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90% dos casos são evitáveis (controle de fatores de risco) É a segunda causa de morte no mundo e a primeira de incapacidade Os pacientes que não vão a óbito podem ter: Infartos silenciosos --> demência vascular Múltiplas internações Infecções de repetição Prejuízo laboral Incapacidade e dependência funcional 1) ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): Emergências neurológicas ISQUÊMICO Um coágulo bloqueia o fluxo de sangue para uma área do cérebro --> entupimento da artéria. É o tipo mais comum (80% dos casos). O paciente vai ter déficit focal. HEMORRÁGICO Sangramento dentro ou a redor do cérebro por ruptura de vaso. 20% dos casos. O paciente pode ter deficit focal, cefaleia, vômitos e sonolência, torpor ou coma. Quem é o paciente suspeito de AVC? Perda súbita de força ou alteração de sensibilidade de um lado do corpo Alteração da fala e compreensão da linguagem Dor de cabeça diferente da habitual Desvio da boca Alteração visual: visão dupla, estrabismo, falhas no campo visual Esses sinais e sintomas devem acontecer de forma súbita! Atendimento pré-hospitalar: Avaliar sinais vitais Reconhecer sinais de AVC - Escala FAST Oxigênio se Sp02 < 92% Acesso venoso SFO 9% Glicosimetria capilar (hipo ou hiperglicemia podem mimetizar os sinais) Pré notificação da suspeita de AVC ao hospital ESCALA FAST: F - Face: paresia facial A - Arm: fraqueza nos braços S - Speech: dificuldade de fala T - Time: horário do início dos sintomas. Atendimento hospitalar: Escala NIHSS (O - 42 pontos) --> NIH Deve ser usado na avaliação inicial do paciente e principalmente no acompanhamento do caso para identificação de progressão. Repetir a cada 15 min. https://neurovascular.fmrp.usp.br/ --> site para treinar o uso dessa escala Tratamento do AVC Isquêmico evidências científicas nível 1a: Trombólise endovenosa até 4,5 horas. (quanto mais tempo passa mais neurônios são perdidos e menor a eficácia do tratamento) O objetivo é preservar a área de penumbra, que é o tecido que está sofrendo hipoperfursão mas ainda está vivo, ao redor da área de lesão. 1. É feita com o Trombolítico --> Alteplase: administração de 0,9mg/kg (máximo 90mg) sendo 10% da dose em bolus de 1min e o restante ao longo de 60 minutos. Controlar a PA mantendo < 180x105 mmHg por 24 horas --> aferir a cada 15 min por 2 horas, depois a cada 30 min por 6 horas e então a cada 1 hora até o fim das primeiras 24 horas. Sinais de alarme para transformação hemorrágica: Náuseas, vômitos, hipertensão aguda ou refratária, cefaleia intensa, deterioração neurológica Deve interromper a infusão de Alteplase e realizar TC de crânio de emergência Cuidados nas primeiras 24 horas: Evitar procedimentos invasivos pelo risco de sangramento (ex: sondas). Evitar o uso de anticoagulantes e antiplaquetários a menos que haja condições concomitantes em que se considere o risco da não introdução dessas medicações superior ao risco de transformação hemorrágica. Realizar TC ou RNM após as primeiras 24 horas ou antes se necessário, Contraindicações da trombólise (critérios de exclusão): PAS ≥ 185 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg (vai tratar para reduzir a pressão e poder começar o trombolítico) Melhora rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise Déficits neurológicos leves (sem repercussão funcional significativa) Glicemia < 50 mg/dl com reversão dos sintomas após correção Uso de hepatina de baixo peso molecular em dose terapêutica nas 24 horas antecedentes. Não inclui dose profilática! Uso de anticoagulante oral com RNI > 1,7; uso de hepatina nas últimas 48 horas com TTPA elevado; plaquetas < 100.000 NOACS em < 48 horas (novos anticoagulantes orais) - a menos que no serviço tenha um medicamento que reverte (Ex: Idarucizumabe) AVCi ou traumatismo grave nos útimos 3 meses História pregressa de hemorragia intracraniana ou malformação vascular cerebral Angioedema orolingual: Clínica: assimétrico no início, contralateral à lesão isquêmica Fatores de risco: uso de IECA e AVC insular Fisiopatologia desconhecida Tratamento: Proteção de via aérea: considerar intubação orotraqueal em caso de insuficiência respiratória ou edema envolvendo laringe, palato. assoalho da boca ou orofaringe, com progressão em menos de 30 minutos Suspender a infusão de alteplase e IECA Medicações: Metilprednisolona 125 mg EV + Difeniframina 50 mg EV + Ranitidina 50 mg EV Se progressão do angioedema: Epinefrina 0,1% 0,3 ml subcutâneo ou 0,5 ml por nebulização. Complicações: Sangramento - tipos de transformação hemorrágica Trombectomia mecânica: feito quando ocorre oclusão da: A. Carótida interna A. Cerebral média A. Comunicante anterior A. Basilar Vai ser feita a retirada mecânica porque esse locais tem baixa recanalização pela Alteplase. 2. Tratamento endovascular de resgate para AVC com oclusão proximal: 3. Craniectomia descompressiva para edema maligno por AVC extenso (principalmente em pacientes jovens) 4. AAS na prevenção precoce nas primeiras 4 semanas. Caso clínico 1: Paciente 85 anos, hipertensa, diabética, liga e relata que está há 15 minutos com dormência na mão direita e dificuldade para falar. Qual a sua orientação? Orientar ir direto ao hospital, primeiro porque se for um AIT (acidente isquêmico cerebral), que se resolve rapidamente, isso mostra que tem uma artéria claudicando que pode gerar um AVC posteriormente, então é importante fazer uma avaliação. E essa paciente precisa ser avaliada rapidamente para que se for indicação de trombólise seja iniciado rapidamente com melhor eficácia do tratamento. Localização: Profunda (2/3 dos casos) - acometendo núcleos da base Lobar (1/3 dos casos) - uma causa importante é a angiopatia amilóide. Hemorragia intraparenquimatosa: visualização de hematoma intracerebral, com edema e sinal de desvio da linha média. Na TC tem uma hemorragia lobar e na RNM vários pontos de microsangramentos que gera uma grande chance de sangrar e causar uma hemorragia como a da TC. Conduta na hemorragia intraparenquimatosa: SUSPEITA DE HEMORRAGIA CEREBRAL: Além do déficit focal pode ter rebaixamento do nível de consciência, vômito, náusea, cefaleia. Exames laboratoriais Eletrocardiograma Radiografia de tórax Escala de coma de Glasgow Avaliação pupilar TC de crânio após estabilização inicial Se o paciente usa anticoagulante: Tratamento específico para o anticoagulante: Protamina, Complexo protombinico... PAS 150 - 220 mmHg: Terapia anti-hipertensiva com alvo PAS 140 mmHg Hemorragia cerebelar Hidrocefalia Extensão ventricular Desvio da linha média Cirurgia AVC hemorrágico: pode ser uma hemorragia intraparenquimatosa ou subaracnóidea Trombose venosa cerebral (TVC): É outro tipo de AVC (isquêmico que pode ter transformação hemorrágica) causado pela oclusão dos seios venosos cerebrais. A imagem mostra uma trombose no seio transverso à direita. Mais comum em mulheres Tratamento: anticoagulação Fatores de risco: Tabagismo ACO Malignidade Processo infeccioso Gestação e puerpério Na TC tem um sinal clássico que é o sinal do Delta vazio Principal causa é a ruptura de aneurisma intracraniano Sinais e sintomas: cefaleia + crise convulsiva + rebaixamento do nível de consciência + irritação meníngea Investigação: todos os paciente devem ser investigados precocemente, ainda na internação. e preferencialmente nas primeiras 24 horas de início dos sintomas A intervenção precoce, nesses casos, está associado a um melhor prognóstico porque o paciente pode ressangrar, sem contar com outras complicações como o vasoespasmo. Avaliação radiológica - Escala de Fisher: 2) HEMORRAGIA SUBARACNOIDE: Fisher 1: o paciente tem a clínica mas no exame não encontra sinais de sangramento Fisher II: sangramento difuso que mede menos que 1mm Fisher III: sangramento difuso que mede mais que 1 mm Fisher IV: sangramento que tem acometimento ventricular. Avaliação clínica - Escala de Hunt-Hess: Tratamento do aneurisma: Pode ser feito através da clipagem ou da embolização.Abordagem clínica: Manter a cabeceira elevada em torno de 30° Manutenção da pressão sistólica em torno de 140 mmHg Profilaxia para tromboembolismo Se rebaixamento do sensório - eletroencefalograma Entre 7 a 10 após o sangramento tem um pico de vasoespasmo, então esse paciente pode fazer isquemia cerebral tardia. Conduta diante da suspeita de HSA: SUSPEITA DE HSA TC sem contraste Normal HSA Angiografia alta ou angiotomografia cerebral Punção lombar Aneurisma Normal Tratar Repetir a angiografia em uma a três semanas HSA Líquido cerebroespinal anormal, mas duvidoso Normal Angiografia alta ou angiotomografia cerebral Aneurisma Tratar Normal Caso clínico 2: Paciente 49 anos, hipertenso mal controlado, submetido a cateterismo cardíaco diagnóstico as 10 horas. Evoluiu na recuperação pós anestesia com agitação psicomotora, hemiplegia esquerda, PA 210x120 mmHg e posterior rebaixamento do nível de consciência (ECG 4). Conduta: A conduta inicial deve ser a intubação orotraqueal devido ao rebaixamento de consciência (glasgoe < 8 é indicativo de IOT), depois iniciar medicação para reduzir a PA e encaminhamento para exame de imagem por suspeita de HAS --> confirmado aneurisma --> neurocirurgia. 3) CRISE CONVULSIVA: - Crise epiléptica: representa uma descarga elétrica anormal. excessiva e transitória, de um agrupamento neuronal, podendo ser de origem motora, sensitiva, psíquica ou comportamental. É o evento. - Epilepsia: doença associada a crises que recorrem espontaneamente. Causas de crise convulsiva provocada: Febre Abstinência de álcool ou outras drogas AVC TCE Infecção do sistema nervoso central (ex: meningites) Distúrbios metabólicos, hidreletrolíticos: hipo/hipernatremia, hipo/hiperglicemia, hipomagnessemia/uremia, hipóxia, desidratação, hipertireoidismo. Medicamentos: cuidados nos pacientes que já são sabidamente epilépticos e naqueles pacientes na UTI que estão em estado epiléptico ou que tiveram uma crise, deve rever as medicações. - Crise convulsiva: crise epiléptica na qual há abalo motor. Ocorre de modo espontâneo ou provocado. Classificação dos tipos de crises da ILAE 2017: Início focal: Perceptivas Disperceptivas Início generalizado: Motoras Tônico-clônicas Outras motoras Não motoras (ausências) Início desconhecido: Motoras: Tônico-clônicas Outras motoras Não motoras: Parada comportamental Não classificadas 1. 2. 3. 4. Conceitos: Epilepsia: condição caracterizada por presença de crises epiléptica recorrentes, na ausência de eventos externos desencadeantes --> 2 ou mais crises não provocadas. Nem toda convulsão significa epilepsia !! Crise generalizada: São as que se originam em algum ponto e rapidamente envolvem redes neurais distribuídas bilateralmente. Podem incluir estruturas corticais e subcorticais mas não necessariamente envolvem todo o córtex. Crises focais: São as que se originam em redes neurais limitadas a um hemisfério cerebral. Podem ser muito localizadas ou distribuídas mais amplamente. As crises tônico-clônicas podem ter início focal e depois generalizou. Tônico clônica generalizada: Perda da consciência com queda, seguida de uma fase tônica (grito epiléptico, espasmo tônico extensor de todo o corpo, apneia e cianose) e terminada pela fase clônica (abalos crônicos simétricos e bilaterais). São comuns a salivação e a liberação dos esfíncteres urinário e fecal. O paciente acorda queixando de dor muscular e fadiga. Anamnese: Houve realmente crise epiléptica? ou evento não epiléptico? Quais s circunstâncias? Uso de medicamentos, drogas ilícitas, álcool? Características do evento? Tem histórico de crise prévia? Dosagem de CPK, se tiver aumentada pode indicar uma crise. Suporte básico: Dieta zero Monitorização cardíaca. oximetria de pulso Oxigenoterapia se Sat02 ≤ 93% Manter via aérea pérvia Decúbito lateral se não tiver sinais de trauma Monitorar sinais vitais Acesso venoso Leito com grades de proteção lateral Primeira crise não provocada --> neuroimagem (TC de crânio) Terapia medicamentosa: Crise cessou --> manter monitorização por 6 horas Não cessou; 1ª escolha: Diazepam (0,3 - 0,5 mg/kg/dose) - IV. dose inicial máxima de 10mg (total 40mg). Repetir Diazepam 3x respeitando o intervalo de pelo menos 10 minutos 2ª escolha: Midazolam (0,05 - 0,2 mg/kg/dose) - EV, IM, retal ou IO - Máximo 5 mg. Recomendações: Solicitar: hemograma, PCR, hemocultura, eletrólitos, glicemia, ureia, creatinina, TGO, TGP, TP, TTPA, gasometria arterial. Se febre --> colher líquor Estado de mal epiléptico: Iminente: a partir e 5min Estabelecido: a partir de 30 min Refratário TCG: a partir de 1 hora Superrefratário: a partir de 24 horas Pico de incidência < 1 ano e > 60 anos de idade Crise mais que 5 minutos já deve avaliar a hipótese de estado de mal inicial --> fins de tratamento Leva a dano neuronal irreversíel, mortalidade pode chegar a 40% Perpetuação da crise pode levar à alteações sistêmicas, insuficiência renal, rabdomiólise Convulsivo x não convulsivo Conceito: inflamação das leptomeninges e espaço subaracnóide Séptica (bactérias e vírus) ou asséptica (substâncias químicas ou tumores) Disseminação: hematogênica, contiguidade ou trauma local Curso variável porque depende do agente etiológico e do hospedeiro Diagnóstico clínico: Suspeita: febre, rigidez de nuca ou outros sinais meníngeos, alteração do nível de consciência, cefaleia. A febre pode estar ausente em idosos e imunossuprimidos ou parcialmente tratados. 4) MENINGITES/ ENCEFALITES: Sinal de Brudzinski, Kernig e sinal de Lasèque (paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, examinador faz flexão passiva da coxa sobre a bacia - positivo quando tem dor na face posterior do membro examinado) Diagnóstico: punção lombar O líquor pode estar límpido, xantocrômico (amarelado) ou hemorágico Cuidados antes da punção lombar: TC de crânio precede a punção lombar se: Imunocomprometido Sinal neurológico focal Convulsões Papiledema ou outros sinais de HIC (bradicardia, respiração irregular, hipertensão arterial) Etiologias no Brasil: Enterovírus (grupo Coxsackie B e Echovírus), herpes vírus, arboviroses (encefalite japonesa, zika, Chikungunya, dengue, encefalite relacionada a carrapatos) Transmissão: fecal - oral --> crescem no TGI --> viremia --> infecção das meninges e de outros órgãos, conforme o tropismo do vírus. Encefalite herpética: Vírus herpes simples (HSV) Pode ser fatal Acometimento temporal, necrohemorrágica Tratamento: aciclovir 10 mg/kg EV de 8/8 horas por 14 - 21 dias Meningites e meningoencefalites virais: A meningite viral geralmente é benigna, as vezes autolimitada A encefalite viral geralmente é maligna Alteração funcional do SNC: alteração do nível de consciência, mudança comportamental, distúrbios de movimento, fala, etc. Clínica: amnésia, alteração de personalidade, alucinação, confusão mental. Contraindicações da punção lombar: Coagulopatia ou trombocitopenia grave (< 50 mil plaquetas ou RNI > 1,4) Características do líquor normal: Tratamento das encefalites virais A identificação do vírus pode ser feita pelo painel viral (PCR), que não é muito feito por ser caro. Meningite bacteriana aguda (MBA): Maior morbidade (estado vegetativo 10-15%, alteração cognitiva - 10%) e mortalidade (15 - 20%) Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Neisseria meingitidis (meningococo) Lysteria monocytogenes (listéria) Fatores de risco para MBA em adultos e idosos: Doença pulmonar Malignidade Diabetes Doenças autoimunes Imunodeficiência Complicações: Aguda: Crise convulsiva (17%) AVC isquêmico (14 - 25%) Trombose venosa cerebral (1%) Hidrocefalia (3 - 5%) Abscesso cerebral (5%) Tardias: perda auditiva, déficit cognitivo Meningite pneumocócica: S. pneumoniae Bactéria gram positiva, causa mais comum de meningite adquirida na comunidade nos EUA (58%) Fatores de risco em adultos --> sinusite, otite média, pneumonia ou imunossupressão Prevenção --> vacina 30% dos sobreviventes com sequelas neurológicas:perda auditiva, déficits neurológicos focais e comprometimento cognitivo Meningite meningocócica: Bactéria gram negativa Carregada na nasofaringe e transmitida por secreção nasal ou oral 1. 2. Tratamento das meningites bacterianas agudas: O mais usado é o Ceftriaxona 100mg/kg/dia dividido de 12 em 12 horas na criança (máximo 4g/dl) 4 g/dia dividido de 12 em 12 horas no adulto > 60 anos ou imunossuprimido associar com Ampicilina, considerando a hipóteses de Lysteria 12 g/d dividido de 4 em 4 horas Isso em causa de meningite comunitária e sem história de trauma. Meningite bacteriana pós trauma: Oxacilina 2g EV de 4/4 horas + ceftriaxona 2g EV de 12 em 12 horas. Acrescentar Metronidazol 500 mg de 8 em 8 horas se fratura exposta de crânio com terra ou água suja no ferimento. Meningite bacteriana hospitalar ou pós procedimento cirúrgico: Vancomicina 30 - 60 mg/kg/dia divididos em 2 -3 doses diárias + Meropenem 2g EV de 8/8 horas ou Cefepime 2 g EV de 8/8 horas. Corticosteróides: Dexametasona 10mg 6 em 6 horas por 4 dias 15-30 min antes da primeira dose ou no máximo, acompanhando a primeira dose de antibióticos Modulação negativa da atividade dos mediadores inflamatórios de forma rápida e eficaz Quimioprofilaxia: Importante em meningites causadas por hemófilos ou meningococo Mais precoce possível, primeiras 24 horas Contactantes: moram no mesmo domicílio, relação íntima e prolongada, contato com secreções orais, profissionais de saúde expostos às secreções orais do paciente sem as medidas de proteção adequadas sobretudo antes ou no inicio da antibioticoterapia. Síndrome de Guillain- Barré (SGB) é a causa mais comum Paralisia flácida aguda arreflexa Clínica: paresia ascendente, parestesia, dor neuropática, progressiva, bilateral, simétrica Antecede o quadro: infecção do trato respiratório superior ou diarreia 3 dias a 6 semanas Fisiopatologia: desmielinização, degeneração axonal secundária 5) PARALISIA FLÁCIDA AGUDA: Ciprofloxacino: Adultos > 18 anos 500mg VO dose única Gestantes não usar Existem vários subtipos e variantes que vão de acordo com o estudo de distribuição nervosa. Associação com autoanticorpos que podem ajudar no diagnóstico. Diparesia facial: É a principal forma de acometimento de nervos cranianos, pode acontecer no HIV, sarcoidose, Lyme Líquor: Achado clássico: dissociação albumino-citológica - é achado mais evidente após a 2ª semana de evolução Na primeira semanas de doença até 50% HIV + SGB: pleocitose Tratamento: Mais efetivo quando iniciado nas primeiras 2 semanas de doença em pacientes incapazes de caminhar Imunoglobulina (0,4/g/kg/dia em 5 dias) ou plasmaferese Suporte clínico 20% dos pacientes fazem hiper/hipotensão severa, arritmia cardíaca 2/3 dor neuropática na fase aguda e 1/3 dor após 1 ano da doença (tto: opioide, gabapentina, carbamazepina) Em torno de 20% ficam severamente incapacitados 5% morrem a despeito do tratamento (embolia pulmonar, sepse, disautonomia).
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