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MODELO CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL (2) (2)

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PAGE 
SUMÁRIO
	 1IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................
3 CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL................................................
	4
5
6
	
	
	4 CONCLUSÃO...................................................................................................
5 REFERÊNCIAS.................................................................................................
	16
17
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME DO ESTAGIÁRIO: Gilcinéia Meirelis Sabadini
NOME DA INSTITUIÇÃO: Secretaria Municipal de Assistência Social
ORIENTADOR DE CAMPO: Izabel da Penha dos Santos Bianchi
SUPERVISOR DE CAMPO: Maria Neide Amorim de Souza
TUTOR ELETRÔNICO: Eline Farias da Silva
CARGA HORÁRIA: 150 horas
PÓLO: Eunápolis SEMESTRE: V TURNO: Noturno
2. INTRODUÇÃO
O presente relatório intitulado Estágio Supervisionado em Serviço Social, tem o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas durante o estágio curricular obrigatório, no setor de moradia, que foram devidamente acompanhadas pela Supervisora Maria Neide Amorim de Souza, as quais se destinam a abordar as observações técnicas utilizadas pelo assistente social, relacionando a teoria com a prática por meio de vivência com a realidade de cada usuário, bem como das demandas da instituição.
Dessa forma trata-se de um trabalho que traz em seu interior, as dimensões técnico-operativas, ético político e teórico metodológico da profissão, em que é evidenciada a atuação do assistente social junto à realidade em seu cotidiano.
O estágio é um momento em que o discente pode observar a prática de sua futura profissão, possibilitando a concretização da finalização de uma etapa do curso de Serviço Social, com a proposta interventiva na instituição objeto de estudo. É também um espaço para contato direto com os usuários e a Política de Assistência Social, pois constitui o momento de ampliação do conhecimento e aprendizado de técnicas necessárias ao profissional no bom exercício da sua profissão.
O relatório apresentado a seguir, se refere ao estágio realizado no setor de moradia da Secretaria de Assistência Social da cidade de Eunápolis, especificamente no Minha Casa, Minha Vida, que é um programa habitacional do Governo Federal do Brasil, que consiste no financiamento da habitação. 
No dia 14 de julho de 2011, a Caixa Econômica Federal inaugurou, em Eunápolis (BA), 1,5 mil novas unidades habitacionais, do referido Programa, nos empreendimentos Parque da Renovação I, II e III.
 
3 CARACTERIZAÇÃO SOCIOINSTITUCIONAL
3.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Secretaria Municipal de Assistência Social do município de Eunápolis na Bahia está localizada na Rua sete de Setembro nº 124 – Centro – Eunápolis-BA. 
As ações da Secretaria estão articuladas com as demais políticas públicas, busca promover os direitos de cidadania e autonomia dos cidadãos por meio da implementação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Apresenta um modelo de gestão descentralizado e inclusivo, que oferta atendimento sócio assistenciais aos usuários, bem como benefícios eventuais, benefícios de prestação continuada (BPC), habitação (Programa Minha Casa Minha Vida) e é responsável pela política de assistência social no município.
Nesse contexto, a Política Pública de Assistência Social é regida pela LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), que institui o Estado como responsável pela aplicabilidade dessa política no país, na busca pela universalização do atendimento aos cidadãos.
A instituição possui atualmente um total de 26 funcionários, sendo 3 (três) assistentes sociais, e atende em média 1320 usuários a cada mês. Não existe demanda reprimida. Todos os casos são atendidos, e quando a secretaria não tem a possibilidade de resolver a questão, o usuário é encaminhado para setor que o faça.
O Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Eunápolis é um órgão vinculado à estrutura organizacional da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social – SEDES, foi criado em 1996 e é constituído de representação paritária do Poder Público Municipal e da Sociedade Civil.
O Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) é um instrumento de capacitação e aplicação de recursos para o financiamento de ações na área de Assistência Social, tendo como base o Plano Plurianual de Assistência Social. Ao longo dos seus 16 anos de atuação na cidade de Eunápolis/BA, realiza constantes mudanças através de serviços, programas e projetos vinculados à rede de proteção social. Sendo uma Secretaria de Assistência Social, possui profissionais de assistência social desde sua criação, na consolidação da qualidade de vida e na busca de direitos por meio de políticas públicas descentralizadas.
3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ORGANOGRAMA
A Assistência Social centra esforços na prevenção e enfrentamento de situações de vulnerabilidade e risco social, por meio de intervenções territorializadas com foco nas relações familiares e comunitárias. Para cumprir a finalidade, faz-se necessário planejar. Esse planejamento consiste na estratégia de ação que estabeleça metas, procedimentos e métodos, compatibilizando necessidade e demandas com recursos e tempo disponíveis, de forma a possibilitar a organização do SUAS no município. O planejamento baseia-se em uma leitura da realidade e visa promover uma mudança na situação encontrada, objetivos estabelecidos pela Política Nacional de Assistência Social.
O processo de planejamento se materializa no Plano Municipal de Assistência Social, Gestão da Política de Assistência Social no âmbito local. O Plano deve ser elaborado pelo órgão gestor, aprovado pelo Conselho de Assistência Social, comprometida com a coerência, a política nacional de assistência social no NOB-SUAS e NOB-NH a ser expresso no orçamento.
A atual gestora da instituição, a Sra. Maria Cecy de Campos Guimarães Guerrieri é comprometida com os interesses da sociedade civil
A finalidade da instituição é garantir o controle social na área da assistência social no município de Eunápolis, através de serviços de assistência social aos usuários, com uma rede de serviços de proteção social, vinculada à política pública na qual apoia e contribui para a superação das situações de vulnerabilidades e riscos sociais com o objetivo de fortalecer as potencialidades dos usuários com os serviços ofertados na assistência social.
A política Pública de Assistência Social se efetiva através da articulação integrada das políticas setoriais com o propósito de atender as necessidades sociais e a universalização aos direitos e dessa forma, o Conselho Municipal de Assistência Social do município de Eunápolis/BA., através da Lei nº 689 de 13 de abril de 2009, possui os seguintes objetivos:
I. Definir prioridades das políticas de Assistência Social;
II. Estabelecer as diretrizes a serem observadas na elaboração do Plano Municipal de Assistência;
III. Aprovar a Política Municipal de Assistência Social;
IV. Atuar a formulação de estratégia e controle da execução da política de assistência social;
V. Propor critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Assistência Social, e fiscalizar a movimentação e aplicação dos recursos;
VI. Acompanhar os critérios para a programação e para as execuções financeiras e orçamentárias do Fundo Municipal de Assistência Social, e fiscalizar a movimentação e aplicação dos recursos;
VII. Acompanhar, avaliar e fiscalizar os serviços de assistência prestados à população pelos órgãos, entidades públicas e privadas no município;
VIII. Aprovar os critérios de qualidade para o funcionamento dos serviços de assistência social público e privado no âmbito municipal;
IX. Fiscalizar critérios para celebração de contratos ou convênios entre setores públicos e as entidades privadas que prestam serviços deassistência social no âmbito municipal;
X. Apreciar previamente ou contratos e convênios referidos no inciso anterior;
XI. Elaborar e aprovar seu Regimento Interno;
XII. Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social;
XIII. Convocar ordinariamente a cada 2 (dois) anos, ou extraordinariamente, por maioria absoluta de seus membros, a Conferência Municipal de Assistência Social, que terá a atribuição de avaliação da assistência social, e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do sistema
XIV. Aprovar critérios de concessão e valor dos benefícios eventuais.
A Política de Assistência Social tem como objetivo, garantir que as ações da assistência social apresentem centralidade na família, na busca pela convivência familiar e comunitária, auxiliando para a inclusão e equidade dos usuários.
Em relação aos benefícios, a instituição concedente efetua o Benefício de Prestação Continuada (BPC) de acordo com as diretrizes estabelecidas pela LOAS, além do BPC que está sendo implantado no município. Dentre os benefícios eventuais incluem: cesta básica, entrega de enxoval para as crianças recém-nascidas, urna funerária, auxílio passagem, emissão de carteiras para transporte público municipal, interestadual e federal para idosos a partir de sessenta anos de idade e pessoas com deficiência.
Em relação aos serviços têm-se requerimentos para solicitação de 2ª via de certidão de nascimento em outro município, relatório para adoção, além do cadastro do cidadão.
No que diz respeito aos programas, na secretaria existe o Setor de Moradia, responsável pela inscrição e acompanhamento do Programa Minha Casa Minha Vida, em parceria com a Caixa Econômica Federal.
A inclusão da Assistência Social na política de Seguridade Social, a segue para a Política de Proteção Social, que realiza a articulação com as demais políticas sociais, objetivando a afirmação da segurança e sobrevivência (financeira e de autonomia) a segurança de acolhida e a segurança de convívio familiar.
A Constituição Federal de 1988 e a LOAS (Lei nº 8.742/93), estabeleceram a Assistência Social como Política de Seguridade Social não contributiva que provê os mínimos sociais, visando o atendimento das necessidades básicas da população, afirmando que a assistência social é um direito de todo cidadão e de responsabilidade do Estado.
Os serviços e programas coordenados pela Assistência Social são:
· Departamento de Enfrentamento à Pobreza: Abarca os programas e projetos de subsídio financeiro (renda mínima, renda cidadã, cartão alimentação e cartão alimentação) desenvolvidos com famílias com renda inferior a ½ salário mínimo per capita em parceria com o Governo Estadual e Federal. Esses programas e projetos visam a desenvolver ações interesetoriais que fortaleçam os laços familiares, que melhorem a qualidade de vida da população, que promovam a redução da evasão escolar e alternativas coletivas para a superação das dificuldades, visando a geração de trabalho e renda.
No referido Programa se inclui o Programa Minha Casa Minha Vida, que é um dos serviços oferecidos pela Secretaria de Assistência Social no setor de moradia, que foi implantado em Eunápolis em 12 de junho de 1996, em parceria com a Caixa Econômica Federal, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional, movimentar os investimentos econômicos do município e no setor da construção civil, proporcionando a geração de emprego e renda e o desenvolvimento da cidade.
Esse programa oferece aos grupos familiares, vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão social, espaços de crescimento e fortalecimento que lhes permitam assumir e reassumir seu papel e construir sua identidade.
· O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. O Bolsa Família integra o Plano Brasil Sem Miséria (BSM), que tem como foco de atuação os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais, e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no
acesso aos serviços públicos. O Bolsa Família possui três eixos principais focados na transferência de renda, condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
· O CRAS: Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o CRAS possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciados e o gerenciamento dos processos nele envolvidos, tendo a Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), como o principal serviço ofertado.
· Divisão do ProJovem: O ProJovem Urbano tem como finalidade primeira proporcionar formação integral aos jovens, por meio de uma efetiva associação entre:
- Formação Básica, para elevação da escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino fundamental;
- Qualificação Profissional, com certificação de formação inicial;
- Participação Cidadã, com a promoção de experiência de atuação social na comunidade.
Nessa perspectiva, o Programa tem como finalidades específicas:
- a reinserção dos jovens no processo de escolarização;
- a identificação de oportunidades potenciais de trabalho e a capacitação dos jovens para o mundo do trabalho;
- a participação dos jovens em ações coletivas de interesse público;
- a inclusão digital como instrumento de inserção produtiva e de comunicação;
- a ampliação do acesso dos jovens à cultura.
O modo pela qual e mais importante para realização de uma política pública é a forma de financiamento, como será necessária, distribuídos e aplicados os recursos munidos para a execução. É um processo que deve acontecer de maneira transparente, com prestação de contas à sociedade, respeitando suas diversidades.
Já previsto pela Constituição Federal de 1988, as políticas públicas da Seguridade Social, o que inclui os da Assistência Social, deve ser financiado com a participação de toda a sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, do Distrito Federal, dos Estados e Municípios e das diversas contribuições sociais.
O recurso para a execução da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) é alocado em seus orçamentos, pelos quais se efetiva a gestão financeira da política. Os recursos Federais de financiamento da Assistência Social são alocados no Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Os recursos do Distrito Federal e dos Estados e Municípios para o cofinanciamento são alocados respectivamente no Fundo de Assistência Social do Distrito Federal (FAS/DF) e nos Fundos Estaduais e municipais de Assistência Social, constituídos como unidades orçamentárias.
Em relação ao financiamento das moradias do Programa Minha Casa Minha Vida, o responsável gestor pelo fundo é a Caixa Econômica Federal, Logo, a secretaria do município conta com recursos próprios e do governo federal para o gerenciamento de suas ações.
No âmbito institucional, a demanda da população usuária do campo de estágio é composta por indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. São pessoas de todas as faixas etárias independente de sexo.
Os usuários atendidos apresentam algum tipo de déficit econômico, social, cultural ou habitacional, chegando em torno de 1320 atendimentos ao mês.
No setor campo de estágio, em relação ao perfil dos usuários, foi constatado grande número de mulheres chefes de família com no mínimo dois filhos, assumindo total responsabilidade pelo lar. Algumas são casadas ou vivem com companheiro, onde a renda familiar é de um salário mínimo. Outros estão desempregados e a maioria recebe Bolsa-família.
Parte desses trabalhadores não possui registro em carteira de trabalho, onde o nível de escolaridadeé baixo, sem perspectiva de um emprego melhor. Em relação à habitação, muitos não possuem casa própria, vivendo em imóvel alugado ou cedido e outros imóveis são invadidos.
Os déficits do município acontecem devido a emigração da área rural para a cidade, o envelhecimento da população e as modificações nas configurações familiares.
As decisões para efetivação da política social são tomadas de forma compartilhada, havendo reuniões sistemáticas da equipe gestora da secretaria municipal de assistência social, a Sra. Maria Cecy de Campos Guimarães Guerrieri.
O plano municipal de assistência social é elaborado e avaliado coletivamente nos fóruns e conferências municipais, submetido à apresentação do conselho municipal de assistência social, onde a população e funcionário participam desse evento, atendendo aos critérios do termo de compromisso de gestão, estabelecendo ações e projetos de acordo com o exercício das funções que lhe competem, no âmbito das políticas públicas, que através de uma análise sucinta da realidade, busca eleger as melhores ações na efetivação dos resultados pretendidos.
A demanda para a Assistência Social, vem através de usuários com falta de recursos na procura de ofertas de serviços de proteção social básica, dessa forma a secretaria pretende alcançar os princípios estabelecidos na LOAS que estabelece a supremacia do atendimento, respeitando-se a dignidade do cidadão e na efetivação do atendimento com qualidade.
A meta é atender todas as demandas considerando as necessidades dos usuários. Um atendimento voltado não só aos usuários da instituição, mas às famílias vulneráveis visitados por assistentes sociais em seus domicílios.
O serviço social da instituição conta com profissionais atuando de forma ativa nos espaços de decisões e implementações de políticas sociais, estimulando a participação nos espaços democráticos de decisão e controle social. Devendo sua execução responder aos objetivos e princípios da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
A rede de proteção social básica é adotada como processo de trabalho no âmbito do SUAS, a partir a compreensão de que o principal objeto de ações da Política de Assistência Social são as vulnerabilidades e riscos sociais. Não são fatos homogêneos e simples, mas complexos, que almejam respostas por meio de ações contextualizadas e para os quais concorrem contribuições construídas coletivamente e não apenas por intermédio do envolvimento individualizado de técnicos com diferentes formações.
O cotidiano do exercício profissional nos assistentes sociais desta instituição efetua diversos programas, projetos e ações em benefício dos usuários como:
· Atendimento aos usuários que buscam cadastros, orientações, ou informações no setor de moradia;
· Visita domiciliar;
· Visita institucional;
· Encaminhamento a instituições e órgãos específicos;
· Encaminhamento a rede de serviços sócio assistenciais;
· Orientação e informação referentes ao serviço;
· Participação em reuniões e eventos;
· Participação em palestras e capacitações;
· Contatos e informações com equipes da Caixa Econômica Federal, Federal CadUnico e setores da Prefeitura;
· Elaboração do projeto social.
O Serviço Social efetua suas ações em interação com outros serviços da instituição, tendo uma relação recíproca em prol dos cidadãos, profissionais comprometidos com a transformação de condições concretas da realidade social. Suas atuações vêm apresentando progressos, possibilitando a criação de formas de assistência contextualizadas, acolhedora das necessidades da população assistida, legitimando o papel do Assistente Social dentro do processo de formulação e execução das propostas de intervenção com a população.
O projeto ético político do serviço social é assumido pela profissão, podendo ser vista como resolução histórica da luta pelos direitos dos cidadãos, tendo uma postura coletiva que designa a construção de uma nova ordem societária sem exploração da classe, etnia e gênero. O projeto tem o compromisso com a qualidade dos serviços prestados, na articulação com outros profissionais e trabalhadores, buscando manter uma visão crítica, através da qual seja possível buscar o reconhecimento da liberdade, da autonomia, emancipação e plena conquista dos direitos sociais, defesa dos direitos humanos contra todo tipo de arbítrio e autoritarismo, defesa, aprofundamento e consolidação da cidadania e da democracia, socialização da participação política e da riqueza produzida, posicionamento a favor da equidade e da justiça social. Universalidade no acesso a bens e serviços e a gestão democrática, empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e a garantia do pluralismo, dentre outros princípios e valores inerentes ao serviço social.
No exercício profissional devem prevalecer propostas e propósitos de renovação, de aversão e de expor ações e estratégias guiadas pelo projeto ético político profissional. Nesse sentido, o projeto revela a determinação de uma profissão que ao se inserir na sociedade, quer romper com a alienação e dar sentido às suas ações. A competência ético-político possibilitará ao assistente social reconhecer e absorver princípios e valores universais coletivos, que balizam e sustentam o projeto profissional, a direção social desta profissão, importantes e fundamentais para o desenvolvimento de sua postura, necessário para o exercício profissional.
4 CONCLUSÃO
O Estágio supervisionado é de grande importância para a consolidação da teoria apreendida em sala de aula, pois permite a formação do estagiário, possibilitando vivenciar o acesso ao exercício profissional e as relações de trabalho, através do contato, abordagem e a intervenção junto aos usuários dos serviços sociais, e da troca de experiências com o profissional de serviço social, como também de outras áreas.
O estágio é um período em que se busca integrar aspectos teóricos com aspectos práticos. É um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que seja possível existir um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só ética, mas também crítica da prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que seja possível a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social, com vistas à diminuir as disparidades sociais, que é a principal função do assistente social.
Durante o estágio na Secretaria de Assistência social foi possível visualizar e conviver com os serviços prestados pelas Instituições, quais sejam: encaminhamento a rede sócio assistencial, realização de visitas domiciliares e institucionais, palestras voltadas à comunidade, reuniões e ações comunitárias, campanhas sócio educativas, grupos de convivência, oficinas de convivência e de trabalho sócio educativo para famílias, ações de capacitação, articulação e fortalecimento de grupos sociais locais, inclusão das famílias em extrema vulnerabilidade nos Programas Sociais de Incentivo à geração de trabalho e renda, articulação e fortalecimento de grupos sociais e locais, entre outros.
Tal convivência permitiu um conhecimento abrangente do exercício da profissão de assistente social, o qual será colocado em prática ainda mais efetivamente ao final do curso.
5 REFERÊNCIAS
BATISTUTE, Jossan, MARQUESI, Roberto Wagner [et al.] Direito e Legislação social; São Paulo; Pearson Education do Brasil, 2009.
SIKORSKI, Daniela, Trabalho Profissional: Serviço Social/GODOL, Sueli. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742.htm>. Acessado em 13/06/2013.
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial>. Acessado em 12/06/2013.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
GILCINÉIA MEIRELIS SABADINI
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Eunápolis/BA
2013
GILCINÉIA MEIRELIS SABADINI
Produção textual avaliativa pertinente ao Estágio Curricular Obrigatório I
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
Relatóriode Estágio apresentado ao curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como pré-requisito avaliativo do componente curricular da disciplina Estágio Supervisionado I do V Semestre sob orientação acadêmica de Isabel Bianchi e supervisor de campo Maria Neide Amorim de Souza.
Coordenadora de curso: Adarly Rosana Moreira Goes
Eunápolis/BA
2013
CHEFE DE GABINETE
ASSESSORIA TÉCNICA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL
NÚCLEO DE PROTEÇÃO SOCIAL
NUCLEO DE GESTÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
DEPARTAMENTO DE VIGILANCIA SOCIOASSISTENCIAL
COORD.DE 
PROTEÇAO
BÁSICA
ALMOXARIFADO
COORD.
FINANCEIRA
DIV ADMINISTRATIVA
COMPRAS E
ABASTECIMENTO
SETOR MANUTENÇÃO E 
SUPERVISÃO DE 
INSTALAÇÕES
COORD. DE PROT.
ESPECIAL
DEPTO DE SEG.
ALIMENTAR
COORD.
CONTÁBIL
DIVISÃO DO PROJOVEM
DIVISÃO DE BPC E BPC ESCOLA
DIVISÃO DO
C.F.V.
DIV DE APOIO NUTRICIO-
NAL
DIVISÃO DE PROG. DE COMBATE
A FOME
COORD. DE 
CAP/ QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 
DIVISÃO DE HABITAÇÃO
DIVISÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
LA/PSC
DIVISÃO DE ABRIGO PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE
DIVISÃO DE VIOLENCIA
CONSELHOS
SECRETARIA
DIVISÃO DE R.H.
SETOR
SERVIÇOS GERAIS
SETOR INFORMATICA
DEPTO DE ENFRENTAMEN-
TO A POBREZA
DEPTO DE ALTA COMPLEXIDADE
DEPARTAMENTO DE MÉDIA COMPLEXIDADE - CREAS
DIVISÃO DE ABRIGO PARA IDOSOS
DEPTO DE ASS. SOCIAL - CRAS
DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS
DIVISÃO DE BENEFICIOS EVENTUAIS
DIV DO BOLSA FAMILIA
NUCLEO DE INCLUSÃO PRODUTIVA E GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA 
COORD. DE INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
ASSESSORIA DE JURIDICA

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