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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA-1

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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA- G1
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
Comprimidos, Cápsulas, Drágeas, Pós, granulados
São geralmente as preparações mais estáveis.
SEMI- SÓLIDAS
Pomadas, cremes, géis, pastas.
Utilizados para medicamento de uso tópico
· Orabase: quando o medicamento é mais “gorduroso” para nossa saliva não tirar 
LÍQUIDAS
Soluções, gotas, xaropes, suspensões, elixires.
Facilitam a administração, mascaram sabores e são mais indicados para crianças e idosos permitirem o ajuste de dose
· Diluir medicamento na água de torneira muda a composição.
Quando dar receita para paciente é necessário escrever quantos ML são necessários (porque as vezes é preciso mais que um medicamento)
Farmacodinâmica: é o mecanismo de ação do fármaco
Em doses convencionais o fármaco se torna seletivo em suas ações e realiza vários eventos biológicos dentro do organismo. Assim é realizado o perfil farmacológico do medicamento, que depende da estrutura química dele e suas influências fisiológicas específicas (Quando se liga a receptores teciduais/ celulares).
Após se ligarem aos receptores os fármacos fazem igual ou inibem a ação de ligantes endógenos (que nós produzimos) modificando as funções fisiológicas existentes.
Farmacocinética: Como o fármaco é distribuído e destinado.
Se liga aos receptores, passa pela membrana, é absorvido, distribuído e metabolizado.
Farmacoterapêutica (O uso clínico de fármacos)
A ação clínica do fármaco depende:
Do tipo do paciente, reações adversas, gravidez e lactação, idade, fisiologia e patologia do indivíduo...
Existem pacientes, hiperreativos (pequenas doses fazem efeito) e hiporreativos (altas doses não fazem efeitos) - ISTO OCORRE POR MUDANÇA FISIOLÓGICA,
 EX :hipo: utilizar muito o medicamento, intolerante e hipersensibilidade
VIAS ENTERAIS E PARENTERAIS
Enterais: entram em contato com qualquer local do trato gastrintestinal. 
EX: Sublingual, oral, bucal e retal. 
Parenterais: sem interação com o trato gastrintestinal. 
EX: Percutânea, respiratória ou inalatória, endodôntica, submucosa e subperióstica, intraarticular, intramuscular, intravenosa, subcutânea, intradérmica.
 O meio mais simples de administração é a tópica = pequenas quantidades, baixas concentrações, ação local. Alta absorção sistêmica, efeitos colaterais e tóxicos
 TIPOS DE VIAS ENTERAIS
Sublingual Assoalho bucal; Soluções ou comprimidos sublinguais; dissolvidos pela saliva e não são deglutidos (rapidez na absorção); Não sofre metabolismo de primeira passagem
EX: Nifedipino, Toragesic 
Oral: Mais utilizado, fácil aplicação, suprimento sanguíneo e superfície epitelial do estômago e duodeno favorecem a absorção, As limitações são dificuldade de deglutição, odor e sabor desagradável, inconsciência, náuseas e vômito.
Devemos observar se existem outros medicamentos que o paciente estar tomando, ver a interação com ingestão de alimentos, ingestão de estômago vazio e se causa irritação da mucosa gástrica.
Absorção: pode ocorrer na boca, estômago, intestino grosso e delgado.
Metabolismo de primeira passagem: parede intestinal e fígado.
Corrente sanguínea e sítio de ação, Efeito sistêmico
Formas disponíveis: comprimidos, capsulas, xaropes, elixires, óleos...
Bucal: A ação é no local da aplicação, de difícil manutenção da concentração na mucosa devido a ação da saliva, existem muitas marcas, conhecimento deve ser aprofundado para melhor prescrição.
 Retal: Proporciona absorção de fármacos, pacientes inconscientes, crianças pequenas, bebês; não ocorre biotransformação hepática; Prescrição a nível médico / hospitalar.
PARENTERAL
Percutânea: Adesivos aplicados na pele integra, fármacos suspensos em veículo oleoso.
Respiratória ou Inalatória: Entrada pela mucosa nasal e vai até os alvéolos pulmonares, efeitos locais e sistêmicos
Endodôntica -Via intracanal: Uso exclusivo odontológico, fármaco é aplicado na área pulpar, serve para alcançar os canais radiculares dos dentes.
Submucosa e subperióstica: Via mais administrada em odontologia, aplicação de anestésicos locais e corticoides.
Intra-articular: Injeção de fármacos no interior da cápsula articular, em odontologia na ATM.
Intramuscular: Regiões indicadas, para aplicação de injeção intramuscular, a absorção depende do fluxo sanguíneo local e do tipo de preparação injetada, dor local, equimoses, hematomas, abcessos..
Ípsilon = pacientes que tem hemorragia pós operatória
Intravenosa: Efeito imediato, necessita ser habilitado, situações emergenciais.
Subcutânea: Ação imediata ou que são liberados continuamente e lentamente (insulina, heparina), sem indicação odontológica.
Intradérmica: Medicamento entra em contato com a derme, meio de raspagem da pele ou injeção, sem aplicação na odontologia, testes diagnósticos...
NORMAS DE PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA E TIPOS DE RECEITUARIOS
Prescrição medicamentosa é uma ordem escrita dirigida ao farmacêutico, definindo como o fármaco deve ser fornecido ao paciente, e dirigida ao paciente, determinando as condições em que o fármaco deve ser utilizado
-É um documento legal, responsabiliza quem prescreve (CD) e quem dispensa a medicamentação (Farmacêutico) sujeito a legislação e controle da vigilância sanitária.
-Pressupõe conhecimento de farmacologia, ações, usos e esquemas de administração de medicamento.
-O CD está liberado a prescrever medicamento que julgar mais adequado para curar, diminuir ou estabilizar a enfermidade diagnosticada. 
-O momento da prescrição deve enfatizar a finalidade do medicamento e sua importância para a eficácia do tratamento
-Ela deve ser clara, legível e em linguagem compreensível.
-Deve ser escrita sem rasura, em letra de forma ou por extenso.
-Não usar abreviaturas, códigos ou símbolos. Segundo a ANVISA, não é permitido abreviar formas farmacêuticas, vias de administração, quantidades ou intervalo entre doses.
PARTES DE UMA PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA 
Cabeçalho
Superinscrição
Inscrição
Subinscrição
Adscrição
Data e assinatura
CABEÇALHO
-Impresso, nome e endereço do profissional ou da instituição de onde trabalha, registro profissional, CPF, CNPJ, pode conter a especialidade do profissional.
SUPERINSCRIÇÃO: nome e endereço do paciente, idade. Uso interno ou Uso externo. 
INSCRIÇÃO: nome do fármaco, forma farmacêutica e concentração.
SUBINSCRIÇÃO: quantidade total a ser fornecida. 
ADSCRIÇÃO: orientações do profissional para o paciente. (tomar 1 cápsula, por via oral, de 8 em 8 horas durante 7 dias)
Data e Assinatura
USO INTERNO
Que passa pelo tubo gastrointestinal
· Comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções orais, suspensão, xaropes, elixir
USO EXTERNO
· Comprimidos sublinguais, soluções para bochechos, pomadas, cremes, supositórios, soluções injetáveis.
· 
PREPARO DE MANIPULADOS
Uma folha para a solicitação do prepare; 
 Outra folha com orientações ao paciente; 
 Nome do príncipio ativo deve seguir à lista DCB (Denominação Comum Brasileira).
PRESCRIÇÃO – RECEITUÁRIO COMUM
 Não deixar espaços em branco ; 
Ler a prescrição junto com o paciente e esclarecer todas as dúvidas ;
 Registrar a prescrição no prontuário clínico (ficha de evolução) e sempre que possível guardar uma cópia da receita;
 Optar pelo princípio ativo, salvo em designações de algum laboratório específico; 
Uso de unidades métricas de medidas: g (grama), mg (miligrama), ml (mililitro) ;
RECEITUÁRIO ESPECIAL
-Substâncias entorpecentes, psicotrópicas, dependência física ou química.
-Verificar a lista de substâncias sob controle especial da ANVISA
-Codeína, Tramadol, controladores de ansiedade
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
CANSAM DOR
Infecções dentais
· Cáries
· Doenças periodontal
· Aparelhos ortodônticos
· Dentaduras mal adaptadas
· Tratamento dentário
A dor é considerada uma
Sensação objetiva, depende da descrição do paciente, da hístoria da doença atual, mesmo estímulo, indivíduos diferentes, graus variados de dor, subtratamento da dor
“Experiência sensorial e emocional desagradável, relacionada com lesão tecidual real ou potencial, ou descrita em termos deste tipo de dano” Associação internacional para o estudo da dor
É uma sensação dolorosapropriamente dita ou nocicepção
· Atividade so SN Aferente
· Indução: estímulos nocivos
EXÓGENOS (Mecânicos, químico
ENDOGÉNOS
· Recepção periférica
· Terminações receptores livres: Nociceptores
· Tecidos normais são inativos a estímulos leves
· Presença de inflamação são sensibilizados causando uma hiperalgésica primária (primeira dor)
REATIVIDADE EMOCIONAL
· Interpretação afetivo da dor
· Caractér individual
· Influenciada por estados ou trações psicológicos, experiênciais prévias, condições culturais, sociais e ambientais
· Medo X dor
· Não devemos apenas remover a sensação dolorosa, mas dar um alívio á quem sente dor
CRÍTERIOS DA DOR (critérios)
Temporais (Aguda ou crônica)
Topográfico ( localizada ou generalizada/ tegumentar ou visceral
Fisiopatológicos (Orgânica ou pasicogênica)
Intensidade (leve/moderada/intensa)
Periodicidade (Contínua/Intermitente/Esporádica)
Agravo/Alívio (Calor/frio/alimentação/ hora do dia)
DOR ÁGUDA
Súbita, desencadeada por estímulos
8 a 30% da população entre 20 a 40 anos tem alguma situação de dor aguda por dentina exposta
Bloqueio físico do movimento do fluído dentinário
Nitrato de potássio, fluoreto de sódio, cloreto de estrôncio
Dentífricos por 4 a 8 semanas
EX: processos inflamatório
· Curso prolongado, estímulos sobre os Nociceptores, liberação de mediadores locais para a dor
· Presença de sinais (edema, eritema, aumento de temperatura local e perda de função)
· Dor isolada, sem sinais
DOR CRÔNICA
Persiste após a suposta cura
· Odontalgia atípica (pós- endodontia)
Antidepressivo tricíclico (amitriptilina) isolado ou associado com fenotiazina (prometazina- fenergan)
· Neuralgia diabétiva ou pós herpética
· Dor facial atípica
· Distúrbios temporomandibulares
· Fibromialgia
· Dor + depressão 
DOR ORGÂNICA
Causa conhecida, bem descrita e localizada pelo paciente, responde a medidas terapêuticas
DOR PSICOGÊNICA
Sem causa orgânica, pouco definida, mal localizada, constante desconforto, geralmente não há alívio pelos analgésicos convencionais, terapêuticas não medicamentosas
DOR VISCERAL
Maior intensidade, interminente, as vezes com exacerbações (cólica, ferroada) relacionada as vísceras, analgésicos e opióides podem resolver.
DOR TEGUMENTAR
Leve moderada (dor dental), contínua e responde a analgésicos não-Opióides e as dores pulpares ou perirradiculares
DOR QUANTO A SUA INTENSIDADE- manejo sequencial da dor
· Leve: analgésicos não-opióide; 
· Moderada: analgésicos não-opióides / analgésicos não-opióides + opióides;
· Moderada não responsiva: analgésicos Opióides;
· Intensa: analgésicos Opióides
PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DA DOR
Identificar a origem e a intensidade
Tentar eliminar a dor com tratamento específico da condição indutora da dor
Se o tratamento for sintomático, iniciar com analgésicos menos potentes e com menores efeitos adversos
Não adiar uso de analgésicos potentes em quadros dolorosos intensos e conhecidos
Utilizar esquemas de administração apropriados por tempo adequado
Reconhecer as doses de cada representante
Quando houver falha terapêutica, utilizar doses máximas do agente escolhido, antes da sua substição
Usar o manejo sequencial da dor
Não empregar analgésicos “se necessário” em situações comprovadamente dolorosas
Monitorar os efeitos adversos
Não usar placebo para diagnosticas dor psicogênica
Analgesia perioperatória: íncio antes da dor tecidual e mantido no período pós operatório imediato
Formas de evitar a dor (prova)
-Analgesia preemptiva: início antes do estímulo nocivo, uso de fármacos que previnem a hiperalgésica + anestésico de longa duração
-Analgesia preventiva: Tem início imediatamente após a lesão tecidual. Primeira dose ao final do procedimento + doses de manutenção por curto prazo
-Analgesia perioperatória: Início antes da lesão tecidual e mantido no período pós-operatório imediato.
QUANDO USAMOS OS AINES PARA O CONTROLE DA DOR ÁGUDA (Prova)
Quando tem uma intensidade moderada a severa
Em períodos pós-operatório (exodontia de inclusos, cirurgias periodontais, implantes múltiplos, enxertos ósseos)
Regime de analgesia preventiva 
São uteis para dor já instalada associado ao procedimento local (remoção da causa)
 
USO DOS AINEs (prova)
Duração da dor pós-operatória (24 horas)
Pico da dor pós-operatória (6 a 8 horas)
Edema pós-operatória (36 horas do procedimento)
Uso dos Aines ----- 48 a 72 horas
AINES: precaução e contra- indicações
Não há estudos que comprovem a segurança dos inibidores da COX-2 em pacientes menores de 18 anos
É contraindicado o uso de inibidores seletivos da COX-2 em pc que fazem uso contínuo de antiagregantes plaquetários como: aspirina
Evitar uso de aines em pacientes com história de infarto, angina ou uso de stents
Aumentam a pressão arterial dos idosos pela diminuição da filtração glomeral
PROBLEMAS: doenças cardiovasculares, disfunção hepática ou alterações renais.
CONTROLE DA DOR
-Paracetamol
-Dipirona
-Ibuprofeno
Empregados por período curto
ANALGÉSICOS NÃO-OPIODES
Indicados por tempo curto, dores leves e moderadas, apresenta propriedade analgésica, anti-inflamatória, antitérmica e antitrombótica.
Ação na COX-1 e COX-2
PARACETAMOL
· Eficácia analgésica e antitérmica
· Utilizado apenas como analgésico em odontologia
· Menor irritação digestiva
· Crianças, gestantes, idosos ou puérperas- pode usar
· Controle da dor leve 
· Em doses apropriadas raramente causa efeitos adversos
· Para aumentar o efeito analgésico duplica-se a dose usual 
· apresenta baixo custo
Quando empregamos o paracetamol em Odontologia?
-Quando há expectativa de dor, dor instalada leve a moderada (Sem edema)
-Danos ao fígado: dose máxima diária: 3,25g OU 4g segundo a bula
-Evitar uso concomitante com substâncias hepatotóxicas
CONTRAINDICADO para:
Usuários de VARFARINA- potencializa o efeito anticoagulante e pode causar hemorragia, alergia ao medicamento e aos sulfitos
IBUPROFENO
Atua na dor dental e tem origem inflamatória
- Paracetamol 1g 6/6 3 dias X Ibuprofeno 600mg 6/6h, 3 dias
Efeitos semelhantes na prevenção da dor e edema agudo pós-operatório em exodontia de 3° molar nas 1¹ 24 horas 
Redução da intensidade da dor nas primeiras 2 horas
Em doses baixas (200mg) tem ação semelhante a dipirona sem exercer ação anti-inflamatória
CCONTRAINDICADO para:
· Pacientes com história de gastrite ou úlcera péptica 
· Hipertensos!!!
· Pacientes com doença renal
DIPIRONA
Eficácia similar a 400mg Ibuprofeno/ 500-1000mg de paracetamol no tratamento da dor pós-operatória de moderada a intensa
Potenciais efeitos adversos
Efeito analgésico e antitérmico
Uso restrito a gestantes
CONTRAINDICADO para
· Pacientes com hipersensibilidade aos derivados de pirazolona e doenças metabólicas
· Pacientes anêmicos ou com leucopenia
Idosos e debilitados: avaliar função hepática renal!!
PRESCRIÇÃO
Doses convencionais produzem um efeito máximo (teto), incrementos das doses não fazem 
analgesia adicional, aumentam a toxidade
PARACETAMOL
· Via oral, 
· Início do efeitos: 15 a 30 minutos
· Pico sérico: 30 a 60 minutos
· Tempo de meia vida plasmática> 2 horas
· Dose máxima diária: 4g para adultos e 1.200mg para crianças
· Duração do tratamento: 3 ou 5 dias
Quando eu vou produzir dor no paciente, a prescrição é: 24/48/72 horas 
Quando o paciente chega com dor: 3 a 5 dias
PARACETAMOL 500mg
· 1 a 2 comprimidos
· 3 a 4 vezes ao dia: 8 em 8 horas ou 6 em 6 horas
· Não se deve exceder 8 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas
PARACCETAMOL GOTAS 200mg/ml
· Adultos e crianças acima de 12 anos
· Devem utilizar 35 a 55 gotas
· 3 a 5 vezes ao dia ou seja: com intervalos de 4 a 4h, 6 em 6 horas, 8 em 8 horas
· Não exceder 5 administrações por dia
· Dose máxima diária: 4g (275 gostas)
· Dose máxima por administração: 1g(5 gotas)
ANALGESICOS OPIOIDES:
Mimetizam a ação de substâncias endógenas: peptídeos opióides endógenos; Ópio = obtido pelo suco da papoula (opos = suco, em grego); 2.000 a.C, Inglaterra final do séc. XVII; Opiáceos = fármacos derivados do ópio.
Sistema Opióide: 
SENSORIAL: inibe respostas a estímulos dolorosos;COGNITIVO: modula aprendizagem e memória;
EMOCIONAL: propriedades de recompensa e adição; 
Funções gastrintestinais, endócrinas e autonômicas.
SELEÇÃO DO FÁRMACO
1. Dores agudas, moderadas, intensas 
1. Dores não-responsivas a analgésios não-opióides 
1. Dores crônicas 
1. Modo de seleção 
1. Características farmacológicas 
1. Experiência do profissional com a medicação 
1. Situação clínica
AGONISTAS OPIÓIDES FORTES 
1. Mais potentes analgésicos disponíveis; 
1. Manejo de dores intensas e agudas (pós-operatória, associadas a traumas importantes
1. Manejo de dores crônicas (câncer); 
1. Morfina (padrão-ouro), Metadona
AGONISTAS OPIÓIDES FRACOS 
São incapazes de produzir o efeito dos mais potentes mesmo com aumento da dose; 
Codeína: 
1. Potência 10x menor que a morfina; 
1. 10% é transformada em morfina no fígado; 
1. Efeito anlgésico não aumenta com o aumento da dose.
Tramadol: 
1. Efeito analgésico superior aos agentes não-opióides;
1. Proibida nos EUA por via parenteral. 
1. Associação de opióides menos potentes com não-opióides: 
1. Combina agentes com mecanismos e sítios de ação diferentes; 
1. Induz analgesia maior do que a possível com cada fármaco isoladamente; 
1. Emprego de cada um em doses menores reduz risco de toxicidade.
Doses moderadas não-responsivas à associação ou dores intensas são mais bem tratadas com uso isolado de analgésicos opióides fortes. Administração única de Analgésicos Opióides por V.O (dor pós-operatória moderada a intensa):
A associação PARACETAMOL + TRAMADOL: foi mais eficaz que cada um dos componentes isolados. 
Efeitos adversos: tontura, sonolência, naúseas, vômitos e cefaléias.
PRESCRIÇÃO 
Antes de substituir um opióide por outro mais potente, doses máximas diárias do primeiro agente devem ser alcançadas.
MORFINA 
1. A cada aumento de dose há aumento da ação analgésica;
1. Fator limitante da prescrição: reações adversas não toleradas
CODEÍNA 
1. Efeito teto: 60 a 90 mg, a cada 4 horas. 
1. Via de administração oral é preferível; 
1. Analgésicos opióides são metabolizados no fígado (alerta para dontes hepáticos); 
1. Doenças renais causam reações tóxicas para a morfina e codeína;
ASSOCIAÇÕES 
1. Fosfato de codeína + paracetamol (uso oral, 30 mg + 500 mg, a cada 4 horas); 
1. Fosfato de codeína + diclofenaco sódico (uso oral, 50 mg + 50 mg, a cada 8 horas); 
1. Tramadol + paracetamol (uso oral de 37,5 mg + 325 mg, a cada 4 ou 6 horas).
PRESCRIÇÃO
TRAMADOL + PARACETAMOL (37,5 mg + 325 mg) 
Tramadol 
1. Analgésico sintético de ação central; 
1. Pico de ação em 2 a 3 horas + efeito prolongado. 
Paracetamol 
1. Analgesia por elevação do limiar da dor; 
1. Pico de ação em 30 minutos + curta duração.
BENEFÍCIO EM RELAÇÃO AOS COMPONENTES ISOLADOS 
• Condições dolorosas agudas; 
• DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 8 comprimidos;
 • PRESCRIÇÃO: 1 a 2 comprimidos de 4 em 4 ou 6 em 6 horas.
· 
PREVENÇÃO E CONTROLE DA ANSIEDADE
MEDO E ANSIEDADE
· Alterações Fisiológicas que ativam o SN simpático.
· MAIOR Frequência Respiratória (TAQUIPNÉIA).
· Frequência Respiratória (TAQUIPNÉIA).
· MAIOR Pressão Arterial.
Sintomas: Palpitação, Palidez, Sudorese nas palmas das mãos, Tremores.
· Ansiedade relacionada ao fato de “ir no dentista”: Transtorno de Estresse Agudo.
· O consultório, medo de dor, anestesia, som da broca: Fobia dentária.
· 40% da população não recebem cuidados odontológicos de rotina devido a ansiedade a fobia dentária.
· Pessoas com alto medo dentário têm maior probabilidade de retardar o tratamento, o que leva a problemas dentários mais graves e o estabelecimento de padrão de visitas sintomáticas, o que mantém ou exacerba a apreensão já existente.
· Pessoas com alto medo dentário têm maior probabilidade de retardar o tratamento, o que leva a problemas dentários mais graves e o estabelecimento de padrão de visitas sintomáticas, o que mantém ou exacerba a apreensão já existente.
MANEJO DA ANSIEDADE E FÓBIA
· Abordagens preventivas e de controle não medicamentosa
· Atenção ao estado emocional do paciente;
· Informar sobre as patologias odontológicas presentes;
· Terapêutica utilizada;
· Verbalizar e diminuir as dúvidas;
· Abordagem psicológica;
· Valorizar comportamentos de autocontrole;
· Respeito as queixas e sentimentos do paciente;
· Abordagens preventivas e de controle não medicamentosa
· Atenção ao estado emocional do paciente;
· Informar sobre as patologias odontológicas presentes;
· Terapêutica utilizada;
· Verbalizar e diminuir as dúvidas;
· Abordagem psicológica;
· Valorizar comportamentos de autocontrole;
· Respeito as queixas e sentimentos do paciente;
· Abordagens preventivas e de controle não medicamentosa
· Atenção ao estado emocional do paciente;
· Informar sobre as patologias odontológicas presentes;
· Terapêutica utilizada;
· Verbalizar e diminuir as dúvidas;
· Abordagem psicológica;
· Valorizar comportamentos de autocontrole;
· Respeito as queixas e sentimentos do paciente;
BENZODIAZEPÍNICOS
· Midazolam.
· Triazolam.
· Diazepam.
· Alprazolam.
· Lorazepam.
· Clonazepam (Rivotril 2mg, comprimidos e gotas).
· Via oral antes de dormir e 1 hora antes do procedimento.
· Ansiolítico, hipnótico, sedativo, anticonvulsivante e relaxante muscula.r
HIDRATO DE CLORAL
· Hipno-sedativo oral;
· Paciente pediátricos;
· Não é recomendado repetição de doses;
· Pré-medicação e sedação em pequenos procedimentos ambulatoriais.
ANTI-HISTAMÍNICOS
· Sedação leve;
· Sonolência; 
· Não são ansiolíticos;
· Prometazina (Fenergan 25 mg).
· Hidroxizina (Hixizine 25 mg).
ANALGÉSICOS OPIOIDES
· Usados como pré-medicação.
· Situações: 
· dor prévia ao procedimento;
· Potencializar sedação;
· Sem dor prévia (analgesia preemptiva).
Antidepressivos
(ISRS) 
Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina
· Paroxetina
· Fluxetina
· Sertralina
Os benzodiazepínicos são os fármacos de maior efetividade, tem propriedades ansiolíticas e larga margem de segurança.
· Prescrição
· Noite anterior e 1 hora antes do procedimento.
· 30 minutos a 1 hora antes do procedimento.
1. controle de ansiedade no consultório odontológico
· Prometazina 25 mg (FENERGAN)
· Hidroxizina 25 mg ( HIXIZINE)
· Paroxetina
· Fluoxetina
· Sertralina
· Clonazepam (RIVOTRIL)
· Diazepam
2. medicamentos que os pacientes usam para controle da ansiedade e depressão
· Paroxetina
· Fluoxetina
· Sertralina
· Clonazepam (RIVOTRIL)
· Diazepam
· Amitriptilina

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