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RESUMO DE TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA

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RESUMO DE TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA P1
Formulas farmaceuticas – Prescrição na odontologia
· Anticoagulante oral que atrapalha a absroção de vitamina A e K atrapalha a produção de protrombina e a cascata de coagulação
· Bisfosfonato pode causar necrose dos ossos mandibulares e maxilares
· Anticoncepcional pode afetar os procedimentos odontológicos
Formas farmaceuticas:
Sólidos: via oral, retal e aplicação local. São a base de pó, podendo ser de origem animal, vegetal ou de substancias quimicas sinteticas.
 Granulados: aglomerados associados a expiciente sob a forma de grãos ou fragmentos cilindricos. Dissolve rapidamente
 Comprimidos: obtido a partir da compressão do pó de substancia seca, pode ser um cilindros ou lenticulares de tamanho variado. Devido sua homogeneidade podem ser fracionados que há precisão da dose, foi formulado para desagregar em água (dipirona efervecente), cavidade bucal (AAS infantil), estomago ou intestino (ácido acetilsalicilico 500mg)
 Cápsula: receptáculo gelatinoso de forma e dimensão variada. Contém em seu interior formas sólidas, liquidas ou pastosas, podem ser gastroresistente sendo revestida por resina ou queratina. É utilizada quando a subtancia é irritante a mucosa gastrica e/ou sobre ação com o suco gástrico além de eliminar odor e sabor
 Globulo: utilizado na homeopatia
 Pilula: 0,1 a 0,5g raramente usado em odontologia
 Pastilha: cloreto de cetilpiridinico (Cepacol – antiseptico) e benzocaina
 Pasta: consistencia mais firme e menos gordurosas. Pasta de hidroxido de cálcio, pasta d’água
 Gel: semissolida de um ou mais principios ativos e contém um agente geleificante
 Pomada: consistencia mole e oleosa. Bepantol
 Creme: composto pelo equilibrio água-oleo, menos gorduroso que a pomada por apresentar água em sua composição
 Ovulos: uso em ginecologia – preparações farmaceutica sólida de aplicação vaginal são dissolvidos com temperatura corporal
 Supositórios: via retal, tem ação sistemica – analgesicos e antiinflamatórios
Liquidos
 Suspensões: sólido insoluvel diluido em liquido, agite antes de usar para homogeneizar as partículas sólidas depositadas no fundo. Amoxicilina para uso pediatrico
 Soluções: misturas homogêneas de duas ou mais fases (liquido+liquido ou liquido+sólido)
 soluto é principio ativo que é miscivel no solvente, pode ser administrado por via oral e por via parenteral – solução injetavél (intramuscular, endovenosa ou subcutanea)
Solução injetavél: absorção rápida e segura, determinação exata da dose do medicamento e não sofre ação do suco gastrico, não atigem a mucosa gastrica
 isotonicas, esterilizadas
 desavantagens: antisepsia, dor decorrente da aplicação, dificuldade de auto administração
 Elixires: forma farmacêutica hidro-alcoólica, aromática com sacarose ou sacarina
 Colutório: forma liquida, para aplicação local e a aplicação sobrestrutural da cavidade bucal na forma de bocheco 
 Xarope
Vias de administração
· Via Enteral: droga entra em contato com qualquer um dos segmentos do TGI – sublingual, bucal, oral e retal.
· Via Paraenteral: demais vias fora do TGI
 Injeções: intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa. 
 Outras: percutânea, respiratória, submucoso, subperióstica, endodôntica (infracanal), intraarticular. 
· Aplicação Tópica: aplicação local, pequenas quantidades, evita grande absorção sistêmica e efeitos colaterais ou tóxicos – pomadas, bochechos.
Uso interno: para ser deglutido, via oral
Uso externo: os demais, comprimidos sublingual, soluções para bochecho, pomada, creme, supositório, soluções injetáveis
Receita
Toda e qualquer indicação do uso de medicamento a um paciente, seja qual for a finalidade deve ser feita sob a forma de receita, em talonário próprio de receituário. Esta orienta quanto a dosagem e posologia do medicamento e limita a automedicações. Pode incluir precauções, orientações e cuidados, também serve como instrumento legal
Tipos de receita
Comum: analgésicos, antiinflamatórios e antibioticos. Medicamentos anódinos, de tarja vermelha (apenas com prescrição). Toda receita faz duas vias, antibiotico se faz três vias.
Magistral: para preparação do medicamento em farmácias de manipulação. 2 folhas de receituario – p/ farmaceutico, p/ paciente e copia com dentista
Receita de controle especial: prescrição de farmacos sujeitos a controle especial – 30 dias
 Tipo C validade de 30 dias
 C2 – retinoicas de uso tópico
 C5 – anabolizante 
 C3 – imunosupressor (talidomida)
 C4 – anti-retrovirais
 Tipo A ou amarela entorpecentes 
 Tipo B ou azul medicamentos que tem substancias psicotrópicaas da lista B1 e B2. Número concedidos pela unidade federativa dão validade ao talão de receituário. A receita azul fica com o farmaceutico, faz uma branca (comum) para o paciente e para ficar com você
Lei dos genéricos
1. A receita deve conter a denominação genérica do medicamento (denominação do principio ativo)
2. Receita a tinta, de modo legível, observados a nomeclatura, sistema de pesos e medidas oficiais indicando posologia e duração total do tratamento
3. Conter nome e endereço do paciente
4. Conter data e assinatura do profissional, endereço do consultório e número de inscrição no Conselho Regional, no nosso caso, simbolo da instituição
Formato de receita
Cabeçalho: Consultório privado: nome, especialidade, n° CRO, local de trabalho
 Serviço público: nome e endereço da instituição. Nome, CRO devem ser informados abaixo da assinatura com carimbo próprio
Identificação do paciente: nome e RG
Super inscrição: uso externo ou interno ou tópico
Inscrição: nome genérico do medicamneto e se quiser nome comercial. Forma farmaceutica e concentração
Subscrição: designa quantidade total a ser fornecida para fármacos de uso controlado (número por extenso)
Adscrição – orientação: como fazer o uso, dose, horários e pode conter as precauções para fazer uso do medicamento. Posologia
Data e assinatura: assinatura ou rubrica, a tinta e próprio punho
 Prescrever apenas medicamentos de uso odontólogico 
 Não deixar espaço em branco entre a orientação e assinatura
 Remédio mais forte é colocado primeiro na receita
Trauma leve – analgésico
Trauma moderado – analgésico e antiinflamatório não esteroidal
Trauma alto/comunicação buco-sinusal – antibiotico, antiinflamatório não esteroidal e analgésico
Profilaxia antibiótica (risco de endocardite infecciosa) – antibiotico previo
 Dor após 3 dias de extração é suspeito
 Clorexidina no máximo 1 semana – perda de papilas gustativas, alteração na cor dos dentes, erosão da mucosa
Controle da dor
Dor: experiencia sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionado a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada individuo aprende utilizar esse termo através de suas experiencias anteriores.
 Na odontologia acontece porque a boca possui muita sensibilidade assim como a face
Dor pós operatória: após intervenção cirurgica, é normal devido ao trauma cirurgico, entretanto se a dor não melhora após 3 dias da intervenção pode ser um indicativo de erro.
 Utiliza-se medicamentos analgésicos e antiiinflamatorios
 Dipirona 500mg Diclofenaco 50mg
 6/6 horas em caso de dor 1 drágea 8/8 horas durante 3 dias
 autoprescrição: paciente escolhe se tomará a droga
 A dipirona pode ser a droga resgate quando prescrita junto ao antiinflamatórioDipirona e diclofenaco possui mecanismos de ação completamente diferentes
A seleção e prescrição da droga depende da intesidade da dor e da evolução da dor
Medida de dor
1. Escala visual analógica (EVA): nenhuma dor __________100mm__________dor insuportável
2. Escala descritiva: ausente, fraca, moderada e severa
Medida de alivo de dor: utilizada para avaliar efeito de drogas analgesicas, usualmente, faz-se o procedimento, espera até o paciente tenha dor e que ele confirme necessidade de droga
0- Nenhum alivio
1- Algumalivio de dor
2- Alivio moderado
3- Bom alivio
4- Alivio completo
 Independente do procedimento, a maior dor é a do pós operatório imediato (dia da intervenção), vai diminuino após 3 dias
 Em geral a cirurgia bucal que doi mais é a cirurgia periodontal
 Dor é significativa nas primeiras 72hrs
 O procedimento também influencia na dor pós operatória
Causa da dor
Extensão do trauma: ligada a habilidade do cirurgião e com a duração da cirurgia. Talvez o grau de inclusão também tem a ver
Inflamação pós operatória: dente semi-incluso (mucosa serve de reservatório de biofilme) e episódio de pericoronarite
Dor pós-operatória
Dor: escala de 5 pontos e neceddidade de analgésicos
Edema: arco modificado, a diferença das medidas entre antes e depois da cirurgia é o edema
Não há relação entre a dor e o edema dor é imediata e o edema é tardio
 Associação entre benzidamina-paracetamol: formulação antiinflamatória + analgésica, tem bom controle de dorr e é bom para reduiz edema mas não previne o edema. Para o paciente a dor é mais incomoda que o edema
Neurofisiologia da dor
Trauma cirurgico mediadores inflamatórios inflamação (estimulação dos receptores de dor) nervo trigeminal SNC processamento cortex cerebral dor ( ligado ao afetivo/emocional e sensorial/descriminativo)Etidocaina deixa o paciente com menos dor pós operatório entretanto não há vantagem clinica. A redução da dor comparada a lidocaina não é grande
Drogas que atuam nos medidores inflamatórios: analgésicos, antiinflamatórios e aspirina
Anestésico local: nervos trigeminais
Analgésicos opioides: processamento
Para dor pós-operatória utiliza-se analgésicos e antiiinflamatórios não esteroidal
Tratamento depende de:
1. Intensidade da dor: depende do procedimento realizado
 Dor leve/moderada apicectomia, exodontia de dentes irrompidos, hiperplasias e etc
 Dor severa 3° molares inclusos
2. Evolução da dor: mais intensa nas primeiras 72 horas
Dor leve/moderada: acido acetilsalicilico, dipirona ou paracetamol (cada 6 horas em caso de dor)
Dor severa: diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida ou coxiba. Determinar posologia e periodo, mais um analgésico. 50mg cada 8hrs pr 3 dias
Ansiedade odontologica e sedação consciente/analgesia inalatória com óxido nitroso e oxigenio
A consulta odontológica pode ser uma situação frustrante, causa medo e ansiedade
Dor e ansiedade: quanto maior a ansiedade, menor será o limiar de dor. Dor origina ansiedade que gera mais dor
Medo/ansiedade/dor estresse emergencias médicas ( sincope vasodepressiva, hipertensão, insuficiencia adrenal aguda, crise convulsiva, crise asmática, angina no peito, parada e etc)
 Etilogia da dor é experiencias odontológicas traumáticas/dolorosas, principalmente na infancia, por isso a importancia do tratamento odontopediatrico
Medo e ansiedade não são coisas diferentes fisiologicamente já que ambos ativam o simpático (reação de fuga – dilatação da pupila, arritimia) e o parassimpatico ( ativa instestio, comprime os bronquios), entretanto de forma psicológicas são bem diferentes
· Medo: percepção de uma ameça imediata, desencadeia resposta protetora, cessa rapidamente se afasta o estimulo, especifican fonte identificavél
· Ansiedade: percepção de uma ameça futura, sensação de perigo – tremor,suor, mau estar
Ansiedade de estado sinomino de medo, consiste de tensão, preocupação e nervosismo
Fisiologia da ansiedade
Estimulo doloroso eminencia media do hipotálamo (CRH) adenohipofise (ACTH) adrenal (cortisol) manifestação
 Adrenal: dividida em medula e córtex. O córtex libera cortisol, relacionado ao estresse, capacita o individuo a lidar com situações estressantes, um paciente sem cortisol pode colapsar
 Dor e ansiedade faz um estimulo simpático liberando adrenalina e noradrenalina, aumentand 40x a secreção de adrenalina que o fisiologico
 SNC efeito excitatório, euforia
 S. cardiovascular atua nos β adrenérgicos (aumento de frequnecia e contração cardiaca) e nos α adrenergicos (maior resistencia periferica)
 Figado α adrenergicos (neoglicogenese) e β adrenergicos (glicogenolise)
 Pancreas inibição da secreção de insulina Estresse é diabetogenico
 Ansiedade/estresse pode causar hemorragia pois provoca aumento de atividade fibrinolitica e há um aumento de ativadores de plasminogenio
Escala de Corah: utilizada para determinar ansiedade do paciente, são 4 perguntas que suas respostas somam pontos levando ao resultado
· Até 5 pontos: pouco ansioso*precisa de ansiolitico (moderado se for ASA II e III)
· 6 a 10 pontos: levemente ansioso
· 11 a 15 pontos: moderadamente ansioso*
· 16 a 20 pontos: extremamente ansioso*
Protocolo para redução de ansiedade
 Pacientes normais c/alto grau de ansiedade (ASA I):
Reconhece ansiedade, pré medicação ansiolitica na noite anterior e pré medicação antes do procedimento ou analgesia inalatóri, controle de dor e ansiedade pós operatório
 Pacientes ASA II e III:
Avaliaçaõ médica previa, sem espera para o procedimento, medição de sinais vitais durante o procedimento, sessões curtas, pré medicação ansiolitica na noite anterior e pré medicação antes do procedimento ou analgesia inalatória, controle de dor e ansiedade pós operatório
Controles não farmacologicos para ansiedade: 
· Iotrosedação
· Hipnose
· Acupuntura
· Terapia de relaxamento
Procedimentos invasivos e farmacológicos que mantem consciencia
· Anestesia local
· Sedação oral
· Sedação inalatória com oxido nitroso
Sedação: depressão do cortéx, paciente se encontra calmo, tranquilo e acordado. É o primeiro estágio da anestesia geral, sonolento mas consciente sob efeito de drogas depressoras do SNC. A sedação consciente o paciente consegue respirar sozinho e deglutir, responde a estimulos fisicios e comando verbal
Estágios da anestesia geral
1. Analgesia: consciente e responsivo
2. Delirio: estado de inconsciencia
3. Anestesia cirurgica: reflexos perdidos
4. Paralisia respiratória: para de respirar
Oxido nitroso: descoberto por Horace Wells, este deprime o cortéx mas não afeta o bulbo, o que garante manutenção integra do centro respiratório. Overdose de oxido nitroso pode levar ao sono profundo sem deprimir o centro respiratório. Efeito relaxante, ansiolitico e analgésico
 Se sua concentação estiver acima de 50% pode interferir na capacidade do paciente ficar consciente e pode causar náusea.
 Sedação inalatória tem tempo de inicio menor que a sedação oral
 O pico de ação da oral é por volta de 60min e da inalatória é de 3 a 5 minutos
 A duração da ação da oral é fixa e na inalatória não
Indicações: pacientes ansiosos, idosos, especiais, procedimentos prolongados e tratamentos de emergencia ou invasivo em crianças
Contra-indicações: crianças com severos problemas de comportamento ou personalidade, pacentes com infecções no trato respiratório superior, aumento das amigdalas palatina, com doença pulmonar cronica ou claustrofobicos
Vantagens:
· Não interage com sistema cardiovascular
· Início de ação e reversibilidade rápidas 
· Diminui até 60% o emprego de anestésico local 
· Permite a titulação até o nível desejado 
· A profundidade da sedação pode ser alterada 
· A duração da ação é variável 
· Praticamente elimina a ansiedade do paciente 
· Paciente não necessita ir acompanhado ao consultório
· Paciente deixa o consultório normalmente podendo exercer tarefas
Desvantagens:
· Custo alto do equipamento 
· Gasto contínuo com a compra de gases 
· Não pode ser empregado em todos os pacientes 
· É necessário certo grau de cooperação do paciente 
· Somente pode ser empregado por profissionais devidamente habilitados 
· Há riscos de problemas de saúde para pessoas expostas cronicamente ao óxido nitroso 
· A máscara nasal interfere em alguns tratamentos
· Náusea: profundidade da sedação; tempo de sedação superior a suas horas; tendência natural a enjôo
Como você soletra segurança em sedação consciente? Titulação: administração incremental de pequenas doses até obter os efeitos desejados

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