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1 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
 
O ENSINO DA GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DOS DEFICIENTES 
VISUAIS 
 
Antônio Carlos Santos Júnior¹ 
Giselle das Graças P. Silva² 
Glayson Prata Alexandrino³ 
Tacio de Saulo Garcia4 
 
 
Resumo: 
 
Este artigo busca não somente priorizar a história do deficiente visual, mas também nos instrui a 
convivermos com as divergências que a vida nos possibilita. Afinamos alguns trabalhos realizados por 
algumas instituições, mencionamos algumas conferências que de suma importância para a inclusão social do 
deficiente visual na sociedade. Neste artigo iremos tratar apenas do ensino da geometria para alunos com 
deficiência visual, analisando as dificuldades, a fim de expor a problematização e despertar o interesse de 
melhoria na educação para este público. Com base na pesquisa qualitativa, analisamos o processo de inclusão 
escolar e no ensino e aprendizagem de Geometria para alunos deficientes visuais. Considerando que a 
Geometria é um ramo da Matemática importante para o desenvolvimento do educando, esperamos trazer 
contribuições para o ensino de Geometria aos alunos com deficiência visual. A inclusão de alunos com 
necessidades educacionais especiais em escolas de ensino regular se apresenta como um “novo” paradigma 
educacional, fundamentado na concepção de direitos humanos, e ganhou força a partir da Declaração de 
Salamanca (1994). A escola e os educadores precisam estar preparados para que essa inclusão aconteça de 
fato, pois o que se percebe no cotidiano da maioria das escolas de ensino regular é uma distância grande 
entre o que diz a lei e o que acontece na prática: escolas sem condições de acessibilidade, profissionais 
despreparados para lidar com o aluno especial e a não compreensão do que seria a adaptação curricular. 
 
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Ensino de Geometria, Deficiente visual. 
 
 
Abstract 
 
This article brings a review of an ongoing research, whose assumptions arose from professional concerns. 
Based on the qualitative research, I analyze the process of school inclusion and teaching-learning of 
Geometry for visually impaired students. Considering that Geometry is a branch of Mathematics important 
for the development of the student, I hope to bring contributions to the teaching of Geometry to students with 
visual impairment1. The inclusion of students with special educational needs in regular schools is presented 
as a "new" educational paradigm, based on the conception of human rights, and gained strength from the 
Salamanca Declaration. For what is perceived in the daily life of most regular schools is a great distance 
between what the law says and what happens in practice: schools without conditions of accessibility, 
professionals unprepared to deal with the special student and the lack of understanding of what would be the 
curricular adaptation. 
 
Keywords: Inclusive Education, Teaching Geometry, Visual Impairment. 
2 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
1. Introdução 
 
A utilização de materiais específicos na construção de significados matemáticos e, 
especialmente, geométricos vem se destacando no processo de ensino e aprendizagem, conforme 
recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 2016). A fim de desenvolver 
materiais e atividades que estimulem o raciocínio geométrico de alunos que frequentam escolas 
regulares e com deficiência visual, pesquisaram-se em artigos e livros didáticos maneiras adequadas 
de se fazê-los. O foco do trabalho foi reforçar o conteúdo sobre geometria plana e espacial visto em 
sala de aula durante aulas de reforço realizadas no contra turno. Utilizaram-se atividades, algumas 
propostas em livros didáticos, adaptadas à utilização do material e às necessidades especiais do 
público-alvo. 
A matemática foi desenvolvida pelo homem, e desde então vem sofrendo alterações de 
acordo com as necessidades encontradas. Hoje a mesma comporta diversos conteúdos, regras e 
relações, tendo uma grande importância para a sociedade. Junto com ela cresceram também as 
dificuldades encontradas para repassá-la em sala de aula. Isso ocorre por diversos fatores, sendo um 
deles a crença de que a matemática é um “bicho de sete cabeças”, deixando o indivíduo propenso a 
acreditar não ser capaz de compreendê-la. Sabendo das dificuldades enfrentadas por alunos e 
professores de escolas públicas de ensino regular, como a falta de estrutura na maioria das vezes 
tanto social como física da escola, é necessário que a mesma assuma um papel transformador, 
contribuindo na mudança da visão preconceituosa dos alunos diante da matemática. Assim será 
possível fazer com que a mesma renasça com um novo olhar pedagógico, sendo possível também a 
implantação de novos métodos e projetos de ensino, que tornem possível uma inclusão efetiva e 
bem sucedida. 
O objetivo deste artigo não é dar ênfase à deficiência do aluno e sim as suas capacidades, e 
como elas devem ser estimuladas, mas ainda assim são inúmeras as dificuldades. Podemos perceber 
a existência de uma relação bilateral entre inclusão escolar e os professores, tarefa que não se 
mostra fácil, e para mudar esta realidade os professores de Matemática da rede regular de ensino, 
devem explorar as capacidades do deficiente visual, respeitando suas especificidades. As mudanças 
e as adaptações serão sempre necessárias. 
 
 
 
3 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Educação Inclusiva e Formação de Professores 
 
A partir de 2003, com a universalização da educação, na qual se propõe que todos tenham 
acesso e condições de permanência na escola, a inclusão passou a ser discutida com maior ênfase. 
Atualmente, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas de ensino 
regular se apresenta como um “novo” paradigma educacional, fundamentado na concepção de 
direitos humanos, e ganhou força a partir da Declaração de Salamanca
2
 (1994). 
Buscando se adequar a uma realidade internacional dos movimentos de defesa da inclusão 
social e da educação como um direito de todos, que se intensificaram principalmente a partir da 
década de 60, a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 
9394/96), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1998) e outros documentos ligados à 
educação reconhecem a necessidade da construção de uma escola inclusiva. “Todas as crianças 
devem ser acolhidas pela escola, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, 
emocionais” (LDB, 1996). Porém, a escola e os educadores precisam preparar-se para que essa 
inclusão aconteça de fato, para que os alunos especiais tenham na escola regular a igualdade de 
oportunidades em relação aos demais alunos, na sua formação e construção da sua cidadania, e 
possam buscar o seu espaço na sociedade. Entretanto, o que se percebe no cotidiano da maioria das 
escolas de ensino regular é uma distância grande entre o que diz a lei e o que acontece na prática: 
escolas sem condições de acessibilidade, falta de recursos adequados, profissionais despreparados 
para lidar com o aluno especial e a não compreensão do que seria a adaptação curricular. 
O fato é que nós, professores do ensino regular, não somos preparados para trabalhar com o 
aluno “especial”. Pois, tanto os cursos de licenciaturas não atendem a essa necessidade, como os 
cursos de formação continuada não abarcam boa parte dos docentes da Educação Básica. Assim, 
não é de se estranhar que o educador sinta-se inseguro e despreparado para atender às necessidades 
educacionais desse aluno e, muitas vezes, tenha resistência à ideia de ter presente na sala um aluno 
com necessidades especiais. Outro fator que dificulta esse processo é a carga excessiva de trabalho 
que a maioria dos professorestem que por conta do baixo salário se vê obrigado a ocupar quase 
todo seu tempo, não restando o espaço necessário para estudos e orientações sobre esses novos 
desafios do contexto escolar. 
Estes fatos não justificam o tratamento dispensado aos alunos especiais na maioria das 
escolas de ensino regular no tocante à inclusão, mas que representam entraves para a efetivação de 
uma educação verdadeiramente inclusiva, alguns tendo inclusive negada a matrícula sob a 
4 
 
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justificativa de que a escola não tem como atendê-los, contrariando assim a lei. Recentemente o 
governo federal anunciou nos meios de comunicação (televisão) que as escolas e os professores da 
rede pública estavam sendo preparados para a prática da inclusão. Como profissionais da área, 
percebemos que essa situação não se aplica na realidade, e se está acontecendo é em passos lentos. 
Alguns avanços em relação à educação inclusiva estão ocorrendo sim, não se pode negar, a exemplo 
da criação dos CAPs (Centros de Apoio Pedagógico) e a elaboração de programas e recursos 
pedagógicos pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), por intermédio da Secretaria de 
Educação Especial. Porém, estamos longe da efetivação de uma educação inclusiva que realmente 
assegure aos alunos especiais o que preconizam as leis. 
 
2.3 Recursos pedagógicos que auxiliam na aprendizagem de Geometria 
 
A história da matemática pode ser utilizada como instrumento didático, portando-se como 
mecanismo que contextualiza, ameniza, fomenta e ajuda a padronizar conceitos. Ela é fundamental 
para expor como teorias e práticas matemáticas foram criadas, cada uma em determinado tempo, ela 
é um recurso didático que contribui para o aprimoramento e a valorização do aprendizado 
matemático, auxiliando a desenvolver uma motivação maior por parte dos alunos em relação ao que 
está sendo estudado. De acordo com Groenwald (2004): 
 
O enfoque histórico é uma proposta metodológica que permite ao aluno descobrir a 
gênese dos conceitos e métodos que aprenderá em aula. Em outras palavras este 
enfoque permitirá ao aluno fazer relação das ideias matemáticas desenvolvidas em 
sala de aula com suas origens. O conhecimento da história da matemática 
proporciona uma visão dinâmica da evolução dessa disciplina, buscando as ideias 
originais em toda sua essência. 
. 
 
Segundo Silvio (2008), a matemática sempre foi vista pelos alunos como sendo a disciplina 
mais difícil do currículo escolar e para alguns, chega a tornar-se um entrave na vida acadêmica. 
Quando se pensa em educação inclusiva, a situação fica pior, pois se o aluno “normal” em termos 
de canais de comunicação (visual, auditivo, etc) já sente esta rejeição, os alunos com necessidades 
especiais de comunicação, sofrem as intempéries da falta de preparo dos profissionais da educação 
para tratar deste problema específico. Apesar dos avanços da educação no tocante à educação 
inclusiva, ainda se observa na prática docente da maioria dos professores de matemática, uma certa 
insegurança para ensinar matemática e em especial a geometria a alunos com deficiência visual, 
5 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
porque há necessidade de utilização que os outros recursos metodológicos que não façam da visão a 
principal porta de entrada da informação. 
Segundo Pavanello (1993, apud Silvio, 2008), o desespero desses professores, os fazem 
deixar de lado esse conteúdo, abrindo com isso uma grande lacuna no especializado do aluno, 
trazendo-lhe consequentemente grandes dificuldades. Esse desespero de deve entre outras coisas, à 
formação deficiente do professor no conteúdo de geometria e na abordagem dada pelos livros 
didáticos em capítulos finais de livros, obedecendo ao currículo escolar, o que induz os professores 
a não abordá-los, com a justificativa da falta de tempo. No entanto, tais obstáculos não podem servir 
de justificativa para o descaso com o ensino deste conteúdo, sendo necessária uma postura crítica 
dos docentes no sentido de uma reflexão de suas práticas com objetivo de enfrentar um novo 
desafio: a reformulação de sua própria postura profissional tanto na superação de suas lacunas de 
formação do conteúdo, como de suas lacunas no tocante às novas técnicas de abordagem dos 
conteúdos geométricos. 
Segundo Ceolin (2009), a educação inclusiva na matemática vem sendo um desafio para os 
professores em formação inicial e continuada da Educação Básica e Superior, pois quando 
pensamos em trabalhar números, cálculos e até mesmo conceitos matemáticos, logo vem a seguinte 
questão: e se na sala, tiver algum aluno com deficiência, o que posso fazer para trabalhar com esse 
estudante sem excluí-los? Algumas pesquisas já estão sendo realizadas considerando esta área do 
saber. 
De acordo com Lima (2010), cada disciplina tem uma maneira específica de ser ensinada ao 
deficiente visual. O professor de matemática que leciona em instituições que atendem também 
alunos com deficiência visual, deve se lembrar de que: os exercícios escritos no quadro devem ser 
lidos em voz alta; é preferível se obter um único exercício bem executado pelo aluno do princípio 
ao fim, devidamente corrigido pelo professor, a se ter muitos exercícios, deve-se oferecer esquema / 
exercícios menos densos e mais significativos; deve ajudar o aluno a treinar cálculo mental e 
aprender a recorrer a ele para a solução de problemas; 
Segundo Vieira (2008), para solucionar problemas geométricos não vale apenas ser adepto 
da álgebra, aritmética, ou sabedor das fórmulas que encontramos nos livros didáticos. É necessário 
que o aluno necessite ter noções especiais que viabilize interpretar as imagens. A pessoa com 
deficiência dentro do ambiente escolar, precisa não só estar na escola, este carece de premissas que 
ajudem o seu aprendizado, fazendo com que consigam aprender e evoluir. 
 
6 
 
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Atualmente existem materiais que ajudam no trabalho docente, alguns de custo irrelevante 
que podem ser utilizados sem que haja a necessidade da disponibilidade de grandes investimentos. 
Além desses materiais, é primordial uma formação especializada para desenvolver e direcionar o 
aluno na busca do seu conhecimento. É necessário abraçar a causa da inclusão de fato. Os 
profissionais devem se comprometer, e buscando conhecer as necessidades do aluno, assim como as 
competências de aprendizagem. 
 
Sistema Braille 
 
O Braile é um sistema de escrita e leitura tangível para as pessoas cegas. Surgiu na França 
em 1825, sendo o seu criador o francês Louis Braille que ficou cego, aos três anos de idade vítima 
de um acidente seguido de oftalmia. Este método consta do arranjo de seis pontos em relevo, 
dispostos na vertical em duas colunas de três pontos cada. Os seis pontos formam o que se 
convencionou chamar "cela braile". O Sistema Braile é de excepcional universalidade: pode 
exprimir as diferentes línguas e escritas da Europa, Ásia e da África. Sua principal vantagem, 
todavia, reside no fato das pessoas cegas poderem facilmente escrever por esse sistema, com o 
auxílio da reglete e do punção. Permite uma forma de escrita eminentemente prática. A pessoa cega 
pode satisfazer o seu desejo de comunicação. Exceto pela fadiga, a escrita Braile pode tornar-se tão 
automática para o cego quanto a escrita com lápis para a pessoa de visão normal. 
A qualidade do ensino do braile é primordial para uma leitura destra e para a aquisição de 
hábitos de leitura. Se os alunos cegos, como as outras crianças, forem motivados para a prática 
normal e constante do seu método de leitura e escrita, a leitura será rápida e tornar-se-á também 
mais agradável e instrutiva, porque a atenção, menos requerida pelo trabalho de reconhecimento dos 
caracteres,irá mais em ajuda do pensamento. Ao acabarem de ler, as crianças e jovens cegos terão 
aprendido alguma coisa e estarão mentalmente dispostos a partir para novas leituras. 
 
Materiais concretos 
 
O ensino e aprendizagem da Matemática constituem um desafio de várias pesquisas acerca 
de maneiras de tornar as aulas mais interessantes e próximas a realidade do educando. Se este 
desafio já é presente na realidade educacional para os estudantes sem deficiência, o desafio maior 
está no atendimento especializado de qualidade para o aluno com necessidades educacionais 
7 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
especiais, em especial nesse contexto, o deficiente visual. Salienta-se que muitas vezes não existem 
materiais adaptados específicos para o ensino da maioria dos conceitos matemáticos. É necessária 
uma dedicação do professor regente com o auxílio do professor do Atendimento Educacional 
Especializado para que reconheça o aluno com deficiência visual como um sujeito ativo e que 
possui condições de aprendizagem. Assim, é preciso prover a acessibilidade das aulas. 
 
 A confecção de recursos didáticos para alunos cegos deve se basear em 
alguns critérios muito importantes para a eficiência de sua utilização. [...] O 
relevo deve ser facilmente percebido pelo tato e, sempre que possível, 
constitui-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes 
do todo. Contrastes do tipo liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções 
adequadas (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. 27 apud SILVA; CARVALHO; 
PESSOA, 2016 p. 188) 
 
 
O material concreto auxilia nesse processo, materiais como: material dourado, figuras 
geométricas em 3D, figuras em alto relevo são essenciais no processo ensino e aprendizagem dos 
estudantes com deficiência visual. 
 
2.4 Geometria algumas considerações 
 
Será apresentado um pouco da história da Geometria, desde o seu surgimento até os dias de 
hoje. Apresentamos também a importante contribuição feita por Euclides, matemático platônico e 
escritor conhecido como o "Pai da Geometria", além de estudos realizados por Sérgio Lorenzato e 
Ana Maria Kaleff , que garantem a importância da Geometria como ferramenta necessária para o 
desenvolvimento da criança. Apresentamos aqui uma síntese das leituras feitas até o momento. Elas 
nos permitiram compreender um pouco melhor o campo no qual escolhemos adentrar, que é a 
Geometria. 
Kaleff (1994) diz que: 
 
A Geometria surgiu das necessidades dos habitantes que viviam às margens 
dos rios Nilo, Eufrates e Ganges. Essas sociedades precisavam medir terras 
devido às inundações desses rios e, também, pela necessidade de calcular os 
impostos referentes a essas áreas. Foi da necessidade do Homem em 
compreender e descrever o seu meio ambiente (físico e mental), que as 
imagens, representadas através de desenhos, foram lentamente 
conceitualizadas até adquirirem um significado matemático, na Geometria e 
uma forma, nas Artes (KALEFF, 1994, p. 19). 
 
A palavra Geometria, derivada do grego geometrein, significa medição da terra (geo = terra 
8 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
e metrein = medida). A Geometria é o ramo da Matemática que estuda as propriedades do espaço e 
divide-se em Geometria Sintética, a qual é axiomática e estuda o plano e os sólidos, tema trabalhado 
na mais conhecida obra de Euclides: Os Elementos; e em Geometria Analítica (Geometria de 
coordenadas), na qual os problemas são resolvidos com métodos algébricos. 
Há tempos atrás, a Geometria era uma ciência que pode-se chamar de uma coleção de regras 
práticas para obter resultados aproximados. Apesar disso, estes conhecimentos foram utilizados nas 
construções das pirâmides e templos Babilônios e Egípcios (PORTELLA, 2013). 
Mas é sem dúvida com os geômetras gregos, começando com Tales de Mileto (624- 
547a.C.), que a Geometria é estabelecida como teoria dedutiva. O trabalho de sistematização em 
Geometria iniciado por Tales é continuado nos séculos posteriores, nomeadamente pelos pitagóricos 
(PORTELLA, 2013). 
Não existem documentos matemáticos de produção pitagórica, nem é possível saber-se 
exatamente a quem atribuir as descobertas matemáticas dos pitagóricos na aritmética e na geometria 
(PORTELLA, 2013). 
De acordo com estudos, Platão interessou-se muito pela matemática, em especial pela 
geometria, evidenciando, ao longo do ensino, a necessidade de demonstrações rigorosas dedutivas, 
e não pela verificação experimental (PORTELLA, 2013). 
Esta concepção é exemplarmente desenvolvida pelo discípulo da escola platônica, Euclides 
de Alexandria (325-285 a.C.), no tratado Elementos publicado por volta de 300 a.c., em treze 
volumes ou livros (PORTELLA, 2013). 
Essa obra foi tão significante para o ensino da Geometria e para a Matemática em geral, que 
rendeu ao autor o título de “pai” da Geometria. Dessa forma, “a Geometria Euclidiana tornou-se o 
modelo descritivo do Universo físico da Antiguidade” (KALEFF, 1994, p. 20). 
A cada dia mais a Geometria tem sido fundamental no processo de ensino e aprendizagem, 
auxiliando na organização do pensamento. Por meio da visualização, o aluno interage e isso o leva 
ao exercício da análise e da reflexão. 
 
 
2.5 A importância do estudo de Geometria 
 
A Geometria é um instrumento que permite a percepção e a visualização do espaço. Ela é 
importante também para desenvolver habilidades em outras áreas do conhecimento. Tem muitas 
9 
 
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aplicações no mundo real, é rica em possibilidades para fazer explorações, representações e 
construções. Ela leva o aluno a investigar, descrever e perceber propriedades, pré-requisitos estes 
importantes no desenvolvimento da atitude científica e na elaboração de uma linguagem escrita 
clara e sucinta, envolvendo vários conceitos aprendidos. Mesmo tendo presente toda a grandeza da 
geometria como auxílio no desenvolvimento cognitivo e motor do nosso aluno, é tratada com 
indiferença por muitos professores. 
Lorenzato afirma que: 
 
Pesquisas psicológicas indicam que a aprendizagem geométrica é necessária 
ao desenvolvimento da criança, pois inúmeras situações escolares requerem 
percepção espacial, tanto em matemática (por exemplo: algoritmos, medições, 
valor posicional, séries, sequências...) como na leitura e escrita. Ela é uma das 
melhores oportunidades para aprender a matematizar a realidade, já que as 
descobertas feitas pelos próprios olhos e mãos são mais surpreendentes e 
convincentes. (LORENZATO, nº 4, 1º semestre de 1995.) 
 
 
Apesar de sua importância, a Geometria vem sendo, paulatinamente, desvalorizada nas 
escolas de Ensino Básico. Segundo Fonseca (1997), esse conteúdo tem sido trabalhado de forma 
restrita ou, até mesmo, extinto de algumas salas de aula. Os motivos que levam a essa situação são 
variados: o isolamento da Geometria, que geralmente era trabalhada no final do ano letivo; a 
abordagem analítica e mecânica do conteúdo; a falta de preparo por parte dos docentes; entre outros 
(FONSECA, 1997). 
Estas questões fazem com que os alunos não tenham interesse pelo estudo da Geometria, a 
qual poderia ser um conteúdo interessante se fosse contextualizado pelo professor. Segundo Kaleff 
(2002), embora o estudo da Geometria auxilie a criança a organizar o seu pensamento, pouca 
atenção tem sido dada ao estudo das formas geométricas nas aulas de Geometria, pois quando estas 
são estudadas, a ênfase é dada somente às relações métricas de cálculo de medidas de comprimento 
de lados ou de medidas de áreas e de volumes. 
O que acaba ocorrendo é que o aluno não é estimulado a observar semelhanças entre figuras 
ou relações de simetria numa determinada figura. Fica tão focado em gravar conceitos que não 
desenvolve capacidades de observação, oque é de grande importância no processo de ensino e 
aprendizagem. 
 Todavia, ainda segundo Kaleff (2002), nos últimos anos, visando a motivar o aluno ao 
estudo das formas e relacioná-lo com a realidade à nossa volta, têm sido desenvolvidos diversos 
recursos didáticos, dos quais fazem parte alguns materiais concretos manipulativos, dentre os quais 
10 
 
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se destacam jogos geométricos planos e espaciais, do tipo "quebra cabeça", jogos que utilizam 
espelhos, dobraduras de papel, redes gráficas, etc. 
Esses tipos de jogos têm sido utilizados na sala de aula como motivadores para o 
estabelecimento de situações que levam a criança a identificar, diferenciar, reconhecer e comparar 
formas; comparar distâncias; visualizar figuras; observar movimentos realizados no plano, etc. 
Portanto, essas situações possibilitam que a criança vivencie precocemente atividades dinâmicas 
que valorizem a visualização, as características e as regularidades das formas. 
 
2.6 Ensino da Geometria para alunos com deficiência visual 
 
O ensino de Matemática tem como objetivos desenvolver o raciocínio lógico, estimular o 
pensamento independente, a criatividade, a capacidade de estabelecer relações entre grandezas e de 
resolver problemas. Sendo a Geometria um ramo da Matemática, ensinar os conteúdos geométricos 
aos alunos deficientes visuais é desenvolver habilidades relacionadas ao espaço e às formas, que 
para os alunos privados da visão fazem toda diferença no seu desenvolvimento e na sua autonomia. 
É fato que os deficientes visuais fazem contato com o mundo pelo uso da linguagem e 
exploração tátil, alternativas à ausência da visão. Porém, o professor precisa estar atento à maneira 
como o deficiente visual constrói conceitos, como ele internaliza informações, pois só assim poderá 
trabalhar com situações que favoreçam aprendizagem desses educandos. Fazer adaptação curricular 
é flexibilizar o currículo, fazer os ajustes necessários, utilizar recursos que facilitem o acesso as 
informações e até mesmo buscar elementos para melhor avaliar esse aluno. No caso do ensino de 
Matemática, especialmente do conteúdo de Geometria, os professores colocam que existe uma 
grande dificuldade, pois nem sempre eles têm o conhecimento do conteúdo para ajudar o seu aluno 
durante as orientações extraclasse, já que a aula, a explicação do professor, os instrumentos são 
todos voltados para o aluno vidente. O ensino de Geometria tem sido alvo de críticas em muitos 
trabalhos, pelo seu abandono ou pela maneira como o ensino desse ramo da Matemática vem sendo 
realizado nas escolas. Como consequência dessas críticas e da percepção do quanto esse 
comportamento tem afetado a qualidade da educação matemática dos nossos estudantes, os PCNs 
em suas orientações enfatizam a importância do ensino de Geometria. 
Os estudantes com deficiência visual necessitam de materiais didáticos que sejam 
manipuláveis, que possuam texturas, tamanhos e formas diferentes, pois é através destes que o 
estudante elaborará a construção do conceito matemático. Segundo Kaleff (2016, p. 31), para o 
11 
 
1234 Discentes concluintes do Curso de Pós Graduação Ensino da Matemática - Esamaz
 
 
deficiente visual a manipulação de um recurso concreto é imprescindível para que, por meio do tato, 
perceba a forma, o tamanho, as texturas etc., que vão determinar as características do elemento 
matemático modelado no recurso manipulativo. Ela ainda aponta que, este estudante pode 
compreender um conceito matemático através da percepção tátil, pois ao manipular um material 
didático concreto para construção de um conceito matemático ele obtém uma imagem visual 
resultante desta percepção. Kaleff destaca que o professor precisa compreender que cada material 
didático [ ] têm uma função didática fundamental frente às habilidades que estão envolvidas no 
processo mental do aluno e de como essas habilidades estão interligadas com o surgimento de 
obstáculos cognitivos na construção dos conceitos e relações matemáticas. Ou seja, é de grande 
relevância que o professor saiba utilizar corretamente o material didático, a fim de levar os 
estudantes a superarem os obstáculos cognitivos que surgirem no decorrer do processo de ensino e 
aprendizagem. 
Sá, Campos e Silva (2007) complementam, salientando que, para os materiais didáticos 
alcançarem os objetivos desejados no ensino de estudantes com deficiência visual, estes devem ser 
introduzidos em situações cotidianas que estimulem a investigação e que propiciem o 
desenvolvimento pleno dos sentidos remanescentes. A diversidade, a adaptação e a qualidade dos 
materiais proporcionam a aquisição do conhecimento, o diálogo e a aprendizagem. Os mesmos 
autores apontam alguns critérios necessários para elaboração e/ou escolha de materiais didáticos 
para estudantes com deficiência visual: O relevo deve ser facilmente percebido pelo tato e, sempre 
que possível, constituir-se de diferentes texturas para melhor destacar as partes componentes do 
todo. Contrastes do tipo liso/áspero, fino/espesso, permitem distinções adequadas. O material não 
deve provocar rejeição ao manuseio e ser resistente para que não se estrague com facilidade e 
resista à exploração tátil e ao manuseio constante. Deve ser simples e de manuseio fácil, 
proporcionando uma prática utilização e não deve oferecer perigo para os alunos. (SÁ; CAMPOS; 
SILVA, 2007, p. 27) 
Deste modo, os materiais devem ser confeccionados ou adaptados conforme as necessidades 
apresentadas pelos estudantes, no caso da deficiência visual, eles precisam possuir tanto estímulos 
visuais como táteis, atendendo os estudantes com deficiência visual e os videntes, e contribuído 
para comunicação e interação entre eles. 
 
 
 
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3. METODOLOGIA 
 
A pesquisa será de cunho bibliográfico e descritivo. De acordo com Gil (2002), as pesquisas 
descritivas possuem o objetivo de descrever as características de uma população, fenômeno ou de 
uma experiência. Assim como para Andrade (2013), a pesquisa descritiva preocupa-se em observar 
fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretar, e o pesquisador não interfere neles. Essa 
modalidade de pesquisa “trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de 
livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em 
contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto...” (Marconi; Lakatos, 
2011, p. 43-44). Será realizada uma síntese dos assuntos relacionados ao tema que já existem na 
literatura, proporcionando uma discussão a respeito, trazendo conclusões sobre o estudo da 
Geometria para deficientes visuais. 
Inicialmente, foi realizada a escolha temática e definido os objetivos da pesquisa. Em 
seguida, foi feito o levantamento de alguns artigos relativos à temática, com a finalidade de agregar 
estudos relevantes para consequentemente dar credibilidade a elaboração deste projeto. 
Para resumir todos os procedimentos trabalhados neste projeto, com vistas a potencializar a 
pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas varias literaturas relacionadas ao estudo da 
Geometria para deficientes visuais. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Depois do fortalecimento do cristianismo, as pessoas portadoras de deficiência visual 
começaram a ser vista de outra maneira: significa dizer que deixaram de ser seres do mal e 
passaram a ser vistas como pessoas deficientes que precisavam de ajuda. A ação da Igreja foi 
fundamental para essas mudanças na vida desse povo, pois a igreja era o braço acolhedor do 
cristianismo, na qual os portadores de deficiência tinha seu refúgio. 
Atualmente, os portadores de deficiência visual, ao comparar com a antiguidade, eles têm 
uma vida tranquila e seus direitosadquiridos por lei. Ao contrário do passado, hoje, não pode-se 
chamar uma pessoa portadora de deficiência visual de cega, pois, isso pode caracterizar preconceito. 
A educação inclusiva coloca as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, na mesma 
sala de aula das pessoas consideradas normais. Para os deficientes visuais, essa mudança, foi um 
grande avanço, se formos olhar o passado. Além da educação inclusiva, essas pessoas portadoras de 
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necessidades especiais têm ajuda da informática, que tem sido um importante instrumento de 
aprendizagem, por meio dos seus aplicativos disponíveis na internet e gratuitos. 
No ensino de Geometria será necessário utilizar recursos táteis que facilitem a percepção e a 
construção mental das imagens geométricas pelos deficientes visuais. A oralidade do professor 
também tem um papel importante na abstração dos conceitos. Assim, é fundamental buscar os 
meios para facilitar o processo de ensino-aprendizagem da disciplina. Os profissionais da área 
precisam refletir sobre essas questões, e exigir dos órgãos competentes as condições necessárias 
para que a inclusão se efetive na prática, e investir em formação continuada para superar os desafios 
que se apresentam na construção de uma escola verdadeiramente inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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