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AULA 07A - Os Estados de Cristo 1 - Preexistência e Humilhação


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Prévia do material em texto

ESTUDOS EM CRISTOLOGIA REFORMADA 
Prof. Sebastião V. Gonçalves 
 
 
 
 
TS3 - Cristologia 
Os Estados de Cristo – Parte I 
Seminário Presbiteriano de Brasília 
Aula 
07 
 
 
 
 
 
 
 
12/05/2020 
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A
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s
c
ri
ta
 
Avaliação 
com 
questões 
objetivas e 
subjetivas 
sobre o 
conteúdo 
dado até 
05/05/2020 
Avaliação A2 
 
I - Seminários Didáticos (1,5 pts.): A Reinvenção de 
Jesus na espiritualidade atual: Conspiração, Distorção e 
Banalização” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – Avaliação Escrita (2,0 pts.) – 16/06/2020 
 
SEM DATA TEMA EQUIPE 
01 26/05 Falsa Identidade: A Conspiração 
para reinventar Jesus 
Lucas, Caio, 
Maicon, Tiago 
02 02/06 O Jesus fabricado: Como os 
acadêmicos atuais distorcem o 
evangelho 
Maria Betânia, 
Elizan, Vitorino, 
Fernando Elvis 
03 09/06 A Maldição do Cristo genérico: A 
banalização de Jesus na 
espiritualidade atual. 
Jorilson, Marcel, 
João Marcos 
Panorama da Aula 07 
Os Estados de Cristo – Parte I 
I – Introdução aos Três Estados de Cristo. 
 
1.1. A Preexistência de Cristo. 
 
1.2. A Humilhação de Cristo. 
 
1.3. A Exaltação de Cristo. 
 
 
II – A Preexistência de Cristo. 
 
 
III – A Humilhação de Cristo (Fl 2.6-8) 
3.1. Cristo voluntariamente abriu mão de seus direitos 
(2.6). 
3.2. Cristo se esvaziou (2.6-7). 
3.3. Cristo serviu (2.7). 
3.4. Cristo se tornou em semelhança de homens (2.7). 
3.5. Cristo se sacrificou (2.8). 
 
 
INTRODUÇÃO 
 AOS 
 TRÊS ESTADOS 
DE CRISTO 
 
OS TRÊS ESTADOS DE CRISTO 
Humilhação 
Logos preexistente Exaltação 
Encarnado 
Sofrimento 
Morto 
Sepultamento 
Descendit At Inferna 
Intercessor 
Assentado 
Ascendido 
Ressuscitado 
“... grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi 
justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, 
crido no mundo, recebido na glória” 1 Tm 3.16 
Aquele que voltará 
Juiz do Juízo Final 
Desejado das Nações (Ag 2.7) 
Concebido 
Nascido 
Batizado 
Anunciador 
Servo Sofredor 
Flagelado 
Crucificado 
Traído e Vendido 
 
 
A 
PREEXISTÊNCIA 
 DE 
 CRISTO 
I – Cristo existiu Eternamente antes da 
Criação. 
 
Desde o “princípio” (Jo 1.1; 1 Jo 1.1). 
 
“Com Deus” (Jo 1.1-2). 
 
“Antes que houvesse mundo” (Jo 17.5). 
 
O Verbo “se fez carne” (implica em uma 
existência pré-encarnada, Jo 1.14). 
OS ESTADOS DE CRISTO (1) – A PRÉ-EXISTÊNCIA 
II – Cristo participou ativamente da 
Criação. 
 “Façamos o homem” (Gn 1.26). 
 
 Cristo é o “Arquiteto” da Criação (Pv 8.30). 
 
 Cristo é o “Primogênito de toda Criação” (Cl 
1.15). 
 
 Todas as coisas foram criadas “por meio dele” 
(Jo 1.3; Cl 1.16). 
 
 O mundo foi criado “por intermédio dEle” (Jo 
1.3; Cl 1.16). 
 
 Todas as coisas foram criadas “para Ele” (Cl 
1.16). 
 
 Tudo subsiste “nEle” (Cl 1.17). 
III – Cristo manifestou-se Após a Criação 
(No Antigo Testamento). 
3.1. Como o santo Deus hw"ëhy> (YHWH) 
 A Abraão (Gn 18). 
 
 Em Julgamento (Gn 19). 
 
 Em Promessa (Os 1.7). 
3.2. Na Teofania hA"ïhy > %a;’l.m ; “Anjo de YHWH” 
 A Hagar e Ismael no deserto (Gn 16). 
 A Abraão (Gn 22). 
 A Jacó (Gn 31). 
 A Moisés (Êx 3.2). 
 A Israel (Êx 14.19). 
 A Balaão (Nm 22.22). 
 A Gideão (Jz 6). 
 
A 
HUMILHAÇÃO 
 DE 
 CRISTO 
 
Uma leitura de Filipenses 2.6-8 
OS ESTADOS DE CRISTO (2) - HUMILHAÇÃO 
01 – Ele voluntariamente abriu mão de seus direitos 
(2.6) 
 
 
02 – Ele se esvaziou (2.6,7) 
 
 
03 – Ele serviu (2.7) 
 
 
04 – Ele se tornou em semelhança de homens (2.7) 
 
 
05 – Ele se sacrificou (2.8) 
 
FILIPENSES 2.5-8 
5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo 
Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como 
usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, 
assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de 
homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se 
humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 
“Creio em Jesus Cristo, verdadeiro Deus, 
gerado do Pai desde a eternidade, e também 
verdadeiro homem, nascido da virgem Maria, é 
meu Senhor, que me remiu a mim, homem 
perdido e condenado, me resgatou e salvou de 
todos os pecados, da morte e do poder do 
diabo; não com ouro ou prata, mas com Seu 
santo e precioso sangue e Sua inocente paixão 
e morte, para que eu o sirva em eterna justiça, 
inocência e bem-aventurança, assim como Ele 
ressuscitou da morte, vive e reina eternamente. 
Isto é santíssima verdade” 
 Martinho Lutero, Catecismo Menor (1529) 
“Se Jesus não é 
Deus verdadeiro, 
como nos 
poderia nos 
ajudar? 
 
Se não é homem 
verdadeiro, como 
nos poderia 
ajudar?” 
Dietrich Bonhoefer (1906-1945) 
Pastor luterano, Mártir alemão 
Cristo como Representante da nova Humanidade 
A Relação da obediência de Cristo até a morte com o 
pecado de Adão (Fl 2. 6-8): 
 
Senhor Jesus Cristo Adão e Eva 
Ele não usurpou ser igual a Deus 
como despojo (2.6) 
 
Não resistiram a tentação da 
serpente no Paraíso e aceitaram 
a sugestão maligna de serem 
iguais a Deus (Gn 3.5) 
 
5 Porque Deus sabe que no dia 
em que dele comerdes se vos 
abrirão os olhos e, como Deus, 
sereis conhecedores do bem e 
do mal. 
 
Ele se humilhou na obediência a 
Deus até a morte na cruz (2.8) 
A obediência filial de Jesus Cristo 
(2.8) se encontra, portanto, numa 
relação contrária ao ato de Adão. 
Sua obediência procede da 
mentalidade de não querer ser 
igual a Deus, de manter-se em 
uma relação submissa a Deus, O 
Pai. 
A Humilhação de Cristo: Sua Encarnação 
A encarnação inaugura a humilhação do Rei 
da Glória, pois Ele se esvazia de si mesmo, 
assume a forma humana, torna-se carne como 
qualquer humano e nasce do ventre de Maria. 
 
A Criança de Belém veio ao mundo trazendo 
luz e mostrando um novo caminho para os que 
andam na escuridão (Is 9.2), e esperança para 
os que vivem aguardando a morte. Veio para dar 
sentido à vida e oferecer um lugar de comunhão 
e paz. 
Por que o Verbo de Deus encarnou? 
I - Habitar entre os homens. “e habitou entre 
nós”. Cristo se encarnou para habitar entre os 
homens, para caminhar e se relacionar como Eles. 
Tornou-se carne para ser como os homens, porque, 
somente assim, poderia representá-los na Cruz. 
II - Para que os homens vissem 
a Sua Glória. “E vimos a sua 
glória, como a glória do unigênito 
do Pai”. 
Jesus se encarnou para que os 
homens vissem a Sua divindade, vida 
e luz (Jo 1.3-5). Encarnou-se para 
que os homens pudessem ver a Deus 
através Dele. Veio para revelar a 
Glória do Pai (Jo 1.18). 
III - Para que os homens 
recebessem graça e 
verdade. “Cheio de graça e de 
verdade”. 
Jesus era cheio de graça e verdade e 
comunicou isso aos homens. 
Comunicou graça e verdade na filiação 
dos homens (Jo 1.12). Comunicou 
graça e verdade ao conceder uma vida 
na graça aos seus eleitos (Jo 1.16-17). 
A Humilhação de Cristo: Seu Sofrimento 
O SOFRIMENTO MENTAL NO GETSÊMANI 
 
A vasta literatura médica revela que um número significativo de casos 
de hematidrose foi causado por uma extrema reação de ansiedade 
motivada pelo medo, isto é, pessoas em estado de grande ansiedade 
transpiraram sangue em situação de conflito e grande extress mental. 
 
J.H.Pooley em 1884, pesquisador do fenômeno, descreve o caso de 
um prisioneiro condenado que exibia essa condição enquanto estava 
sendo levado para execução na guilhotina ou enforcamento; cita-se 
também o caso de uma mulher vítima de estupro e de um marinheiro 
que manifestou a mesma condição durante violenta tormenta em alto-
mar. 
 
Casos de hematidrose, portanto, foram relatados por muitos 
estudiosos, sendo um fenômeno real e perfeitamente possível sob 
condições de extremado extresse mental e grande ansiedade. 
A Humilhação de Cristo: Seu SofrimentoO SOFRIMENTO MENTAL NO GETSÊMANI 
 
A vasta literatura médica revela que um número significativo de casos 
de hematidrose foi causado por uma extrema reação de ansiedade 
motivada pelo medo, isto é, pessoas em estado de grande ansiedade 
transpiraram sangue em situação de conflito e grande extress mental. 
 
J.H.Pooley em 1884, pesquisador do fenômeno, descreve o caso de 
um prisioneiro condenado que exibia essa condição enquanto estava 
sendo levado para execução na guilhotina ou enforcamento; cita-se 
também o caso de uma mulher vítima de estupro e de um marinheiro 
que manifestou a mesma condição durante violenta tormenta em alto-
mar. 
 
Casos de hematidrose, portanto, foram relatados por muitos 
estudiosos, sendo um fenômeno real e perfeitamente possível sob 
condições de extremado extresse mental e grande ansiedade. 
No caso de Jesus, o que aconteceu, portanto, foi o que 
segue: O medo, a tristeza e ansiedade lançaram Jesus 
no conflito típico de lutar-ou-fugir; “Minha alma está 
profundamente triste até a morte” (Mc.14.34, ARA), 
menciona Jesus. 
 
Jesus era capaz de prever todo o horror do sofrimento 
que lhe aguardava e que lhe era necessário enfrentar. 
 
O coração de Jesus bateu forte em seu peito, passou a 
suar gelidamente, sua pele ficou empaledecida, suas 
pupilas se dilataram, seus músculos se enrijeceram e 
ele passou a tremer; seus vasos sangüíneos, então, se 
dilataram, precipitando o sangue que se mistura ao seu 
suor. 
 
O PROCESSO DE FLAGELAÇÃO ROMANA 
O flagellatio romano ou flagelação ou açoitamento, 
procedimento normal entre os romanos antes da 
crucificação, era uma das mais temidas punições 
daquela época. Um castigo brutal e desumano, 
executado por soldados romanos com um dos mais 
terríveis instrumentos de flagelação da época, o 
chamado flagrum. 
 
O flagrum era um chicote criado de várias formas, 
sendo que a mais comum era a de um chicote de couro 
com três ou mais extremidades também de couro com 
bolinhas de metal, ossos de carneiro ou outros objetos 
pendurados em suas pontas. As evidências indicam que 
o flagrum com várias extremidades e suas esferas de 
chumbo ou osso era usado principalmente em 
crucificações. 
 
Um exemplar do flagrum fora 
encontrado em 1709, em 
escavações em Herculano, 
antiga cidade romana destruída 
por uma erupção vulcânica em 
79 d.C. Esse chicote possui 
várias extremidades e objetos 
em forma de haltere em suas 
pontas. 
 
Em condições mais raras, os 
pesos nas extremidades do 
flagrum eram pontiagudos e 
chamados de scorpiones. 
Malgrado, um tipo mais simples 
de chicote também era usado. 
Os romanos não tinha nenhuma restrição 
legal que legislasse sobre o número de 
golpes que poderiam ser aplicados. A lei 
mosaica, contudo, proibida exceder a 40 
chibatadas, de modo que 39 era um número 
usualmente aplicado para se ficar dentro dos 
limites da lei de Moisés. 
 
 O número de chibatadas dependia tanto dos 
executores, quanto do grau do crime 
cometido e da natureza do indivíduo. Nos 
casos de crucificação a intenção não era 
matar pelo açoitamento, nem acelerar sua 
morte na cruz, mas acrescentar cada vez 
mais dores e vergonha ao condenado. 
 
 Geralmente, a vítima era despida e presa 
pelos pulsos a um objeto fixo, como uma 
coluna baixa, forçando-a, assim, a ficar 
curvada e facilitando o trabalho do carrasco. 
Um ou mais soldados romanos eram 
designados para começar o chicoteamento. 
 Estudos provaram que uma simples fratura nas costelas 
causaria a perda de 125 mililitros de sangue. Jorros de vômito, 
tremores, ataques e desmaios podiam ocorrer durante o 
procedimento de flagelação. Períodos de intensa transpiração 
ocorriam intermitentemente, de modo que a vítima se tornava 
uma massa de carne, exaurida, destroçada e ansiando por 
água. A flagelação levara Jesus a um inicial estado de choque. 
Pode ter havido laceração no fígado e no baço. 
 
Após a flagelação, Jesus encontrava-se numa condição grave. 
Ele estava prestes a sofrer um choque traumático em razão 
dos ferimentos causados pelas chibatadas (na caixa toráxica e 
nos pulmões) e pelos maus-tratos anteriores, na residência de 
Caifás (Lc.22.63-65). Um quadro de hipovolemia (baixo 
volume de sangue) se desenvolvia, devido a hematidrose, as 
pequenas hemorragias resultantes da flagelação, do vômito e 
da extrema transpiração. 
O PROCESSO DE “COROAÇÃO” 
“Vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha 
puseram na cabeça. E o saudavam, dizendo: Salve, rei dos judeus! 
Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de 
joelhos, o adoravam.” (Mc15.17-19). 
 
Geralmente a tradição cristã só faz menção à humilhação de Jesus 
nesse evento de “coroação”, mas ignora o tamanho do sofrimento 
físico que ele padeceu nesse procedimento horrivelmente doloroso. 
 
 A planta utilizada na confecção da coroa de espinhos tem sido objeto 
de muito debate, no entanto os mais renomados especialistas em 
botânica têm sugerido as seguintes: o espinheiro de Cristo sírio; ou o 
espinho de Cristo. 
 
Contudo, não há ainda como fechar a questão. Não obstante, tanto um 
quanto outro são rentes e afiados, podendo ser entrelaçados em forma 
de boné, e, sem dúvida, podendo causar penetrações profundas na 
pele e grandes danos à vítima. 
A Humilhação de Cristo: Sua Execução 
O próprio ato de ser levantado com a 
barra horizontal e colocado no 
encaixe no topo da estaca traria 
ainda mais dor, devido a tração das 
mãos contra os pregos. 
 
A alta temperatura e a exposição ao 
sol aumentariam mais ainda o 
sofrimento. Mesmo o menor 
movimento na cruz daria início a 
dores queimantes, contínuas e 
lancinantes. 
 
Após um curto período de tempo, as 
fortes cãibras e o adormecimento 
causado pela flexão dos joelhos 
teriam forçado Jesus a arquear o 
corpo numa tentativa de esticar as 
pernas. 
 
 
O Dr. Frederick Zugibe, patologista 
forente, demonstrou ser possível a 
fixação de Jesus na parte superior 
das mãos e não nos pulsos como 
declarara Pierre Barbet. 
 
Contra Barbet e sua teoria de 
morte de Jesus por asfixía, Zugibe 
também argumenta, 
exaustivamente e com grandes 
detalhes de seus experimentos 
científicos, que Jesus veio a óbito 
por parada cardíaca e respiratória 
resultantes do acúmulo de choques 
traumáticos e hipovolêmicos 
causados pelo processo de 
crucificação. 
A Humilhação de Cristo: Seu Sepultamento 
Isaias 53.9 
 
Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o 
rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, 
nem dolo algum se achou em sua boca. 
José de Arimatéia Nicodemos 
Mateus 27.57-60 
 
57 Caindo a tarde, veio um homem rico de 
Arimatéia, chamado José, que era 
também discípulo de Jesus. 58 Este foi ter 
com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. 
Então, Pilatos mandou que lho fosse 
entregue. 59 E José, tomando o corpo, 
envolveu-o num pano limpo de linho 60 e o 
depositou no seu túmulo novo, que fizera 
abrir na rocha; e, rolando uma grande 
pedra para a entrada do sepulcro, se 
retirou. 
João 19.39-40 
 
39 E também Nicodemos, aquele que 
anteriormente viera ter com Jesus à 
noite, foi, levando cerca de cem libras 
de um composto de mirra e aloés. 40 
Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o 
envolveram em lençóis com os 
aromas, como é de uso entre os 
judeus na preparação para o 
sepulcro. 
DESCENDIT AT INFERNA 
Ef 4.9; 1 Pe 3.18-19, 4.4-6; Sl 16.8-10 
• Jesus desceu à camada do Hades 
chamada “Limbus Patrum”, o lugar onde 
estavam guardados os santos do AT. 
Católicos 
Romanos 
• Foi ao Hades para revelar e consumar 
Sua vitória sobre Satanás e seu reino. 
• Foi ao Paraíso fazer exposição completa 
da verdade. 
Luteranos 
• Interpretou metafóricamente o Hades 
como sendo apenas os cruéis 
sofrimentos na cruz. 
Calvino 
“Confiantes seguimos caminho, 
Senhor Jesus, segurando a 
Tua mão,que nos guia. Temos 
constatado que Tú és fiel e 
temos experimentado que, ao 
pores um fardo em nossos 
ombros, também dás a força 
para carregá-lo. Assim 
podemos ousar pôr em prática, 
confiantes, o que Tú nos 
ordenas” 
 
 
Erdmuth von Zinzendorf 
(1623-1662) 
O Estado de Exaltação 
 
 Ressurreição e Ascensão. 
 
 Sentado em Majestade: Rei 
e Sacerdote. 
 
 Parusia e Juíz no grande 
julgamento final.

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