissão da Dor Nociceptiva Mecanismo de ação Dinâmica de nociceptores em humanos (inglês) Torebjoerk, E. / Associação Internacional para o Estudo da Dor Em: Dor ; 277-284; 1994 ISBN: 0931092078 Transmissão da dor nociceptiva Estímulo nocivo Nociceptores captam o estímulo Despolarização da membrana do neurônio Potencial de ação Recepção da informação pelo SNC STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Como Funcionam os Anestésicos Locais? STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Ligando-se a receptores específicos nos canais de sódio. A ação primária dos anestésicos locais na produção de bloqueio de condução consiste em diminuir a permeabilidade dos canais sódio (Na+). Os anestésicos locais inibem seletivamente a permeabilidade máxima do sódio, cujo valor é normalmente é cerca de cinco a seis vezes maior que o mínimo necessário para a condução dos impulsos PerÍodo RefratÁrio Absoluto Imediatamente depois de um estímulo ter iniciado um potencial de ação, um nervo é incapaz, por algum tempo, de responder a outro estimulo; O anestésico local é colocado em algum ponto entre o estímulo doloroso e o cérebro (dinamite). O impulso nervoso segue até o ponto de aplicação do anestésico local e então “morre”, jamais alcançando o cérebro, e a dor não ocorre. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Mecanismo de ação dos anestésicos locais: 1. Deslocamento de íons cálcio do sítio receptor dos canais de sódio, o que permite... 2. A ligação da molécula de anestésico local a esse sítio receptor, o que então produz... 3. O bloqueio do canal de sódio, e uma... 4. Diminuição na condutância de sódio, que leva à... 5. Depressão da taxa de despolarização elétrica, e 6. Falha em obter o nível do potencial de limiar, juntamente com uma... 7. Falta de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados, o que é chamado... 8. Bloqueio de condução. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local É dor ou Pressão? É dor ou Pressão? STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Sequência de bloqueio: Dor Temperatura Toque Propriocepção Tônus muscular Sequência de bloqueio de acordo com as fibras dos nervos periféricos: STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Anfipáticos Hidrofílica Lipofílica STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Moléculas dos anestésicos locais: Diferenças ClÍnicas relevantes entre as amidas e ésteres: Classificação estrutural: Aminoesteres Aminoamidas PABA STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Anestésico Local São levemente básicos Poucos solúveis em agua Instáveis a exposição ao ar Sal ácido + Sal anestésico = Estável e hidrossolúvel STANLEY F. MALAMED Anestesia Local equação de Henderson-Hasselbalch STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Anestésico Local O PH de uma solução de anestésico local e o PH do tecido em que infiltrado, influencia muito sua ação no bloqueio de nervo. PH normal é 7.4 PH de tecido inflamado é de 5 a 6 Adriani J, et al. Penetration of local anesthetics through epithelial barriers. Anesth Analg 1971;50:834–41. https://cepeme.paginas.ufsc.br/ Anestésico Local https://cepeme.paginas.ufsc.br/ PH de tecido inflamado é de 5 a 6 Farmacologia dos Anestésicos Locais STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Propriedades desejáveis em um Anestésico Local 1. Não deve ser irritante para o tecido no qual é aplicado; 2. Não deve causar qualquer alteração permanente na estrutura dos nervos; 3. Sua toxicidade sistêmica deve ser baixa; 4. Deve ser eficaz; 5. O tempo de início da anestesia deve ser o mais breve possível; 6. A duração de ação deve ser longa o suficiente para possibilitar que se complete o procedimento, porém não tão longa que exija uma recuperação prolongada. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local COMPONENTES DO Anestésico Local Componente Função Droga anestésica local (p. ex., lidocaína HCl) Bloqueio da condução nervosa Cloreto de sódio Isotonicidade da solução Água estéril Volume Vasopressor (p. ex., epinefrina; levonordefrina) ↑ Profundidade e ↑ duração da anestesia; ↓ absorção do anestésico local e do vasopressor (meta)Bissulfeto de sódio Antioxidante Metilparabeno Substância bacteriostática STANLEY F. MALAMED Anestesia Local CONSERVANTES Metilparabeno x Bisulfito de sódio PABA STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Vasoconstritores Farmacologia dos Vasoconstritores Os vasoconstritores são fármacos que contraem os vasos sanguíneos e, portanto, controlam a perfusão tecidual. Eles são adicionados às soluções anestésicas locais para equilibrar as ações vasodilatadoras intrínsecas dos anestésicos locais. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local SELEÇÃO DE UM VASOCONSTRITOR STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Duração do procedimento odontológico Necessidade de hemostasia Condição médica do paciente Vasoconstritores STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Adrenalina 1 Noradrenalina (Levarterenol) 2 Levonordefrina 3 Cloridrato de Fenilefrina 4 Felipressina 5 Os Anestésicos Locais com Vasoconstrictor Vantagens Constrição de vasos sanguíneos; Absorção do anestésico local; Redução dos níveis sanguíneos do anestésico local; Duração. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Soluções contendendo VC têm PH em torno de 3.5, com ínicio de anestesia um poco mais lento. Os Anestésicos Locais com Vasoconstritor STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Vasoconstritores Catecolaminas Adrenalina Noradrenalina Levonordefrina Isoproterenol Não catecolaminas Anfetamina Metanfetamina Efedrina Mefentermina Dopamina Hidroxianfetamina Metaraminol Metoxamina Fenilefrina STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Derivados do ADH Felipressina Epinefrina ou Adrenalina? Modo de Ação: A adrenalina atua diretamente nos receptores a- e b-adrenérgicos, onde os efeitos b predominam. Ações Sistêmicas : Miocárdio Células Marca-passo Artérias Coronária Pressão Arterial Dinâmica Cardiovascular Vasculatura Hemostasia Sistema Respiratório. Sistema Nervoso Central Metabolismo STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Epinefrina Dose máxima recomendada para pacientes normais saudáveis são 0.2 mg por consulta ou 6 tubetes com 1:50.000 UI 12 tubetes com 1:100.000 UI 22 tubetes com 1:200.000 UI STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 178-81, jul./dez. 2013 Vasoconstritores STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Norepinefrina Cabardina Levonordefrina Fenilefrina Felipressina Atua nos receptores a (90%) ações b no coração (10%) 25% da potencia da epinefrina Cefaleia intensa Hipertensão Arterial Necrose Descamação tecidual Estimulação direta do receptor a (75%) Com alguma atividade b (25%) 15% da potência da adrenalina. Estimulação direta do receptor a (95%) A fenilefrina possui apenas 5% da potência da adrenalina. Cefaleia Pressão arterial Atua nos receptores V1 da vasopressina Mínimo controle de hemostasia ANESTéSICOS LOCAis ANESTéSICOS LOCAis ESTERES ( não são usadas atualmente) AMIDAS (Lidocaína, Mepivacaína, Bupivacaína e Articaína) STANLEY F. MALAMED Anestesia LocalAnestésicos Locais Lidocaína Lofgrem, 1943 Prilocaína Lofgrem 1953 Mepivacaína Ekestam, 1957 Bupivacaína Ekestam 1957 Articaína Rusching 1969 STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Inicio de Ação Duração Metabolização Eliminação 2 a 4 minutos Tecidos moles 3 a 5 Horas fígado Rins Anestesia Pulpar 40 a 60 minutos Não há Indicação para a concentração de 2% sem vasoconstritor; A sobredosagem promove estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma; STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Lidocaína 2% sem VC, tem duração de 10 minutos Classificação para a Gravidez - B; Segurança durante a amamentação; Usado em tópico em concentração de 5%. LIDOCAíNA Lidocaína STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Alphacaine a 2% com Adrenalina 1:100 000 UI Mepivacaína Inicio de Ação Duração Metabolização Eliminação 1.5 a 2 minutos Tecidos moles 2 a 5 Horas Fígado Rins Anestesia Pulpar 60 minutos Toxicidade semelhante a Lidocaína; Classificação para a Gravidez - C; Menos efeito vasodilatador que a Lidocaína. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Mepivacaína Mepivacaína a 3% sem Vasoconstritor Essa é recomendada para pacientes aos quais o uso de vasoconstritor não está indicado; Para procedimentos odontológicos que não requeiram anestesia pulpar de longa duração ou com grande profundidade; É frequentemente utilizada em pacientes geriátricos; DURAÇÃO 30 MINUTOS. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Prilocaína Inicio de Ação Duração Metabolização Eliminação 2 a 4 minutos Tecidos moles 3 a 5 Horas Fígado e Pulmões Rins Anestesia Pulpar 60 minutos Classificação para a Gravidez – B. A sobredosagem pode produzir aumento dos niveles de metomoglobina no sangre; Maior cuidado em pacientes com deficiência de oxigenação ( portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares). STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Prilocaína STANLEY F. MALAMED Anestesia Local 40% menos tóxica que a lidocaína; Articaína https://www.dfl.com.br/ Articaína STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Inicio de Ação Duração Metabolização Eliminação 1.5 a 2 minutos Tecidos moles 2 a 5 Horas fígado Rins Anestesia Pulpar 60 minutos Hidrossolúvel; Potência. 1,5 vez a da lidocaína; 1,9 vez a da procaína; Toxicidade. Semelhante à da lidocaína e procaína. Articaína A articaína é o único anestésico do tipo amida a possuir um anel tiofeno como radical lipofílico; Clinicamente, afirma-se que, após a infiltração por vestibular na maxila, a articaína pode proporcionar a anestesia dos tecidos moles do palato, eliminando a necessidade de injeção palatina, a qual pode ser traumática. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Articaína CUIDADOS Concentração de 4%; Pode levar a uma NEUROTOXICIDADE associada a indução de parestesia; Classificação na Gravidez. C. (metemoglobinemia devido ao anel Tiopental); Usar com cautela em mulheres que estejam amamentando, pois não se sabe se a articaína é excretada no leite; Pacientes asmáticos; Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais de grupo Amida e sulfitos. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Articaína Não deve ser Usado: Pacientes que estão sendo tratados com medicamentos que alteram a pressão arterial como os Inibidores da Mono-Amino-Oxidase, Antidepressivos Tricíclicos ou Fenotiazinas pois podem ocorrer arritmias cardíacas. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Bupivacaína Inicio de Ação Duração Metabolização Eliminação 1 a 2 minutos Potencia 4x maior que a Lidocaína Tecidos moles 4 a 9 Horas fígado Rins Anestesia Pulpar 90 minutos Ação vasodilatadora em relação a Lidocaína, Mepivacaína e Prilocaína; Cardiotoxicidade; Não recomendada para pacientes menores de 12 ano, idosos acima de 65 anos e gestantes; Toxicidade: Menos de quatro vezes a da lidocaína e mepivacaína em solução a 0,5% com adrenalina a 1:200.000 STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Bupivacaína Disponível em solução a 0,5% com adrenalina a 1:200.000 Controle da dor pós-operatória No caso de procedimentos cirúrgicos mais longos, é razoável administrar a bupivacaína ao final do procedimento http://inibsadental.com/ STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Bupivacaína Foi desenvolvido um esquema clinicamente eficaz para o controle da dor pós-operatória por Hargreaves; Ele sugere a administração pré-operatória de uma dose oral de uma substância anti-inflamatória não esteroide (AINE), seguida da administração de qualquer anestésico local adequado (p. ex., de duração intermediária) para o controle da dor durante o procedimento; Um anestésico local de longa duração (bupivacaína) é administrado imediatamente antes da alta do paciente (caso se considere necessário), com a continuação da administração oral do AINE a cada “x” horas como indicado (e não “em caso de dor”), por um número “y” de dias. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Anestésico Tópico Benzocaína: Evitar o uso em pacientes com hipersensibilidade aos ésteres Concentração de 20% Aplicada por 2 minutos Anestesia de mucosa superficial STANLEY F. MALAMED Anestesia http://inibsadental.com/ DOSES MÁXIMAS DE ANESTÉSICOS LOCAIS STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Cálculo da Dose Máxima e do Número de Tubetes (Uma Substância): Paciente: 40 Anos, Saudável, Homem, 90 kg Anestésico Local: Articaína + Adrenalina a 1:200.000 Articaína 4% = 72 mg/tubete Articaína: 7,0 mg/kg = 630 mg (DMR) Número de tubetes: 630/72 =9,0 STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Paciente: 6 Anos, Saudável, Homem, 20 kg Anestésico Local: Mepivacaína, sem Vasoconstritor Mepivacaína 3% = 54 mg/tubete Mepivacaína: 6,6 mg/kg = 132 mg (DMR) Número de tubetes: 130/54 = 2,5 Cálculo da Dose Máxima e do Número de Tubetes (Múltiplas Substâncias): Paciente: Mulher, 45 kg, Saudável Anestésico Local: Mepivacaína 2% + Levonordefrina a 1:200.000 Mepivacaína 2% = 36 mg/tubete Mepivacaína: 6,6 mg/kg = 297 mg (DMR) Paciente recebe dois tubetes = 72 mg, mas a anestesia é inadequada. Profissional decide mudar para articaína 4% + adrenalina a 1:100.000. Qual a Dose de Articaína que esse paciente pode receber? Articaína 4% = 72 mg/tubete Articaína: 7,0 mg/kg = 315 mg (DMR) A dose total de AMBOS os anestésicos locais não deve ultrapassar a mais baixa das duas doses calculadas, ou 297mg. A paciente recebeu 72 mg (mepivacaína), portanto ainda pode receber 225 mg de articaína. Portanto, 225 mg/72 mg por tubete = 3,0 tubetes de articaína 4% + adrenalina a 1:100.000. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Readministração de Anestésico Local Recorrência da Anestesia Profunda Imediata Essa combinação de anestésico local residual (no nervo) e do suprimento recém depositado resulta em início rápido de anestesia profunda e com menor volume de anestésico local administrado 2. Dificuldade em Reobter Anestesia Profunda O profissional administra um volume de anestésico local, mas diferentemente do primeiro cenário, não ocorre controle eficaz da dor. Nessa segunda situação clínica, ocorre um processo conhecido como Taquifilaxia: aumento da tolerância a uma droga que é administrada repetidamente. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Readministração de Anestésico Local A Taquifilaxia provavelmente é ocasionada por algum ou todos os seguintes fatores: Edema Hemorragia localizada Formação de coágulo, Transudação Hipernatremia Diminuição do pH dos tecidos STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Isolam o nervo do contato com a solução de anestésico local Eleva o gradiente iônico de sódio, assim se contrapondo à diminuição de condução do íon sódio ocasionada pelo anestésico local. É ocasionado pela primeira infiltração de anestésico local ácido. Pacientes comprometidos sistemicamente Pacientes Hipertensos STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Não podem sentir dor Controle de ansiedade Não atender no caso em que a PA esteja acima de 160x/MMHG Qual anestésico utilizar? Vasoconstritor: NoradrenalinaAdrenalina Anestésico Local: ? Mepivacaina 2% com Epinefrina 1:100 000 UI (promove Anestesia pulpar) no máximo 2 tubetes Mepivacaina 2% com Epinefrina 1:200 000 UI no máximo 4 tubetes Management of dental problems in patients with cardiovascular disease: report of a working conference jointly sponsored by the American Dental Association and American Heart Association, J Am Dent Assoc 68:333-342, 1964. Pacientes Gestantes Prilocaina: geralmente a presenta a felipressina como VC e pode estimular contrações uterinas. Articaína: Metamoglobinemia. Mepivacaina: Evitada na gestação e lactação devido a sua má metabolização pelo feto ou bebê . Lidocaína 2% com epinefrina 1:100 000 no máximo 2 tubetes. STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Pacientes Diabéticos A Diabetes Millitus não controlada é uma contraindicação absoluta de uso de VC adrenérgicos associados a Anestésicos. Adrenalina: deve-se evitar, poia provoca a quebra de glicogênio em glicose, podendo resultar em hiperglicemia. Felipressina (veías) Mepivacaina 3% sem VC Lidocaina 2% com epinefrina 1:100 000UI Prilocaina ou Mepivacaina 3% com felipressina NO MÁXIMO 3 TUBETES STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Crianças O anestésico seguro para utilizar em crianças é a lidocaína 2% com adrenalina 1:200.000. A dose máxima com ou sem vasoconstritor pode ser dada, em 1 tubete para cada 9,09 Kg. Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 178-81, jul./dez. 2013 NÃO Vasoconstritor Doenças Cardiovasculares graves: Angina instável Infarto do miocárdio recente Cirurgia de revascularização cardíaca recente Arritmias refratárias Insuficiência cardíaca congestiva intratável ou no controlada Outras: 6. Hipertireoidismo não controlado 7. Feocromocitoma STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Sedação Consciente Sedação Consciente A sedação consciente é um grau de depressão mínima da consciência na qual a habilidade do paciente manter a respiração espontânea e contínua e responder apropriadamente à estimulação física ou comando verbal é mantida. Não é necessária nenhuma intervenção para manter a passagem de ar apropriada por apresentar adequada ventilação espontânea. A função cardiovascular é mantida em níveis normais de segurança Malamed SF. Sedation a guide to patient management. 4ª ed. St Louis: Mosby, 2003 p.167-78. Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.15 no.2 Recife Abr./Jun. 2016 Sedação Consciente em Crianças Sedação pré-operatória: Benzodiazepínicos Hidrato de cloral Óxido nitroso/Oxigênio Antes do início do atendimento odontológico, deve-se pré-medicar para diminuir suas tensões emocionais, obtendo assim um melhor comportamento durante o tratamento. Malamed SF. Sedation a guide to patient management. 4ª ed. St Louis: Mosby, 2003 p.167-78. Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.15 no.2 Recife Abr./Jun. 2016 SedaçÃo consciente Hidrato de cloral: O hidrato de cloral é um agente hipnótico não barbitúrico bastante empregado na sedação consciente em crianças submetidas a procedimentos odontológicos e de diagnóstico; Apresenta início de ação em cerca de 30 a 60 minutos quando administrado na dose de 10 a 50 mg/ Kg/dose. Mencía S, López-Herce J, Freddi N.Analgesia and sedation in children:practical approach for the most frequent situations.J Pediatr (Rio J).2007;83(2 Suppl):S71-82. doi 10.2223/JPED.1625 Sedação Consciente Benzodiazepínicos: Mencía S, López-Herce J, Freddi N.Analgesia and sedation in children:practical approach for the most frequent situations.J Pediatr (Rio J).2007;83(2 Suppl):S71-82. doi 10.2223/JPED.1625 Óxido Nitroso (N2O) Também é conhecido como gás hilariante, gás do riso, dióxido de nitrogênio ou protóxido de azoto, é um gás incolor, não irritante e de baixa solubilidade; Atua no sistema nervoso, com mecanismo de ação ainda não elucidado, promovendo uma leve depressão da córtex cerebral; Não sofre metabolização e, por isso, não produz efeitos colaterais de relevância, ao passo que é rapidamente eliminado por expiração, alterando de forma mínima os sinais vitais. Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.15 no.2 Recife Abr./Jun. 2016 Contra-indicações: Não existem contra-indicações absolutas para o uso da sedação consciente por N2O/ O2, desde que se utilize a concentração de, no mínimo, 30% de oxigênio na mistura dos gases; Pode-se citar como contra indicações relativas os seguintes fatores: Obstrução da vias aéreas superiores (infecção respiratória, aumento dos linfonodos ou adenóides); Pacientes de medicação psicotrópica; Pacientes com problemas comportamentais severos, que inviabilizam o uso da máscara nasal; Doenças pulmonares crônicas obstrutivas; E/ou recomendações médicas específicas. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 15(2) 91 - 96, Abr./Jun., 2016 www.cro-pe.org.br vantagens Possibilitar que o paciente fique calmo, relaxado e apto a tolerar melhores situações sem dificuldades; Seus efeitos clínicos podem começar em menos de 30 segundos, com pico de efeito em menos de 5 minutos Fácil controle e reversibilidade rápida É a única técnica que apresenta reversibilidade de 2 a 5 minutos. Odontol. Clín.-Cient., Recife, 15(2) 91 - 96, Abr./Jun., 2016 www.cro-pe.org.br Sedação hospitalar em Crianças Os mais utilizados são: midazolan, lorazepan e propofol, administrados de forma intravenosa contínua; O midazolan é o benzodiazepínico de eleição para a sedação contínua da criança gravemente enferma. J Pediatr (Rio J). 2007;83(2 Suppl):S71-82: Sedação, analgesia, dor, ventilação mecânica, abstinência. Fármaco (mg/kg) Início (minutos) Indicação Comentários Midazolan VO, IR: 0,5-0,75 IN, SL: 0,2-0,5 IV: 0,2 INF: 1-10 μg/kg/min 2-3 Processos curtos VM prolongada Tolerância e abstinência Menor dose na insuficiência renal e hepática Hipotensão em bolo Lorazepan IV: Ataque: 0,02-0,06 INF: 0,02-0,1 mg/kg/h 5-20 VM prolongada Síndrome de abstinência Experiência clínica limitada Propofol IV: Ataque: 2-3 INF: 1-4 mg/kg/h 1-2 Processos curtos VM de curta duração Síndrome de infusão de propofol Hipertrigliceridemia Cetamina IM: 3-5 IV: Carga: 1-3 INF: 0,7-3 mg/kg/h 0,5-1 Processos curtos e Intubação em asma aguda grave Libera catecolaminas endógenas Não se recomenda em HIC Etomidato IV: 0,2-0,3 Imediato Intubação com alteração hemodinâmica Insuficiência supra-renal Tiopental IV: Carga: 3-5 INF: 1-5 mg/kg/h Imediato Intubação em HIC Inotrópico negativo Vasodilatação Dexmedetomidina IV: Carga: 1 μg/kg INF: 0,2-0,75 μg/kg/h 2-5 Processos curtos VM de curta duração Pouca experiência em crianças Sem depressão respiratória Clonidina VO, IV: 1-4 μg/kg/6-8 h INF: 0,1-0,2 μg/kg/h 5-20 VM prolongada Síndrome de abstinência HA quando se retira bruscamente Sem depressão respiratória Hidrato de cloral VO, IR: 25-75 mg/kg 5-20 Processos curtos Agitação e desinibição tardia Clorpromazina VO, IR: 0,5-1,5 a cada 6-8 h IV: 0,5 mg/kg Agitação Delírio Reações extrapiramidais HA = hipertensão arterial; HIC = hipertensão intracraniana; IM = intramuscular; IN = intranasal; INF = infusão contínua; IR = intra-retal; IV = intravenoso; SL = sublingual; VM = ventilação mecânica; VO = via oral. Sedação em adultos A sedação mínima é dada para aliviar somente a ansiedade, com efeito muito pequeno na consciência paciente; Sedação moderada comprime a consciência, mas o paciente é capaz de responder aos estímulos externos (tátil ou verbal); Na sedação profunda, o paciente responde somente aos estímulos dolorosos ou repetidos; A sedação, junto com a analgesia, amnésia e paralisia do músculo, é o resultado final da anestesia geral. A sedação pode ser mínima, moderado ou profundamente. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Sedação 0021-7557/07/83-02-Suppl/S71 Jornal de Pediatria Copyright © 2007 by Sociedade Brasileira de Pediatria As drogas mais de uso geral para este processo são benzodiazepinas; Outras drogas são administradas basearam nas necessidades que são originais a esse paciente. sedação • O diazepam é indicado quando se desejauma sedação pós-operatória mais prolongada; • O midazolam é a droga de escolha para a sedação de pacientes na maioria dos procedimentos odontológicos, por possuir rápido início de ação e induzir amnésia anterógrada; • Em pacientes idosos, apesar do maior tempo de latência (início de ação), deve-se dar preferência ao lorazepam, por proporcionar uma menor incidência de efeitos paradoxais. Basic and Clinical Pharmacology 12/E BENZODIAZEPÍNICOS FÁRMACO INDICAÇÕES INÍCIO MEIA-VIDA DOSE (mg) DA AÇÃO (horas) HABITUAL INSÔNIA, ANSIEDADE, 1h 15 2 A 4 PRÉ-ANESTÉSICO LORAZEPAM (LORAX) BROMAZEPAM (LEXOTAN) DIAZEPAM (VALIUM ) MIDAZOLAM (DORMONID) ANSIEDADE 1 a 2 h 20 3 A 6 MIORELAXANTE ANTICONVULSIVANTE ANSIEDADE 30 min. 27 a30 5 A 10 MIORELAXANTE PRÉ-ANESTÉSICO PRÉ ANESTÉSICO E 30 min. 2 15 TRANS-OPERATÓRIO Basic and Clinical Pharmacology 12/E ANESTESIA GERAL Basic and Clinical Pharmacology 12/E ANESTESIA GERAL A anestesia geral é uma técnica anestésica que promove abolição da dor, paralisia muscular, abolição dos reflexos, amnésia e, principalmente, inconsciência. Essa forma de anestesia faz com que o paciente torne-se incapaz de sentir e/ou reagir a qualquer estímulo do ambiente, sendo a técnica mais indicada nas cirurgias complexas, longas e de grande porte; Os pacientes são exigidos jejuar diversas horas antes de sua operação. A duração de jejum padrão é seis horas. Os líquidos claros podem ser consumidos não mais tarde de duas horas antes da cirurgia. Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://www.researchgate.net/publication/330635173 As quatro fases da anestesia geral: Pré-medicação Indução Manutenção Recuperação Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://www.nobleseguros.com/ Pré-medicação: https://www.clinicaunisabana.edu.co/ Pré-medicação A fase de pré-medicação é feita para que o paciente chegue ao ato cirúrgico calmo e relaxado. Normalmente é administrado um ansiolítico (calmante) de curta duração, como o midazolam, deixando o paciente já com um grau leve de sedação. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Indução https://www.researchgate.net/publication/330635173 Indução Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://www.nobleseguros.com/ A fase de indução é normalmente feita com drogas por via intravenosa, sendo o Propofol a mais usada atualmente; Após a indução, o paciente rapidamente entra em sedação mais profunda O paciente apesar de estar inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo necessário aprofundar ainda mais a anestesia para a cirurgia poder ser realizada. Para tal, o anestesista também costuma administrar um analgésico opioide como o Fentanil. Indução Não sendo mais capaz de proteger suas vias aéreas das secreções da cavidade oral, como a saliva. Precisa ser intubado e acoplado à ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções; Em algumas cirurgias mais rápidas, ou que não abordem o tórax ou o abdômen, pode não ser necessária intubação, ficando o paciente apenas com uma máscara de oxigênio. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Manutenção http://cubasi.cu/ Manutenção No início da fase de manutenção, as drogas usadas na indução, que têm curta duração, começam a perder efeito, fazendo com que o paciente precise de mais anestésicos para continuar o procedimento. Anestesia pode ser feita com anestésicos por via inalatória ou por via intravenosa; Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://www.nobleseguros.com/ Manutenção Os anestésicos são administrados através do tubo orotraqueal na forma de gás (vapores) junto com o oxigênio, sendo absorvidos pelos alvéolos do pulmão, passando rapidamente para a corrente sanguínea. Alguns exemplos de anestésicos inalatórios são o óxido nitroso e os anestésico halogenados (halotano, sevoflurano e desflurano), fármacos que são administradas continuamente durante todo o procedimento cirúrgico. Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://telemedicinaamarcomendoza.weebly.com/ Recuperação Recuperação Quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista começa a reduzir a administração das drogas. Se há relaxamento muscular excessivo, drogas que funcionam como antídotos são administradas; Nesta fase de recuperação, novamente analgésicos opioides são administrados para que o paciente não acorde da anestesia com dores no local onde foi cortado. Basic and Clinical Pharmacology 12/E https://www.nobleseguros.com/ Riscos da anestesia geral Complicações exclusivas da anestesia geral são raras, principalmente em pacientes saudáveis; Na maioria dos casos, as complicações são derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como doenças cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitais; Em geral, a taxa de mortalidade da anestesia geral é de apenas 1 em cada 100.000 a 200.000 procedimentos, o que significa um risco de morte de míseros 0,0005% a 0,001%. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Fatores que aumentam o risco de complicações: História prévia de reação anafilática; Alergias alimentares ou a drogas; Uso frequente de bebidas alcoólicas; Uso de drogas, principalmente cocaína; Uso de medicamentos; História de tabagismo; Apneia do sono; Obesidade. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Efeitos adversos imediatos: Náusea e vômitos; Boca seca; Calafrios; Dor muscular; Coceira pelo corpo; Dificuldade para urinar; Tontura. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Efeitos adversos Rouquidão após anestesia: fumantes são os fatores de risco mais comuns para rouquidão pós-anestesia geral. O uso de corticoides ajuda a reduzir o edema das cordas vocais e reduz o risco de rouquidão a longo prazo; Confusão mental e delirium: Idade avançada, Tabagismo, História prévia de doença psiquiátrica, Uso de medicamentos psicotrópicos, História prévia de AVC, Demência, Cirurgia de emergência; Problemas de memória: Idosos; Hipertermia maligna: 1 a cada 100 mil anestesias. Basic and Clinical Pharmacology 12/E ANESTESIA GERAL Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 MANEJO INTRAOPERATÓRIO Serão necessárias mudanças na prática anestésica no manejo de pacientes com COVID-19 confirmada. ANESTESIA GERAL As modificações são importantes para minimizar a geração de aerossóis e otimizar as condições respiratórias dos pacientes com COVID-19 ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Diagnóstico RT-PCR. Polimerase da Transcrição Reversa: Considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19, analisa amostras retiradas da cavidade nasal e de orofaringe para determinar a presença do vírus. Sorologia: Diferentemente da RT-PCR, verifica a resposta imunológica do corpo em relação ao vírus. Isso é feito a partir da detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao SARS-CoV-2. Teste Rápido: Os testes rápidos também identificam os anticorpos IgM e IgG e não o vírus em si TC do tórax achados característicos, Histórico de contatos e sintomas clínicos. ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Lista de procedimentos cirúrgicos e anestésicos que podem gerar aerossóis ATOTW421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) CIRÚRGICOS Broncoscopia rígida Traqueostomia Cirurgia envolvendo perfuração de alta velocidade: Os dispositivos de alta velocidade utilizados em cirurgias dentárias e ortopédicas mostraram-se capazes de gerar uma nuvem de aerossol que poderia contaminar o ambiente da sala cirúrgica. Lista de procedimentos cirúrgicos e anestésicos que podem gerar aerossóis ANESTÉSICOS Intubação por fibra óptica em paciente acordado Ventilação sob máscara Intubação e extubação Cânula nasal de alto fluxo Ventilação não invasiva Aspiração de escarr Reanimação cardiopulmonar (RCP) ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Antes da indução Certificar-se de que toda a equipe da sala cirúrgica esteja usando EPI apropriado, A integridade da máscara N95 deve ser testada com testes de pressão positiva e negativa. Comunicar-se claramente com o enfermeiro ou assistente no plano das vias aéreas, pois pode ser difícil falar e ouvir através dos respiradores N95 e dos protetores faciais. Considerar coberturas descartáveis para superfícies, para reduzir a contaminação por gotículas e contatos. ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Indução Minimizar o número de pessoas na sala durante a indução considerar usar luvas duplas Administrar fentanil lentamente, em pequenas alíquotas, se necessário, para reduzir a tosse Usar fita pré-cortada para fixar o tubo endotraqueal Realizar higiene das mãos ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Manutenção Minimizar a desconexão de tubos e circuitos Usar um sistema de sucção fechada, se disponível Empregar estratégias de ventilação mecânica de proteção pulmonar, mantendo volumes correntes de 5-6mL/kg. Aumentar a frequência respiratória para manter a ventilação por minuto, manter a pressão máxima das vias aéreas abaixo de 30 mmHg ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Despertar Administrar antieméticos para minimizar o vômito Garantir um despertar suave e minimizar a tosse Para cuidados pós-anestésicos, manter o paciente com infecção confirmada no centro cirúrgico isolado Organizar a transferência de cuidado com a equipe receptora na sala de operações Adesão rígida à desparamentação no local designado; realizar a higiene das mãos ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Considerações finais A anestesia local no consultório odontológico é realizada todos os dias, e, se houver despreparo, estará correndo o risco de causar no paciente toxicidade em grau variável ou até mesmo provocar-lhe o óbito; Uma grande variedade de agentes medicamentosos é utilizada para sedação de crianças apreensivas que não cooperam durante o tratamento odontológico. Os benzodiazepínicos têm sido os mais defendidos na literatura, porque produzem menos sono, são bastante seguros, causam poucos efeitos colaterais e podem apresentar efeitos amnésicos favoráveis; A anestesia geral é um procedimento extremamente seguro quando realizado por uma equipe capacitada, sendo habitualmente o método anestésico mais indicado para cirurgias de médio/grande porte. A taxa de mortalidade em AG é muito baixa e as complicações após o procedimento costumam ser brandas e de curta duração. Basic and Clinical Pharmacology 12/E Considerações finais A COVID-19 é uma doença altamente contagiosa, representando um enorme fardo para o sistema de saúde. É nosso dever oferecer um ótimo tratamento perioperatório aos pacientes, também é nosso dever proteger os outros profissionais de saúde de contrair a doença. ATOTW 421 — Manejo perioperatório de casos suspeitos / confirmados de COVID-19 (6 Abril 2020) Obrigada! Dra. Gissel González gisselgonzalez0801@gmail.com Referências bibliográficas STANLEY F. MALAMED Anestesia Local Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 178-81, jul./dez. 2013 http://inibsadental.com/ Malamed SF. Sedation a guide to patient management. 4ª ed. St Louis: Mosby, 2003 p.167-78. Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.15 no.2 Recife Abr./Jun. 2016 Mencía S, López-Herce J, Freddi N.Analgesia and sedation in children:practical approach for the most frequent situations.J Pediatr (Rio J).2007;83(2 Suppl):S71-82. doi 10.2223/JPED.1625 Odontol. Clín.-Cient., Recife, 15(2) 91 - 96, Abr./Jun., 2016 www.cro-pe.org.br Overview of anesthesia – UpToDate. General Anesthesia – Medscape. Effects of Anesthesia – American Society of Anesthesiologists. Adverse Laryngeal Effects Following Short-term General Anesthesia – JAMA Otolaryngology–Head & Neck Surgery. General anesthesia – Mayo Clinic. Katzung BG, et al. General Anesthetics. In: Basic & Clinical Pharmacology. 12th ed. 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