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Relatório Estágio - Mateus De Paula

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MATEUS DE PAULA
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DIDÁTICO-HISTÓRICO: ENSINO FUNDAMENTAL
CHAPECÓ
2018
MATEUS DE PAULA
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DIDÁTICO-HISTÓRICO: ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Pesquisa Didático-Histórica: Ensino Fundamental apresentado como requisito parcial ao Componente Curricular de Estágio Curricular Supervisionado em História I, do Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó.
Orientador: Me. Eveton Bandeira Martins
CHAPECÓ
2018
SUMÁRIO
1. Dados do Estagiário …....................................................................................................................4
2. Considerações Iniciais …................................................................................................................5
3. Relatório de Observação da Realidade Escolar …..........................................................................7
3.1 Identificação da Escola …........................................................................................................7
3.2 Quadro de atividades …...........................................................................................................7
3.3 Contexto social e história da E. E. B. Sete de Setembro .........................................................8
3.4 Impressões sobre a recepção …...............................................................................................10
3.5 Direção da Escola …...............................................................................................................11
3.6 Quadro Docente …..................................................................................................................11
3.7 A sala dos professores ….........................................................................................................12
3.8 Professores de História da E. E. B. Sete de Setembro …........................................................15
3.9 Perfil dos alunos do Ensino Fundamental da E. E. B. Sete de Setembro …...........................16
3.10 Estrutura física da escola …..................................................................................................19
3.11 Projeto Político-Pedagógico da E. E. B. Sete de Setembro …..............................................26
3.12 Biblioteca e acervo de História ….........................................................................................28
3.13 Observação das turmas do Ensino Fundamental …..............................................................31
3.13.1 Turma A …..................................................................................................................32
4. O Ensino de História praticado na E. E. B. Sete de Setembro …..................................................36
4.1 Concepção de História dos professores ….......................................................................36
4.2 Concepção de História dos estudantes ….........................................................................37
4.3 Estratégias utilizadas nas aulas de História ….................................................................38
5. Reflexões sobre a realidade observada …......................................................................................39
6. Considerações Finais ….................................................................................................................40
7. Referências …...............................................................................................................................41
8. Anexos ….......................................................................................................................................42
1. DADOS DO ESTAGIÁRIO
Nome: Mateus De Paula
Data de Nascimento: 05/08/1991
Matrícula: n° 1311721004
Curso: História
Fase: 6° fase
Município de origem: Nova Erechim
Ensino Médio: Escola de Educação Básica Rudolfo Luzina
Ensino Fundamental: Escola de Educação Básica Rudolfo Luzina
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente relatório tem por objetivo principal, levar o conhecimento praticado nas salas de aula da Escola de Educação Básica Sete de Setembro, localizada no município de Águas Frias – SC, baseado nas teorias do conhecimento cientifico, das disciplinas Ensino de História, Didática Geral e Fundamentos da Educação, de modo a presenciar, observar como se dá o processo de ensino e aprendizagem na escola citada acima. Ressaltando que as aulas foram ministradas por professores desta instituição, na observação e acompanhamento da turma por um período de (15 horas). Também ressalta-se que as aulas em acompanhamento da disciplina de História (15 horas) nas turmas do Ensino Fundamental, nesta mesma instituição de ensino, ministradas pela professora Rosangela Balerini graduada em História. Também neste relatório consta a observação do ambiente escolar (10 horas), o que pode-se observar a estrutura escolar. 
Escolhi esta escola por seu uma escola próxima ao município em que eu tenho residência, também por já ter trabalhado como professor nesta mesma escola, na ocasião da disciplina de Geografia no ano de 2017. Este foi um dos fator fundamental para a minha escolha, pois já tenho um conhecimento sobre o ambiente escolar, funcionários, direção e professores. O que contribuiu para uma boa recpção por parte da escola durante a realização do estágio. 
Minha expectativa em relação ao Estágio I, é presenciar o ambiente escolar, e assim analisar o dia a dia dos professores, principalmente do professor de história. Vejo que este contato com a escola me possibilite fazer uma analise da gestão escolar, além de ter uma percepção da estrutura física da escola, que se inclui biblioteca, laboratórios, sala dos professores entre outros. Bem como fazer uma pesquisa como o ensino de história é aplicado pelos professores, e assim ver a maneira em que os alunos percebem a importância deste ensino no ambiente escolar e sociedade. Esta atividade será um fator crucial para meu desenvolvimento acadêmico/profissional, a arte de observar tende a acrescentar na vida do ser humano, tendo em vista que por vezes o ato, pode juntar teoria com pratica, como Everton B. Martins destaca:
‘...há de se observar que a oportunidade de uma experiência prática em sala de aula nos leva refletir sobre a verdadeira realidade do sistema de educação nacional, o que contribui para repensarmos o mesmo, principalmente calcando-nos nas teorias aprendidas durante toda a graduação. Desta forma temos a oportunidade de nos confrontarmos com nossas fragilidades, e de realmente analisarmos se a teoria condiz com a prática, e qual linha de pensamento seguir. (2009, p. 8)
Desta forma, o presente relatório esta estruturado a partir da observação feita na Escola de Educação Básica Sete de Setembro dos seguinte aspectos: estrutura física, alunos, professores, direção e comunidade escolar. Tendo observado a turma do 9°11, sendo observado aulas das disciplinas trabalhadas com a turma em geral, e também das aulas da disciplina de História nas turmas do Ensino Fundamental. Estas observação foram amparadas por uma série de textos trabalhados em sala de aula, afim de contribuir com o desenvolvimento do ensino/aprendizagem. 
3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR
3.1 Identificação da Escola
Nome: Escola de Educação Básica Sete de Setembro
Endereço: Rua Castelo Branco - 637
Fundação: 7/9/1956
Rede: Estadual
Número de Trabalhadores:
Professores: 27
Direção: 4
Demais Serviços: 6 (3 serventes, 2 cozinheiras e uma estágiaria na Biblioteca)
Número de Alunos:
Séries Iniciais: 0 
Ensino Fundamental: 138 alunos
Ensino Médio: 126 alunos
EJA: 0
Contato/Fax: (49) 3332-0016
E-mail: seriedh4ssetembro@sed.sc.gov.br
Web Site: https://www.facebook.com/eebsetedesetembro/ (Página Facebook)
3.2 Quadro de atividades
Copia do mesmo, com os dias, horário de entrada e saída, bem como a assinatura dos responsáveis pela realização da atividade, além da assinatura e carimbo da diretora da escola presenteno ANEXO 1.
	DATA
	ATIVIDADE REALIZADA 
	TOTAL DE HORAS
	23/04/2018
	Observação Turma
	2 hora e 15 minutos
	25/04/2018
	Observação Turma
	2 hora e 15 minutos
	02/05/2018
	Observação Turma
	2 hora e 15 minutos
	04/05/2018
	Observação Turma
	2 hora e 30 minutos
	07/05/2018
	Observação Turma
	2 hora e 15 minutos
	09/05/2018
	Observação Turma
	2 hora e 30 minutos
	11/05/2018
	Observação Escola
	2 hora e 45 minutos
	14/05/2018
	Observação Turma
	1 hora
	14/05/2018
	Observação Professora
	2 hora
	15/05/2018
	Observação Professora
	2 horas e 30 minutos
	16/05/2018
	Observação Professora
	2 horas e 30 minutos
	18/05/2018
	Observação Professora
	3 horas e 45 minutos
	21/05/2018
	Observação Professora
	2 horas e 15 minutos
	21/05/2018
	Observação Escola
	1 hora e 45 minutos
	23/05/2018
	Observação Escola
	4 horas
	25/05/2018
	Observação Escola
	1 hora e 30 minutos
	28/05/2018
	Observação Professora
	2 horas
3.3 Contexto social e história da E. E. B. Sete de Setembro
A Escola de Educação Básica Sete de Setembro esta localizada na Rua Castelo Branco 637, no centro da cidade de Águas Frias, tendo como um ponto de referencia a Igreja Matriz. É uma escola estadual, administrada pela, direção em conjunto com a Secretaria de Estado da Educação (SED), bem como pela Associação de Pais e Professores. 
Fonte: Google Maps.
A história escolar do município de Águas Frias inicia-se no ano de 1956, onde o morador Otavio Garbin (que residia em Águas Frias), vai até o município de Coronel Freitas e solicita ao senhor Vitório José Alberti à construção de uma escola. Então o senhor Vitório contribuiu com a madeira de uma antiga casa do município de Coronel Freitas para a construção da escola, que é feita por moradores da comunidade local (Águas Frias). O pedido para a formalização da escola ocorreu no dia 7 de setembro do mesmo ano, a escola ganhou o nome de Escola Isolada Sete de Setembro que teve como sua primeira professora a senhora Eva Cornona, que começou a lecinor para 25 crianças. Este espaço também era usado como igreja.
Por volta de 1963, os moradores locais formalizaram um pedido ao senhor Vitório José Alberti, ao qual exigiam a doação de um terreno para que se pudesse construir um em um único espaço a escola. Então se constrói a escola em um local, onde apenas continha uma única sala de aula que funciona até o ano de 1967. Neste ano se amplia a estrutura escola, entre os anos de 1975 e 1978 a escola passa a trabalhar com turmas do 5° ao 8° ano (antigo ginásio), com extenção a escola Básica Tarumãzinho, da Linha Tarumãzinho, formando então a sua primeira turma em 1978, “[...] no mesmo ano a Escola Isolada Sete de Setembro recebe autorização para o funcionamento de 5ª á 8ª série onde passa a denominar-se Escola Básica Sete de Setembro, com o decreto nº 8206 de 17/07/1979 [...]” PPP Escola de Educação Básica Sete de Setembro, 2018, p.4. 
Em meados de 1996, passa a se chamar Colegio Estadual Sete de Setembro. No ano de 1998 forma a sua primeira turma composta por 20 alunos, do município. No ano de 2000 passa a se chamar Escola de Educação Básica Sete de Setembro. Em 2006, iniciou o processo de Gestão Compartilhada, com a Secretaria de Estado da Educação (SED), 
Segundo, o que consta no PPP da escola, 60% dos alunos que frequentam a escola são da zona rural do município, e os 40% restantes são de alunos que vivem na zona urbana da cidade. Cabe a mim destacar, que os alunos, são das mais variadas classes social, e culturas, tratando-se de uma visão cultural, a escola recebe alguns alunos descententes de indígenas. 
Por fim, cabe a mim destacar que o PPP da Escola de Educação Básica Sete de Setembro, consta todos os dados necessários para um entendimento do processo de fundação da escola, bem como seus fundadores. Bem como, destaca seus objetivos, projetos e planos. O mesmo, passa por constante modificação no decorrer do ano, como alteração no quadro de funcionários, alunos e outros detalhes. 
Fonte: Facebook EEB Sete de Setembro
3.4 Impressões sobre a recepção
A recepção na escola foi positiva, pois já trabalhei nesta mesma escola e neste ano estou trabalhando a caracter temporário (ACT) como professor de História e Ensino Religioso, de uma única turma 6°22 vespertino. Também vale ressaltar que a maior parte dos professores já são conhecidos, deste mesmo ambiente escolar e de outras escolas que já trabalhei. Em nem um momento sofri qualquer repressão ou fui diminuído por ser um estagiário.
A direção da escola prontamente atendou a meu pedido de me disponibilizar o Projeto Político Pedagógico da escola quando solicitado, o que me ajudou a ter um melhor conhecimento da realidade escolar. Desde o primeiro momento em que comentei com os professores sobre a possibilidade de realizar o estágio nesta escola, os professores foram muito receptivos comigo, se colocando a disposição de contribuir para o melhor desenvolvimento do estágio. A professora titular da disciplina de História, sempre se colocou a disposição de esclarecer possíveis duvidas que viesse a surgir no decorrer do estágio, inclusive descreveu o perfil das turmas para que eu pudesse escolher a turma do meu interesse. Diante da situação, me senti muito a vontade na sala de aula acompanhando a turma 9° Ano, matutino, quanto acompanhando a professora da disciplina de História nas outras turmas do Ensino Fundamental, além disso a direção respeitando as restrições que a escola tem, me proporcionou um bom desenvolvimento da atividade ao observar o ambiente escolar de modo geral (biblioteca, sala dos professores, refeitório, laboratórios entre outros).
3.5 Direção da Escola
Na Escola de Educação Básica Sete de Setembro, tem uma diretora, Noemi Santin, funcionaria da escola há 20 anos, sendo por 14 anos professora das disciplinas História e Geografia, a qual ela tem formação, e por 6 anos é diretora, eleita, de forma democratica por pais e alunos, através de uma eleição. Junto dela, há mais 2 acessoras, Cizeli Solivo Pezenatto e Adriana Simoni e uma secretaria Naira Fabiéli Kuhn. A direção, se faz fundamental em qualquer instituição, ela legitima o poder político, de acordo com Teresinha Maria Cardoso (2010, p.90)
“O diretor esta colocado como alguém de fora do grupo, compromissado com as políticas educacionais do partido ou do político que o indicou e exerce vigilância e controle sobre a ação dos demais atores no cotidiano escolar. A eleição é a forma mais democrática de preenchimento do cargo de Diretor Escolar”.
A direção da escola, dá um exemplo de gestão, ficando no ano de 2017 em primeiro lugar a nível regional e em quinto a nível estadual no quesito gestão escolar. Podemos aqui destacar que a escola, enfrenta alguns problemas como todas as outras escolas, sejam eles; físicos e financeiros, porém, busca supera-los. O Conselho Deliberativo da escola rege conforme as normativas da Secretaria de Estado da Educação, onde é composta por pais de alunos, professores e membros da direção da escola, o mesmo tem um papel fundamental para o bom funcionamento da escola. A direção em conjunto com o Conselho Deliberativo, se tomam decisões nos mais diferentes segmentos escolar: financeiro, político e administrativo, o Conselho se torna uma base essencial para debates a respeito de questões diversos, além de fiscalizar, o que torna o ambiente escolar mais democrático, com a participação maciça da comunidade.
3.6 Quadro Docente
Segundo dados colhidos, através do questionário e até mesmo através de conversas com os professores, a sua maioria atua em sua área de formação, sendo eles efetivos os professores Admitidos por Carater Temporário (ACT), habilitados ou não habilitado, tendo por sua maioria habilitados, muitos com Pós-Graduação. Pelo fato da escola se situar em um município pequeno, à muito poucos professores que residem no município, em sua maioria, os professores que atuam na EEB Sete de Setembro, são de municípios vizinhos como: Nova Erechim, Coronel Freitas, União do Oeste e Chapecó. A escola conta com cerca de 40% dos professores como efetivos,os outros 60% restante são completado por professores ACT, vale salientar que no decorrer do ano letivo, muitos professores acabam se licenciando do cargo, o que aumenta o quadro de professores ACT na escola.
A carga horária dos professores varia entre 10, 20, 30 e 40 horas, incluindo o tempo para planejamento de suas aula. O tempo de lazer dos professores variam, tem professores que dedica a maior parte para planejar atividades, alem de realizar atividades domiciliar, outros professores tem que conciliar seu tempo de planejamento, administração de comercio, temos caso de professores que tem um segundo emprego, em indústria de município vizinho. Podemos então analisar, que o tempo de lazer alguns professores se dedicam a outras atividades, não ligadas ao ambiente escolar. Estas informações foram coletadas através de conversa com os professores, além do convívio diário na sala dos professores, que tive em minha experiência de Estágio Supervisionado. I. Nos momentos livres, a maior parte dos professores dedica seu tempo a atividades variadas, alguns tem um envolvimento maior com a comunidade local, outros gostam de reunir-se para jogar baralho e realizar janta, outros preferem simplesmente ficar em casa e dedicar o tempo a família.
Segundo analise realizada, os professores que são residentes do município ao qual a escola esta localizada, tem envolvimento maior nas atividades vinculadas a escola e municipio, muitas vezes o fato de residirem no município a um grande tempo, ou até mesmo serem reconhecidos pelo exercício da profissão. Já se tratando dos professores vindos de outros municípios, também à um envolvimento nas atividades designadas pela escola, até mesmo da comunidade em geral, por o município se caracterizar acolhedor. Pode-se ver como um problema enfretantdo pelos professores que vem de outros municípios, as atividades realizadas, em finais de semana, que são contabilizados como dias letivos, os professores argumentam, que o deslocamento por vezes se torna um impecilio enfrentado por eles. 
Em uma analise geral, percebe-se no período que estive realizadando o estágio na escola, que o ambiente escolar é muito harmonioso, a relação entre professores, alunos, direção e comunidade é muito favorável para o bom desenvolvimento das atividades escolares e dos alunos. 
3.7 A sala dos professores
O ambiente da sala dos professores é muito acolhedor, desde o primeiro momento que entrei os professores me fizeram se sentir a vontade, igualando a hierarquia deles no ambiente escola mesmo eu sendo um estagiário. 
Fonte: Acervo Mateus De Paula
A direção se faz presente na sala dos professores, onde passa algumas orientações para os mesmos, além de recados e programação semanal das atividades que irão ocorrer na escola. Os professores demonstram um grande entrosamento entre si, na qual muitos já se conhecem de longa data, o que por consequência acaba gerando um clima muito amigável neste ambiente. Os segundos professores de turma participam do intervalo com os alunos, não estando presente na sala dos professores pelo fato de acompanharem os alunos especiais. 
A sala dos professores proporciona um ambiente descontraído, onde nem sempre os assuntos lá falado estão relacionados aos alunos, nem mesmo a problemas relacionados ao ensino aprendizagem. Geralmente se conversa de fatos relacionado ao município de Águas Frias, fatos acontecidos a nível regional, além da conjuntura política atual, onde todas as opiniões são respeitadas, e assuntos diversos. Além de que muitos professores se utilizam do tempo para preparar e (imprimir) atividades a seram utilizados nas aulas posteriores, sem contar que a maioria faz o uso deste espaço para a correção de trabalhos e provas. 
A sala dos professores é climatizada e possui dois computadores para uso comum, além de duas impressoras e um Xerox, conta também com armários para uso individual dos professore guardar seus materiais, além de um banheiro, sem contar que este ambiente serve para que os professores façam seus lanches e assinem o livro ponto, onde se anota o horário de entrada, saída e aulas atividade dos mesmos.
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Fonte: Acervo Mateus De Paula
3.8 Professores de História da E. E. B. Sete de Setembro
Fazem parte do quadro de professore de História da E. E. B. Sete de Setembro os seguinte professores; Rosangela Balerini e Mateus De Paula, ambos admitidos em caracter temporário (ACT), Rosangela atua com turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio, enquanto o professor Mateus De Paula atua com uma única turma, 6° ano vespertino. 
A professora Rosangela Balerini, tem 44 anos, possui licenciatura plena em História, é professora de história desde 2012, e à 4 anos seguidos vem trabalhando na E. E. B. Sete de Setembro como ACT. Segundo R. B. em entrevista, (ANEXO 2) realizada com ela, ela se diz muito identificada com o magistério. Inicialmente escolheu a docência como profissão pela falta de opção, e também pela oportunidade de fazer algo diferente, segundo ela, hoje ela se sente realizada e não há possibilidade dela trocar de profissão. Segundo ela, o papel do professor é ser um mediador do conhecimento, algo que possibilite aos alunos analisar contextos históricos do passado, que contribuíram com as transformações do nosso presente. Rosangela, pensa em que o professor deve acresentar, somar com o conhecimento que o aluno tem sobre tal conteúdo, por isso, ela quanto professora busca sempre se manter atualizada com temas, voltados a atualidade ao qual ela possa utilizar como um meio comparativo com fatos do passado. O que ficou muito visível, nas aulas de observação, ao qual eu à acompanhei. Segundo, R. B. uma das maiores dificuldade em que ela vê no Ensino Fundamental, é fazer os alunos entender o quanto é importante estudar história, e vê como um desafio responder toda vez que é perguntada pelos alunos; ‘Por que estudar história?’, em sua resposta busca legitimar o papel do professor com um mediador do conhecimento, onde através do passado os alunos possam entender o presente.
O tempo que estive observando as aulas da professora R. B., ela se mostra muito preparada para a realização de suas aulas, ao qual tem um completo domínio do conteúdo a ser trabalhado, além de ser muito próxima aos alunos, sempre busca ajuda-los e orieta-los para um bom desenvolvimento do ensino/aprendizagem.
O segundo professor de história da escola, Mateus De Paula, tem 26 anos, ainda não possui licenciatuara plena em história, atua como professor desde o ano de 2016, e este é o segundo ano consecutivo que trabalha como professor na E. E. B. Sete de Setembro. Inicialmente escolheu a docência como uma alternativa, aos poucos foi se identificando e gostando do campo de atuação que a docência poderia lhe levar. Assim como a professora R. B. sente-se realizado na profissão. O professor M. P. procura ser inovador, ser próximo de seus alunos, algo inspirado em antigos professores e também professores de seu curso. Analisa o sujeito professor, como um mediador, que por vezes visto pelos alunos como um inspirador do conhecimento. Vê a disciplina de história como um projeto em construção, pois a pratica da história esta no nosso dia a dia, onde presenciamos e participamos de fatos que compõe a história do presente, neste sentido vê como fundamental o conhecimento do passado, onde como professor, possibilite os alunos a ter um entendimento da construção do presente, como um ciclo de produção que vem desde o passado. Desta forma, salienta os alunos da importância do estudo da história, de se ter uma visão critica e opinião própria de fatos transcorridos no passado. Por fim, vê como dificuldade a participação dos alunos e até mesmo da sociedade em geral a transformação, a mudança do contexto atual, vê ‘algumas’ pessoas como satisfeitas, que não fazem nada para modificar a situação atual que passam. Em visão, as dificuldades enfrentadas pelos professores, nota-se a falta de interesse de alguns alunos, a falta de recursos para um melhor andamento das aulas da disciplina.Mesmo assim, busca ser um professor atualizado, e próximo dos alunos, o que por vezes transforma o ambiente escolar mais agradável de se trabalhar.
3.9 Perfil dos alunos do Ensino Fundamental da E. E. B. Sete de Setembro
Realizado um questionário (ANEXO 3) com os alunos do 9° ano, matutino, da E. E. B. Sete de Setembro, para obtermos informações sobre a realidade dos alunos, seus gosto, planos para o futuro, o que faz nos momentos de lazer, preferência por conteúdo da disciplina História. O questionário foi baseado no sugerido pelo componente Estágio I, da autora PIMENTA & LIMA, (2012, P. 274-5). Onde, em uma turma com 28 alunos, cerca de 60% (precisamente 16 alusno) responderam, o restante por alguma opção não respondeu, seja ela: não quis, perdeu o questionário, esqueceu de responder, não entregou no prazo que ficou estabelecido. 
Através dos dados colhidos nas entrevistas, nota-se que todos os alunos são municipes de Águas Frias, por sua maioria de origem local, nascido e criados. Em sua maioria, filhos de agricultores, e por necessidade se utilizam do transpote publico para a vir até a escola. Através do questionário, os alunos demonstraram uma visão crítica sobre a escola, onde por sua maioria, sugerem possiveis mudança na estrutura da escola, mas entendem que a escola deve ser valorizada e o ambiente é de aprendizado.
Quero salientar aqui, que todos os alunos receberam o questionário, todos eles tiveram um prazo de 3 semanas para responde-lo, semanalmente eu passava pela sala e recolhia dos alunos que haviam respondidos, e sempre orientei aos alunos sobre a importância que este questionário tinha para mim. Alguns alunos vieram até minha pessoa, e justificaram os motivos, por que não gostariam de responder o mesmo, do mesmo modo, que quando teve alunos que me abordaram avisando que haviam perdido, ou não encontrado mais o questionário, foi lhe entregue outro.
Baseado nos dados colhido, através das resposta dos alunos no questionário, foi possível nota os seguintes pontos:
Grafico 01: Sexo dos alunos 9° Ano
Meninos
Meninas
Grafico 02: Idade dos alunos 9° Ano
13 Anos14 Anos
15 Anos16 anos
Grafico 03: Localização geográfica dos alunos do 9° Ano
CidadeInterior
Analisando os questionários respondidos pelos alunos, percebe-se que por sua maioria os alunos tem uma disciplina ao qual eles gostam ou se identificam mais, as que mais predominam são: Educação Física, Artes, História e Geografia, seguido de Ciências e Português. Em uma conversa com a turma, eles colocaram que o professor por vezes torna-se um fator fundamental para eles gostar ou não de uma disciplina, também a metodologia utilizada pelos professores é outro fator que contribui com o gosto dos alunos.
Grafico 04: Disciplina de preferencia dos alunos do 9° Ano
Ciências
Artes
História
Portgues
Edu. Física
Geografia
Inglês
Sem Preferência
Nenhuma
Além dos dados expostos pelos gráficos, temos outras informações colhidas pelos questionários que são de grande importância para uma analise da turma. Como por exemplo, é que em uma turma com 28 alunos, cerca de 90% deles tem acesso a internet em casa. Por sua maioria, mora com seus pais e avós, ajudam nas tarefas de casa, e possui irmãos. Podemos também destacar, que poucos alunos já tem pensado em que segmento vai dar após concluir os estudos, ou seja, por sua maioria a turma ainda não definiu qual curso pretende fazer assim que se formar no Ensino Médio. 
Segundo o questionário, a maioria dos alunos veem a disciplina de História como fundamental para a compreensão dos fatos ocorridos no passado, além de que os alunos elencaram alguns temas ao qual tem por preferência estudar na disciplina, dentre eles destacam-se: Primeira e Segunda Guerra Mundial, debate voltado a política, revoluções e revoltas além da origem da espécie humana. Neste sentido podemos salientar, que os alunos demonstram interesse em conhecer a história do nosso passado, o que não se limita em apenas decorar nome e datas, mas sim um estudo amplo dos fatos. Assim expõe que hoje, existe somente o estudo nas escolas baseado no passado, o que retrata a disciplina História, o que consequentemente acaba gerando um desinteresse por parte dos alunos, como Francielie Morretti descreve: 
“Aprender História está intimamente relacionado a uma disciplina de leitura e escrita. Um dos maiores desafios que o ensino de História enfrenta na atualidade é a dificuldade em promover junto aos alunos um real interesse pela disciplina enquanto possibilitadora de compreensão da realidade. Parte dessa dificuldade advém do fato de que os estudantes muitas vezes veem a história como uma disciplina que privilegia somente o estudo do passado, e que para a sua análise seria preciso unicamente decorar fatos, nomes e datas importantes no processo histórico da humanidade”.(p. 2)
Por fim, ao analisarmos os questionários dos alunos, e ao analisarmos os questionários feito aos demais professores (ANEXO 4), percebe-se algumas frustrações quanto ao ensino. Porém, depende de ambos, professores e alunos para um bom desenvolvimento do ensino, neste sentido há possibilidade dos professores dimencionar conteúdos, a diferentes dinâmicas, e assim despertar ao aluno um interesse maior pelo conhecimento. 
3.10 Estrutura física da escola
A Escola de Educação Básica Sete de Setembro, possui um prédio com: 2 alas com 6 salas de aula, 1 sala do SAED, 1 laboratorio de informática, 1 laboratório de ciências, almoxerifado, e outro bloco com: biblioteca, sala dos professores, secretaria, sala do pedagógico, sala da direção, cozinha, banheiros masculino e femininos, além de um exclusivo para pessoas com necessidade especial (cadeirantes). A escola também possui, um ginásio de esportes (em reforma), campo de futebol suíço, e quadra de voleibol. Cabe a mim destacara aqui, que todos os ambientes da escola são climatizados, exeto: banheiros e ginásio de esportes.
Em uma analise da estrutura da escola, percebe-se que a escola se demonstra comprometida com a inclusão social, neste sentido cumpre as normas da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000, garantindo a acessibilidade em 90% dos espaços da escola.
Durante a observação da estrutura da escola, alguns espaços estavam passando por reforma, como o ginásio de esportes (não pode ser fotografado), também o banheiro para pessoas com necessidade especial (não pode ser fotografado). Outro espaço que não pode ser fotografado devido a administração de uma empresa terceirizada pelo estado foi a cozinha, ao conversar com a responsável da empresa Nutriplus, não fui autorizado a fotografar este ambiente escolar.
Entrada da Escola
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Área coberta
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Rampa de Acessibilidade
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Biblioteca da Escola
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Laboratório de Informática 
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Laboratório de Ciências
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Área de recreação dos alunos
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Sala de Aula
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Sala do SAED
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Visão de traz da escola
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Visão lateral da escola
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Espaço utilizado para a pratica de atividades físicas (espaço cedido pela comunidade, até o fim da reforma do ginásio) 
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Jogo utilizado pelos alunos nos intervalos
Fonte: Acervo Mateus De Paula
3.11 Projeto Político-Pedagógico da E. E. B. Sete de Setembro
O Projeto Político Pedagogico busca envolver toda a comunidade escolar, bem como é amparado por uma legislação vigente, busca contemplar ações que contribuam com o processo de ensino/aprendizagem dos alunos e as metodologia de ensino na escola. A elaboração do mesmo conta com a participação do Conselho Deliberativo da escola, com alunos, professores e direção. O PPP da E. E. B. Sete de Setembro, é um documento composto de 48 páginas, nele contida informações do processo de funcação da escola, até projetos realizados pela escola no decorer do ano letivo.O mesmo tem como uma de suas bases, a Proposta Curricular de Santa Catarina, unindo conhecimentos científicos a vivencias práticas, utilizando assim estratégias diversificadas, para que a aprendizagem se perpetue de maneira ampla e motivadora, visando o desenvolvimento do educando.
O papel fundamental da escola, é o compromisso que a mesma tem com a educação pública e de qualidade, como consta no PPP da escola, [...]’Entendemos que a escola é o local que se deve oportunizar para todos de uma forma igualitária o acesso ao conhecimento.’[...] (PPP E.E.B.Sete de Setembro, p.10). No PPP, consta propostas de inclusão, como oportunizar palestras, debates e atividades relacionados a inclusão social. 
A escola juntamente com outros órgãos que compõe a realidades escolar: Associação de Pais e Professores (APP), Grêmio Estudantil (GEDESC), Conselho Deliberativo Escolar (CDE), prezam pelo desenvolvimento, organização do ambiente escolar. Os mesmos, são responsáveis em administrar e fiscalizar, a forma que é investido o dinheiro que a escola recebe do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). Além, de se enganjar na realização de atividades e eventos para arrecadação de verba para a escola.
As dificuldades enfrentada pelos professores como observado no exemplo do questionário (ANEXO 4), na parte estrutural é o uso da internet, que nem sempre esta acessível, também o uso dos mídias, que nem sempre estão funcionando. Também pode se destacar aqui é a indisciplina e o desinteresse de alguns alunos. Professores juntamente com alunos, apontam algumas melhorias que devem ser feitas na escola, afim de melhorar o ambiente escolar, que prontamente é debatido entre direção, conselho deliberativo e APP (Associação de Pais e Professores), e providenciado melhorias a ser feita, que garatam o bem estar de quem utiliza o ambiente escolar. No mais, a escola juntamente com recursos arrecadados busca proporcionar melhorias na estrutura física da escola, proporcionando reformas e acessibilidade a que tem necessidades especiais. 
Como qualquer escola, há regras a serem cumpridas, como: o uso de uniforme calça ou calção (até o joelho), camisa com a logomarca da escola. Expresamente proibido o uso de boné em sala de aula, também é proibido goma de mascar ou balas em sala de aula. Destaco aqui, uma regra que vem dando certo, que é a questão dos celulares, onde o professor da primeira aula de cada turma, recolhe os celulares dos aluno, os coloca em uma caixa, ao final da aula, o professor da última aula, os devolve para os alunos. Os celulares só podem ser pegos no décorer caso o professor realize alguma atividade de pesquisa, que exija, ou seja necessária o uso do celular.
O PPP da E.E.B. Sete de Setembro, tem com principais quisitos da LDB (Lei de Diretrizes e Base) n° 9394/96, o que nos deixa claro quais são seus objetivos. A E. E. B. Sete de Setembro, realiza no decorrer do ano letivo alguns projetos que são pautados no inicio do ano. O mesmo são elaborado conforme as áreas; Ciências Humanas, Linguagens, Ciências e Biologia, Exatas, ao qual destacaremos alguns:
1 – Projeto de Leitura (Linguagens): Uma aula por semana, seguindo o cronograma escolar é realizado leitura por todos da escola, este inclui: servidores e alunos.
2 – Projeto Meio Ambiente (Ciêcias e Biologia): Se dedica ao estudo de ervas medicinais, bem como a realização de experiências com as mesmas. Uma semana voltada ao estudo do meio ambiente.
3 – Projeto festividades na escola, família na escola (Ciências Humanas): Este conta com a parceria da UFFS, onde é realizado em um dia a ser agendado no calendário escolar, onde se realizado um almoço (Rissoto no Tacho). Neste dia, é promovida uma palestra motivadora (a cargo da UFFS), também são realizada apresentações artísticas dos alunos.
Posso aqui destacar outro projetos que são realizados na escola como: Conselho de Classe Participativo, que conta com a presença de pais, alunos, professores e direção. Feira do Conhecimento, realizada uma única vez por ano, onde a comunidade é convidada a visitar a escola e ver os projetos que estão sendo desenvolvido pelos alunos. Visando o conhecimento e a educação de problemas enfrentados, a escola juntamente com o NEPRE (Nucleo de Estudos e Prevenção na Rede Estadual) buscam levar informações claras e objetivas aos alunos sobre problemas sociais como: sexualidade, drogas, rascismo, bullying e saúde. Projeto Recreio Dirigido, onde todos os dias alguns professores circulam pelo intervalo, como uma forma de acompanhar o intervalo dos alunos. Juntamente destes projetos citados a cima, há outros projetos desenvolvidos pela escola, que tem como forma, viabilizar a integração entre escola e comunidade.
A escola possui outros projetos, como meio de integração dos alunos, estes são realizados juntamente com a SED – Secretaria de Estado da Educação e a FESPORTE – Fundação Catarinense de Esporte, como: Campeonato de Futebol de Campo: Moleque Bom de Bola, Jogos Escolares de Santa Catarina (JESC), Olimpiadas Escolares de Santa Catarina (OLESC). Os alunos tem a oportunidade também de participar das Olimpiadas da Língua Portuguesa e de Matemaática, entre outras atividades desenvolvidas no decorrer do ano letivo.
Para finalizar, o PPP consta: avaliação institucional, metas e ações, conteúdos e metodologia, dados de aprovação e reprovação numero de turmas e alunos do ano de 2018, calendário escolar bem como suas atividades a serem realizadas, regras e regimento escolar. O mesmo passa por um processo de avaliação de direção, professores e alunos, para ser encaminhado para a provação em uma assembleia, com pais, alunos, professores e membros da comunidade escolar.
3.12 Biblioteca e acervo de História
Primeiramente cabe destacar que a Biblioteca é municipal, onde é administrada pela prefeitura, ao qual, realiza a contratação de um estagiário para exercer a função de bibliotecário, por 20 horas semanais, remunerado, bem como manter a organização dos livros e do espaço. A biblioteca ocupa um espaço dentro do prédio escolar, ao qual é de uso para fins de pesquisas e trabalhos que os alunos vem a realizar no contra turno. 
A bibliotecária Ketlin Tibes, de 17 anos, estagiaria, conta que a biblioteca tem cerca de 781 livros cadastrados e seu acervo, sua maior parte livros literários que são adquiridos em parceria: escola e município. Também a uma pequena quantidade de livros (não contabilizada) para uso de pesquisa dos alunos, como por exemplo: Barça. Os livros literarios são classificados entre livros de leitura do Ensino Fundamental e Ensino Médio. As aulas de Português são utilizada para realizar a troca do livro, o empréstimo do livro tem a durabilidade de uma semana, caso de atraso ou perca, o aluno é informado e cobrado pela direção da escola. Não há cobrança de qualquer tipo de multa, por atraso ou perca do livro. Segundo K. T., a biblioteca tem como finalidade contribuir com o conhecimento dos alunos, porém como ela relata, a um grande desleixo dos alunos, onde por vezes acabam perdedo ou não devolvendo livros. A biblioteca conta com um sistema de controle, para organizar as saídas e entradas dos livros, também este controle é feito, para que se acaso acontecer de um aluno querer ou precisar realizar a leitura do livro, possa se saber se o mesmo esta emprestado e com quem esta.
A biblioteca, esta em um local de fácil acesso, seu espaço é amplo, o que possibilita aos alunos realizar trabalhos de pesquisa. Enfrenta algumas dificuldades na estrutura, a falta de espaço no prédio escolar, acaba resultando no acumulo de materiais de outras disciplinas neste ambiente, dentre os problemas enfrentados podemos destacar as goteiras da chuva, porém, é um espaço amplo e climatizao, como mesas e cadeiras para acomodar os alunos. De modo, que os livros são organizado em prateleiras, com as devidas especificações.
Contudo, o que mais nos interessava que seriam livros especificamente de história, segundo K. T. há poucos exemplares na biblioteca, por sua maioria se encontravam emprestados (segundo o queconstava no sistema), outros extraviados em meio aos livros, o que tornou-se difícil o acesso aos mesmos. Em uma pesquisa no acervo, poucos livros são destinados a área de pesquisa histórica, o que até mesmo a professora da disciplina, argumenta que encontra dificuldade ao precisar de um livro, como um meio complementar ao estudo realizado em sala de aula. O que podemos encontrar, são alguns livros didáticos, de coleções antigas, utilizados para fins de pesquisa, que são bem diversificados. Como podemos perceber nas imagens a baixo, a biblioteca é bem limpa, porém um pouco mal organizada, onde acaba faltando espaço para alguns materiais, o que por fim acabam sendo depositados na biblioteca. 
Acervo da Biblioteca E. E. B. Sete de Setebro
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Biblioteca E. E. B. Sete de Setembro
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Materiais na Biblioteca: Mapas
Fonte: Acervo Mateus De Paula
3.13 Observação da turma do Ensino Fundamental
Durante o período de observação, acompanhei a turma do 9° Ano, matutino, da E. E. B. Sete de Setembro. Turma ao qual foi escolhida através de uma conversa com a professora titular da disciplina de História. Tendo em vista que são adolescentes, algo que possa contribuir com minha didática de aula. No primeiro dia de observação, fiz questão de ir acompanhado da professora da disciplina de História, a mesma me apresentou para a turma, explicou o por que eu estava ali, em seguida eu realizei minha apresentação pessoal. 
A observação do estágio ocorreu em três momentos, onde incialmente eu fiz questão de observar por um período de 15 horas a turma, acompanhando a turma nas mais variadas disciplinas, tendo em vista o consentimento dos professores das disciplinas trabalhadas com a turma. Em seguida, fiz algumas horas de observação do ambiente escolar, onde realizei entrevista com servidores, fotografei alguns ambientes escolar, tendo em vista que alguns não fui autorizado a fotografar, como: cozinha (administrada por empresa terceirizada NUTRIPLUS, não autorizando fotografar este espaço), banheiros e ginásio de esportes (ambos passavam por reformas interna). Este período de observação durou por 10 horas. Por fim, realizer o processo de observação da professora de história, nas mais diferentes turma, ao qual lhe acompanhei também por um período de 15 horas. 
Cabe a mim, ressaltar a importância na realização do estágio, para se obter uma compreensão das metodologias utilizadas por outros professores. Deste modo, posso também destacar aqui a importância que se tem observar, o professor de história, pois o mesmo nos ajuda a agregar conhecimento sobre as didáticas a transmitir o conhecimento sobre determinado assunto. E acima de tudo, observar a formar que o aluno se apropria deste ensinamento que é lhe apresentado.
3.13.1 Turma A: 9° Ano
A turma do 9° Ano, matutino, é compota por 28 alunos, sendo 13 meninas e 15 meninos, os alunos são organizados na sala de aula, por um professor ‘regente’, o mesmo se torna responsável em organizar, preparar e orientar a turma nas atividades que são realizadas na escola no decorrer do ano letivo. Por se tratar de um município pequeno, é natural os alunos se conhecer, aqui destaco o fato de muitos deles, ter estudado junto nos anos anterior. Neste sentido, a sala passa ser organizada de tal forma, que seja a melhor possível para se desenvolver o ensino/aprendizagem, evitando que dentro da sala de aula haja muita conversa, também neste ‘mapeamento’ que é realizado com a turma, é pensado nos alunos que tem dificuldade maior na aprendizagem.
Ao chegar para o primeiro dia de estágio na escola, fui orientado pela direção para acompanhar a professora de História, a qual eu também observei no período em que estive realizando o estágio na escola. Ao chegar na sala de aula, causei um estranhamento aos alunos, pois poucos me conheciam, logo após a professora realizar a chamada, ela fez questão de me apresentar para a turma, ao mesmo tempo ela salientou a importância que o estágio tem na formação do professor, também argumentou que ela também teve que passar por um processo semelhante. Logo em seguida, eu fiz questão de me apresentar, apresentar a universidade a qual eu estudo. Tive um tempo de conversa com os alunos, onde fiz questão de pedir a autorização deles para poder tirar fotos da turma, enquanto realizam as atividades em sala de aula.
Ao inciar, o processo de observação da turma, onde acompanhei em quase todas as disciplinas (menos a de Artes, devido aos horários), percebi que minha presença em sala de aula não interferiu de forma alguma no comportamento dos alunos, muito menos no desenvolvimento das atividades. No decorrer do processo de observação, a turma se mostra calma durante as aulas, participativa, prestam atenção nas explicação dos professores e realizam as atividades. Durante a troca de professores é que a turma se mostra mais agitada, onde vão até a porta da sala, se atiram bolas de papel e circulam pela sala de aula. Destaco aqui, que após as aula de Educação Física, os alunos ficam mais agitados devido as atividades que os eles realizam na disciplina. Durante a observação, pode-se notar que alguns alunos se identificam mais com algumas disciplinas, gostam mais, enquanto outras eles acabam ‘odiando’, segundo conversa de corredores, para os alunos um grande diferencial para o gostar do aluno, é o professor.
No período de observação, acompanhei aula de diversas disciplinas, e aqui faço uma analise do comportamento da turma no decorrer das atividades. Geralmente realizadas em dupla, os alunos buscam se juntar com o(s) colega(s) que tem maior afinidade, muitos alunos demonstra-se comprometidos e realmente desenvolvem as atividades, tiram as duvidas com o professor e buscam se ajudar. Algo que chamou atenção, e é valido destacar, que por muitas vezes os alunos se dirigiram a minha pessoa pedindo ajuda, nos momentos em que eu circulava na sala de aula. Nos trabalhos que exigia a apresentação para a turma, muitos alunos são criativos e levam vídeos para apresentação sobre o tema para a turma, outros encarnam os personagens do contexto histórico, como podemos ver nas imagens abaixo, alguns alunos se mostram resistentes e por vezes não apresentam, para estes alunos a professora busca realizar uma atividade de recuperação de nota, a mesma é valida aos alunos que vão mal na apresentação dos trabalhos. Do mesmo modo, devo salientar que os alunos ao professor da disciplina chegar em sala de aula, eles prontamente pegam o caderno da mesma, no mesmo sentido, em que percebe-se que a maioria faz as atividades de tema de casa, segundo o que os alunos comentaram comigo, o aplicativo Whatsapp contribuiu com a organização por parte dos alunos da atividade (temas, provas, trabalhos), pois, a turma tem um grupo no mesmo, ao qual trocam mensagens, informando sobre as atividades, como citado acimar.
Nas aulas observada, pode-se perceber que os alunos cumprem com as normas da escola, como: vir de uniforme. Outro detalhe, que posso destacar aqui, é que por poucas vezes os alunos são autorizados a sair da sala de aula para ir ao banheiro, pedagógico ou qualquer outro ambiente escolar, exeto quando o professor vai realizar a aula nos ambientes diponivel na escola; biblioteca, laboratórios, área coberta (espaço de recreação dos alunos), ou quando o professor necessita de uma material e pede para que alguma aluno vá buscar o mesmo. Desta forma, os alunos tem consciência dos deveres que eles tem perante a escola, e buscam respeita-los, para não sofrer punições, como: vinda dos pais para escola ou advertência com suspenção.
Por fim, destaco aqui o quanto os alunos foram compreensivo com minha presença em sala de aula, e em nem um momento se sentiram intimidado. Posso dizer, que somei ao grupo. Ao final do meu último dia de estágio, muitos vieram me perguntar quando eu voltarei para trabalhar com a turma. Posso dizer que, talvez como eles alunos estão ansiosos, eu também estou. Algo que eu destacaria, que para mim de modo pessoal, que foi excepcional, é aforma que eles se dirigiam a minha pessoa, a todo instante me chamando por, Professor, tendo em vista que eu era apenas um estagiário na escola.
Apresentação de trabalhos, 9° Ano
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Atividade realizada na disciplina de Matemática, turma 9° Ano
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Alunos se deslocando para realização da aula de Educação Física, alunos 9° Ano
Fonte: Acervo Mateus De Paula 
Atividade de Educação Física, alunos 9° Ano
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Atividade da disciplina de Geografia, turma 9° Ano
Fonte: Acervo Mateus De Paula
4. O ENSINO DE HISTÓRIA PRATICADO NA E. E. B. SETE DE SETEMBRO
4.1 Concepção de História dos professores
No período que realizei a observação, da professora Rosangela Balerini, a professora que esta há 4 anos trabalhando nesta escola, tem um estilo conciliador e calmo de dar aula. O grande período que ela trabalha nesta escola, contribuiu muito com as aulas dela, pois ela conhece a maioria dos alunos, ao mesmo tempo em que os alunos conhecem o jeito dela de aplicar as aulas, sempre muito responsável, comprometida e profissional. Em relação ao ensino de história, a professora demonstra total domínio dos conteúdos, onde planeja e realiza suas aulas com muita competência. Segundo as observações que realizei acompanhando a professora, ela busca trabalhar com materiais diversos para a realização de suas aulas, se utiliza do livro didático, ao mesmo tempo busca recursos para que possa contribuir com o desenvolvimento das aulas. Além de que a professora, a busca de metodologias de ensino, que possa atrair os alunos, afim de melhorar o ensino/aprendizagem, como: produção de cartazes, apresentação de trabalhos, maquetes e pesquisas diversas.
Por fim, a professora R. B. tem total compreensão do papel do professor, que é um mediador do conhecimento, sempre busca despertar o censo crítico dos alunos, com temas e conteúdos próximos a realidade dos alunos. E assim, fazendo eles enteder a história e sua totalidade, situando o aluno no tempo e espaço, para que ele possa ser um ser transformador, que contribua com as mudanças que as sociedades sofrem ao longo dos anos. Neste sentido analisamos o que a autora Flavia Caimi descreve, sobre o professor de história:
‘Há uma tendência entre nós, professores, de assumir uma posição estática diante do ensino de conceitos, tratando-os como definições verbais prontas, que podem ser encontradas nos dicionários e nos livros. Aí reside muito do verbalismo vazio que permeia as aulas de História, resultando ora na passividade dos alunos, ora na sua resistência ativa frente à disciplina. É preciso considerar que conceitos são essencialmente esquemas de ações, não informações que se possam incorporar externamente, somando-se dados da realidade. (CAIMI, 2006, p. 24)
Por isso, defendo a ideia de que se deve explicar aos alunos como se produz história, e sobre o trabalho que ela produz, sempre pensando em termos adequados para explicar aos alunos. Para que não se fique lacunas no conhecimento dos alunos, fugindo daquela concepção de que a história em sí, já é algo pronto.
4.2 Concepção de História dos estudantes
A disciplina História, esta relativamente associada aos conteúdos tratados pela professora, de sua didática e metodologia utilizada para o bom desenvolvimento de seu trabalho.
Neste sentido, acaba a turma do 9° Ano acabam gostando da disciplina de história, o que ficou explicito no questionário, como demonstra o exemplo do (ANEXO 3), onde muitos alunos relacionaram a facilidade de compreensão do conteúdo esta ligado a maneira da professora trabalhar com tal tema em sala de aula. Do mesmo modo, os alunos colocaram quais os conteúdos que mais gostam de estudar na disciplina. Neste sentido, os alunos interligam fatos estudados em sala de aula, com assuntos atuais, próximo a realidade vivida por eles. Segundo o que os alunos, responderam no questionário, eles colocam o estudo de história é baseado no passado para compreender o presente. 
Por fim, ficou bem perceptível, o quanto os alunos gostam das aulas de história e da professora, pelo fato de que a professora ser bem próxima dos alunos, ao qual faz brincadeiras com os alunos, isso é visto como algo positivo para o bom desenvolvimento das aulas. Porém, alguns alunos se queixam que são muitas atividades que eles devem fazer, e que poderia se ter outras alternativas de avaliação. Mesmo assim, os alunos valorizam a importância da disciplina, pois ela faz parte do desenvolvimento do censo crítico dos alunos, bem como torna-se fundamental para a formação de uma pessoa que pense em acrescentar, contribuir com o desenvolvimento da sociedade.
4.3 Estratégias utilizadas nas aulas de História
Pelo fato, da professora seguir os conteúdos expostos no livro didático, nele são realizada leituras coletiva, onde a professora orienta aos alunos a realizar a leitura, para posteriormente debater sobre o tema com os alunos. 
Normalmente, a professora ao chegar na sala de aula, ela retoma o conteúdo trabalhado na aula anterior, e assim dá segmento ao conteúdo. Nota-se que a professora sempre tem uma atividade planejada para aula, onde os alunos por vezes a realizam em sala de aula, geralmente em duplas, e as vezes a professora encaminha trabalhos em grupo, fazendo a divisão de conteúdos com os alunos, e disponibiliza tempo (aulas) para a realização de pesquisa e preparação para a apresentação. 
Por fim, a professora traz materiais (xerox, livros, vídeos e filmes, com relação ao conteúdo estudado) para contribuir com o desenvolvimento das aulas, do mesmo modo, orienta aos alunos a realizar uma pesquisa em casa, de modo que possam contribuir com as aulas. 
5. REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE OBSERVADA
Através de uma analise do ambiente escolar observado, pode-se notar que é muito favorável o desenvolvimento do conhecimento, pois, tem professores comprometidos com a formação do aluno, uma gestão exemplar, democrática, e os alunos se envolvem nas atividades realizadas na escola. A busca por melhorias no ambiente escolar é nítida, ao analisarmos o plano de gestão e o PPP da escola, onde se mostram ambiciosos em contemplar as metas pré-estabelecidas. 
Inflezmente, como todas as escolas enfreta problemas, um deles é a resistência de alguns alunos em não respeitar as normas da escola. Que segue, o acordado no PPP, e pune os alunos infratores. Acho eu, que o conjunto de regras pré-estabelecidas e acordada na Assembleia com os pais dos alunos, é valida, pois, as mesmas garante o bom funcionamento e desenvolvimento do ambiente escolar.
O fato, da escola ser a única com o Ensino Fundamental e Ensino Médio no município, representa o quanto ela se torna importante para a comunidade, visto que todos os alunos que à frequentam são residentes do município. Por se tratar de um município pequeno, e com uma baixa quantidade de habitantes, o fato da direção, e propriamente dos pais dos alunos conhecer a escola e seus servidores é normal. 
Com uma analise do processo de estágio, ao qual acompanhei a turma do 9° Ano, como destacado no relatório de observação da turma, a falta de interesse dos alunos, a falta de concepção dos alunos na importância que a escola tem na vida do ser humano, neste sentido, tratamos do conhecimento que ela tem por objetivo proporcionar. Assim, é notório a falta de preocupação que os alunos tem quanto a sua formação, não conseguem assemelhar os conteúdos trabalhados com a vida cotidiana dos mesmo. Somente, se despertam para o conhecimento, em disciplinas que eles gostam, e aquilo que professor apresenta em sala de aula, que agrada ele, como analisa Fernando Sefner: 
‘...um professor aprende ao longo dos anos de exercício docente, saberes muito diversos, em geral pouco sistematizados e pouco refletidos, pouco discutidos, pouco valorizados, mas essenciais para a gerência e condução das aulas e para a “sobrevivência” do professor no ambiente escolar.’ (2011, p.2)
Por fim, e não menos importante, vale destacar a relação dos professores e alunos, o fato de ser uma única escola,em um município pequeno, faz que geralmente os professores que vem para trabalhar, é geralemente os mesmos. O que é visto com bons olhos pela direção, alunos e pais dos alunos, tendo em vista o fato de já se conhecerem pode ser algo vantajoso para o desenvolvimento do ensino/aprendizagem, além de poder dar uma continuidade ao trabalho realizado no ano anterior, sendo ele por disciplina, ou projetos que vem a ser desenvolvidos pela escola. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A observação realizada no componente curricular, Estágio Curricular Supervissionado I, é algo fundamental para o conhecimento da realidade escolar, como descreve Francieli Moretti: “...o estágio oportuniza um primeiro contato com a realidade profissional que constituirá o cotidiano do professor” (2014, p.1). Pois, mesmo eu trabalhando há 2 anos em escolas, não pude observar todos os problemas enfrentados por elas. Do mesmo modo, que posso garantir que a observação da professora de História, e da turma, consequentemente dos professores que trabalharam com a turma, acrescentou muito na minha vida profissional, tido eu tenho o enorme desejo de seguir a carreira como professor.
Posso aqui dizer, que para mim foi um pouco desgastante, pois tive que conciliar horários que não estou dando aula, com tempo livre para realizar as observação exigidas. Como frisado já no relatório, já atuo como professor 2 anos, neste ano especificamente trabalho em 3 escola, em 3 municipios diferente, incluindo esta escola ao qual realizei o estágio. 
Quanto a presença em sala de aula, foi algo diferente para mim, não esta atuando como professor, visando que conclui meus estudos no Ensino Médio em 2009, vivenciar a experiência de ser um ‘aluno’ novamente foi algo que inicialmente encarrei com uma certa estranhesa. Mas aos poucos fui me adaptando a ideia, tendo em vista o apoio que recebi de todos os professores, não foi algo tão difícil de se realizar. Quero salientar aqui, que tive total liberdade de circular pela sala, observar os alunos, tirar fotos entre outras atividades realizadas no decorrer do estágio. 
Por fim, posso ressaltar aqui que o diálogo, entre professores e alunos é constante, e tenho visto como favorável. Neste sentido, é isso que os professores devem buscar, encontrar a opinião dos alunos, desenvolver a mesma, para assim despertar o censo crítico dos alunos, afim de que este possa ser o fruto do conhecimento adquirido. 
7. REFERÊNCIAS
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais/História-Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília, 1998.
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. 
SANTA CATARINA, Proposta Curricular de Santa Catarina, 2014
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2016
MORETTI, Francieli. O Estágio supervisionado em história: Limites e possibilidades na atuação docente do acadêmico de História. Anais do IV Congresso internacional de Educação.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SEFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: Atravessamentos no território do Ensino de História. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, vol. 11, núm. 21, julio, 2006, pp. 17-32 Universidade Federal Fluminense. Brasil.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, Escola de Educação Básica Sete de Setembro, Águas Frias, 2018
MARTINS, Everton Bandeira; SOSA, Derocina Alves Campos. Estágio Supervisionado em ensino de história: Uma análise a partir das experiências em sala de aula conjugando teorias e prática. PUC- PR. 2009.
CARDOSO, Terezinha Maria. Organizaçao escolar. 
1. Ed. E 1reimpr. Florianopolis/ UFSC, 2010.
8. ANEXOS
ANEXO 1: Quadro Atividades
Fonte: Acervo Mateus De Paula
ANEXO 2: Entrevista Professora História
QUESTIONÁRIO PARA O PROFESSOR DE HISTÓRIA DA EEB SETE DE SETEMBRO
Nome e Idade (Opcional)
Qual sua área de formação? Instituição? Cursou especialização/pós/mestrado?
Você considera-se realizado em sua profissão? Justifique.
O que o levou a escolher a docência como profissão?
O que é História para você?
Com qual área da História você sente maior afinidade? 
Qual é o conteúdo que mais gosta de trabalhar em sala? Justifique.
Quais são as principais dificuldades que o professor de História enfrenta?
Fonte: Acervo Mateus De Paula
ANEXO 3: Questionários Alunos
QUESTIONÁRIO DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS DA EEB SETE DE SETEMBRO
*Não é necessário colocar o nome*
Idade: 
Ano/Série: 
Sexo: ( ) masc. ( ) fem.
Cor:
 
Na escola eu gosto muito de: 
 
Não gosto de:
Se eu pudesse, na escola eu mudaria:
Eu tenho facilidade para aprender quando:
Eu tenho dificuldade para aprender quando:
Eu aprenderia melhor se:
Na escola eu tenho direito de:
 
e o dever de:
Se eu não estivesse estudando, eu penso que estaria:
Para mim, bom aluno é aquele que:
Participa de atividade além das aulas normais? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, qual(is)?
Reside em qual bairro/interior? 
. 
Na minha casa moram____pessoas. Moro neste bairro há 
anos.
Costuma ajudar em casa? Em quais atividades?
Trabalha? ( ) Não ( ) Sim. Qual a função? 
. 
Você possui o costume de assistir TV? Qual (is) seus programas favoritos?
Possui muitos amigos na escola? E fora dela?
Como relaciona-se com os colegas e amigos?
O que você mais gosta de fazer em seu tempo livre?
Quais músicas e estilos musicais você mais gosta? 
. 
Você gosta de ler? O que? 
Gosta de ver filme? Quais? 
Gosta de jogar algo? O que? 
Tem acesso à internet em casa? 
Na minha idade, eu penso muito em:
O que você espera do futuro? Quer ir para a faculdade? Seguir qual profissão?
Quais são as matérias que você mais gosta?
O que é História para você?
Para você a matéria de História é importante? Por quê?
Para você, qual é a função da História? Você gosta das aulas? Por quê?
O que você gostaria de aprender nas aulas de História?
Qual meio de transporte você utiliza para ir à escola? 
O que você pensa sobre política?
O que você acredita que precisa melhorar na sociedade?
Sinta-se a vontade caso queira contar mais alguma coisa? 
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Fonte: Acervo Mateus De Paula
ANEXO 4: Questionário Professores
QUESTIONÁRIO PARA O PROFESSORES DA EEB SETE DE SETEMBRO
Nome e Idade (Opcional):
Qual é sua área de formação? Em qual instituição de ensino? Cursou especialização/pós/mestrado etc?
Você atua em sua área de formação? ( ) Sim ( ) Não. 
Você considera-se realizado em sua profissão? Justifique.
O que o levou a escolher a docência como profissão?
Há quanto tempo atua nessa Escola? Atua em outras simultaneamente?
Qual é a sua relação com a Escola e com os alunos?
Quais são os principais problemas enfrentando pela Escola?
Quais são os benefícios/qualidades da Escola?
Na sua opinião, qual o principal problema social que a escola e a comunidade escolar enfrenta?
Fonte: Acervo Mateus De Paula
ANEXO 5: Parecer Supervisor
Fonte: Acervo Mateus De Paula
ANEXO 6: Termo de Compromisso 
Fonte: Acervo Mateus De Paula
Fonte: Acervo Mateus De Paula
_1589484781.
_1589559526.
_1589560259.
_1589309815.

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