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Direito Civil IV - DOS CONTRATOS

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DIREITO CIVIL IV
Contratos
Das estipulações contratuais em relação a terceiros
· Estipulação em favor de terceiro:
Por meio deste ato de natureza contratual, uma parte convenciona com o devedor, que este deverá realizar determinada prestação em benefício de terceiro alheio a relação jurídica base.
A princípio a Obrigação é EXIGÍVEL pelo estipulante, ou seja, quem estipula o benefício em favor do terceiro. Poderá ser exigido pelo terceiro de anuir ao contrato de maneira EXPRESSA, assumindo eventuais obrigações.
O contrato com estipulação em favor de terceiro é composto por:
· Estipulante: é aquele que estipula que alguém realize uma obrigação em favor de terceiro.
· Promitente: é aquele que realiza o contrato com o estipulante se obrigando a realizar algo em favor de um terceiro.
· Terceiro ou beneficiário: é aquele que não integra os polos da relação jurídica contratual, entretanto, é o beneficiário do objeto contratual firmado entre estipulante e promitente.
· Estipulação Gratuita:
Estipulação a título gratuito é a qual o terceiro recebe somente benefícios. 
Nesta estipulação, o estipulante, SEM A ANUENCIA do terceiro pode:
· MODIFICAR o contrato;
· SUBSTITUIR o terceiro;
· EXONERAR o devedor;
· Etc...
· Estipulação a título oneroso:
É aquela na qual há BENEFÍCIOS e OBRIGAÇÕES. E o terceiro deve assumir ambas.
Nesse caso, o estipulante não pode realizar modificações SEM A CONCORDANCIA do terceiro.
· Promessa de fato de terceiro:
Trata-se de negócio jurídico em que a prestação pretendida não será realizada pelo devedor mas, por terceiro estranho a relação contratual.
A ACEITAÇÃO do terceiro é um FATOR ACIDENTAL, não há como compelir o terceiro, nem responsabilizá-lo. E o promitente quem responderá por eventuais perdas e danos. Porém, se o terceiro se comprometer, a obrigação será própria dele. 
Contratar um promoter para contratar um cantor. Trata-se de um negócio jurídico em que a prestação pretendida não será realizada pelo devedor, mas por um terceiro estranho à relação contratual. A aceitação do terceiro por fator acidental. Não há como compelir o terceiro nem o responsabilizar, é o promitente quem responderá por eventuais perdas e danos. Porém, se o terceiro se comprometer a obrigação será própria dele.
· Exclusão de responsabilidade (439, CC):
No caso do terceiro ser CONJUGE do promitente e se a indenização de algum modo viesse a recair sobre os bens deste terceiro.
Figura contratual na qual, no momento da conclusão, pode, uma das partes, reservar-se ai direito de indicar um terceiro que vai adquirir direitos e obrigações tomando a sua posição contratual.
(Clausula PRO AMICO ELIGENO)
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
· Contrato com pessoa a declarar 
Figura contratual na qual no momento da conclusão pode uma das partes reservar-se- ao direito de indicar um terceiro que vai adquirir direitos e obrigações tomando a sua posição contratual → Clausula pro amico eligendo, o contratante vai seguir com as partes originais.
· Hipóteses que o contrato será eficaz entre os contratantes originais:
· Se não houver indicação no prazo acordado ou se o nomeado se recusar a aceita-lo;
· Se o nomeado era insolvente, e a outra pessoa desconhecia isso no momento da aceitação;
· Se a pessoa a nomear é incapaz ou insolvente no momento da nomeação.
· Revisão dos contratos por fato superveniente 
· Princípio da Conservação Contratual:
Busca-se sempre conservar o contrato. A rescisão contratual é o último rateio.
Revisão contratual no CC (317 e 478): O CC consagra a revisão contratual por fato superveniente diante de uma imprevisibilidade, somada a uma onerosidade excessiva.
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.
Enunciado 365 da CJF do STJ → Não é necessário provar que a outra parte ao ferir os benefícios, basta a prova do prejuízo e do desequilíbrio contratual. 
A extrema vantagem do art. 478 deve ser interpretada como elemento acidental da alteração das circunstâncias, que comporta a incidência da resolução ou revisão do negócio por onerosidade excessiva, independentemente de sua demonstração plena.
· REQUISITOS:
· O contrato deve ser BILATERAL;
· O contrato deve ser ONEROSO;
· O contrato deve ser de EXECUÇÃO DIFERIDA ou de trato sucessivo;
· O contrato deve ser afetado por acontecimentos IMPREVISÍVEIS ou EXTRAORDINÁRIOS;
· Deve ocorrer uma ONEROSIDADE EXCESSIVA muito desfavorável a uma das partes.
Enunciado 365 CJF/STF: não é necessário provar que a outra parte auferiu benefícios, basta a prova do prejuízo e do desequilíbrio contratual. (Manter o equilíbrio contratual).
· Revisão contratual no CDC 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
A doutrina entende que o CDC não alterou a teoria da imprevisão, de forma que não se exige eventos imprevisíveis ou extraordinários. Basta um fato superveniente que gere desiquilíbrio (teoria da equidade contratual).
· VÍCIOS REDIBITÓRIOS 
(Diferente de ERRO – vício na manifestação de vontade)
Defeito Oculto (441 – 446)
	Elementos:
Contrato comutativo: que transfere a posse ou a propriedade da coisa;
Defeito oculto: aquele que você só descobre mais tarde, um defeito que não se percebe até o momento da tradição do contrato. Deve acarretar um prejuízo para o adquirente.
Hipóteses: I – diminuição do bem; II – prejudica a utilidade pública ou utilização do bem.
		Obs.: Tradição: entrega de uma coisa
Medidas cabíveis: 
Ação Estimatória: a medida por meio da qual o adquirente prejudicado busca obter o abatimento do preço;
Ação Redibitória: aquela por meio da qual o adquirente prejudicado busca obter o abatimento no preço. 
EX: quando um problema é de maior gravidade. Pelo princípio da conservação dos contratos a resolução dos contratos será a última alternativa adotada pelo magistrado. O magistrado vai verificar se esse vício não é tão grave assim, ou seja, a ação redibitória é aquela por meio do qual o adquirente requer a resolução do contrato, devolvendo a coisa recebendo de volta o valor pago.
O alienante de devolver o valor pago e ressarcir as despesas contratuais ainda que não tivesse conhecimento do vício.
O adquirente tem direito de ser indenizado em perdas e danos se demonstrar a má fé do alienante, ou seja, que o alienante tinha conhecimento do vício.
Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
Art. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.
*443, CC: O adquirente tem direito a ser indenizado em perdas e danos se demonstrar a má fé do alienante, ou seja, que o alienante tinha conhecimento do vício. *
· Prejuízos pequenos e insignificantesNos casos em que os vícios não geram grandes repercussões em relação ao valor ou utilidade da coisa, não há que se falar em ação estima tória (prejuízos pequenos). Quando o vício for insignificante ou hífen não prejudica as finalidades dos contratos não caberá se quer esse pedido de abatimento de preço.
· Responsabilidade do alienante
Conhecimento do ambiente:
Restituir parte do valor se for em vício pequeno e restituir a quantia integral se for um vício grave, e arcar com as custas do contrato se “houver”, ainda que não conhece o vício. Se ele agir de má fé terá que indenizar o adquirente. 
A responsabilidade do alienante permanece ainda que a coisa pereça em poder do adquirente, em virtude do vício redibitório.
Art. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
Prazos:
São prazos decadenciais os prazos que:
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
· Tipos de vicio: 
a) Vícios que podem ser percebidos imediatamente (OBS: é diferente do vício aparente): Assim que ela tem os bens em mãos, quando é esse tipo de vício o prazo será sempre de 30 dias para bem móvel, prazo de 1 ano para bem imóvel. Esse prazo se conta a partir da entrega do bem ao adquirente. Porém, se o adquirente, já estava na posse do bem conta-se o prazo da data da alienação da coisa, reduzido pela metade. 
Vício de difícil percepção que só pode ser conhecido mais tarde: o prazo será de 180 dias para bens móveis e 1 ano para imóveis, contados a partir da ciência do vício. 
b) Garantia contratual: nada impede de o contrato prever outro prazo ex: quando a loja dá para determinado produto 1 ou 2 anos de garantia.
Art. 446. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
Dado o prazo da garantia convencional não corre o prazo da garantia legal. Primeiro a garantia convencional depois a legal.
· CDC
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
II - Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
§ 1º Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
§ 2º Obstam a decadência:
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;
II - (Vetado).
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.
§ 3º Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
30 dias para bens duráveis e 90 para não duráveis. Bens não duráveis: consumo imediato.
Vicio na relação de consumo vai tratar pelo CDC, os que são de relação material pelo Código Civil.
· Evicção 
Conceito: É a perda pelo adquirente (evicto) da posse de propriedade da coisa transferida pelo aderente por força de uma sentença judicial ou ato administrativo que reconheceu o direito anterior de um terceiro (evictor).
Efeitos: 
1.	O alienante responde pela demanda 
2.	A evicção acontece em contratos onerosos, NÃO correndo em contratos gratuitos (onde o adquirente não tem prejuízo).
3.	A evicção pode decorrer de decisão judicial ou de ato administrativo. NÃO se exige o trânsito em julgado. 
4.	O bem adquirido por hasta pública é passível de evicção.
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Ela acontece em contratos onerosos, não ocorrendo em contratos gratuitos. Pode decorrer de decisão judicial ou de ato administrativo, não se exige o trânsito em julgado. O bem adquirido em Asta pública é possível de evicção.
Requisitos 
1. Contexto de transmissão de propriedade ou posse. Obs: não tem problema acontecer em ato público.
2. Perda da posse ou propriedade para terceiros.
3. Prolação de sentença judicial ou execução de ato administrativo. Pode acontecer em uma atuação administrativa. 
Direitos do evicto 
Seja a evicção total ou parcial o valor a ser destituído é o valor da coisa na época em que ocorreu a evicção e se parcial, proporcional ao prejuízo. 
Art. 451. Subsiste para o alienante esta obrigação, ainda que a coisa alienada esteja deteriorada, exceto havendo dolo do adquirente.
A responsabilidade permanece ainda que a coisa tenha sido determinada.
Quais as opções do adquirente:
a) Evicção Parcial: o evicto poderá requerer, se a evicção foi considerável, foi grave, a rescisão do contrato ou a restituição parcial do valor pago. Se a perda não for grave, não for considerável poderá exigir apenas a indenização de parte do valor pago. Grave é o equivalente a pelo menos metade do bem. Obs: também se leva em consideração a essencialidade do bem. 
b) Evicção total: o adquirente pede indenização do valor total que já foi perdido.
O demandado 
Clausula de não evicção
Art. 448. Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. 
Vai tratar da autonomia da vontade, ou seja, até que ponto as partes podem modificar os efeitos da evicção.
1. A evicção não precisa está prevista no contrato porque decorre de lei.
2. O art. 448 prevê que as partes podem atenuar, agravar ou suprimir os efeitos da evicção. Ex: podem agravar estabelecendo multa caso ocorra a evicção (deve ser inferior ao dobro do valor da coisa). Pode ser atenuada como quando se prevê um abatimento no valor da indenização equivalente aos frutos percebidos pelo adquirente. Ela pode ser suprimida somente nos casos em que houverem previsão de clausula de exclusão da responsabilidade + conhecimento do vicio por parte do adquirente + o adquirente assumir o risco.
OBS: em todas essas hipóteses essa clausula deverá ser expressa. 
Art. 449. Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu.
O adquirente receberá, caso evicto pelo menos o que pagou pela coisa, se não sabia do risco da evicção, ou sabendo não assumiu. 
Exceção de contrato não cumprido 
Introdução 
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Conceito e natureza jurídica
Consiste em um meio de defesa pelo qual a parte demandada pela execução de um contrato pode arguir que deixar de cumprir pelo fato da outra ainda também não ter satisfeito a prestação correspondente. É possível falar dessa exceção quando a parte cumpriu o contrato apenas em parte ou de forma imperfeita, quando se comprometa a cumpri-la integralmente. 
 
Garantia do cumprimento 
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Conceito, Carlos. A. Gonçalves: “Procura-se acautelaros interesses do que deve pagar em primeiro lugar, protegendo contra alterações da situação patrimonial do outro contratante”.
Administração Publica 
Conceito, Maria de Pietro: já se aceita essa exceção (por algumas doutrinas e jurisprudências) que “seja invocada pelo particular contra a ADM, neste os interesses das partes são equivalentes (contratos particulares) e se colocam no mesmo pé de igualdade; no contrato ADM os interesses das partes são diversos devendo em determinadas circunstancias ´prevalecer o interesse público que incube em principio a administração proteger”.
Extinção dos contratos 
Extinção: causas anteriores e contemporâneas 
Resolução: se dá pela vontade posterior de uma ou das duas partes. 
Resolução no caso de cumprimento contratual 
Rescisão das hipóteses de desfazimento. 
1. Extinção normal dos contratos;
2. Extinção por fatos anteriores a celebração; 
3. Extinção por fatos posteriores a celebração;
4. Extinção por morte;
Extinção normal dos contratos 
Quando as partes cumprem com suas obrigações até o fim (o contrato extingue) haverá extinção do contrato no seu termo final, ou seja, no prazo previsto. EX: contrato de aluguel, onde há uma data futura para o pagamento 
Termo (final) (certo)
Condição (incerto) evento incerto que pode ou não acontecer. 
Extinção por fatos anteriores a celebração 
Invalidade contratual 
Haverá invalidade envolvendo o contrato nulo (invalido de nulidade absoluta) e o contrato anulável (invalido de nulidade relativa ou anulabilidade). Em regra, em contratos nulos, sua nulidade gera efeitos EX TUNC, e anuláveis gera efeito EX NUNC.
Nulidade absoluta/ contrato nulo → EX TUNC
	Hipóteses:
1. Contrato celebrado com absolutamente incapaz;
2. Quando o objeto do negócio for ilícito, impossível, indeterminado e indeterminável;
3. Quando o motivo determinante do negócio para ambas as partes for ilícito;
4. Quando o negócio não se revestir de forma prescrita em lei, ou quando não; cumprida, ou realiza solenidade que a lei reputa como essencial; 
5. Quando o negócio tiver como objetivo fraudar a lei;
6. Quando a lei expressamente declarar o negócio nulo ou proibir-lhe a pratica; 
7. Quando tratar de negócio simulado;
8. Quando o negócio decorrer de coação física;
Art 166, 167, 104 III, C/C
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Nulidade relativa/ contrato anulável → EX NUNC
Hipóteses:
1. Quando o negócio for celebrado por relativamente incapaz;
2. Quando o contrato for invalido de vício: erro, dolo, coação moral ou psicológica, lesão, estado de perigo ou fraude contra credores;
3. Quando a lei expressamente prevê anulabilidade;
Art. 171.Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

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